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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 PORTFÓLIO de Nathalia Naiany Ribeiro de Souza. Ciências Biológicas – Bacharelado. AULA I. 06/11/2018 No dia 06 de novembro de 2018, tivemos nossa primeira aula de Deuterostômios I com a professora Adma Kátia Lacerda Chaves, na sala do PD02. Iniciamos formando um círculo na sala, para que pudéssemos observar todos e dialogar melhor. A professoa propôs que escrevêssemos em um pedaço de papel que ela nos disponibilizou o que representa o curso de Ciências Biológicas, aprontando como foi o começo, as áreas vistas como mais interessantes e o que espera para o mercado de trabalho (área que quer desenvolver o que aprendeu). Aqui está o que escrevi: Fig. 01 UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Após todos falarem um pouco sobre o que escreveram, com opiniões e concelhos dados pela professora na nossa roda de conversa, ela nos pediu que escrevêssemos também em uma folha o que esperamos da matéria Deuterostômios I nesse semestre, mas somente em uma palavra. Eu optei por escrever a seguinte palavra: Fig. 02 Acredito que essa palavre expresse o fato de que mesmo quando gostamos de um assunto, ou acreditando que saibamos um pouquinho sobre ele, quando os conhecimentos verdadeiros chegam até nós, sempre causa surpresa. Todo assunto tente a nos surpreender, seja por desconstruir uma ideia formada que tínhamos antes ou por formular novas ideia e modo de ver as coisas. Após o termino das aulas teóricas, partimos para o laboratório 03, às 15:30. Onde a professora nos apresentou a ementa da disciplina, mostrando seu método de avaliação e conversando sobre as datas de algumas aulas repositivas, sendo essas que serão decididas depois. Tivemos um pequeno intervalo de 10/15 min e assim que voltamos, a professora nos pediu para organizar um cladograma a partir de imagens de animais que ela nos disponibilizou, sendo essas cortadas organizadas e coladas em um cartaz, também dado por ela. A turma foi dividida em trios, onde cada trio ficou responsável por montar seu próprio cladograma a partir de quaisquer fosse o princípio da classificação, desde que fosse aceitável. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 03 Após a confecção dos cartazes, fomos para o laboratório, onde apresentamos à professora e aos colegas nosso cladograma e a forma de classificação que usamos para sua confecção. Todos os grupos apresentaram seus modos de organização e a professora apenas observou. Fig. 04 Quando todos os trios finalizaram a apresentação, a professora nos pediu que voltássemos à frente, cada grupo, para que ela desse a opinião e apontasse nossos erros sobre a classificação dos animais. Logo depois, ela nos explicou que nenhuma maneira de organização é errada, contanto que seja uma só e que esta seja coerente. O meu grupo acabou cometendo um equivoco na hora de bolarmos uma maneira de classificar as figuras apresentadas, pois acabamos usando mais de um modo de organizar, começamos a organizar o cladograma pela evolução e saímos desse conceito quando começamos organizá-los pelo habitat marinho/terrestre, as duas formas de classificar se assemelham, UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 no entanto não podem ser usadas juntas, pois causa uma desordem e a classificação se torna incoerente. A aula terminou logo após a correção de todos os grupos. ______________________________________________________________________ AULA II. 13/11/2018 No dia 13 de novembro de 2018, tivemos nossa segunda aula de Deuterostômios II, na sala 02 do Prédio Dois (PD), com a professora Adma. Iniciamos a aula com uma discussão do que definimos sobre: O que é a evolução? Todas as vertentes foram escritas no quadro pela professora e após isso tentamos formular uma frase para a explicação da pergunta. A professora nos explicou que a evolução pode levar à adaptação mas também pode levar à extinção. Novamente, foi nos apresentada outra questão: Quais os aspectos que podem gerar uma evolução? Respondemos que gera mutação e a professora completou que essa mutação pode ser por adição ou deleção de parte do genoma e que nem sempre uma mudança genética gera uma mudança morfológica. A professora nos pediu que definíssemos também O que é filogenia? Do mesmo modo, as explicações foram escritas no quadro, por fim formuladas em uma breve frase explicativa. A professora nos explicou que a filogenia é considera principalmente a origem embrionária de um grupo de animais mais semelhantes que outros animais de diferentes origens. E que uma classificação filogenética pode levar em conta as modificações genéticas e morfológicas. Todas as explicações foram discutidas na sala entre a professora e nós, assim ajudando a compreender mais os conceitos e explicações da evolução e classificação. Eu nunca cheguei a pensar sobre esses conceitos básicos de evolução e filogenia, claro que já fomos apresentados a esses assuntos, mas ainda não tinha sido impulsionada a pensar claramente sobre os conceitos, foi algo que nos tirou da “bolha de conforto” e nos fez sentir algumas dificuldades para resumir a evolução em algumas palavras, mas com certeza foi uma experiência muito didática que acarretou em muitos aprendizados. Às 16:00h, após um pequeno intervalo de 15 min, nos reunimos novamente na sala 23 do mesmo prédio (PD) para iniciarmos a aula pratica da matéria. A professora nos passou dois vídeos sobre alguns animais constituintes dos Deusterostômios, e em um papel disponibilizado por ela, pediu que escrevêssemos em duas colunas: O QUE EU JÁ SABIA/ O QUE EU DESCOBRI. