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DIETOTERAPIA I - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA X OBESIDADE Ocorre do volume e do nº dos adipócitos! DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Sinais de alerta: pais obesos, hist. DM, DM gestacional, ansiedade materna, alimentos complementares, tradição alimentar! - Maiores problemas de saúde pública da última década; - Desordem complexa, de forte base genética e de etiologia multifatorial. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA - Estudos demonstram: Interação entre o ambiente obesogênico e os genes suscetíveis – podem variar dentro de uma mesma família; Indivíduo metabolicamente programado para ser obeso – ambiente intrauterino – podendo desenvolver a obesidade em qualquer fase da vida – fenótipo poderá ser transmitido para suas outras gerações. As pesquisas avançaram muito nos últimos anos – o MAPA GENÉTICO já identificou diversos genes candidatos à obesidade, que foram classificados em CINCO categorias: DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA 1. Genes poupadores 2. Genes hiperfágicos 3. Genes envolvidos com a baixa oxidação de lipídios 4. Genes envolvidos na adipogênese 5. Genes envolvidos na diminuição da atividade física Objetivo atual da ciência: Identificar suscetibilidade genética aumentada e as intervenções farmacológicas e nutricionais específicas. Nutrientes que modulam a expressão gênica podem favorecer um grande potencial na alteração da trajetória da doença de indivíduos com suscetibilidade genética. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Uma criança obesa poderá ser um ADULTO OBESO! DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Com o emagrecimento há do volume dos adipócitos, mas o nº se mantém!!! DIETOTERAPIA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA A equação consumo energético = gasto energético Processo complexo: Combina fatores genéticos, biológicos, psicológicos, socioculturais e ambientais. Restrição calórica puramente é INSUFICIENTE! DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Programa o organismo para responder a esse estresse, diminuindo a TMB para conservar a energia, aumentando os estoques de gordura e compulsão. Restrição calórica SIGNIFICATIVA Fatores relacionados ao diagnóstico da obesidade DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Qualidade da Alimentação Fatores relacionados ao diagnóstico da obesidade DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Toxinas Ambientais – Ex: Bisfenol A DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Toxinas Ambientais ↑ da produção de compostos químicos sintéticos e o percentual de adultos obesos: ↑ proporcionalmente nos últimos 40 anos Podem interferir na produção, liberação, transporte, metabolismo, ligação ao receptor, ação dos hormônios naturais (estrogênios, androgênios, tireoidianos, hipotalâmicos e hipofisários) responsável pela homeostasia e essenciais ao crescimento e desenvolvimento humanos. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Toxinas Ambientais São facilmente estocados no tecido adiposo e transferidos de mãe para filho durante a gestação. DESTOXIFICAÇÃO HEPÁTICA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Destoxificação: É qualquer processo biológico que busque a redução dos impactos negativos das toxinas ao metabolismo corporal. Objetivo: Fazer com que as toxinas, que são LIPOSSOLÚVEIS, sejam transformadas em substâncias HIDROSSOLÚVEIS para serem eliminadas pela urina ou pela bile. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA TOXINAS Intermediários reativos FORMAS EXCRETÁVEIS Nutrientes: Vit B2 Vit B3 Vit B6 Vit B12 Ác. Fólico Glutationa BCAA Flavonóides Fosfatidilcolina Molibdênio Lipossolúvel + Hidrossolúvel Fase I Fase II Nutrientes: Glicina Taurina Glutamina Cisteína Metionina Sulfato Vit. B5 Reações: Sulfatação Glicuronidação Glutationa Acetilação Acilação Metilação Reações: Oxidação Redução Hidrólise Hidratação Fase I: Bioativação ou biotransformação // Fase II: Conjugação Hidrossolúvel Bile Soro Fezes Rins Urina RECEITAS DE SUCOS VERDES – adoçados com mel Suco à base de brássicas: Couve lisa + couve-de-bruxelas + couve