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PIM VI - Gestão Financeira

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UNIP INTERATIVA 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI 
 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira 
 
RAIA DROGASIL S.A. 
 
 
 
Ana Carolina Reggiani RA: 0586287 
Everton Gasques RA: 0590515 
Iuri Nascimento dos Santos RA: 0575721 
João Paulo de Freitas Sinfães RA: 0577935 
Mateus Felipe Constantino RA: 0585245 
Roberta Kelly Moreira Rodrigues RA: 0588495 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
 
Ana Carolina Reggiani RA: 0586287 
Everton Gasques RA: 0590515 
Iuri Nascimento dos Santos RA: 0575721 
João Paulo de Freitas Sinfães RA: 0577935 
Mateus Felipe Constantino RA: 0585245 
Roberta Kelly Moreira Rodrigues RA: 0588495 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI 
 
 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira 
 
 
Trabalho de Projeto, apresentado do Curso de Gestão Financeira, como parte de 
requisitos para a conclusão da disciplina Projeto Integrador Multidisciplinar, sob a 
orientação da Prof. º Daniel Ribeiro Júnior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
UNIP 
UNIVERSIDADE PAULISTANA 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI 
 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira 
Orientadora: Prof. º Daniel Ribeiro Júnior. 
Aprovado em: 
BANCA EXAMINADORA 
_______________________/__/___ 
Prof. Nome do Professor 
 Universidade Paulista – UNIP 
 _______________________/__/___ 
Prof. Nome do Professor 
Universidade Paulista – UNIP 
_______________________/__/___ 
Prof. Nome do Professor 
Universidade Paulista – UNIP 
 
Data da Aprovação: _____/_____/_____. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedicamos este trabalho aos nossos familiares, em especial aos nossos avós e aos 
nossos pais, alguns infelizmente não presentes fisicamente, mas sempre em 
pensamento, onde sempre buscamos coragem e forças para não desistir, sempre com 
muito carinho, nos motivaram a chegar até aqui e concluir mais esta etapa de nossas 
vidas. 
 
Não podemos deixar de citar e dedicar todo este conhecimento, aos nossos 
professores e orientadores que tanto nos auxiliaram ao longo desta nova jornada 
acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos a equipe de gestores e orientadores de todas as disciplinas, a todos 
da instituição de ensino que, direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste 
trabalho. Aos nossos familiares, que nos motivaram a chegar até aqui e sempre nos 
encorajaram para que não desistíssemos. 
 
Somos gratos por todo apoio, força e incentivo que nos foram dados, em especial 
aos nossos colegas de curso onde partilhamos conhecimentos e dificuldades, na certeza 
que tudo isso será levado para nossas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Alguns homens vêem as coisas como são, e 
dizem ‘Por quê? Eu sonho com as coisas que nunca 
foram e digo ‘Por que não?” 
[SHAW, George Bernard] 
 
 
 
RESUMO 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI do curso de Gestão Financeira tem 
como objetivo o aprendizado do crédito e cobrança, plano de negócios, ética e legislação 
trabalhista e empresarial. Iniciamos nossa pesquisa com intuito de saber direcionar e 
aplicar os conceitos apresentados e desenvolvidos no decorrer destas disciplinas para a 
empresa RAIA DROGASIL S.A. Poderão ser observados neste trabalho, alguns 
indicadores e métodos que fomos aprendendo, aplicando e exemplificando. Nosso 
propósito é demonstrar de forma clara e objetiva todos os pontos, sendo eles positivos e 
negativos da gestão financeira e também o seu funcionamento. Aprendemos a demostrar 
através destas disciplinas o que pode ser desenvolvido e executado, não só nesta, mas 
em qualquer empresa que precise de gestão financeira. As informações presentes foram 
baseadas a partir de pesquisas realizadas fundamentadas na empresa em questão. 
 
Palavras-chaves: Crédito, Cobrança, Análise, Plano de negócios, Ética e 
Legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The Multidisciplinary Integrated Project – PIM VI of the Financial Management 
course aims to learn about credit and collection, business plan, ethics and labor and 
business legislation. We started our research in order to know how to direct and apply the 
concepts presented and developed during these courses for the company RAIA 
DROGASIL S.A. Some indicators and methods that we have been learning, applying and 
exemplifying can be observed in this work. Our purpose is to demonstrate clearly and 
objectively all the points, being them positive and negative in financial management and 
also its functioning. We learn to demonstrate through these disciplines what can be 
developed and executed, not only in this one, but in any company that needs financial 
management. The present information was based on research carried out based on the 
company in question. 
 
Keywords: Credit, Collection, Analysis, Business Plan, Ethics and Legislation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................13 
HISTÓRIA ......................................................................................................................................................14 
Denominação e Forma de Constituição .......................................................................................................14 
Sobre Raia Drogasil - RADL3 .........................................................................................................................14 
História da Raia Drogasil ..............................................................................................................................15 
Principais Pilares...........................................................................................................................................15 
1. CRÉDITO E COBRANÇA ....................................................................................................................17 
1.1. Impôrtancia do Crédito ............................................................................................................17 
1.2. Linhas de Crédito ......................................................................................................................18 
1.3. Riscos ........................................................................................................................................18 
1.4. Funções do Crédito ..................................................................................................................19 
1.5. Politica de Crédito ....................................................................................................................20 
1.6. Limite e Análise de Crédito ......................................................................................................21 
1.7. Credit Score ..............................................................................................................................22 
2. ANÁLISE DE CRÉDITO PESSOA JURÍDICA .........................................................................................22 
2.1. LINHAS DE CRÉDITO .................................................................................................................22 
2.1.1 FINANCIAMENTO E CONTRATOS DE CAPITAL DE GIRO .........................................23 
2.1.2 DESCONTO DE TÍTULOS, DUPLICATAS OU RECEBÍVEIS ..........................................23 
2.1.3 LEASING PESSOA JURÍDICA .....................................................................................23 
2.1.4 ADIANTAMENTO DO CARTÃO DE CRÉDITO...........................................................23 
2.1.5 FINEP ......................................................................................................................24 
2.1.6 BNDES .....................................................................................................................24 
2.1.7 VENDOR ..................................................................................................................24 
2.1.8 COMPROR...............................................................................................................24 
2.1.9 CARTA FIANÇA BANCÁRIA OU SEGURO GARANTIA ...............................................25 
2.1.10 LINHAS DE CRÉDITO AO AGRONEGÓCIO - CÉDULA DE PRODUÇÃO RURAL (CPR) e 
(CPRF) 25 
3. TIPOS DE ANÁLISES..........................................................................................................................25 
 
