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Aula_01-Direito_Internacional_Privado-Prof _Ricardo_Macau

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Extensivo Semanal| Disciplina: Direito Internacional 
Aula:01 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
1. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
2. COMPETENCIA JURISDICIONAL (CPC) 
3. SENTENÇA ESTRANGEIRA E SENTENÇA INTERNACIONAL 
4. ELEMENTOS DE CONEXÃO (LINDB) 
 
1. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
a) Particulares: pessoas naturais e pessoas jurídicas de direito privado; 
b) Direito Privado: Direito Civil; 
c) Fato Jurídico Multiconectado: caso concreto que se conecta ao direito brasileiro e ao direito de outro País, ou 
seja, que permite aplicar a lei brasileira ou lei estrangeira. 
 
Resumo da Matéria 
O Direito Internacional Privado se resume em dois raciocínios jurídicos: 
a) Possibilidade de o juiz brasileiro aplicar a lei estrangeira. 
Nesta primeira hipótese a parte ajuizou a ação no Brasil. 
Artigo 14, LINDB, prevê que a parte que alegar a lei estrangeira deverá comprovar seu texto e vigência. 
b) Execução no Brasil de sentença estrangeira depois de homologação pelo STJ 
Nesta segunda hipótese a parte ajuizou a ação no exterior. A sentença estrangeira é apenas homologada pelo STJ. 
A execução ocorre posteriormente e é realizada pelo juízo federal competente. 
Importante: o artigo 961, § 5º do CPC, prevê que a sentença estrangeira de divorcio consensual é executada no 
Brasil sem a necessidade de homologação pelo STJ. 
 
Estudo do artigo 105, I, “i” da CF/88 – prevê duas competências diferentes para o STJ: 
I – Competência para homologar sentenças estrangeiras. 
A sentença estrangeira e a decisão final transitada em julgado expedida por autoridade competente de outro País. 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Exemplo 1: Juiz, Rei, Rabino, Prefeito. 
O STJ apenas verifica requisitos formais que autorizam o posterior cumprimento desta sentença estrangeira no 
Brasil (a execução caberá ao juiz federal). 
O artigo 17 da LINDB, proibi homologar sentença estrangeira que ofenda três valores jurídicos: Soberania, Ordem 
Pública e Bons Costumes. 
Na homologação da sentença estrangeira, o STJ deve ser provocado pela parte interessada. 
 
II – Competência para conceder “EXEQUATUR” às cartas rogatórias: são decisões interlocutórias expedidas por 
autoridades competentes de outro País (ex.: citação, intimação, realização de perícia, bloqueio de bens). 
Após o “EXEQUATUR” do STJ, a carta rogatória é cumprida no Brasil pelo juiz federal competente. 
 No “EXEQUATUR” de carta rogatória, o STJ é provocado pela autoridade central estrangeira.

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