flor + brócolis + cenouras + maçã + laranja Suco de espinafre com gengibre: espinafre + pepino + aipo + gengibre + salsa + maçã + limão Suco regulador: cenoura + maçã + hortelã + limão + água mineral Suco rejuvenescedor: manga ou caqui + cenoura + hortelã + limão DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA RELAÇÃO COM O ADIPÓCITO DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ADIPÓCITOS DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA RESERVATÓRIO Ácidos graxos Glicerol ÓRGÃO SECRETOR Tecido adiposo responde aos sinais que modulam: 1. Apetite 2. Gasto energético 3. Sensibilidade à insulina 4. Sistema endócrino 5. Sistema reprodutor 6. Metabolismo ósseo 7. Inflamação 8. Imunidade DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Complicações da OBESIDADE DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA OBESIDADE INFLAMAÇÃO Citocinas, Adipocinas: TNF-α, IL-6, Radicais livres (espécies reativas de O2, Óxido Nítrico). Resistência à insulina, DM II, DCV, Câncer, Desordens Imunológicas VÍDEO DIABETES DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Substâncias secretadas pelos Adipócitos DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ADIPOCINAS 1. Fator de necrose tumoral (TNF-α): Citocina produzida por monócitos, linfócitos, tecido adiposo e músculos. Relação direta com sensibilidade à insulina Alteram a capacidade do receptor de insulina por fosforilação e redução da expressão gênica dos transportadores de glicose GLUT 4 Inibe a sinalização de insulina Resistência a insulina Substâncias secretadas pelos Adipócitos DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ADIPOCINAS 2. Interleucina – 6 (IL-6): Citocina multifuncional produzida por diferentes tipos celulares. ↑ produção pelo tecido visceral ↑ IL-6 = ↑ PCR ↑ TNF-α = ↑ 60X IL-6 Substâncias secretadas pelos Adipócitos DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ADIPOCINAS 3. Adiponectina: Proteína grande que circula em maior quantidade que outras adipocinas. ↓ com a obesidade Resistência à insulina DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ADIPONECTINA Responsável pela sensibilidade à insulina no músculo e no fígado. ↓ a produçãodo TNF-α e de IL-6 em pessoas magras Propriedade anti-inflamatória e antiaterogênicas DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA LEPTINA Hormônio peptídeo que tem relação com a massa de tecido adiposo. Responsável pelo controle do consumo alimentar e pelo gasto energético. Tem ação na regulação da imunidade, protegendo os linfócitos T da apoptose. INATIVA EM OBESOS Motivo desconhecido DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Intervenções nutricionais anti-inflamatórias DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ÁCIDOS GRAXOS: Ácidos graxos de cadeia longa (PUFA) – linoléico (n-6) e alfalinolênico (n-3) AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA Intervenções nutricionais anti-inflamatórias e antioxidantes DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA BRÁSSICAS Couve, Agrião, Brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, mostarda (folha), nabo, rabanete, repolho, rúcula. Intervenções nutricionais anti-inflamatórias DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CAPSAICINA: Composto bioativo da pimenta vermelha, com importante ação anti- inflamatória devido a seus efeitos na inibição da liberação de mediadores pró-inflamatórios. Intervenções nutricionais anti-inflamatórias DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA GENGIBRE (Zingiber officinale Roscoe, Zingiberaceae): Propriedades quimiopreventivas, ação antiemética, efeitos na concentração sanguínea de glicose e lipídeos, na pressão arterial, no TGI, ação antioxidante, analgésica e anti-inflamatória. Intervenções nutricionais anti-inflamatórias DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ROMÃ (Punica granatumL.): Propriedades anti-inflamatórias. Intervenções nutricionais anti-inflamatórias DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Rhodiola rosea ou raiz dourada: Planta de regiões de alta altitude, tem ação antioxidante, antiarrítmica, antiestresse, anticâncer, antibacteriana e cardioprotetor. Intervenções nutricionais anti-inflamatórias DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Curcumina: Princípio ativo da cúrcuma, é um pigmento amarelo obtido do rizoma da Curcuma longa, conhecido como curry ou açafrão. Tem ação antiinflamatória, antioxidante e anticarcinogênica. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA SÍNDROME METABÓLICA - 1. Obesidade central 2. Dislipidemia 3. Resistência a insulina: Intolerância à glicose / DM II 4. HAS OBESIDADE CENTRAL DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA VÍDEO GORDURA VISCERAL DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA OBESIDADE CENTRAL X RESISTÊNCIA À INSULINA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Gordura mais sujeita à lipólise e maior disponibilidade de ácidos graxos para os órgãos, oxidação mais fácil, maior ação das adipocinas e menor da ADIPONECTINA, que é reduzida com o aumento da gordura visceral. LEPTINA X RESISTÊNCIA À INSULINA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA A INSULINA age com a LEPTINA no controle na saciedade e do apetite RESISTENTES À INSULINA TÊM MENOR SACIEDADE Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CEREAIS INTEGRAIS E CARGA GLICÊMICA: Aumentam a sensibilidade à insulina, fornecem micronutrientes e fibras, reduzem LDL-c. Devem ser escolhidos aqueles com menor carga glicêmica. Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA FARINHA DA CASCA DE MARACUJÁ – Extrato seco: Efeito Hipoglicemiante: Auxilia no controle glicêmico, devido à ação da presença das fibras, minerais e, principalmente, pectina na casca, que tem a capacidade de reter água, promovendo a formação de um gel viscoso e o retardo do esvaziamento gástrico. Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CANELA – Extrato seco: Propriedade Hipoglicemiante e antiobesidade, devido à presença dos polifenóis e do cromo, que promovem o controle glicêmico e a sinalização adequada de insulina. Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CHÁ VERDE – Camellia sinensis Presença de catequinas com ação antioxidante. Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA UVAS E VINHOS Presença de quercetina, antocianinas, procianidinas, resveratrol, com ação antioxidante. Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ALOE VERA Contém quantidades interessantes de vanádio, zinco, sódio, potássio, cálcio, cobre, manganês e cromo que aumentam a tolerância à glicose. Moduladores nutricionais da resistência à insulina no paciente obeso DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA OUTROS Aumentam a sensibilidade à insulina: - Ác. Graxos n-3 - Coenzima Q10 - Taurina AUMENTO DE ADIPÓCITOS X CORTISOL DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA AUMENTO DOS ADIPOCITOS AUMENTO DO CORTISOL ESTRESSE OXIDATIVO E Resistência à Insulina Moduladores nutricionais dos níveis de cordisol DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA FITOTERÁPICOS - Sem prescrição médica: Panax Ginseg (Ginseg coreano) Alcaçuz -Com prescrição médica: Kava-Kava Valeriana DISFUNÇÃO MITOCONTRIAL DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA A obesidade pode comprometer o metabolismo lipidico que se inicia com o transporte dos ácidos graxos para dentro das mitocôndrias que estão localizadas nos músculos em menor proporção nos obesos. DISFUNÇÃO MITOCONTRIAL DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA A L-carnitina + Ác. Graxos n-3 + Vitaminas do complexo B + Antioxidantes garantem a perda ponderal e a manutenção do peso perdido. OBESIDADE X APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA VÍDEO SONO PRIVAÇÃO DO SONO X OBESIDADE DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA Privação do SONO ↑ atividade SNS ↑ dos níveis de cortisol noturno e ↓ GH noite ↑ Orexina e Grelina ↓ Leptina ↓ gasto energético ↑ resistência a insulina ↓ tolerância à glicose DIABETES ↑ Apetite ↑ Ingestão alimentar OBESIDADE DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA ENERGIA E OUTROS NUTRIENTES PLANO DE RESTRIÇÃO ENERGÉTICA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA De acordo com o Consenso de Obesidade: - Calcular o VET desejado de acordo com a situação biológica com recomendação