 
3.1. ANÁLISE CADASTRAL ................................................................................................................25 
3.2. ANÁLISE DE IDONIEDADE .........................................................................................................25 
3.3. ANÁLISE FINANCEIRA ...............................................................................................................26 
3.4. ANÁLISE DE RELACIONAMENTO ...............................................................................................26 
3.5. ANÁLISE PATRIMONIAL ............................................................................................................26 
3.6. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ......................................................................................................26 
3.7. ANÁLISE DO NEGÓCIO ..............................................................................................................26 
3.8. ANÁLISE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS ..........................................................................................27 
3.9. ANÁLISE DE GRUPO EMPRESARIAL ..........................................................................................27 
3.10. ANÁLISE DE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE .....................................................................27 
3.11. ANÁLISE DE POLÍTICA DE AGÊNCIA ......................................................................................27 
3.12. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA ...............................................................................................27 
3.13. ANÁLISE DE DESEMPENHO BURSÁTIL ..................................................................................27 
4. ANÁLISE DOS DEMOSTRATIVOS ......................................................................................................28 
4.1. BALANÇO PATRIMONIAL ..........................................................................................................28 
4.2. INDICADORES ECONOMICO-FINANCEIROS ..............................................................................28 
4.3. DRE ...........................................................................................................................................28 
5. CONCESSÃO DE CRÉDITO ................................................................................................................28 
5.1. COBRANÇA ...............................................................................................................................28 
5.2. CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS .....................................................................................................29 
5.3. CONTAS A RECEBER ..................................................................................................................29 
5.4. NEGOCIAÇÕES ..........................................................................................................................29 
5.5. COBRANÇA JUDICIAL ................................................................................................................29 
6. CHECKLIST DE COBRANÇA ...............................................................................................................30 
7. TIPOS DE COBRANÇAS .....................................................................................................................30 
7.1. COBRANÇA SIMPLES .................................................................................................................30 
7.2. COBRANÇA CAUCIONADA ........................................................................................................30 
7.3. COBRANÇA DESCONTADA ........................................................................................................30 
7.4. PROTESTO .................................................................................................................................30 
7.5. FALÊNCIA ..................................................................................................................................31 
7.6. CONCORDATA...........................................................................................................................31 
8. Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial ..................................................................................31 
8.1. Ética e a Antiguidade ................................................................................................................31 
 
 
8.2. A Filosofia Grega.......................................................................................................................32 
8.2.1 Sócrates (470-399) A.C ...........................................................................................32 
8.2.2 Aristóteles (384-322) A.C .......................................................................................33 
8.2.3 Platão (428-347) A.C...............................................................................................34 
9. A História das leis Trabalhistas ........................................................................................................34 
9.1. A Revolução Industrial ..............................................................................................................34 
9.2. A Justiça do trabalhista ............................................................................................................35 
9.3. A Consolidação das Leis Trabalhistas .......................................................................................36 
9.3.1 Era Vargas ...............................................................................................................36 
9.3.2 A Consolidação das leis do trabalho e a Constituição de 1946 ..............................37 
9.3.3 A Consolidação das leis do trabalho e a Constituição de 1967 ..............................37 
9.3.4 A Consolidação das leis do trabalho e a Constituição de 1988 ..............................37 
9.4. A Reforma Trabalhista ..............................................................................................................38 
9.5. A Terceirização .........................................................................................................................38 
10. O Direito e a Ética Empresarial........................................................................................................39 
10.1. O Comércio Internacional ....................................................................................................39 
10.2. A Lei dos portos ....................................................................................................................39 
10.3. O Código comercial Brasileiro ..............................................................................................40 
10.4. O Novo Código Civil e o Direito Empresarial ........................................................................41 
10.5. A Ética Empresarial e o código de Defesa do Consumidor ..................................................4111. Código de Ética: Raia Drogasil .........................................................................................................42 
11.1. Os Funcionários ....................................................................................................................42 
11.1.1 A Mediação de conflitos .......................................................................................43 
11.1.2 Segurança no trabalho .........................................................................................43 
11.1.3 Conversa ética ......................................................................................................44 
11.1.4 Clientes .................................................................................................................44 
12. PLANO DE NEGÓCIOS ......................................................................................................................45 
12.1. Ideias oportunas ...................................................................................................................45 
12.2. Fontes de ideias ....................................................................................................................45 
13. Plano de Negócios ...........................................................................................................................47 
 
