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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP UNIP INTERATIVA - EAD CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DANILO TANESE RA - 1860166 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI São Paulo 2019 DANILO TANESE RA - 1860166 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI Projeto Integrado Multidisciplinar VI – PIM VI para obtenção de título de Tecnólogo em Marketing, apresentado à Universidade Paulista – UNIP - EAD. Orientadora: Profª Maria Daniela Menezes São Paulo 2019 “Tem que parar com essa maldade de que o dinheiro só compra coisas fúteis. Não é. O dinheiro é extremamente importante para coisas relevantes também que mudam a vida das pessoas. Então, dinheiro traz a possibilidade de ajudar a quem precisa. Dinheiro dá conforto para mim e minha família, é evidente. Mas também permite investir na minha empresa, proporcionar emprego para milhares de pessoas, montar a Faculdade das Américas e proporcionar educação de qualidade para milhares de alunos.” Leila Pereira presidente da Crefisa RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, tem como base de elaboração a análise dos conceitos estudados nas disciplinas: Plano de Negócios, Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial e Marketing Digital e Redes Sociais. Através desse projeto, denominado PIM VI, apresentamos como objetivo principal a elaboração de um plano de Marketing Digital para a empresa Crefisa S/A Crédito Financiamento e Investimentos, empresa de crédito pessoal fundada em 1964. Opera com recursos próprios, contando com mais de 1.000 pontos de atendimento e 1 milhão de clientes. Foi uma das pioneiras no segmento de crédito pessoal se destacando nas décadas de 60 e 70 com seu processo de expansão para todo centro da cidade de São Paulo. A Crefisa concede empréstimos ao servidor público sem consulta ao SPC/Serasa e sem depender de uma margem consignável - sendo muito usado por pessoas que já possuem outros empréstimos ou restrições no nome. A empresa também tem como cliente os aposentados e pensionistas do INSS. O objetivo da elaboração deste plano de Marketing Digital é ajudar a empresa a potencializar seus negócios, abrir novas oportunidades, fortalecer sua marca nas mídias sociais e assim formar uma legião de clientes/fãs interessados no seu produto ou serviço, gerando mais lucro para empresa. Palavras-chave: Crefisa, Crédito Pessoal, Empréstimo, Financiamento, Marketing Digital, Marca. ABSTRACT The Integrated Multidisciplinary Project - PIM, is based on the analysis of the concepts studied in the disciplines: Business Plan, Ethics and Legislation: Labor and Business and Digital Marketing and Social Networks. Through this project, called PIM VI, we present as a main objective the elaboration of a Digital Marketing Plan for the company Crefisa S / A Crédito Financiamento e Investimentos, a personal credit company founded in 1964. It operates with its own resources, with more than 1,000 service points and 1 million customers. It was one of the pioneers in the segment of personal credit standing out in the decades of 60 and 70 with its process of expansion for all center of the city of São Paulo. Crefisa grants loans to the public servant without consulting the SPC / Serasa and without relying on a consignable margin - being widely used by people who already have other loans or restrictions on the name. The company also has as a client the retirees and pensioners of the INSS. The purpose of this Digital Marketing plan is to help the company to leverage its business, open new opportunities, strengthen its brand in social media and thus form a legion of customers / fans interested in your product or service, generating more profit for the company. Keywords: Crefisa, Personal Loans, Financing, Digital Marketing, Brand. SUMÁRIO RESUMO..............................................................................................................4 ABSTRACT...........................................................................................................5 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................7 1.1. Empresa escolhida ................................................................................7 1.2. Crescimento bilionário ................................................................................8 2. PLANO DE NEGÓCIOS..................................................................................8 2.1. Conceito....................................................................................................9 2.2. Importância................................................................................................9 2.3. Missão.....................................................................................................10 2.4. Visão.......................................................................................................10 2.5. Valores....................................................................................................10 2.6. Mercado, clientes e principais produtos..................................................11 2.7. Diferenciais da marca..............................................................................12 3. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL.........................13 3.1. Fundamentos teóricos..............................................................................14 3.2. Ética na propaganda.................................................................................15 4. MARKETING DIGITAL E REDES SOCIAIS..................................................16 4.1. Plano de marketing digital.......................................................................16 4.2. Metas.......................................................................................................16 4.3. Presença digital: Redes sociais...............................................................16 4.4. Presença digital: Marketing de conteúdo.................................................16 4.5. Geração de lead de realacionamento......................................................17 4.6. Landing page...........................................................................................17 4.7. Ferramentas e investimento....................................................................18 5. CONCLUSÃO...............................................................................................19 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................20 1 INTRODUÇÃO 1.1 EMPRESA ESCOLHIDA A empresa de serviços financeiros Crefisa S.A. Crédito Financiamento e Investimentos, foi fundada em 1964 por José Roberto Lamacchia. Em 1984, é criado o Cebrasp para promover cursos profissionalizantes que possibilitassem o acesso de pessoas humildes. O Cebrasp foi criado como uma associação de funcionários públicos e, mesmo que sua finalidade fosse oferecer cursos profissionalizantes, a atividade financeira do Cebrasp, de fazer empréstimos para os associados, se torna mais importante que a atividade principal da associação. Por isso, Lamacchia passa a utilizar a financeira Crefisa, uma de suas empresas para regularizar os empréstimos aos funcionáriosda associação. A Crefisa especializou-se em um tipo de empréstimo pessoal bastante lucrativo, que não segue o habitual modelo de crédito consignado com desconto em folha de pagamento. Os clientes aceitam o débito automático das parcelas em suas contas correntes bancárias. Embora a inadimplência da Crefisa esteja perto de 40% do total emprestado, um absurdo para qualquer padrão no sistema financeiro brasileiro, os juros cobrados garantem a lucratividade do negócio. Para a Crefisa o crédito possibilita a realização de sonhos, o investimento em grandes projetos e impulsiona a economia de um país. Por isso, para ela, nada é mais importante que viabilizar o resgate do crédito para muitos brasileiros que nela acreditam ou, ainda, que tenham na Crefisa a única possibilidade para a solução dos problemas. Há mais de 50 anos, milhões de brasileiros contam com a Crefisa para honrar compromissos, realizar sonhos e resgatar o próprio “nome”. A Crefisa tem consciência da importância de seu papel na sociedade: ser um agente de transformação viabilizando o resgate do crédito. Em consequência, impulsiona a retomada da autoestima dos clientes e a economia do País. Com o crédito resgatado, o brasileiro consome mais e toda a sociedade se beneficia, assim, a Crefisa contribui para alimentar toda a cadeia produtiva. A Crefisa trabalha em sintonia com a crença de que uma sociedade economicamente saudável transforma um país, além disso, compartilha seus ideais com milhares de colaboradores que, diariamente, atendem aos clientes dentro dos mais rígidos padrões éticos e de respeitabilidade, construídos ao longo destes mais de 50 anos de solidez e eficácia na gestão de uma das empresas mais sólidas do mercado financeiro nacional. 