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 05 Por fim, pediu para que sentássemos em círculo para facilitar a discussão entre todos os colegas, cada um expressou suas anotações e discutimos sobre todas elas. Uma das alunas, a pedido da professora, foi anotando todas as nossas descobertas no quadro, e essas foram consideradas “problemas”. 1- Alimentação extra corpórea 2- Regeneração 3- Carnívoros/caçadores 4- Olho primitivo na parte dos tentáculos 5- Relação de parentesco 6- Pés 7- Placas (ouriço) 8- Cores diversas dos pepinos 9- Diversidade A partir desses 9 problemas formulados, a professora nos pediu para que fizéssemos uma Espiral Construtivista, assim a partir de cada um dos problemas deveríamos formular teorias explicativas para cada um deles e a partir das teorias formular perguntas que irão nortear pesquisas para certificarmos se nossas teorias estão corretas ou não. E essas foram nossas hipóteses formuladas: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 06 e 07 O problema 9 foi adicionado (compactado) ao problema 5, formando assim apenas uma hipótese (nº 5), pois acreditamos que a diversidade pode estar interligada direta ou indiretamente com a relação de parentesco. Por fim, após a formulação das hipóteses, partimos para as questões norteadoras, onde criamos 8 questões para cada problema/hipótese. Essas foram as questões: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS IBarreiras – 2018.2 Fig. 08 Contudo, a aula foi encerrada ás 18:20, com o propósito para a próxima aula de trazer as respostas para as questões e evidenciar ou não nossas hipóteses, através de pesquisas em sites confiáveis e livros de zoologia. ______________________________________________________________________ AULA III. 20/11/2018 No dia 20 de novembro de 2018, tivemos nossa terceira aula na sala 02, do prédio dois (PD) da UFOB, com início ás 13:50. Novamente, a professora nos pediu para sentarmos em círculo para facilitar a comunicação com a turma e então iniciamos a aula com as respostas para as perguntas formuladas na aula do dia 13. Cada integrante foi falando sua resposta e comparando com os demais colegas, muitas respostas se repetiram, com UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 algumas novidades de destaque que alguns colegas trouxeram, fizemos então uma discussão juntamente com a professora sobre os assuntos abordados. Após essa breve discursão, a professora nos disponibilizou pedaços de papel e pincéis para que fizéssemos uma auto avaliação, com apenas uma palavra, sobre todo o processo de aprendizagem com a discursão, levando em conta nossa participação nesse processo. Minha palavra de auto avaliação escolhida foi: Fig. 09 Acredito que toda aula é uma nova chance de se obter descobertas sobre tais assuntos, com esse método diferenciado de aprendizagem, onde podemos expor nossas dúvidas e hipóteses sobre algo, acaba se tornando uma grande porta para novas descobertas e são elas que nos fazem entender como funciona o mundo a nossa volta. A professora então, complementou todas as informações compartilhadas entre nós na roda de conversa, com uma aula de slides, onde nos mostrou algumas comparações entre grupos primários Protostômios x Ecnodermos e apontou suas diferenças, como podemos ver na Fig. (Em filogenia) e nos apresentou a estrutura dos Equinodermos (primeiros Deuterostômios). Eu não imaginava que as estrelas-do-mar e afins (Equinodermos) fossem considerados deuterostômios, primeiramente pelo fato da velha ideia de infância que esses seres não eram animais vivos, mas foi uma breve explicação de muito aprendizado e quebra de algumas teorias. Tivemos um breve intervalo de 15 min e voltamos com a aula prática. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 10 Na aula prática, iniciada ás 17h, no lab 03 do Prédio de Laboratórios da UFOB, continuamos com a explicação anterior, com o auxílio de slides. Onde a professora nos explicou sobre a evolução dos primeiros Deuterôstomios, nos dando algumas teorias/hipóteses de possíveis ancestrais para o grupo, contextuando com as apomorfias de adaptação herdada pelo grupo pelo possível ancestral, que é dado como uma larva de um animal Lofoforado, que sofreu mutação e pode ter dado origem aos deuterostômios. A professora nos explicou também alguns conceitos sobre evolução (que pode ser pontual ou gradual) e herança genética (tipos de heterocronia) e então nos mostrando que a ligação entre o lofoforado e os Desuterostômios pode ser definida como uma progênese (evolução pontual, ou seja de apenas um indivíduo). Após o fim das explicações, terminamos a aula ás 18h, com muitas informações importantes aprendidas durante a tarde, que serão essenciais no nosso desenvolvimento acadêmico. É muito interessante a teoria da evolução dos Deuterostômios através de uma simples larva de lofoforado, eu não imaginaria que um animal, aparentemente tão simples fosse o primórdio para a evolução dos animais mais complexos, e isso com certeza me chamou muita atenção. Fig. 11 ______________________________________________________________________ AULA IV. 04/12/2018 No dia 04 de novembro de 2018 tivemos nossa quarta aula de Deuterostômios I, na sala 02 do PD (Prédio Dois) da UFOB, iniciando às 13:50. A professora iniciou a aula UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 nos explicando, com auxílio de slides, sobre o filo dos Hemicordados, seres marinhos semelhantes aos equinodermos. Segundo a explicação das professora, Hemichordata significam Hemi= metade e Chordata= corda/flexível, pois esses animais são providos de uma pequena ‘coluna’ vertebral. Esses animais são considerados