 
14. Sumário Executivo ...........................................................................................................................47 
14.1. Onde? ...................................................................................................................................48 
14.2. Por quê? ...............................................................................................................................48 
14.3. Quanto? ................................................................................................................................49 
14.4. Como? ..................................................................................................................................49 
14.5. Quando? ...............................................................................................................................50 
15. Descrição da Empresa .....................................................................................................................50 
15.1. Históricos da Empresa ..........................................................................................................50 
15.2. Importância e Projeção do Projeto ......................................................................................51 
15.3. Qualificação e Experiência dos Profissionais ........................................................................52 
16. Descrição dos Produtos e Serviços ..................................................................................................52 
16.1. Diferencial ............................................................................................................................52 
17. Análise de Mercado.........................................................................................................................53 
17.1. Concorrências .......................................................................................................................54 
17.2. Análise de SWOT ou FOFA ....................................................................................................54 
18. Análise Estratégico ..........................................................................................................................55 
19. Plano Financeiro ..............................................................................................................................56 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este Projeto Integrado Multidisciplinar PIM VI, tem como objetivo abordar as 
disciplinas de Crédito e Cobrança, Plano de Negócios, Ética e Legislação Trabalhista e 
Empresarial. 
De um modo geral, a principal finalidade da gestão financeira, é obter dados e 
fatos que serão analisados pelo administrador e esta análise quando é feita de forma 
correta ela auxilia o gestor a tomadas de decisões prudentes. 
O objetivo deste trabalho é apresentar alguns pontos específicos sobre a empresa 
Raia Drogasil S.A., aplicando os conceitos aprendidos neste bimestre, desta forma, o 
trabalho foi parcialmente subdividido, onde inicialmente relatamos um pouco sobre a 
empresa, sua história e trajetória, após este breve relato, passamos a explorar a parte 
financeira, desenvolvendo e aplicando o crédito e cobrança, juntamente com as análises 
de clientes, onde passamos então para as linhas e modalidades de créditos, visando 
tanto o lado de que concede o crédito, quando quem está recebendo este crédito. 
Abordamos também sobre o tema plano de negócios, onde podemos aprender 
sobre as ideias, as avaliações e oportunidades, as regras e estruturas empreendedoras, 
sabendo onde e como aplica-las. 
Em ética podemos aprender e entender que os valores morais dentro de uma 
empresa devem ser definidos para que as pessoas possam mostrar através de normas 
e condutas a ética tanto para si, quanto para os outros, ou seja, torna-se um ato social e 
não mais uma ação isolada. Assim a cultura empresarial deve ser social e ter valores 
comuns. 
Por fim, a conclusão faz um apanhado geral do trabalho, onde apontamos os 
pontos fortes e pontos fracos pesquisados, com base nas disciplinas estudadas neste 
bimestre. 
 
 
 
 
14 
 
 
HISTÓRIA 
 
 
Denominação e Forma de Constituição 
 
Razão Social: Raia Drogasil S.A. 
Forma de Constituição: Uma sociedade anônima 
CNPJ: 61.585.865/0001-51 
Atividade Principal: Comércio de Produtos Farmacêuticos. Perfumarias E Afins 
Classificação Setorial: Saúde / Comércio e Distribuição / Medicamentos e Outros 
Produtos 
Site: http://www.rd.com.br 
 
Sobre Raia Drogasil - RADL3 
 
A RD – Gente, Saúde e Bem-estar é uma empresa líder no mercado brasileiro de 
farmácias, com mais 2.100 lojas em 23 estados brasileiros e faturamento de R$ 18,4 
bilhões em 2019. A companhia foi criada em novembro de 2011, a partir da fusão entre 
Raia S.A. e Drogasil S.A. e é a maior rede de farmácias do Brasil em receita e número 
de lojas. 
Cinco anos após a fusão, iniciamos uma nova etapa na história da empresa, 
pautando sua atuação em cinco valores essenciais: ética, eficiência, inovação, relações 
de confiança e visão de longo prazo. Além disso, selamos nosso compromisso com a 
sustentabilidade baseado em três pilares: cuidar da saúde das pessoas, cuidar da saúde 
do planeta e cuidar da saúde do negócio. 
Hoje, combinamos um portfólio integrado de ativos focados na saúde e no bem-
estar: RD Farmácias (Droga Raia, Drogasil e Onofre), RD Serviços (4Bio Medicamentos 
Especiais, Univers, plataforma de gestão de saúde, e Stix) e RD Marcas (Needs, Vegan 
by Needs, Triss, Caretech, Nutrigood e marcas Droga raia e Drogasil). 
 
15 
 
História da Raia Drogasil 
 
Fundada em 2011, a Raia Drogasil, surgiu a partir da união de duas empresas 
centenárias, que percorreram durante anos caminhos particulares, mas de muita 
expansão e no decorrer dessa jornada cruzaram o caminho uma da outra, assim, depois 
da fusão as empresas unirão seus nomes e passaram a ter nome que hoje se conhece. 
Em 1905, o farmacêutico João Batista Raia abriu a primeira unidade da farmácia 
Raia, em Araraquara. Em 1935, a farmácia Drogasil foi fundada, através da união das 
drogarias Bráulio e a Brasil. 
Durante várias décadas após a fundação das empresas, elas percorreram 
caminhos de expansão, realizando a aquisição de outras drogarias e aumentando cada 
vez mais suas contribuições no mercadobrasileiro. 
Em 1977, a Drogasil entrou para a bolsa de valores brasileira, passando a ser a 
primeira companhia do setor varejista de farmácias a integrar na bolsa. 
Em 2010, a Raia também veio a integrar a lista de empresas que fazem parte da 
bolsa de valores. No entanto em 2011, as duas companhias comunicaram a fusão de 
suas atividades, passando a ser considerada a maior rede de farmácias do país. 
Após a fusão, em 2012, a companhia criou uma nova identidade corporativa para 
sua marca, dando origem ao nome Raia Drogasil S.A. Com isso, as ações das empresas 
que antes eram individualmente comercializadas pararam de existir, dando origem as 
negociações das ações com a nova marca, sob o código RADL3. 
Em 2015, a companhia entrou para o setor de especialidades, ao comprar uma 
das mais renomadas varejistas de medicamentos especiais do país, a 4bio. Em 2017, a 
companhia comunicou uma nova mudança em sua marca corporativa passando a 
chamar RD – Gente, Saúde e Bem-estar. 
 