1.2 CRESCIMENTO BILIONÁRIO A atual presidente da empresa é Leila Mejdalani Pereira e como apreciadora de futebol resolve dar um importante passo na consolidação da sua marca no cenário esportivo nacional, tornando-se a principal apoiadora financeira da Sociedade Esportiva Palmeiras. Em 2017, o patrocínio foi renovado e, atualmente, é o maior entre todos os clubes das Américas e um dos mais expressivos no cenário internacional, equiparando-se aos gigantes europeus. Com o slogan “Um patrocínio forte faz um time forte”, sua relação com o Clube envolve amor. Mais que um patrocínio, a afinidade com o Clube estabelece uma parceria. Com esta estratégia de marketing a principal patrocinadora master do futebol brasileiro, a Crefisa, não está apenas injetando milhões no futebol do Palmeiras. A financeira teve um lucro de cerca de R$ 2 bilhões por ano desde 2015, ano em que justamente começou a patrocinar o time do Parque Antarctica, e tornou-se nos últimos anos uma das instituições financeiras mais lucrativas do Brasil. Não foi apenas o Palmeiras que se deu bem com a parceria assinada com a Crefisa. Como patrocinadora máster viu seu patrimônio líquido crescer 90,4% em três anos, período que coincide com sua entrada no futebol brasileiro. A empresa saltou de R$ 2,1 bilhões em dezembro de 2014 para R$ 4 bilhões de patrimônio, de acordo com a última divulgação do Banco Central. Nenhuma instituição financeira tem números tão impressionantes. O Bradesco, por exemplo, cresceu 35%, contra 30% do Itaú e 15% da Caixa Econômica. Considerando dados de 2015, a Crefisa tem aproximadamente 5 mil funcionários lotados em mais de mil pontos de atendimento. 2 PLANO DE NEGÓCIOS Para colocar em prática um novo projeto no mercado de trabalho ou para alcançar um negócio já existente é importante elaborar uma estratégia com antecipação. Esta estratégia é conhecida como plano de negócio. O plano de negócios não é simplesmente um documento, deve ser entendido como um processo pelo qual os responsáveis do negócio pensam em realizar um projeto viável e rentável. 2.1 Conceito Um Plano de Negócio é um documento que descreve os objetivos de um negócio e quais os passos que devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas para o empreendedor, empresa ou investidores. 2.2 Importância Um Plano de Negócio apresenta-se como uma ferramenta essencial por vários motivos: É um processo de validação de uma ideia, através do qual o empreendedor obtém elementos para decidir se deve ou não iniciar um novo projeto. É um instrumento de diminuição de riscos. Ao elaborar um plano de negócios o empreendedor estuda a viabilidade do seu negócio, cria ações preventivas contra possíveis ameaças e desafios, analisa a fundo o mercado e os potenciais clientes, evita esforços desnecessários, investimentos improdutivos e gastos sem sentido. É um documento essencial para a negociação e obtenção de recursos. É um mecanismo que o empreendedor dispõe para refletir sobre si mesmo e sobre o seu negócio: Valerá a pena? É o que eu sonhei? Depois de elaborado, o plano de negócios indica novos caminhos, mesmo que um deles seja a desistência, a reformulação do projeto ou a formulação de uma nova ideia. É um meio de comunicação entre o empreendedor e a sua equipa, já que as informações existentes no documento (objetivos, missão, valores, metas, estratégias) vão guiar todos os intervenientes e uni-los. É uma ferramenta dinâmica de apoio à gestão. Sempre que necessário, deverá ser ajustado e revisto de acordo com as novas exigências do negócio. Embora todos os parâmetros sejam importantes, há um aspecto que é essencial: o plano de marketing. Em um plano de marketing se estuda quem é o público-alvo de um negócio e quais são suas necessidades, os serviços que podem ser oferecidos a esses clientes e, paralelamente, deve-se analisar o funcionamento de outros negócios similares. Após as respostas que se têm é necessário desenvolver uma estratégia de marketing. 2.3 Missão O Conglomerado Crefisa tem como missão oferecer soluções financeiras ágeis e de alta qualidade aos seus clientes, proporcionando-lhes a solução para seus problemas, baseando-se nos princípios de qualidade, comprometimento e capacitação de seus colaboradores. 2.4 Visão Ocupar a posição de líder nacional, tornando-se um ícone no segmento de crédito pessoal, perpetuando seus princípios e a força da marca. 