como os originários da coluna dorsal dos vertebrados. Além do mais, as classes Enteropneustra e Enterobranquia pertencentes a esse filo, comportam uma Estomocorda (boca flexível) característicos desses amimais, no entanto, essa característica não é homóloga a chorda dos animais chordados – ou seja, não tem a mesma origem embrionária, mas tem a mesma função. Após isso, a professora começou a explicar-nos um pouco sobre a classe dos Pteurobranquios, também pertencentes ao filo dos Hemicordatos, aprendemos um pouco sobre sua reprodução, que pode ser tanto sexuada como assexuada; a forma de vida, onde são animais coloniais que vivem em tubos e contém forma de vida individualizadas; estrutura corpórea, onde medem cerca de 1 a 10cm de cumprimento e são animais muito pequenos, e contém a presença de fenda faringiana. A professora começou nos explicar também que existem dois tipos de estudos biológicos, sendo uma delas, a biologia evolutiva. Na biologia evolutiva, existe uma formação de uma história hipotética da evolução, segundo estudos e evidencias do passado. A partir disso, podemos ter uma ideia dos seres que já existiram no nosso planeta e que muito provavelmente originaram os outros animais que conhecemos. Então começamos ver um pouco sobre os Euteropneustra, obtendo informações de como são formados corporalmente, tendo o corpo dividido em 3 partes (probóscide, colarinho e tronco); forma de vida, onde vivem em tubos de areia, nas praias; e alimentação, onde se alimentam quando a maré está cheia e defecam quando a maré baixa. Esses animais comportam algumas características específicas como a presença de mais ou menos 180 pares de poros faringianos. Após toda essa explicação, a professora nos mostrou alguns cladogramas de classificação desse filo dos hemicordados, e nos explicou que essa classificação pode se diferenciar de autor para autor, pois depende dos critérios evolutivos considerados por cada um. Nossa aula pratica se iniciou às 15:50, no lab 03 do Prédio de Laboratórios da UFOB. Vimos então, alguns animais equinodermos (ouriço-do-mar e pepino-do-mar), a professora nos pediu para observá-los com a ajuda de uma lupa eletrônica, depois escolher algum deles para estudar e fazer um relatório que seria entregue logo após o fim da aula. No relatório teria que conter: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 12 Eu escolhi observar um ouriço-do-mar, pois o achei um tanto diferente dos demais e isso me chamou a atenção. Descobri a pouco tempo, que essa espécie é chamada de ouriço-satélite e o meu escolhido se parecia um tanto com esse a seguir: Fig. 13 O meu relatório ficou desse jeito: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 14 Fig. 15 Então, logo após termina-lo, a aula foi encerrada. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Estudar na pratica sobre os equinodermos, foi de muita importância parao crescimento do meu conhecimento, pois pude ver que as estruturas de um animal que até então era simples, o torna totalmente complexo e interessante. Agora sei que nenhuma animal, seja qual for, é totalmente simples, o conhecimento nos leva a perceber que cada animal tem sua complexidade sejam elas estruturais, físicas, comportamentais ou evolutivas. Foi uma aula de muito aprendizado. ______________________________________________________________________ AULA V. 11/12/2018 No dia 11 de dezembro de 2018, iniciamos a aula novamente às 13:50, na sala 02 do PD da UFOB – Barreiras. Começamos com uma apresentação básica sobre os primeiros Deuterostômios e os grupos característicos. Fig. 16 Começamos então a desbravar um pouco sobre cada grupo base de Deusterôstômios, apontando as características de cada um. A professora nos apresentou as características e sinapomorfias gerais dos grupos e apomorficas de cada um (ex: Fig. 17), até chegarmos no grupo Chordata, que foi nosso objeto de estudo aprofundado. Fig. 17 Como na figura acima, definimos algumas características apomorficas do grupo Chordata: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Notocorda. (I) Fendas faringianas. (II) Endóstilo. (III) Cauda pós anal. (IV) Sistema nervoso dorsal oco. (V) Miômeros (Sarcômeros) Crista Neural. Definimos, com auxílio da professora cinco (V) principais apomorfias do grupo dos chordatos, onde esse grupo se diferencia dos demais deuterostômios. Então, começamos a desbravar o grupo Chordata, primeiro, conhecendo suas ordens mais importantes e, segundo, dando algumas características básicas de cada uma delas. Fig. 18 CEPHALOCHORDATA – São animais marinhos, semelhantes a peixes muito pequenos, que vivem enterrados na areia. UROHORDATA – Também chamados de Tunicata, são animais pequenos de maioria sésseis e poucos livre-natantes, marinhos, que vivem em um manto que forma uma túnica complexa. CRANIATA – Clado de animais que possuem um crânio (de onde vem o nome do grupo), este que pode ser ósseo ou cartilaginoso. Uma das apomorfias mais importantes do grupo é a notocorda (I), pois também tem relação ao nome dos chordatos. A professora nos explicou que a notocorda dá origem à coluna dorsal e nos mostrou também como isso acontece. Isso resulta na formação do Sistema nervoso dorsal oco (V) (Fig. 20). A notocorda dará espaço para a formação da coluna, antes caracterizados em somitos (pequenos segmentos localizados dos lados da notocorda), onde metade de cada somito se ossifica e outra metade se transforma em músculo. A ossificação do somito, onde o seu crescimento acaba se fundindo, deixando de existir notocorda no somito ossificado, resulta na formação da vertebra da coluna dorsal. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Fig. 19 A notocorda, no entanto, não desaparece totalmente, pois ainda há vestígios dela entre as vértebras (somitos fundidos e ossificados), assim como nesse esquema acima (Fig. 19) feito por mim em aula. * Todos os tipos de chorda são formados a partir da mesoderme. (Fig. 20) O cordão nervoso dorsal oco, é homólogo dentro do grupo, ou seja, tem a mesma origem embrionária nos animais chordatos, originando-se na ectoderme. Os Sarcômeros, designado dos miômeros, são e formam os componentes básicos para a musculatura estriada, que permite a contração muscular. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 A crista neural, para alguns zoólogos, pode ser considerada um 4º tecido embrionário, diferentemente da visão dos embriologistas. As fendas faringianas (II), são aberturas localizadas na altura da faringe que são formadas por invaginações da parte externa da ectoderme ou da endoderme da faringe. As fendas são usadas para filtração do líquido e obtenção de alimentos. Em animais aquáticos as fendas persistem durante toda a vida, já em animais terrestres as fendas se mantém somente durante a vida embrionária. O endóstilo (III), é uma glândula endócrina responsável por regular o metabolismo do animal, sendo portanto, homóloga à tireóide. A cauda pós anal (IV), é uma extensão da coluna vertebral com uma característica de se sobrepor (passar) do anus, que é presente em muitos animais vertebrados. Evolutivamente, pode trazer vantagens como equilíbrio para alguns grupos terrestres e em animais aquáticos pode auxiliar na locomoção, dando mais velocidade. Na aula em laboratório, continuando a aula teórica, a professora também nos mostrou algumas teorias da evolução dos chordatos. Uma das teorias que me chamou mais atenção foi a teoria que os animas chordatos teriam se originado a partir dos Equinodermatas, no entanto essa teoria não é tão forte, por conta da quantidade de homologias presentes. Todas as teorias apresentadas se tornam um tanto complexas para o entendimento e algumas parecem não ter muito sentido pois todas não chegam ao certo em uma relação convincente, porém os chordatos não tem uma teoria evolutiva decidida, saber de onde surgiram ainda é um mistério para a comunidade científica. Após o termino de todas as informações citadas acima, a aula foi encerrada às 18h. ______________________________________________________________________ AULA VI – REPOSITIVA 12/12/2018 No dia 12 de dezembro, tivemos um reposição de aula, que aconteceu no auditório do PD ás 8h da manhã. Começamos a aula com um revisão de tudo que havíamos visto na aula anterior sobre o grupo dos chordatos e também sobre as hipóteses de evolução do grupo de alguns organizadores. Começamos então desbravar ainda mais o grupo dos cordados, conhecendo mais a fundo seus pertencentes. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (Fig. 21) Onde começamos de Cephalochordata: Os cefalocordados são animais exclusivamente marinhos que podem ser considerados semelhantes a pequenos peixes, vivem em regiões entre marés e passam a vida com a região posterior enterrada na areia, apenas com a cabeça para fora voltada para a maré, como mostra a imagem a seguir: (Fig. 22) Apresentam uma musculatura em fora de “V”, diferentemente dos peixes propriamente ditos em que a musculatura é em forma de “W”. Não são capazes de se movimentar muito, pois apresentam uma natação erradica por conta da assimetria em seu corpo. Sua fenda faringiana é interna e serve quase que exclusivamente para a evacuação e filtração da água que passa pelo seu corpo, apesar de estarem em contato com os vasos sanguíneos, as fendas não sustentam um tecido respiratório que permite eficiência nas trocas gasosas, sendo essas realizadas pelo átrio. Seu sistema circulatório compreende por um grande vaso aberto em alguns momentos e fechado em outros e não há presença de um coração propriamente dito. Maré UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (Fig. 23) Seu desenvolvimento ocorre a partir de fecundação externa, existem machos e fêmeas que lançam para o meio externo suas células germinativas que vão formar novos seres ao se fundirem. A larva de cefalocordados são semelhantes aos animais adultos, não acorrendo então uma grande metamorfose considerável. Seguindo para o grupo Urochordata, vimos que também são animais exclusivamente marinhos, geralmente de regiões costeirasde recifes, que podem viver em colônias ou isoladamente. Sua morfologia externa compreende em dois sifões: sifão inalante – bucal maior e sifão exalante – bucal menor, responsáveis pela entrada e saída de água nos animais sésseis. Seu corpo é cilíndrico e são revestidos por um tecido vivo complexo, chamado de túnica que pode variar de espessura (mole – rígida). São animais que vivem presos ao substrato, tendo presença de um estolão. E internamente, apresentam uma sexta faringiana, que compõe a maior parte do seu corpo. A parte dorsal está localizada entre os sifões, onde internamente está presente o gânglio nervoso do animal. A faringe é presa apenas ao sifão inalante, que apresentam tentáculos na sua porção superior, servindo como seletores dos alimentos que devem ou não entrar em seu corpo. (Fig. 24) (Fig. 25) Existe apenas um grupo de urocordados que são livre-natantes – Larvácea – que apresentam uma túnica (bolsa), semelhante a bolsa das caravelas-portuguesas, que os deixa com um tamanho maior, evitando de serem consumidos pelos animais filtradores. Região Dorsal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 São animais extremamente importantes para a história da evolução, pois é um animal adulto