energética de 20 a 24,9kcal/kg/dia; VET = PESO ATUAL X RE -Reduzir progressivamente o VET ingerido entre 500 e 1000kcal até o VET calculado. - Sugere-se ainda RE = 15 a 20kcal/kg de peso atual /dia, não sendo inferior à TMB. CONTEÚDO IDEAL DE NUTRIENTES DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA - CHO: 55 A 60% - PTN: 15 A 20% (não menos que 0,8g/kg/dia) - LIP: 20 a 25%, com 7% de Gordura Saturada, 10% Gord. poliinsaturada, 13% Gord. Monoinsaturada. - FIBRAS:entre 20 e 30g/dia - ÁLCOOL: Não aconselhado - LÍQUIDOS: 1500ml para cada 1000kcal DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA ÓLEO DE COCO TCM: Rápida absorção, não acumulado – indicado 3 col. sopa por dia – não ultrapassando o total de lipídios recomendado, considerando 07 % de gordura saturada indicado. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CIRURGIA BARIÁTRICA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CIRURGIAS PURAMENTE RESTRITIVAS: Objetivo único - da capacidade do estômago. Pequenas quantidades de alimento preenchem rapidamente esse “novo estômago” e o paciente sente-se saciado precocemente. Geralmente são cirurgias mais simples e com < riscos que as demais, no entanto nem sempre proporcionam a perda de peso desejada. Requerem adesão a longo prazo a um novo comportamento alimentar. Entre essas, a cirurgia mais realizada é a colocação da banda gástrica ajustável. DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA CIRURGIAS RESTRITIVAS E DISABSORTIVAS Esse tipo de cirurgia é, na realidade, uma cirurgia restritiva como as anteriores, acrescida de um procedimento disabsortivo, ou seja, o alimento não passa mais do “pequeno estômago” para o “grande estômago” e sim diretamente para uma alça do intestino. Essa alça intestinal vai se encontrar mais a frente com uma outra que traz os sucos digestivos(bile e suco pancreático). São criadas 02 vias independentes que se encontram em um ponto adiante. Uma delas traz o alimento e a outra o suco pancreático e a bile necessários ao processo de digestão. São comumente denominadas By-pass gástrico em “Y” de Roux ou cirurgia de Fobi-Capella. É, atualmente, a técnica mais realizada nos EUA para o tratamento da obesidade mórbida. ATENÇÃO DIETÉTICA PRÉ- OPERATÓRIA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA IMPORTANTE: 1. Orientar o paciente quanto à cirurgia; 2. Perda ponderal para diminuir o risco cirúrgico 3. Estimular atitude adequada diante da sua alimentação. ATENÇÃO DIETÉTICA PÓS- OPERATÓRIA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA IMPORTANTE: Considerar a evolução das consistências dos alimentos, durante o período estabelecido para favorecer o trabalho digestivo associado ao tipo da dieta, como teor de fibras, resíduos, gordura e tempo de cocção. ATENÇÃO DIETÉTICA PÓS- OPERATÓRIA DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA DIETA LÍQUIDA RESTRITA DIETA LÍQUIDA COMPLETA DIETA SEMI- LIQUIDA DIETA PASTOSA DIETA BRANDA DIETA NORMAL VET COM MÉTODO PRÁTICO DIETOTERAPIA II - PROF. RENATA OLIVEIRA VET = PESO x RE (recomendação energética) RE: Normocalórica: 25 a 30kcl/kg/dia Hipocalórica: < 25 Hipercalórica: >30 EXERCÍCIO Paciente do sexo feminino, 35 anos de idade, refere fazer dieta desde a adolescência porque sempre esteve acima do peso. Não recebeu LM durante a primeira infância. Hoje tem 125kg e 1,65m, CC = 110cm. De acordo com o IA, refere fazer as principais refeições fora de casa, preferindo almoçar sanduiches e refrigerante devido à praticidade. Pela manhã, consome um copo de leite desnatado e à noite repete o almoço. Não gosta do sabor da água e quando está com sede prefere alguma bebida gaseificada, gosta de café adoçado com adoçante para diminuir a caloria. Refere insônia, impaciência e ansiedade. “Belisca” durante a madrugada, preferindo doces e chocolates. RIL (fezes ressecadas 1x/semana), RUL (urina concentrada 02x/dia). Sem alterações ao exame físico. Exames bioquímicos evidenciando dislipidemia. Trabalha sentada durante cerca de 10 horas por dia. Faça a prescrição nutricional, justificando a sua conduta e sugira um cardápio adequado ao caso acima, contendo as medidas caseiras.
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