2.5 Valores Respeito e integridade: respeitar o próximo, preservando sua individualidade e focando o bom relacionamento interpessoal entre os colaboradores, fornecedores e clientes. Ética: guiar-se pelas normas, procedimentos e convenções legais pertinentes ao nosso segmento, nas relações com os clientes, fornecedores, colaboradores, governo e comunidade. Trabalho em equipe: promover e incentivar a integração das equipes para garantir a eficiência nos processos de trabalho e, assim, contribuir para o desenvolvimento de seus colaboradores e suas equipes multifuncionais. Foco no cliente: o cliente é o seu maior patrimônio e, por esse motivo, tratá-lo de forma cordial, estar atento às suas solicitações, buscando ser ágil e eficaz, visando sempre superar as suas expectativas. Comunicação eficaz: propiciar ferramentas e meios de comunicação eficazes e de alta tecnologia para seus colaboradores, clientes e fornecedores, a fim de proporcionar resultados mais ágeis e incentivando uma rede de canais mais flexível. Confidencialidade: manter sob sigilo todas as informações técnicas referentes aos produtos, documentações, cadastros de clientes, e assuntos administrativos da empresa de natureza comercial. 2.6 Mercado, Clientes e Principais Produtos A Crefisa S/A – Crédito, Financiamento e Investimentos é uma instituiçãofinanceira privada independente, com ato constitutivo realizado em 06 de maio de 1.965, devidamente autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil para atuar no mercado de crédito pessoal, concedendo empréstimos a aposentados, pensionistas, servidores públicos e funcionários de empresas privadas com carteira assinada. As operações são geridas, estruturadas, processadas e controladas pela administração central e o relacionamento direto com o cliente ocorre nos pontos de atendimento, espalhados pelo país. Desde então, com o intuito de expandir seus negócios, a Crefisa vem intensificando sua participação no mercado financeiro. Nesse sentido, em 14 de junho de 2.017 foi publicado no Diário Oficial da União o processo de aprovação referente à autorização para a Crefisa atuar na prestação de serviços de pagamentos relativos à modalidade de emissor de moeda eletrônica. Dessa forma, a instituição torna-se o Conglomerado Prudencial Crefisa (“Conglomerado”), ganhando força e adquirindo cada vez mais credibilidade no mercado nacional. 2.7 Diferenciais da Marca A Crefisa é uma das instituições financeiras mais populares do Brasil. Ela oferece várias modalidades de empréstimo, incluindo o empréstimo pessoal, que é muito buscado pelos brasileiros. Um dos grandes diferenciais é que ela oferece esse tipo de empréstimo para pessoas negativadas. Ou seja, cujo o nome está no Serasa ou SPC. A linha de empréstimo pessoal é voltada para aposentados, bem como pensionistas e servidores públicos. Após a solicitação e aprovação, o dinheiro é liberado em conta no prazo de até 24 horas. Quem solicita o empréstimo pessoal da Crefisa também conta com um cartão magnético que pode ser utilizado em diferentes estabelecimentos. Assim, o cliente poderá usar esse cartão aonde desejar. 3 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 3.1 Fundamentos Teóricos Os fundamentos teóricos abordam, inicialmente, o problema da ética, onde se afirma que o fato dela estar marcada pelo sentido histórico da existência humana não impede uma reflexão rigorosa sobre algumas questões-chave: “o que é a ética para nós? Existe algum fundamento ou critério para julgar a minha a ação e a dos outros?” (RUIZ, 2004, p. 97). Já o segundo ponto contempla a propaganda, seu conceito, seus apelos e, finalmente, suas instâncias de regulamentação. O termo ética provém do vocábulo grego ethos, sinônimo de comportamento ou prática. Vinculada ao caráter da pessoa, isto é, ao senso moral e à consciência moral, a ética mais do que um conceito definido, é um horizonte aberto e por isso o seu sentido é interpretado continuamente segundo as circunstâncias em que se desenvolvem as práticas humanas. Ou seja, tal como ocorre com os outros símbolos, não há uma definição fechada para o que seja a ética: a ética se exerce com a prática e a cada prática surgem novas possibilidades de significado porque as pessoas vivenciam de modo diverso a sua existência. O vocábulo ethos em sua tradução latina significa morus, moral, costume, hábito. Ética e moral possuem essa raiz comum, e enquanto vocábulos são frequentemente encontrados juntos. Por manterem um vínculo lógico, a moralidade dos atos humanos é uma questão que pode ser estudada, segundo Freitag (2002, p. 13), valendo-se de uma pergunta aparentemente simples: “Como devo agir?”, a qual, por sua vez, “é determinada com base na consideração de seu objeto, as circunstâncias e a finalidade”. Portanto, para que um ato seja considerado moralmente bom, cada um destes elementos também deverá expressar essa mesma natureza. Em acréscimo, a moralidade de um ato pode, segundo Arruda, Whitaker e Ramos (2001), agravar-se ou atenuar-se de acordo às circunstâncias. Neste caso, faz-se necessário considerar o ato na sua totalidade: o autor do ato, o local, o motivo, o fim, os meios utilizados, os resultados e as consequências. Houve