capaz de se reproduzir ainda com características juvenis (patogênese, Fig. 11). (Fig. 26) * A principal diferença entre os grupos CEPHALOCHORDATA e UROCHORDATA está na posição dorsal/ventral. Desbravando o grupo Craniata, especificadamente o grupo Myxinoidea. As myxinis, popularmente conhecidas como “peixes-bruxas”: (Fig. 27) Descobrimos que são animais marinhos de profundezas, são animais coloniais e necrófagos, ou seja, se alimentam de restos mortos de outros animais. Sua morfologia consiste na presença de um crânio fibroso que contém um encéfalo diferenciado, este que é responsável pelo equilíbrio e percepção do animal formado por um canal semicircular. No entanto são animais desprovidos de vértebras e sem arcos mandibulares, não tendo assim sustentação na mordida (se alimentam por raspagem). Podem apresentar de 1 a 15 poros branqueais, responsáveis pela evacuação da água, onde cada poro branquial pode conter internamente uma bolsa faringeana (dependendo da espécie), essa responsável pelas trocas gasosas, efetuando a respiração. Apresentam um coração verdadeiro, tri-partido. São animais hermafroditas e seus olhos, por serem animais de profundezas, são considerados degenerados. Sua principal característica é a produção de muco gelatinoso, usado para fuga de predadores, como mostra a figura a seguir: Animal. Túnica. Poros branqueais Olhos degenerados Boca. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (Fig. 28) Após a fuga, o animal realiza uma torção em forma de nó no próprio corpo, para a remoção desse muco: (Fig. 29) A aula repositiva se encerrou às 12h. Essa foi uma aula muito interessante, aprendi sobre animais que ainda não tinha visto falar, foi algo inovador e que me chamou muita atenção, principalmente sobre o muco liberado pelas feiticeiras para sua proteção. Na nossa primeira aula, quando a professora nos pediu para montarmos um cladograma, havia uma imagem de Urochordata, parecida a figura 24, por falta de conhecimento, ao deparar com a imagem do animal nós imaginávamos que se tratava de uma esponja do mar, senão algum animal muito próximo, agora posso ver o equívoco que cometemos e que esses são animais bem distantes. Foi muito interessante aprender sobre os Chordados. ___________________________________________________________________ AULA VII. 18/12/2018 Ao dia 18/12 tivemos nossa última aula do ano de 2018, na sala 02 do PD. Inicialmente houveram apresentações de seminários, onde meu grupo (3º) apresentou. Eu e minha colega Amanda Italiano, ficamos responsáveis pela apresentação de um artigo relacionado ao grupo Cephalochordata. Poderíamos optar por um artigo que UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 envolvesse evolução, morfologia, comportamento, ecologia etc. e escolhemos um artigo interessante sobre comportamento desses animais. Esse foi o tema do nosso artigo: (fig. 30) Resumindo, o estudo foi realizado numa praia de Salvador- Bahia e teve como objetivo avaliar o uso do anfioxo Branchiostoma caribaeum como indicador de contaminação por efluentes domésticos na Praia da Ribeira, sendo esses animais usados como bio- indicadores de poluição da área estudada acerca da sua prevalência de presença no local ou não, já que esses cefalocordados optam mais por locais limpos e livres de poluição. Após a apresentação de todos os grupos, às 15:30 no laboratório 03, a professora fez a primeira avaliação dos portfólios. Logo após cada avaliação individual a aula foi encerrada. ______________________________________________________________________ AULA VIII. 08/01/2019 No dia 08 de janeiro, tivemos nossa primeira aula do ano de 2019 na sala 02 do PD. Nessa aula vimos um pouco sobre a diagnose dos Vertebrata e relembramos um pouco sobre os assuntos já discutidos no ano anterior. Uma das primeiras características desse grupo é a coluna vertebral, seja ela cartilaginosa ou óssea, é a característica que dá nome aos Vertebrata, incluindo todos os animais vertebrados existentes. Vimos nessa explicação, que o grupo mais basal de Vertebrata não tinha uma coluna vertebral propriamente dita, que é o caso da feiticeira que vimos anteriormente. No entanto esse animal (feiticeira) ainda era pertencente ao grupo chamado de ágnatas, que significa animais sem mandíbulas. Esse grupo apresentava características como crista neural, encéfalo tri-partido, sistema circulatório fechado e um rim glomerular (mesonerfilo ou metalerfilo). A origem dos vertebrados ainda é muito discutida, no entanto acredita-se que é muito mais provável os Vertebrata terem se originado na água salgada do que na água doce. Essa crença se dá pelos fatos de existirem mais evidencias paleontológicas e filogenéticas UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 na água salgada e pelo fato da condição osmótica das feiticeiras, que seria uma condição basal. Achei muito interessante essa questão da origem evolucionária dos vertebrados, ainda não tinha parado pra pensar em qual ambiente seria mais provável para o surgimento dos seres que conhecemos hoje e os que já não existem mais. Ainda pude aprender que as teorias da evolução através da água doce se baseia no tipo de rim dos vertebrados e pelo fato do bombeamento para fora da água ser mais rápido pelos animais aquáticos. Entretanto os fatos evolucionais de água salgada são mais evidentes e mais aceitos pela comunidade científica. Vimos um pouco sobre o grupo Ostracodermes de Vertebrata. (fig. 31) Ostracodermes é um grupo de animais essencialmente muito diferentes de qualquer vertebrado que vive atualmente. Eram peixes encerrados numa armadura óssea (grego ostrac = casca e derm = pele), bem