 Principais Pilares 
 
Os principais pilares do modelo de negócio são as bandeiras Droga Raia e 
Drogasil, duas das marcas mais icônicas do varejo brasileiro, que totalizam mais de 200 
anos de tradição. Com um portfólio de lojas que inclui várias centenas das melhores 
16 
 
esquinas brasileiras, as plataformas proprietárias de ponta, que permitem gerir a cadeia 
de abastecimento de forma eficiente e atender os clientes a partir de sistemas baseados 
em CRM, os formatos diferenciados de loja, com conceitos avançados de gestão de 
categorias e um portfólio de produtos de marca própria. E, especialmente, contam com 
profissionais qualificados e motivados tanto no nível da gestão como de operação, que 
trabalham dentro de uma cultura de formação de pessoas, com ingresso pela base da 
pirâmide. Estes pilares permitem a prestação de um serviço diferenciado para os seus 
clientes e a criação de valor para os seus acionistas. Refletindo o propósito da companhia 
de cuidar de perto da saúde e bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
1. CRÉDITO E COBRANÇA 
 
1.1. Impôrtancia do Crédito 
 
Crédito deriva-se do latim “credere” que significa “confiança” e define-se como 
“[...] a expectativa de um a quantia em dinheiro ou seu equivalente retornar ao seu dono, 
dentro de um espaço de tempo preestabelecido” (ROSS; W ESTERFIELD; JAFFE, 2002, 
p. 65). 
Em termos financeiros, o crédito representa uma quantia de dinheiro que uma 
empresa confia à outra empresa ou uma pessoa. Quando algo é vendido a prazo, o 
comerciante está cedendo crédito ao comprador. Pois o produto ou serviço em questão 
foi entregue antes do recebimento imediato do pagamento. 
 
Assim, o crédito aquece a troca de bens e serviços uma vez que facilita o 
consumo de pessoas bem como a produção das empresas. De fato, sem crédito o 
consumo das pessoas reduz. Consequentemente, as empresas produzem menos. 
 
O crédito destinado as pessoas físicas permite atender as necessidades de 
consume, como compra de bens imóveis e móveis, educação, lazer, alimentação, saúde 
entre outras. Para as empresas, o crédito é de extrema impôrtancia, pois é o grande 
responsável pela alavancagem aos negócios, seja para aquisição de insumos e matéria-
prima, máquinas, equipamentos, tecnologia ou ainda para construção, ampliação ou 
modernização da companhia e unidades fabris, além de giro para financiamento das 
atividades internas e externas, como exportação ou importação de produtos. 
 
Dê acordo com a Agência de Desenvolvimento Paulista, a inovação é vital para 
as empresas se manterem competitivas no mercado. Por outro lado, o apoio 
financeiro é um dos limitadores à inovação no País, uma vez que as instituições bancárias 
proporcionam: 
 
18 
 
 Restrições de crédito; 
 Longo período de tempo para o processamento de um empréstimo (mais de seis 
meses); 
 Altas taxas para a tomada de crédito. 
 
1.2. Linhas de Crédito 
 
Tabela 1 - Balanço Patrimonial da Raia Drogasil 
 
Fonte: https://br.investing.com/equities/raiadrogasil-on-nm-balance-sheet. 
 
Segundo a companhia, a dívida líquida em 31 de março de 2020 era de R$ 964,2 
milhões versus R$ 937,9 milhões no mesmo período de 2019. 
Já o endividamento bruto totalizou R$ 1,41 milhões, composto por 73,3% em 
debêntures, 5,5% em Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e 21,2% 
remanescentes à outras dívidas. 
A Raia Drogasil informou ainda que do endividamento total, 62,3% é de longo 
prazo e 37,7% refere-se às parcelas de curto prazo. 
 
1.3. Riscos 
 
https://br.investing.com/equities/raiadrogasil-on-nm-balance-sheet
19 
 
Os riscos de crédito afetam toda a cadeia produtiva, pois, hoje em dia uma 
empresa financia a outra para que haja crédito ao consumidor final, tornando um ciclo de 
ofertas e demandas retroalimentado por empresas, fornecedores, clientes e instituições 
financeiras, e, por este motivo, a gestão e controle desses recursos têm atuação e 
interferência direta do governo e de grandes empresas com intuito de regularizar o 
mercado. O governo atua por meio do Banco Central, na Política de Crédito do País 
conforme seus interesses e necessidades, e com intuito de ampliar os recursos ou reduzir 
o risco das operações. Sendo assim, para um mercado financeiro saudável, é de 
extrema relevância as avaliações de risco realizadas pelo Governo, Empresas, Auditores, 
Bancos, entre outros órgãos. 
 
1.4. Funções do Crédito 
 
Para haver um equilíbrio, a área de crédito deve impulsionar as vendas, e ao 
mesmo tempo em que tem que oferecer garantias de recebimento dessas vendas. Em 
busca do equilíbrio, torna-se necessário um planejamento, detalhando os processos, as 
etapas a serem seguidos. 
 
 Cadastro: registro das informações do proponente Pessoa Física ou 
Pessoa Jurídica (dados cadastrais, financeiros, econômicos, de 
relacionamento, entre outros), que norteiam os processos para a realização 
de uma análise mais eficiente de concessão de crédito; 
 
 Estudo e acompanhamento dos limites de crédito estabelecidos: 
através do a grupamento dos clientes em categorias de risco e segmentos, 
além da mensuração do custo de perdas associadas às vendas. Importante 
também monitorar os prazos, para que não ultrapassem os períodos 
planejados pela empresa, que depende da política dos concorrentes, 
características e risco do mercado consumidor, cenário econômico, dentre 
outros fatores, que devem ser detalhados na Política de Crédito; 
 
20 
 
 Atualização, revisão e cancelamento dos limites estabelecidos: as 
Políticas de Crédito devem ser atualizadas de acordo com as mudanças de 
mercado; 
 
 Manter os clientes internos informados sobre a situação de crédito da 
Organização: as informações sobre clientes e situação de crédito da 
empresa devem ser informações comuns; 
 
 Monitoramento da Política de Crédito da organização: com intuito de 
impedir e/ou reduzir a inadimplência; 
 
 Participação do planejamento e execução da política de vendas da 
organização: a política de crédito deve ser estruturada paralelamente à 
política de vendas, pois interfere diretamente nela; 
 
 Garantias: aval, fiança, endossos e garantias reais (cauções de 
duplicatas/cheques, alienação fiduciária, penhor, hipoteca e anticrese). 
 