a partir dos anos 50 uma significativa e crescente valorização do papel da ética nos negócios: primeiramente nos Estados Unidos e, depois, na Europa e no resto do mundo. Apesar deste movimento ter adquirido força a partir de alguns escândalos de corrupção (por exemplo, Watergate, Lockheed e Gulf Oil), a ética não se reduz à correção de fenômenos deste tipo, nem perde sua importância quando estes diminuem ou desaparecem. Do mesmo jeito que a ética fixa as leis que determinam a conduta moral da vida pessoal e coletiva, a ética empresarial determina a conduta moral de uma empresa, seja ela privada ou pública. A ética empresarial da força a uma empresa. Aprimorando a sua reputação e tendo também um impacto positivo nos seus resultados, uma empresa que segue determinados padrões éticos vai crescer, e vai favorecer a sociedade, os seus clientes, fornecedores, sócios e funcionários. A ética empresarial é uma prática de grande importância de uma empresa, como a responsabilidade social e responsabilidade socioambiental. 3.2 Ética na Propaganda A nova paisagem mediática trouxe para o debate público um conjunto de novas preocupações e desafios ligados com a ética da comunicação. É certo que as questões éticas associadas à comunicação sempre foram objeto de acaloradas controvérsias, mas nem por isso têm estado muito presentes nas agendas de investigação de instituições acadêmicas e científicas. Frequentemente associada a perspectivas singelamente moralistas, ou reduzida a um conjunto de lugares-comuns sobre bom ou mau comportamento social, a dimensão ética da comunicação nem sempre tem sido suficientemente valorizada enquanto processo racional, consciente e crítico, de escolhas baseadas em princípios comprometidos com a verdade, a confiança e a dignidade humana. No entanto, não faltam vozes a afirmar, nos mais diversos contextos, a importância dessa exigência ética para todos os atores envolvidos na comunicação pública, ao mesmo tempo que apontam precisamente a falta de ética como um dos mais preocupantes sinais de uma atividade comunicativa pouco respeitadora de princípios básicos de uma sã convivência social. Ou seja: o tema mantém uma fortíssima atualidade na área dos estudos da comunicação, reclamando continuadas pesquisas e reflexões que ajudem a compreender e a melhorar os processos comunicativos em sociedades complexas como aquelas em que hoje vivemos. Acresce que, com os desenvolvimentos tecnológicos da era digital, e em particular com a disseminação da Internet e das múltiplas oportunidades de comunicação on- line, novos problemas e novos desafios éticos têm vindo a colocar-se, seja no contexto profissional de sectores específicos (o jornalismo, a publicidade, as relações públicas, a assessoria, a produção multimídia), seja para o conjunto dos cidadãos que hoje têm (ou podem ter) no espaço público uma voz que não tinham no passado. Cada vez mais, a ética não é um assunto que diga apenas respeito aos profissionais ou às instituições tradicionais da comunicação e dos media; ela afeta e implica também os públicos, cada vez mais participantes ativos e coautores dos processos de comunicação no espaço público, e tornou-se um elemento decisivo para distinguir o que é ou não é aceitável, o que é ou não é correto, o que é ou não é respeitador da dignidade humana. Hoje é impossível manter-se alheio ao mundo digital que nos cerca. Foi-se o tempo em que o Orkut era uma novidade, antes da avalanche do Facebook a partir de 2004. Na época, temido por muitos, um mundo novo que despontava e urgia ser desvendado nas redes sociais, que em seu início, vieram para participar de alguma forma da vida alheia e como meio de comunicação em tempo real. Quantas vezes o Facebook oportunizou a invasãoda vida de alguém, para ver o que dizia a respeito de determinado assunto? Até que ponto isso pode ser considerado saudável? Estudos mostram que, em alguns casos, é mais difícil resistir às tentações do Facebook e do Twitter do que dizer não ao álcool e ao cigarro. Logo se percebeu que a par das vantagens que eram oferecidas, a privacidade estava em risco. O Código de Ética dos Profissionais da Propaganda, desenvolvido em outubro de 1957 conceitua a propaganda como sendo “a técnica de criar opinião pública favorável a um determinado produto, serviço, instituição ou ideia, visando a orientar o comportamento humano das massas num determinado sentido”. A propaganda trata, assim, de um tipo de demanda centrado nos interesses de empresas, organizações, pessoas e de agências governamentais, as quais se utilizam deste meio para informar e persuadir o público-alvo acerca de determinado produto (entenda-se, bens e serviços). A propaganda pode igualmente transmitir informações acerca das organizações, com a vantagem de poderem informar, a um só tempo, um grande número de clientes. É importante salientar que a propaganda terá eficácia se houver um entendimento dos componentes desse processo por parte dos atores envolvidos, que se inicia com uma fonte de emissão formal (organizações que visam ou não o lucro) ou informal (parentes, amigos, entre outros), onde a mensagem (propaganda) será transportada, através de um canal de transmissão (televisão, revista, jornal, Internet, etc.), até um ponto de recepção, ou seja, até o público a quem se destina a mensagem (CHURCHILL e PETER, 2000; SCHWEIG, 2002). Para tanto, surge o papel da agência de propagada, assim delimitado no Regulamento Brasileiro do Decreto nº 57.690 (capítulo 1, seção 1ª, art. 6º), de fevereiro de 1966: A pessoa jurídica especializada nos métodos, na arte e na técnica publicitárias, que, através de profissionais a seu serviço, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de mercadorias, produtos e serviços, difundir ideias ou informar o público a respeito de organizações ou instituições a que servem. Seu objetivo, portanto, é criar uma conscientização e fornecer informações sobre a marca para uma audiência cuidadosamente selecionada, reforçando ou mesmo modificando atitudes, percepções, crenças e o comportamento do consumidor perante a marca do produto anunciado, além de outras questões. Essas informações estão contidas na mensagem criada pela agência de propaganda e se destinam ao receptor para que este as absorva e aja no sentido comportamental visado. Face ao caráter instrumental da propaganda, parece evidente e simultaneamente compreensível que ela não seja classificada em si e a priori como sendo boa ou má. Ela pode, contudo, enquanto mecanismo de persuasão, orientar o seu esforço para qualificar o processo de comunicação, buscando fundamentos numa ética do respeito a todo o ser, evitando estimular o consumismo exacerbado e reconhecidamente expresso na metáfora do consumidor. A ênfase consiste em ajudar as pessoas a obterem o que elas querem e não o que elas precisam, usurpando a responsabilidade moral da instituição, esteja ela voltada à educação, religião, comunicação, ciência ou à saúde. A incerteza face aos conteúdos da propaganda não decorre do fato desta primordialmente constituir-se em um instrumento eficaz na divulgação de informações concernentes a um determinado produto ou serviço, mas do tipo de ideias que uma determinada peça publicitária por vezes subliminarmente veicula. Quer dizer, o problema não está diretamente referido ao uso da propaganda como instrumento de comunicação, mas no conteúdo persuasivo, recorrente e muitas vezes questionável de suas mensagens. Não sem razão, há um cuidado especial por parte dos órgãos de regulamentação, com tudo o que diz respeito a questões ligadas à raça, condição social, idade (por exemplo, em anúncios voltados às crianças) e apelos eróticos e violentos. Neste caso, incumbe àqueles e à própria sociedade fazer valer os princípios e direitos constitucionais e regimentais, preservando em nome da ética e da justiça, o direito do cidadão em obter informação protegida tão quanto possível de interesses espúrios, o que significa informação decente e qualificada. Nesse sentido, entidades voltadas à seara da propaganda e o próprio Governo apresentam formas que visam tornar ético o entorno. Uma dessas entidades é o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, também chamado de CONAR. Ele surgiu de “uma ameaça ao setor: no final dos anos de 1970, o Governo Federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda” (CONAR, 2010). Em 1980, e almejando “zelar pela liberdade de expressão comercial e defender os interesses das partes envolvidas no mercado publicitário, inclusive os do consumidor” (CONAR, 2010), expoentes da publicidade brasileira criam o CONAR e, logo em seguida, o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. Tal documento não tem força normativa; todavia e por ser fruto de consenso entre os profissionais da área, o código tem grande força e influência, estabelecendo finalmente, para os publicitários, um padrão ético que eles próprios desejam ver refletido nos seus trabalhos. Finalmente, há que se destacar o Código de Defesa do Consumidor, criado em setembro de 1990 pelo Governo Federal do Brasil, já completando 29 anos na realização desta finalidade que é a de defender o consumidor frente aos fornecedores de bens e serviços no País. Em última instância, porém, todos os códigos e decretos acima devem submeter-se, ao que reza a Constituição da República Federativa do Brasil. Criada em 1988, assim se manifesta, em seu Art. 5º, sobre os direitos individuais ou de cidadania: “[t]odos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à privacidade [...]”