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OS PRINCIPAIS ATIVOS E SEUS EFEITOS ANTIOXIDANTES OBTIDOS ATRAVÉS DO EXTRATO DE OLIVEIRA

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OS PRINCIPAIS ATIVOS E SEUS EFEITOS ANTIOXIDANTES OBTIDOS ATRAVÉS DO EXTRATO DE OLIVEIRA.
INTRODUÇÃO
A oliveira (Olea europaea L.) é uma árvore frutífera da família botânica Oleaceae. Os principais compostos identificados nas folhas de oliveira são da classe dos fenólicos simples, flavonoides e secoiridoides. Todos estes compostos são originários do metabolismo especializado da planta e possuem função protetiva para a oliveira e para outras plantas em que são sintetizados. Além disso, alguns autores já observaram atividades antioxidantes, anti-hipertensiva, anticancerígena, anti-inflamatória, antimicrobiana, hipocolesterolêmicas, imunomoduladoras no sistema gastrointestinal, respiratório e nervoso central. (Govaris et al.,
2010; Kiritsakis et al., 2010; Herrero et al., 2011).
Além da incorporação dos extratos em alimentos, eles podem também ser utilizados como nutracêuticos ou aproveitados pela indústria farmacêutica para fabricação de remédios e nutri cosméticos através da extração de seus compostos. (Bouaziz et al., 2010; Erbay e Icier, 2010).
Resultados de trabalhos em que foi avaliada a atividade de extratos de oliveira, indicam que o consumo do extrato de folhas de oliveira e de oleuropeína, impediu o aumento da espessura da pele induzida pela radiação ultravioleta B. (RODRIGUEZ-RAMIRO et al., 2011).
Já o hidroxitirosol, é um conjunto de polifenóis, geralmente extraído da oliva, que possui excelentes propriedades antioxidantes. Ele atua também como coadjuvante no clareamento da pele. Esse ativo natural e orgânico que contribui para a uniformização da pele, renovação celular e produção de colágeno e elastina é essencial para quem deseja uma pele macia, iluminada e sem marcas indesejadas. (PREVC, T.; ŠEGATIN, N.; ULRIH, N. P.; CIGIĆ, B.).
METODOLOGIA 
(Feita)
DISCUSSÃO
As características da oleuropeína despertam crescente interesse nos métodos de extração, de separação, de purificação e a aplicação nas mais diversas áreas (alimentícia cosmética e farmacêutica). Relatos na literatura apontam que a oleuropeína apresenta um alto poder antioxidante, propriedade anti-inflamatória, ação hipotensiva, hipoglicemiante e hipouracêmica, bem como ações farmacológicas benéficas à saúde como antimicrobiana, antiviral e antitumoral. (Xynos, et al., 2012).
Extratos de oliveira também estimulam a produção de óxido nítrico que incentiva a renovação celular, promovendo maciez e suavidade à pele. Podem ser encontrados em formas de cápsulas, óleo essencial, ou em folhas, para chás. (Alagna et al., 2012).
A oleuropeína é facilmente absorvida pelo organismo humano, e, portanto, assim como outros compostos fenólicos presentes na oliveira, grande parte da oleuropeína ingerida é absorvida, podendo assim, participar de várias funções no organismo. Sendo um composto fenólico a oleuropeína é reconhecida principalmente por ser um antioxidante, atuando na eliminação de radicais livres. Isto se deve principalmente à presença de grupos hidroxila na sua estrutura química. (Cicerale et al., 2012).
O Oli Ola (extrato de oleuropeína) virou sucesso no sul do Mediterrâneo e espalhou-se através do mundo todo, pela alta concentração dos compostos fenólicos que possuem antioxidantes e promovem um verdadeiro peeling na pele.( CORDEIRO, R. E. P.;2013).
Uma pesquisa da Universidade de Dalian, na China, mostrou que produtos e alimentos que contêm hidroxitirosol, um composto presente na oliveira, por exemplo, tem uma habilidade protetiva significante contra os danos causados pelos raios UVB do sol. (Amoah et al., 2015; Christia et al., 2013).
Esse ativo natural e orgânico que contribui para a uniformização da pele, renovação celular e produção de colágeno e elastina é essencial para quem deseja uma pele macia, iluminada e sem marcas indesejadas. (JIMENEZ, P.; MASSON, L.; BARRIGA, A.; CHÁVEZ, J; ROBERT, P.; 2011).
A conhecida capacidade antioxidante do hidroxitirosol atua sobre a produção descontrolada de melanina, reduzindo a hiperpigmentação cutânea, principal causadora das manchas na pele. (AMIOT, M. J, 1989).
O caroço da oliva pode ser adicionado em cosméticos com ação esfoliante, removendo as células mortas, renovando a pele, deixando-a mais jovem, saudável e preparada para receber outros ativos. Segundo Cordeiro et al. (2013), “[...] o uso do caroço de azeitona na área cosmética apresenta características favoráveis devido à sua qualidade em ajudar na esfoliação da pele”.( KRICHENE, D.; ALLALOUT, A.; MANCEBO-CAMPOS, V.; SALVADOR, M. D.; ZARROUK, M.; FREGAPANE, G, 2010).
A inserção de componentes naturais nos cosméticos proporciona mais segurança e compatibilidade com a pele, tornando-se um benefício tanto para o mercado como para o consumidor, visando aos cuidados básicos com saúde, beleza, meio ambiente e economia (PEREIRA, 2008).