1.5. Politica de Crédito 
 
Para entendermos melhor o que é a Política de Crédito de uma empresa, 
precisamos saber que se trata da normatização dos processos de crédito, ou seja, 
são princípios gerais e permanentes que fundamentam a conduta dos 
administradores da empresa, e cada uma tem a sua, na qual deve mesclar as 
exigências do órgãos reguladores e as intenções da empresa em relação ao 
mercado, devendo levar em consideração os riscos aceitos, a participação do 
mercado que pretende ter (market share) e oscustos das operações, e ainda, definir 
os procedimentos de cobrança e descontos oferecidos. Sendo assim, as instituições 
financeiras também definem suas políticas referentes a crédito, que norteiam e orientam 
o processo decisório. 
 
21 
 
A Política de Crédito de uma empresa tem por objetivo definir as regras para 
cadastro de clientes e concessão de crédito, com o intuito de ajudar o processo de venda, 
otimizar o fluxo de caixa e minimizar os riscos. 
 
1.6. Limite e Análise de Crédito 
 
O limite de crédito faz parte da política de crédito de uma empresa, cujo objetivo é 
definir o valor máximo que uma instituição vai conceder de crédito para um cliente, de 
acordo com o máximo de risco que está disposta a correr com aquele cliente. 
 
Processo de averiguação da idoneidade e capacidade financeira do cliente, para 
pagamento das dívidas, diretamente relacionado aos riscos da empresa. Tais riscos 
devem ser mitigados e administrados de forma a não colocar em dúvida a liquidez e 
reputação da organização. 
 
São divididos em: Riscos Específicos (inerentes às características do cliente, 
avaliados pelos sistemas de Credit Score, por analistas de crédito ou de empresas) e 
Riscos de Mercado (relacionados ao ambiente externo e cenários político-econômico). 
 
Os tipos de análise são: 
 
 Análise Subjetiva: baseada em decisões individuais do analista, na 
experiência, nas informações e na sensibilidade deste, considerando 
alguns argumentos. Tais informações são conhecidas como C’s do 
Crédito: caráter, capacidade, condições, colateral e conglomerado. 
 
 Análise Objetiva: baseada no conhecimento técnico, no bom senso e nas 
informações que possibilitem dar diagnóstico sobre todos os C’s do 
crédito. As fases propostas são análises de cadastro, de idoneidade, 
financeira, de relacionamento, patrimonial, de sensibilidade, do negócio e 
parâmetro para estabelecer limite de crédito. 
22 
 
 
As linhas de crédito oferecidas para as empresas são direcionadas ao 
financiamento de capital de giro e de investimentos. Elas precisam financiar suas 
operações, como produção, compra de matéria -prima, mão de obra etc. Isso justifica a 
necessidade de capital de giro. 
 
1.7. Credit Score 
 
Modelo criado para identificar fatores que determinam a probabilidade de 
inadimplência através de regras de pontuação (score) e outros fatores, com intuito de 
aprovar ou reprovar limite de crédito ao candidato. Tendo os resultados dos scores (AA 
a H), elabora-se uma análise de ganhos e perdas com um valor de corte. 
 
Algumas atribuições do modelo que são analisadas são: riscos de acordo com a 
idade, restrição, idoneidade, margem de endividamento, com prometimento financeiro, 
capacidade de pagamento, experiência profissional, renda, tempo de atividade, finalidade 
do crédito, garantias, característica do negócio, entre outras. 
 
 
2. ANÁLISE DE CRÉDITO PESSOA JURÍDICA 
 
Para a análise de pessoa jurídica, temos riscos bem maiores, tendo me vista que 
os valores emprestados ou assumidos também são maiores, desta forma, a necessidade 
de documentos comprobatórios é bem maior e diferente para pessoa física. 
 
2.1. LINHAS DE CRÉDITO 
 
As linhas de créditos são valores oferecidos para empresas, por uma instituição 
financeira, através de empréstimo ou financiamento. Cada banco trabalha com uma linha 
específica e dependendo a linha de crédito já está pré-aprovada e vinculada a conta 
corrente. 
23 
 
Para obter créditos, são observados alguns critérios como, seu histórico financeiro, 
onde as organizações de proteção ao crédito são consultadas, sua renda mensal, seus 
ativos, caso tenha, que podem ser utilizados como garantia. 
 
2.1.1 FINANCIAMENTO E CONTRATOS DE CAPITAL DE GIRO 
 
Neste caso o banco empresta recursos para atender as necessidades de fluxo de 
caixa ou capital de giro a curto prazo, ou seja, linhas de créditos que fazem com que a 
empresa funcione no dia a dia. 
 
2.1.2 DESCONTO DE TÍTULOS, DUPLICATAS OU RECEBÍVEIS 
 
Onde a empresa entrega seus recebíveis (a vencer) para o banco, e ele antecipa 
o valor em conta corrente cobrando determinados juros, a serem descontados destes 
valores a receber. Geralmente as empresas fazem estas operações para captar recursos 
e os juros são menores do que outros créditos. Resumindo a empresa transfere os 
direitos dos recebíveis a um terceiro. 
 
2.1.3 LEASING PESSOA JURÍDICA 
 
Neste caso específico de operações de Leasing as empresas podem financiar 
máquinas e equipamentos. Os bens financiados ficam em nome da empresa que está 
concedendo o Leasing e não do cliente, somente quando terminar o contrato a empresa 
pode devolver o bem ou não. Se caso a empresa queira ficar com o bem, ela pode passar 
o bem para o nome e quitar o valor residual. 
 
2.1.4 ADIANTAMENTO DO CARTÃO DE CRÉDITO 
 
24 
 
Este adiantamento de recebíveis nada mais é que o valor recebido no cartão de 
crédito na conta corrente antes do vencimento, sofrendo desconto de taxas e é cobrado 
juros, onde serão abatidos deste valor a receber, na hora do crédito em conta. 
 
2.1.5 FINEP 
 
É uma iniciativa do governo federal que fornece empréstimo para empresas que 
criam produtos tecnológicos. A Finep concede recursos reembolsáveis e não-
reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep 
abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e 
tecnológico. 
 
2.1.6 BNDES 
 
Este crédito é muito comum para empresas, esse acesso e cadastro é direto pelo 
site do BNDES para empresas que faturam até 90 milhões por ano. Abrange inúmeras 
modalidades de crédito direcionados à expansão fabril ou comercial. 
 