. Tendo ciência do papel respectivamente exercido pela propaganda e por quem a agencia, bem como dos instrumentos de regulação existentes no País, demarcando a necessidade, conforme reza o CONAR (2010) de, na atividade publicitária, “[...] assegurar uma atividade ética, honesta e afinada com os valores da sociedade brasileira”, faz-se mister explicitar os procedimentos metodológicos adotados nessa pesquisa realizada com o intuito de verificar de que modo, na prática publicitária, em especial na propaganda, a ética se faz ou não presente. 4 MARKETING DIGITAL E REDES SOCIAIS 4.1 Plano de Marketing Digital Um plano de Marketing Digital consiste em um documento que inclui todos os objetivos e o planejamento das estratégias e ações de Marketing com as justificativas de tais estratégias e como conseguir atingir os objetivos definidos. Para isso, primeiro devemos definir o que queremos alcançar, a quem queremos dirigir a comunicação e como as ações serão realizadas. 4.2 Metas Aumentar a base de clientes. Melhor geração e nutrição de Leads. Melhorar o ranqueamento nos buscadores. 4.3 Presença Digital: Redes Sociais Rotina de uma postagem por dia na Fan Page (divulgando artigos), além de participação em grupos importantes. Rotina de 3 a 5 postagens por dia (divulgando artigos) em horários variados. Imagens postadas somente novo post. Rotina de 1 postagem por semana (novo conteúdo) na página da empresa e a participação de uma pessoa em grupos importantes. Criação de uma conta noInstagram com publicações sobre os casos de sucesso e depoimentos de clientes satisfeitos. Sem participação do G+, Youtube e Pinterest. 4.4 Presença Digital: Marketing de Conteúdo Publicação de 1 post por semana conforme a pauta de conteúdos. Foco em qualidade de atendimento, rapidez e sucesso. Conteúdo criado pela equipe de consultores, com participação de convidados. Possível parceria com empresa de Conteúdo. Imagens dos artigos adquiridas em um banco de imagens pago (pela qualidade) e possível participação de ilustradores. Editor do blog CMO (Chief Marketing Officer) com cronograma e revisão de post. E um artigo por mês por consultor da assessoria de imprensa. 4.5 Geração de Lead e Relacionamento Criação de 1 Material Rico mês (conforme pauta) entre os formatos de eBooks, Whitepapers. Lançar uma ferramenta por ano. Testar um novo formato de Oferta Direta no trimestre. Testar um produto de entrada para confiança na Agência. Trabalhar com Landing Pages de Conversão com Login Social, Progressive Profile. Redirecionar sempre para Thank-You-Page. Emails Newsletter semanal e divulgar Novo Material. Nutrição de Leads (por segmentação). Ativação da Automação de Mkt. 4.6 Landing Page Criação de Landing Page de Conversão com Login Social para os Materiais Indiretos (divulgados no site, Redes Sociais e Publicidade Online). A converção entrará em uma alimentação com dicas de artigos e ebooks. Interligação dos call-to-action: serão divulgadas (através das redes sociais, do blog e com publicidade online) os materiais de ofertas indiretas (que dão dicas de economia, gestão de finanças, mas ainda não “vendem” a empresa). Após a conversão de um material indireto, o Lead será encaminhado a uma thank-you-page (onde será divulgado – com um call-to-action – uma oferta direta). Na página da oferta direta o lead poderá acionar um chat online e solicitar atendimento personalizado. Estágios do Ciclo de Vida: Subscriber - No primeiro passo o visitante decide acompanhar a empresa e se cadastrar para receber a newsletter ou alguma rede social. Lead - No segundo passo o subscriber baixa algum material indireto. Qualificado - Através das respostas será segmentado quem demonstrou interesse em atendimento (mas prefere estudar um pouco mais). MQL - Com o lead scorign será identificado quem tem perfil e baixou uma grande quantidade de materiais ou conversões mais diretas. SQL - Através de uma oferta direta chave (como solicite um orçamento ou atendimento) será registrado o lead e repassado para equipe comercial. Clientes - O comercial comunica o Marketing do fechamento do lead, momento em que ele é marcado como cliente. O que fazer em cada ciclo: Subscriber: Intensificar comunicação nas redes sociais (novidades primeiro e com conteúdo relevante). Trabalhar bem o "call-to-action" para ele se cadastrar na newsletter. Lead: Um novo material rico indireto por mês, foco em uma característica