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26/05/2018 1 testes especiais Após o examinador ter realizado a anamnese, a inspeção, palpação, avaliação dos movimentos e testes de força, os testes especiais para a articulação envolvida podem ser realizados. Existem muitos testes especiais disponíveis para cada articulação Testes especiais Testes especiais • São testes clínicos acessórios, provocativos ou estruturais • Cada avaliação de articulação apresenta testes específicos • Os testes especiais são testes de confirmação de um suposto diagnóstico diferencial e para esclarecer sinais e sintomas difíceis Os testes especiais devem ser realizados com cautela e podem ser contra-indicados na presença de dor grave, condições agudas e irritáveis das articulações, osteoporose, doenças ósseas patológicas Testes especiais Apesar de sugerirem fortemente uma doença ou uma determinada condição quando são positivos, esses testes não descartam necessariamente a condição quando seus resultados são negativos. Os achados dependem principalmente da perícia e capacidade do examinador. Testes especiais Testes especiais Magee, 2000 26/05/2018 2 Testes especiais Teste de Neer • Examinador estabiliza a escápula do paciente com uma mão e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a outra mão. • O choque da grande tuberosidade do úmero e do acrômio provocará dor. • É positivo quando paciente refere dor ao movimento. Teste de Patrick (FABERE) Verifica integridade da articulação de quadril e sacro-ilíaca. Uma das mãos do examinador é colocada sobre o joelho do membro testado. A outra mão do examinador é colocada na EIAS contralateral e será utilizada para estabilizar a pelve contralateral. O examinador posiciona o membro inferior do paciente de modo que o pé do membro testado fique sobre o joelho do membro inferior oposto. A seguir, o examinador lentamente abaixa o joelho do membro inferior testado na direção a maca É positivo quando há dor em quadril ou região sacro-ilíaca. Teste de Ober Verifica contratura ou encurtamento em trato íleo-tibial. Uma das mãos do examinador é posicionada sob o joelho do paciente para levantá-lo e apoiá-lo e a outra mão é posicionada sobre a pelve para estabilizá-la e avaliar o movimento. A seguir, o examinador abduz e estende passivamente a coxa do paciente com o joelho estendido ou flexionado em 90°. O examinador lentamente abaixa o membro inferior. É positivo quando paciente não aduz o membro testado, ou ele fica suspenso. Teste de Yergason Verifica a presença de tendinopatia da cabeça longa do bíceps Cotovelo fletido 90°, junto ao tronco (ombro em adução) e com o antebraço pronado. Com uma mão palpamos o CLB e com a outra seguramos a mão do paciente. Pede-se ao paciente para tentar fazer a supinação contra resistência. Dor no sulco intertubercular indica, a presença de tendinopatia bicipital Teste de Jobe Verifica integridade do supra espinhoso. Paciente em pé, com os membros superiores em abdução de 90 graus no plano da escápula e com rotação medial dos ombros (polegares apontando p/ baixo). O examinador faz uma força para abaixar os membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir. É positivo quando paciente não consegue resistir à pressão do examinador e sente dor. 26/05/2018 3 Teste de Trendelemburg Avaliar a estabilidade do quadril e a capacidade dos abdutores do quadril para estabilizar (Verifica fraqueza em glúteo médio). O paciente é orientado a ficar em pé apoiado em um dos membros inferiores, começando com o lado não envolvido. É positivo quando paciente não sustenta a posição alinhada Teste de Gerber • Verifica a integridade do músculo subescapular • Paciente de pé, dorso da mão localizada na região lombar, em nível de L3. Pede-se que ele afaste a mão do dorso, numa atitude de rotação interna ativa máxima. • A incapacidade de realizar o gesto estará ligada a uma provável rotura do tendão do músculo subescapular. Teste de Lachman Avalia integridade de ligamento cruzado anterior. Uma das mãos do examinador segura a tíbia do paciente enquanto a outra mão estabiliza o fêmur. O examinador mantém o joelho do paciente entre extensão completa e 30° de flexão. O aspecto proximal da tíbia é movida a frente. É positivo quando há deslizamento excessivo da tíbia anteriormente. Teste de Hawkins • Elevar o ombro do paciente em 90° e cotovelo fletido 