diferentes dos vertebrados agnatos viventes que perderam completamente os ossos. (POUG, 4ºed. 2008) é um grupo já extinto, existem apenas evidencias paleontológicas usadas para compreensão da evolução dos vertebrados. Outro grupo de Vertebrata é Petromyzontoidea, onde estão as Lampreias, animais parasitas de outros peixes conhecidos como peixes-vampiros. As lampreias são espéciesmarinhas e de água doce e anádromas (desovam nos rios). UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (fig. 32) As lampreias tem o corpo dividido em três partes: cabeça, tronco e cauda. Ainda são pertencentes aos ágnatas, ou seja, não apresentam estrutura maxilar, no entanto, diferente dos outros grupos estudados sua musculatura é em forma de W. sua notocorta é persistente nos animais adultos e presença de caixa craniana. Por serem animais marinhos, que desovam em água doce (anádromas) acabam morrendo logo após a desova, por não conseguirem mais se adequar à condição osmótica de água doce. Passam boa parte da vida enterradas na areia enquanto se desenvolvem, migram para o mar e passam a parasitar peixes, se reproduz e sobre o rio onde desova e morre logo depois. (fig. 33) São animais muito desenvolvidos em comparação aos cefalocordados, conseguem nadar tranquilamente, pois possuem nadadeiras dorsal e anal. Na boca, os dentes são responsáveis pela fixação no hospedeiro. (fig. 34) UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Saindo dos agnatas e partindo para o grupo dos vertebrados mandibulados, chamados de Gnastostomata, que tem como principal sinapomorfia a presença de maxilas podemos ver a importância do surgimento mandibular nos vertebrados. Isso se dá pelos fatos de capturar maior quantidade de presas, explorar itens alimentares maiores, maior capacidade de trituração, defesa e seleção sexual. Segundo investigações evolutivas, o surgimento das maxilas se deu pelo aumento e adaptação dos primeiros arcos branqueais (respectivamente o 1º e 2º arco). Esse então é considerado o primeiro avanço evolutivo dos vertebrados. (fig. 35) (fig. 36) Vimos então que existem vários tipos de mandíbulas, que se caracterizam pela posição do arco mandibular (antes 1º arco branquial), se este é parcialmente ou não sustentado pelo arco hioide ou hioideo (antes 2º arco branquial). São quatro tipos principais de mandíbulas: AUTOSTÍLICA PRIMÁRIA – mandíbula não ligada nem ao crânio, nem ao arco hioide. ANFISTÍLICA – mandíbula ligada ao crânio e ao arco hioide. HIOSTÍLICA – mandíbula ligada apenas ao arco hioide. AUTOSTÍLICA SECUNDÁRIA – mandíbula ligada apenas ao crânio. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (fig. 37) Como segundo avanço evolutivo dos vertebrados, temos o desenvolvimento das nadadeiras, antes pequenas, agora as nadadeiras permitiram maior mobilidade (impulso) e velocidade, pois o surgimento das mandíbulas foi vantajoso somente quando direcionada para o objeto. Elevando principalmente o desenvolvimento da nadadeira caudal, presente em todos os peixes viventes, que permitiu tanto fuga rápida quanto rapidez para predação e economia de energia. Aqui estão os primeiros grupos de vertebrados com mandíbulas: (fig. 38) Essa foi uma aula muito interessante, eu não imaginava que o surgimento das mandíbulas tinha se dado dessa forma, muito menos que existem tipos mandibulares tão diferentes. Logo após isso, a aula foi encerrada as 18h. ______________________________________________________________________ AULA IX. 15/01/2019 No dia 15 de janeiro de 2019, tivemos nossa primeira prova teórica sobre os assuntos anteriores Equinodermata, Hemichordata, Chordata, Cephalochordata, Urochordata, Mixini e origem de Vertebrata. Até as 15:30. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Depois das 15:30, fomos até o laboratório 03, onde assistimos alguns vídeos sobre os primeiros vertebrados cartilaginosos, Condrictes para elaborarmos uma segunda espiral construtivista. Em uma folha disponibilizada pela professora, nós anotamos apenas o que não sabíamos sobre os peixes cartilaginosos. Como na outra espiral que tivemos, após uma discussão sobre o vídeo e sobre nossas novas descobertas, elaboramos problemas. A partir dos problemas formulamos hipóteses e por fim perguntas que validem ou não as hipóteses. Quase todos os colegas descobrimos as mesmas coisas e por isso a discussão se torna mais fácil. As minhas descobertas foram essas: (fig. 39) Formulamos a partir das discussões 8 problemas, entre eles estão: 1. Presença de guanina e fato te terem em comum com os felinos; 2. Substituição dos dentes; 3. Espaço que o olfato ocupa no cérebro; 4. Ampolas de Lorenzini; 5. Flutuabilidade; UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 6. Parentesco com arraias; 7. Dentículos dérmicos; 8. Fendas branquiais nas quimeras; A partir da formulação das hipótese (algumas não conseguimos formular) desenvolvemos nossas perguntas, que serão respondidas na próxima aula: (fig. 40) Após isso, a aula foi encerrada às 18h. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 ______________________________________________________________________ AULA X – 22/01/2018 No dia 22 de janeiro tivemos nossa décima aula, na sala 02 PD, onde fizemos o Trabalho baseado em equipe (TBL) a partir de um artigo sobre a origem das brânquias nos vertebrados. Primeiramente respondemos algumas questões objetivas separadamente, depois formamos grupos, que foram sorteados pela professora, para compararmos nossas respostas, discutir sobre elas e marcarmos novamente qual a mais correta segundo o grupo. Quando terminado, a professora coletou nossas respostas, individuais e em grupo, e fizemos uma discussão em sala, respondendo assim as questões. Após ás 15:30, fomos para o laboratório 03, onde levamos as respostas da espiral constitutiva feita na aula anterior e discutimos sobre elas. Descobri muitas coisas interessantes, que o vídeo passado deixou na dúvida, tanto respondendo as questões em casa, quanto discutindo sobre elas na sala. É interessante esse método pois cada aluno traz uma informação ou curiosidade diferente e o aprendizado fica muito mais dinâmico e de fácil compreensão. Sobre a primeira pergunta descobri que a guanina presente no olho dos tubarões são responsáveis por melhorar a sua visão em seu ambiente de caça, principalmente em grandes profundidades, onde a luz é pouca. Sobre a pergunta dois, foi muito interessante descobrir como funciona a troca de dentes nos tubarões, segundo o livro Poug (4ºed. 2008), tubarões jovens e saudáveis trocam de dentes com média de 7,8 dias e também vi como estão alinhados os dentes, SÃO EM FORMA DE ESPIRAL!!! Algo que nunca vi antes e nem imaginava. (fig. 41) Além disso, os dentes são formados basicamente por dentina e cobertos por uma camada de esmalte, como os nossos. E cada vez que um dente se quebra, na base maxilar, outro dente em desenvolvimento já está pronto para substituí-lo. (fig. 42) UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Na pergunta sobre a filogenia dos condrictes, desenhei o seguinte cladograma: (fig. 43) Pude ver então, que as raias e tubarões são mais próximos filogeneticamente que tubarões e quimeras, isso foi muito interessante também. Outra coisa interessante que aprendi foi sobre as ampolas de Lorenzini, elas são basicamente órgãos sensoriais que ficam localizados e distribuídos sobrea cabeça desses animais e são responsáveis por percepções elétricas na água, onde conseguem detectar uma diferença mínima de temperatura, e isso os mostra onde possíveis presas estão. Essa foi uma aula muito interessante para mim, aprendi e me diverti muito. Após respondermos e discutirmos todas as 8 questões, a aula encerrou as 18h. ______________________________________________________________________ AULA XI. 29/01/2019 No dia 29 de fevereiro, nos reunimos na sala 02 do PD para nossa aula. Iniciamos com explicações da professora sobre a diagnose completa dos condrictes, complementando algumas informações que descobrimos durante a espiral construtivista e mostrando outras características importantes sobre o grupo. (fig. 44) UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Condrychites é o primeiro grupo vivo de Gnatostomata, peixes com mandíbulas. São conhecidos por peixes cartilaginosos por apresentarem uma coluna vertebral cartilaginosa. São divididos em dois grupos principais: Elasmobranchii e Holocephali. Elasmobranquii são respectivamente as arraias e tubarões, que se divide em subgrupos Batoidea (arraias) e Selachii (tubarões) como podemos ver na filogenia da figura 42. Já o grupo Holocephali é o grupo das quimeras, animais bem diferentes do que costumamos ver, tem características bem específicas como opérculo cobrindo as fendas branqueais, espinho forte na nadadeira dorsal, a maxila é unida ao crânio (portanto, autostílica secundária), não tem escamas e não tem espiráculo. Desbravando o grupo dos Elasmobranchii, temos o subgrupo Batoidea (raias) com características como nadadeira peitoral grandes, unidas ao corpo e a cabeça e cinco pares de fendas branqueais sempre na parte ventral do corpo. Já o grupo dos tubarões, também chamados de cações, Selachii, temos mais dois grupos: Galeamorpha que tem presença de nadadeira anal, e os Squalamorpha que não tem a nadadeira anal. Os Elasmobranchii, no geral tem escamas placóides (ou dentículos dérmicos), que são diferentes das dos demais peixes que conhecemos pois esse tipo de escama tem estrutura similar a dos dentes, que se sobrepõem formando a pele desses animais, são constituídas de dentina e cobertas por esmalte de alta resistência, tem função de proteção e melhor desempenho hidrodinâmico, já que não tem tanto atrito com a água. Após as 15;30, partimos para o laboratório 03, onde iniciamos a aula pratica sobre Condrychites. Na aula pratica pudemos ter contato com alguns exemplares de Elasmobranchii (tubarões e arraias) onde tivemos que desenvolver várias tarefas pedida pela professora ((fig. 45) Observamos os animais, e desenhamos um dos exemplares e identificamos no desenho todas as estruturas presentes, apontando as diferenças entre o animal escolhido e outros. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Eu optei pelo tubarão, que como era filhote é chamado de caçonete, e esse foi meu relatório: (fig. 46) Nessa aula eu pude ver o dimorfismo sexual dos tubarões, os machos apresentam uma estrutura próxima a cloaca entre as nadadeiras anais chamadas de clásper, são seu órgão sexual usado para auxiliar na copulação da fêmea, esta que não apresenta essa estrutura. Os machos se enrolam na fêmea para ocorrer a fecundação, o clásper do macho deve ser introduzido na cloaca da fêmea, segundo complementações explicativas da professora, quando se enrolam sobre a fêmea, os machos as mordem para não se desconectarem. (fig. 47) Após isso, a aula foi encerrada as 18h. ______________________________________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 AULA XII. 05/02/2019 No dia 05 de fevereiro nos reunimos na sala 16 do PU (tivemos que trocar de sala) onde tivemos as últimas apresentações de seminários, cada grupo apresentou um artigo, como eu, sobre algum grupo estudado designado pela professora. Depois das 15:30 fomos para o laboratório 03, onde tivemos aula explicativa