2.1.7 VENDOR 
 
Com o vendor, o fornecedor atua como um tipo de fiador do seu cliente, sendo 
responsável pelo pagamento da dívida em caso de inadimplência junto a instituição 
financeira. O vendor é a cessão de crédito do vendedor para o seu consumidor, podendo 
parcelar a compra, mas o fornecedor, recebe o pagamento à vista da instituição financeira 
que faz o intermédio da venda. 
 
2.1.8 COMPROR 
 
Nessa modalidade de compra e venda, o vendedor não fica responsável pelo 
pagamento da dívida em caso de inadimplência de seu cliente. Com o compror o próprio 
25 
 
cliente/comprador atua como um fiador do valor “emprestado”. Neste caso é possível que 
o cliente pague a compra parcelada sem necessariamente envolver o seu fornecedor de 
produtos ou matéria-prima no trâmite. 
 
2.1.9 CARTA FIANÇA BANCÁRIA OU SEGURO GARANTIA 
São usadas como um tipo de garantia emitida por uma instituição bancária, na qual 
ela cumpre o papel de fiadora em um determinado acordo firmado entre o afiançado e o 
seu credor. Elas garantem que os prazos e valores ou outras obrigações definidas em 
contrato sejam cumpridas pelas partes. 
 
2.1.10 LINHAS DE CRÉDITO AO AGRONEGÓCIO - CÉDULA DE PRODUÇÃO 
RURAL (CPR) e (CPRF) 
A CPR (Cédula de Produção Rural) é um título de crédito que foi criado 
originalmente para a venda de produto rural. Hoje, seu conceito se alargou e ele é visto 
pelos Tribunais apenas como um título onde o emitente promete entregar produtos rurais, 
na data, local e condições expressas no título. 
A CPRF (Cédula de Produção Rural Financeira) nada mais é do que uma CPR 
com a possibilidade liquidação financeira, isto é, o emitente poderá pagar em dinheiro o 
valor nela previsto ao invés de entregar produto rural. Em alguns casos, a CPRF se 
assemelha muito com um empréstimo, o que acaba sendo um desvirtuamento do título. 
 
3. TIPOS DE ANÁLISES 
 
3.1. ANÁLISE CADASTRAL 
Trata-se do levantamento de informações, análise de dados e identificação dos 
clientes, dos sócios, da empresa, documentos pessoais, estatutos, contrato social etc. 
Verifica a situação tributária nas esferas municipal, estadual e federal, descreve as 
atividades da empresa. Identifica também o relacionamentobancário e principais 
contatos, clientes e fornecedores. 
3.2. ANÁLISE DE IDONIEDADE 
26 
 
Consiste no levantamento e análise de informações relacionadas à idoneidade do 
cliente com o mercado de crédito, assim esta análise vai se basear na coleta de 
informações junto às empresas especializadas no gerenciamento de risco de crédito, 
como: SERASA, SPC, EQUIFAX etc. Estas organizações podem oferecer informações 
úteis sobre a situação de crédito dos futuros clientes. 
3.3. ANÁLISE FINANCEIRA 
Este tipo de análise é essencial, pois determina as forças e fraquezas do cliente, 
a partir das suas informações financeiras. Os ativos representam os bens, tanto 
financeiros como patrimoniais. Quanto maior for o saldo do ativo total em relação ao 
passivo total, maior será a capacidade de o cliente honrar as dívidas adquiridas. Ex: de 
demonstrações: Balanço patrimonial, DRE, DOAR, DMPLA, DLPA. 
3.4. ANÁLISE DE RELACIONAMENTO 
São informações extraídas do histórico do cliente com o credor e o mercado de 
crédito. Quando cliente é conhecido da instituição de concessão de crédito, ou seja, já 
solicitou crédito outras vezes, é possível extrair informações como taxas aplicadas, 
frequência de utilização, pontualidade de amortização, limites, garantias, dentre outros. 
3.5. ANÁLISE PATRIMONIAL 
Avalia os bens, frequentemente utilizada para avaliação das garantias que os 
clientes podem oferecer vincularem ao seu contrato de concessão de crédito. Desta 
forma um bem assegura a liquidação do crédito caso o tomador não honre sua dívida. A 
finalidade da garantia é evitar que alguns fatores impossibilitem a quitação do crédito 
adquirido pelo solicitante. 
3.6. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 
Neste caso o agente ou analista financeiro irá monitorar a situação 
macroeconômica, situações de setores específicos, de taxas de juros, câmbio, etc, para 
prevenir situações que poderão aumentar o nível de risco da operação. É um 
monitoramento que mede a fragilidade financeira do cliente, ou seja, se ele tem um lucro 
variável, ele pode passar menos segurança para honrar os seus compromissos. 
3.7. ANÁLISE DO NEGÓCIO 
Este tipo de análise busca conhecer a empresa como negócio e a aderência dos 
proprietários a ele. Analisa a capacidade da empresa de gerar receita de forma 
27 
 
competitiva e sustentável. Se tem chances de se destacar no mercado, ou seja, entender 
do próprio negócio para ele se sustentar. 
3.8. ANÁLISE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS 
Os bens intangíveis são bens de valores significativos para a empresa, mas não 
são feitos de matéria. Muitas vezes um bem não tangível traz muita segurança por ter 
grande valor atribuído. Ex: marcas, patentes, domínios, direitos autorais, etc. 
3.9. ANÁLISE DE GRUPO EMPRESARIAL 
Esta análise verifica as empresas que fazem parte de um grupo, ou seja, o mesmo 
grupo possui várias empresas. Desta forma, avalia-se todo o grupo e o grau de 
dependência entre elas. Não importa se uma empresa do grupo estiver bem, tem que 
avaliar a saúde de todas as empresas, pois elas funcionam em conjunto, onde uma pode 
afetar a outra. 
3.10. ANÁLISE DE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 
Sua aprovação está vinculada ao cumprimento das responsabilidades ambientais 
e melhor aproveitamento dos recursos naturais a fim de evitar a escassez. Empresas 
com estas iniciativas são valorizadas e muitas aderem a esta política para ter uma boa 
imagem. 
3.11. ANÁLISE DE POLÍTICA DE AGÊNCIA 
As empresas que cedem os créditos têm medo de não receber, desta forma, tenta 
diminuir os riscos de inadimplência, e agem com rigor quanto à política de crédito e ainda 
monitoram os resultados financeiros, isso é uma segurança, pois mostra como a empresa 
gera seus recursos. 
3.12. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA 
OS dados dos relatórios gerenciais são comparados com o mercado, com os 
principais concorrentes. Se estiver abaixo da média, pode não significar um bom 
resultado e desabonar a concessão de crédito. 
3.13. ANÁLISE DE DESEMPENHO BURSÁTIL 
Analisa o histórico do desempenho do preço comparado com os outros modelos 
de mercado. Compara também o volume de negociação e o retorno gerado por essas 
negociações 
 