especifica para um cliente. Divulgar no blog (artigos relacionados), redes, publicidade online e e-mail marketing. Qualificado: O lead será qualificado através da comprovação do aprendizado de um tema importante. Serão testadas frentes para identificar, como "quiz" em finanças. MQL: Perguntas identificam o perfil (com relação aos clientes) e interesses (no atendimento mas "quer saber mais"). Lead scoring avisará um SDR (Sales Developer Manager). SQL: Um SDR (Sales Developer Manager) acompanhará as conversões dessas landing pages. Fará uma ligação rápida para verificar real interesse e repassará para vendas. Clientes: A equipe comercial atenderá SQL e MQL reportando ao Marketing a qualidade dos contatos repassados. O registro "ganho" será automático com integração entre softwares. 4.7 Ferramentas e Investimento Investimento de R$ 50.000 mês em AdWords (Rede de Pesquisa, Remarketing, foco em Custo por Lead, 1 nova campanha por mês). Investimento de R$ 5.950 mês em Softwares de Marketing Digital, Gestão de Conteúdo, SEO e Vendas. Integração entre todos. Investimento de R$ 15.000 mês FaceAds (Impulsionada, Publ. Personalizado e Look-a-Like). Testes em Linkedin e Twitter Ads. A agência será tratada como um cliente do plano de crescimento (R$ 14.500 mês) com revisão trimestral de planejamento. Período de seis meses e renovação pelo mesmo período após análise de resultados. 5 CONCLUSÃO O Brasil é uma das maiores economias do mundo no que se refere a investimento em mídia, passando, provavelmente, da oitava colocação, para a sexta colocação (PEREIRA e TURLÃO, 2010), com isso ultrapassando Itália e França e ficando atrás apenas de, pela ordem, Estados Unidos, Japão, China, Alemanha e Reino Unido. Aliado à disposição de investir no setor, há também o fato da propaganda estar sendo hoje vista como uma das formas de arte que mais se multiplica de todos os tempos, apresentando-se como a ferramenta de marketing mais visível e mais exposta ao público. Ao fim deste trabalho entende-se que o seu principal objetivo tem grande chance de ser alcançado. Elaborou-se um plano de comunicação de marketing digital para a empresa Crefisa S.A. com o intuito de atrair e conquistar novos clientes para seus produtos e serviços. Almejando atender a este objetivo principal apresentou-se conceitos que foram desde o marketing, o composto mercadológico até modelos de planos de comunicação de marketing propostos. Com base na escolha do plano de comunicação foram determinados alguns objetivos específicos para este plano. Como resultado identificou-se por meio da análise dos fatores de possíveis oportunidades em seu mercado de atuação que poderão vir a contribuir para a tomada de decisão mais consciente por parte dos gestores. Por meio dos dados encontrados da empresa analisada identificou-se que atualmente seus clientes aposentados e pensionistas, bem como os serviços de oferecimento de empréstimos consignados são os principais responsáveis pelos resultados financeiros da empresa. Observou-se com o apoio da pesquisa realizada pela empresa que grande parte dos seus atuais clientes tomaram conhecimento da empresa, principalmente, por meio de indicações de amigos, conhecidos ou por outros clientes. Além disso, alguns conheceram a empresa por meio de propagandas e promoções realizadas pela empresa e, outros devido ao seu patrocínio ao futebol, mais especificamente ao time da Sociedade Esportiva Palmeiras. Com base nas informações obtidas neste trabalho, sugeriu-se no composto promocional algumas ações pontuais objetivando chegar ao público-alvo e incentivar a adesão de novos clientes. Entre estas ações, destacam-se a realização de propagandas digitais, links patrocinados, marketing de conteúdo e geração de leads através de landing page. Tais propostas seriam veiculadas pela internet (site da empresa, sites locais e redes sociais: Facebook e Instagram). Além dessas ações, definiu-se o orçamento necessário para cada fase da divulgação. Acredita-se que a elaboração deste plano contribuirá de forma positiva para o crescimento da empresa e que no próximo semestre o plano sugerido possa ser mantido, ou até mesmo incrementado. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://pt.m.wikipedia.org/wiki/crefisa https://www.crefisa.com.br/crefisa https://origemdasmarcas.blogspot.com/2017/10/crefisa.html https://conceitos.com/plano-negocios/ http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de- debates/_ed806_etica_na_midia_e_nas_redes_sociais/ https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-horizontes/a-etica-e-as- redes-sociais/
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