90°, com o antebraço paralelo ao solo realiza-se rápida manobra de rotação medial • Manobra provoca o atrito do tendão supra- espinal contra a borda ântero-inferior do acrômio e ligamento coracoacromial. • É positivo quando paciente refere dor ao movimento. Teste de Gaveta Anterior Verifica integridade do ligamento cruzado anterior. Para manter o pé do paciente preso à mesa, o examinador se senta sobre seu antepé. As mãos do examinador são colocadas ao redor e atrás da tíbia. O examinador faz a gaveta da tíbia anteriormente em relação ao fêmur. É positivo quando há um deslizamento excessivo da tíbia em relação ao fêmur, anteriormente. Teste de Laségue Avaliar a restrição de movimento das raízes dos nervos da coluna lombar inferior, especialmente do nervo isquiático. O examinador flete o quadril do paciente até que ele se queixe de dor ou aperto nas costas ou na parte posterior da perna. O sinal de laségue é uma dor provocada pela entrada em tensão do nervo isquiático (ocorre por volta dos 60° de flexão do quadril). O paciente refere dor na região lombar 26/05/2018 4 Teste de Speed Verifica integridade do bíceps braquial cabeça longa. É feito com o membro superior em elevação de 90º e supinado, e o examinador exerce uma força para abaixar o membro a partir da horizontal, enquanto o paciente tenta elevá-lo. Positividade: dor na topografia do tendão da cabeça longa do bíceps tendinopatia Teste de Apreensão Anterior • Avalia estabilidade de ombro, do ligamento glenomeral inferior, da cápsula anterior, dos tendões do manguito rotador e lábio glenoidal. • examinador flete o cotovelo a 90°, abduz o ombro a 90°, e roda lateralmente o ombro, observando se há apreensão. O ombro é rodado lateralmente o mais longe possível. • É positivo quando o paciente fica apreensivo durante o teste. Teste de Thomas Verifica contratura ou encurtamento em reto femoral e flexores de quadril. Os dois lados são testados e comparados. Iniciando com o lado não afetado, o paciente flexiona um joelho na direção do tórax e o mantém nesta posição enquanto o examinador verifica o que acontece com o membro inferior que permaneceu flexionado É positivo quando a perna testada fica suspensa, retraída (contratura de flexores do quadril). Teste de Phalen • Avalia comprometimentos do nervo mediano no túnel do carpo. • O paciente coloca o aspecto dorsal de uma mão em contato com o dorso da outra mão. O paciente então empurra os punhos juntos e mantém a posição por 1 minuto. • É positivo quando formigamento, dor ou queimação. Teste de Finkelstein Avalia a irritação dos tendões do extensor curto do polegar e do abdutor longo do polegar TESTE: desvio passivo do punho para a região ulnar. É positivo quando refere dor ou reprodução dos sintomas sobre os tendões do extensor curto do polegar e do abdutor longo do polegar no punho Teste de Aplley • Avalia integridade meniscal. RM ML e RL MM • Examinado estabiliza a coxa do paciente na maca, joelho fletido a 90°e exerce uma força de compressão juntamentecom movimentos de rotação medial e lateral da tíbia. • É positivo quando há dor em menisco. 26/05/2018 5 Sinal do sulco • Avalia instabilidade inferior ou multidirecional de ombro. • O examinador estabiliza a escápula com uma das mãos em cima da clavícula e escápula. Com a outra mão, o examinador segura o braço do paciente acima do cotovelo e puxa o braço distalmente (aplica tração), procurando por um sulco no final do acrômio. • É positivo quando há presença de um sulco abaixo da linha do acrômio. Teste de gaveta posterior • Verifica integridade de ligamento cruzado posterior. • Para manter o pé do paciente preso à mesa, o examinador se senta sobre seu antepé. As mãos do examinador são colocadas anteriormente na tíbia. O examinador faz a gaveta da tíbia posteriormente em relação ao fêmur • É positivo quando há um deslizamento excessivo da tíbia em relação ao fêmur, posteriormente. Teste para epicondilite lateral • Avalia possíveis inflamações no epicôndilo lateral e medial. • uma das mãos do examinador sustenta o cotovelo do paciente. O polegar desta mão repousa sobre o epicôndilo lateral. A outra mão segura o dorso da mão do paciente. O paciente é solicitado a estender o punho enquanto o examinador resiste ao movimento. • É positivo quando existe dor ou falta de força ao teste.
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