Por ser um produto natural, proporciona um peeling sem os desconfortos ou contraindicações dos métodos tradicionais, ajudando a derme a produzir mais colágeno e elastina, potencializando a renovação celular e trazendo uniformidade, reedificação, iluminação, maciez e suavidade. (PREVC, T.; ŠEGATIN, N.; ULRIH, N. P.; CIGIĆ, B. DPPH, 2011).
RESULTADOS
Oli-ola – Sérum Facial Diário uso durante sessenta dias.
Resultados na pele após 90 dias de utilização de capsula de hidroxitirisol.
CONCLUSÃO
As folhas de Oliveira apresentam em sua composição, diversos compostos de interesse como fenóis simples e outros de estruturas mais complexas. Dentre eles um dos grandes destaques é a oleuropeína, a qual possui estrutura química mais complexa, está presente em maior abundância nas folhas. Este composto atua como antioxidante natural possui propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas, além disso, juntamente com o hidroxitirosol, apresenta efeito sinérgico com as vitaminas E e C. De acordo com as informações acerca da oleuropeína, pode-se verificar que este composto possui diversas propriedades benéficas à saúde e por isso tem se mostrado um composto de destaque para as pesquisas nas mais diversas áreas de fármacos, alimentos e de cosméticos.
REFERENCIAS
ALAGNA, F. et al. Identification and characterization of the iridoid synthase
involved in oleuropeína biosynthesis in olive (Olea europaea L) fruits. Journal of
Biological Chemistry, v. 291, n. 11, p. 5542-5554, 2016.
AMIOT, M. J. et al.Accumulation of oleuropeína derivatives during olive maturation. Phytochemistry, v. 28, n. 1, p. 67-69, 1989.
AMOAH, B.P. et al. Immunopathogenesis of myocarditis: the interplay between cardiac fibroblast cells, dendritic cells, macrophages and CD4+ T cells. Scandinavian journal of immunology, v. 82, n. 1, p. 1-9, 2015.
BOEIRA, V. T. et al. Effects of the hydroalcoholic extract of Phyllanthus niruri and its isolated compounds on cyclophosphamide-induced hemorrhagic cystitis in mouse. Naunyn Schmiedeberg's archives of pharmacology, v. 384, n. 3, p. 265, 2011.
CICERALE, S. et al. Antimicrobial, antioxidant and anti-inflammatory phenolic activities in extra virgin olive oil. Current Opinion in Biotechnology, v. 23, n. 2, p. 129-135, 2012
CALIS, I. et al. Secoiridoids from Fraxinus angustifolia. Phytochemistry, v. 33, n. 6, p. 1453-1456, 1993.
CORDEIRO, R. E. P. et al. Reaproveitamento do caroço da azeitona para produção de sabonete esfoliante: uma produção sustentável. Revista Eletrônica TECCEN, v. 6, n. 1/2, p. 5-9, 2013.
JIMENEZ, P.; MASSON, L.; BARRIGA, A.; CHÁVEZ, J.; ROBERT,
P. Oxidative stability of oils containing olive leaf extracts obtained by pressure, supercritical and solvent-extraction. European Journal of Lipid Science and Technology, v. 113, n. 4, p. 497-505, 2011. http://dx.doi.org/10.1002/ejlt.201000445. 
KRICHENE, D.; ALLALOUT, A.; MANCEBO-CAMPOS, V.; SALVADOR, M. D.; ZARROUK, M.; FREGAPANE, G. Stability of virgin olive oil and behaviour of its natural antioxidants under medium temperature accelerated storage conditions. Food Chemistry, v. 121, n. 1, p. 171-177, 2010. http://dx.doi.org/10.1016/j.foodchem.2009.12.026.
PEREIRA, G. G. Obtenção de nanoemulsõesO/A à base de semente de uva e oliva aditivadas de metoxinamato de octila e estudo do potencial antioxidante e fotoprotetor das emulsões. 2008. 118f. Dissertação (Mestre em Ciência Farmacêutica) – Universidade de São Paulo, São Paulo. 2008
PREVC, T.; ŠEGATIN, N.; ULRIH, N. P.; CIGIĆ, B. DPPH assay of vegetable oils and model antioxidants in protic and aprotic solvents. Talanta, v. 09, p.13–19, 2013.
RODRIGUEZ-RAMIRO, I.; MARTÍN, M. Á.; RAMOS, S.; BRAVO, L.; GOYA, L. Olive oil hydroxytyrosol reduces toxicity evoked by acrylamide in human Caco-2 cells by preventing oxidative stress.Toxicology, v. 288, p. 43–48, 2011.
TRIPOLI, E.; GIAMMANCO, M.; TABACCHI, G.; MAJO, D.; GIAMMANCO, S.; GUARDIA, M. The phenolic compounds of olive oil: structure, biological activity and beneficial effects on human health. Nutrition Research Reviews, v. 18, n. 1, p. 98-112, 2005. PMid:19079898. http://dx.doi.org/10.1079/NRR200495.
XYNOS, N. et al. Development of a green extraction procedure with super
subcritical fluids to procedure extracts enriched in oleurpein from olive leaves.
The journal of supercritical Fluids, v. 67, p. 89-2012.

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