sobre o grupo dos Osteichityes, chamados de peixes ósseos. (fig. 48) Osteichityes é o segundo grupo de gnathostomata depois de condrictes e se caracterizam especificamente pela presença de coluna vertebral óssea, diferentemente dos peixes cartilaginosos. Os peixes ósseos apresentam características importantes, seu padrão de ossificação da cabeça e da cintura é diferente, há uma diferenciação nos músculos branqueais e inserção medial do músculo mandibular na maxila inferior e principalmente, presença de bexiga natatória ou pulmão. Os peixes ósseos se dividem em dois grupos viventes: Sarcopterygii, que se caracteriza principalmente pela presença de nadadeira lobada e escamas cosmóides. E o grupo Actinopterygii, que se caracteriza principalmente por presença de nadadeira raiada e escamas ganóides (cicloides ou ctenóides), além de representarem a maior diversidade de peixes. (fig. 49) UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (fig. 50) Desbravando um pouco mais sobre os grupos de peixes ósseos, vimos mais sobre as características de Actinopterygii. (fig. 51) Os Actinopterygii podem apresentar escamas ou não, na maioria das vez quando presente as escamas são do tipo ganóides. Seu esqueleto é composto por um crânio complexo, uma espinha dorsal óssea, sustentação da nadadeira (raiada) e arcos branqueais com dentículos. Sua respiração é realizada através das brânquias em bolsas faringianas (opérculo presente) com o fluxo de água unilateral. O seu olfato é caracterizado por conter duas aberturas cada e apresentam heterotermia em peixes de águas profundas e frias, auxiliando na temperatura do corpo. Esse é o plano básico de um Actinopterygii primitivo, retirado do livro Poug (4º ed. 2008): (fig. 52) Essa foi uma aula muito interessante, eu não sabia que havia tantas diferenciações no plano básico corporal dos peixes e que esse é o grupo no qual nós temos mais acesso, pois é o que abriga maior diversidade de peixes, os quais mais conhecemos e consumimos. Após isso, a aula foi encerrada ás 18h. ______________________________________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 AULA XIII. 12/02/2019 No dia 12 de fevereiro nos reunimos na sala 16 do PU para nossa última aula explicativa do semestre. Sinto que esse semestre tive muito aprendizado, coisas que eu não imaginava e agora sei que nunca esquecerei. Na nossa última aula, ainda dentro do grupo de peixes ósseos, agora vimos um pouco sobre o segundo grupo vivente: Sarcopterygii. (fig. 53) Os Sarcopterygii tem um único grupo vivo, Actinistia (Celacanto), é caracterizado principalmente por apresentarem uma nadadeira lobada (fig.49) com eixo central única entre os outros peixes, é um grupo de extrema importância para a evolução dos tetrápodes, sendo esses, grupos irmãos. Era considerado um grupo extinto, principalmente pela dificuldade de coleta, pois são peixes de profundezas, até que foram encontrados espécies viventes. (fig. 54) Sarcopterygii ainda pode se dividir em dois grupos, além dos Celacantos: Rhipidistia que se divide em Dipnoi que são os peixes pulmonados e Tetrápodas, que iremos estudar apenas no próximo semestre. A comunidade científica acredita que os Rhipdistia estão maisintimamente relacionados com a evolução dos Tetrápodes que os Celacantos por fatores genéticos encontrados entres as espécies recentemente encontradas de peixes pulmonados. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 Os Celacantos (figura 55) ainda apresentam respiração branquial, já os Dipnoi apresentam respiração pulmonar efetuada pela bexiga natatória. Os Dipnoi (figura 56) apresentam uma estrutura dentária com 3 placas e esmalte dobrado, são ausentes de articulações molares e pré-molares, suas nadadeiras são filamentosas e são em média animais rastejantes que conseguem sobreviver a épocas de seca, enterrados na argila, até que a chuva chegue. (fig. 55) (fig. 56) Após as 15:30, partimos para o laboratório 03, onde tivemos nossa última aula prática do semestre, sobre peixes ósseos. Nós observamos tanto a morfologia externa dos peixes, como também a interna, dissecando e identificando todas as estruturas e órgãos. A morfologia externa precisava ser desenhada, como pediu a professora, identificando todas as estruturas externas presentes nos peixes. Por fim usando chaves de famílias e gêneros para identificação dos objetos de estudo. Meu relatório final ficou assim: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CCBS- CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEUTEROSTÔMIOS I Barreiras – 2018.2 (fig. 57) Identifiquei a ordem do peixe que desenhei (1) Characiformes, e a família de outro peixe que estava observando. Na identificação das estruturas internas pude compreender muito mais a localização dos órgãos e suas interligações. Pude ver onde está a bexiga natatória do peixe, que é bem grandinha, e vi que seu rim é diferenciado dos demais, pois o rim de peixe de localiza dorsoventralmente ao longo da coluna vertebral. Foi uma aula de muitos conhecimentos importantes. Após isso a aula se encerrou as 18h. Na semana que vem teremos a nossa segunda prova teórica com os assuntos Gnastostomata (Cho4ndrictyes e Actinopterygii) e Osteichithyes (Sarcopterygii e Rhipdistia). E mostraremos a parte final deste portfólio. Foi de suma importante esse meio didático para meu aprendizado, pude compreender com mais intensidade os assuntos passados em aula, pois é preciso sempre buscar mais informações fora da bolha de aprendizado somente na sala de aula. ______________________________________________________________________
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