28 
 
4. ANÁLISE DOS DEMOSTRATIVOS 
4.1. BALANÇO PATRIMONIAL 
Representa a situação da empresa em determinado momento, a saúde financeira 
da empresa. Pode ser visto como uma foto da empresa e está associado aos bens 
direitos e obrigações de forma estruturada e temporal. Destas contas, ativo (circulante e 
não circulante), passivo (circulante e não circulante) e patrimônio líquido pode-se obter 
uma série de dados que podem revelar muitas informações sobre o passado e futuro da 
organização. 
4.2. INDICADORES ECONOMICO-FINANCEIROS 
Avalia a situação da empresa como se fosse um termômetro. Eles indicam se a 
empresa está endividada, se está vendendo bem, se ela depende muito de um dinheiro 
que não é dela, qual é o prazo que ela tem para receber aquilo que ela está vendendo, 
qual sua capacidade de pagamento no curto prazo ou se sua capacidade é maior no 
longo prazo. Como indicadores, podemos citar: Índices de Liquides (corrente, seca e 
geral), Margens (bruta, líquida e operacional), participação do capital de terceiros, capital 
circulante líquido, etc. 
4.3. DRE 
Demonstração do Resultado do Exercício é utilizada para análise de crédito de 
uma empresa, ou seja, o software faz os cruzamentos de dados e minimiza a atuação do 
analista. Na DRE é verificada a receita bruta, o lucro bruto, o lucro operacional e o lucro 
líquido. 
5. CONCESSÃO DE CRÉDITO 
Utilizado tanto para pessoa física quanto para jurídica, mas com as devidas 
adaptações, o método aplicado é o Credit Score, ou seja, baseado em pontuação, leva-
se em consideração uma nota de corte, onde acima da mesma, pode se receber o crédito 
e abaixo o crédito é negado. Outro método também utilizado para aprovação de crédito 
é o de “escoragem”, (behavioural score) ou seja, neste método estuda-se o 
comportamento e busca informações sobre a probabilidade de inadimplência de um 
cliente que já possui um produto ou crédito com a instituição. 
5.1. COBRANÇA 
29 
 
Ato de pedir algo que não veio naturalmente. A cobrança é uma ferramenta 
utilizada para minimizar as falhas ou imprevistos ocorridos. Diminuir os inadimplentes. 
Todas as operações de crédito têm riscos, mesmo que o cliente seja bom, o risco pode 
ser menor, mas há riscos. Os riscos levam a inadimplência, por isso devemos nos atentar. 
A função da cobrança é a recuperação de ativos, ou seja, os créditos emprestados, o 
dinheiro emprestado. 
5.2. CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS 
Créditos problemáticos são os que não têm quitação, ou seja, o crédito que não 
teve retorno. O dinheiro foi emprestado, mas não voltou. Todo crédito concedido faz a 
economia girar com maior vigor. Para evitar créditos ruins e ter avaliações incorretas das 
fichas cadastrais, deve-se ter atenção e não errar nas análises das etapas iniciais. Agindo 
desta forma, conseguimos diminuir os riscos das aprovações equivocadas. Outra forma 
de sanar este problema é ter pessoas preparadas para tais funções, o analista deve ter 
experiência e ter boa percepção para não tomar decisões erradas, seguir as políticas de 
crédito com rigidez, respeitar os fatores e limites de crédito. Se uma análise for fraca, se 
uma empresa ceder o crédito sem nenhum rigor, com certeza terá uma inadimplência. 
5.3. CONTAS A RECEBER 
Setor de grande responsabilidade de uma empresa, pois é onde está a saúde 
financeira da empresa, onde entra o dinheiro da empresa. O departamento de contas a 
receber da empresa deve garantir que o direito seja concretizado nos prazos esperados 
e devidos. Quando não há um recebimento na data, a cobrança deve ir buscar a 
liquidação por parte do cliente. 
5.4. NEGOCIAÇÕES 
É uma forma de amenizar as dificuldades do recebimento entre as partes 
envolvidas, tentando uma negociação como o parcelamento, cujo mesmo pode serdividido em parcelas de forma que o cliente possa pagar uma renegociação ou uma 
cobrança de forma amigável, buscando um acordo bom, tanto para o credor como para 
o devedor e até a cobrança feita por um escritório especializado em cobranças, 
dependendo do tempo de atraso, valor envolvido e histórico do cliente. 
5.5. COBRANÇA JUDICIAL 
30 
 
É considerada a última etapa da cobrança e a mais extrema, porém muito comum. 
Mas este tipo de cobrança é muito oneroso para a empresa, tem altos custos e além de 
tudo abala o relacionamento entre credor e devedor. Portanto ela é utilizada quando não 
há mais acordo para recebimento e a única solução é entrar com uma ação até chegar a 
sua execução. 
6. CHECKLIST DE COBRANÇA 
Para fazer uma boa atuação na área da cobrança exige-se o cumprimento de 
algumas etapas, que envolvem cuidados como documentação, acompanhamento, 
adoção de medidas, realização de encaminhamentos e análises. Deve se prestar muita 
atenção para não atuar na cobrança indevidamente, criar uma ação para cada situação, 
ou seja, medidas diferentes, podendo ser elas, cartas, telefonemas, visitas, processos, 
etc. 
7. TIPOS DE COBRANÇAS 
7.1. COBRANÇA SIMPLES 
A empresa apresenta uma relação de duplicatas para que o banco administre e 
efetue a cobrança. Podemos citar também a carteira emitida pela própria empresa por 
meio de boletos ou sistemas concedidos pelas instituições financeiras. 
7.2. COBRANÇA CAUCIONADA 
São as cobranças vinculadas a um contrato. As instituições financeiras recebem 
duplicatas como garantia da operação de crédito. Quando os títulos são quitados, é 
possível amortizar, quer dizer, transferir, ou substituir a garantia, conforme for 
especificado no contrato. 
7.3. COBRANÇA DESCONTADA 
Vinculada a uma operação de desconto, em que o banco passa a ser o credor dos 
títulos. Para isso, são cobrados juros e a empresa continua responsável caso os clientes 
não paguem. Ou seja, em situação de inadimplência, o empreendimento deve ressarcir 
a instituição financeira. 
7.4. PROTESTO 
Ato formal no qual se prova a inadimplência e o seu cancelamento só pode ser 
feito pelo credor, ou seja, efetuando o pagamento. O Protesto é uma ferramenta eficiente 
para recuperar as dívidas inadimplentes. É uma forma extrajudicial de cobrança regulada 
31 
 
por lei. Ao abrir um protesto o devedor tem até três dias úteis para pagar em cartório e 
caso a dívida não seja quitada nesse período, o devedor será protestado. 
7.5. FALÊNCIA 
É quando uma empresa não rende mais, ou seja, não conseguem mais honrar 
seus compromissos e torna-se insustentável e desta forma não reverte mais a situação. 
Quando isso acontece, a empresa já está com dívidas trabalhistas e tributárias e a 
situação econômico-financeira é insustentável. Falência é decretada em certas situações 
em que é verificada a insolvência do empresário, ou seja, quando os ativos da empresa 
são insuficientes para quitar as dívidas contraídas. A situação de falência implica no 
afastamento do devedor de suas atividades. 
7.6. CONCORDATA 
É quando ocorre a prorrogação dos prazos de pagamentos ou redução do 
montante devido, para que assim possa evitar a decretação de sua falência, ou seja, uma 
última proposta. Este benefício é permitido por lei ao comerciante de boa-fé. O pedido 
de concordata é um acordo firmado entre empresa e credores para a quitação de dívidas. 
Ele ocorre quando a pessoa jurídica não tem mais como honrar seus compromissos 
financeiros. 
8. Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial 
 
8.1. Ética e a Antiguidade 
 
A ética em uma análise conceitual aborda as condutas e atitudes do “homem” em 
relação ao meio em que ele vive, a sociedade. Porém de uma forma bastante ampla e 
profunda ela visa lançar uma luz sobre o nosso cotidiano visando assim determinar se a 
nossa postura mediante as interações que temos são coerentes ou não. 
Essa coerência dar-se através da moral, cujo conceito evolui e muda de acordo 
com o período histórico em que vive aquela sociedade. Pois a depender do século ou do 
milênio, os conceitos sobre o certo e o errado provavelmente não serão os mesmos. 
 Essa diferença conceitual, dava-se pela falta de uma análise crítica sobre as 
condutas do ser humano a qual sempre foi avaliada com base em princípios e tradições 
geralmente herdadas dos antepassados e que dificilmente sofriam alterações. 
32 
 
Esse enrijecimento histórico no processo do “pensar” fez com que durante boa 
parte da existência da vida humana na terra cada núcleo comunitário: rural ou urbano, 
seguia com as suas tradições e heranças culturais quase que intocáveis pois eram 
estruturadas em um sistema que não permitia mudanças ou alterações significativas, 
especialmente se essas ideias viessem de uma cultura externa a sua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2. A Filosofia Grega 
 
8.2.1 Sócrates (470-399) A.C 
 
No Século V, A..C, o filósofo Sócrates começava a ver a ética como uma matéria 
a ser pensada e estudada e que até então não era discutida com base em um padrão ou 
uma linha de raciocínio, mas cada povo ou etnia seguia padrões éticos e morais de 
acordo com suas tradições e crenças. 
Antes dos gregos discorrerem sobre a ética, era comum que as leis que regessem 
o cotidiano fossem pensadas de uma forma bastante diferenciada por cada sociedade, 
porém a partir dos pensadores gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles passamos a ver 
uma lógica no pensamento e uma maior racionalidade nas discursões O conceito de ética 
começou, a partir da li, ainda que lentamente a ser universalizado porém não mais tendo 
como base somente as tradições e os ensinamentos religiosos, mas também, começando 
33 
 
por eles buscou-se desenvolver um pensamento crítico sobre aquelas normas de 
conduta, algumas delas já bastante ultrapassadas. 
Os Gregos preocupavam-se em demasia com o se portar na vida pública, a saber: 
como o cidadão homem: livre e nascido na Grécia, conduzia a sua vida em sociedade, 
se bem ou se mal. A condução da vida em sociedade dependia de um conjunto de 
princípios baseado na virtude o qual era ensinado ao homem para que ele se tornasse 
um legítimo cidadão provido de intelecto e sabedoria. Sócrates disse: “O homem não 
nasce mal, mas ignorante”, por isso a virtude lhe pode ser ensinada e por ele assimilada 
norteando assim o seu comportamento com equidade e prudência. 
 
8.2.2 Aristóteles (384-322) A.C 
 
A necessidade de viver em sociedade sempre foi inerente ao ser humano, porém 
durante muito tempo esse fenômeno, essa necessidade de se viver em ajuntamentos 
cada vez maiores sempre foi explicada com base em benefícios socioeconômicos 
decorrentes da vida nas cidades como o comércio, as leis e a segurança. Logo, era como 
se o homem e a sua família migrassem para as cidades somente em busca da proteção 
do conforto e do lazer que a pólis lhe oferecia. 
 Entretanto no século IV A.C, Aristóteles disse: “O homem é um animal político”, 
logo ele ainda que nutra os instintos mais primitivos de sobrevivência, como a caça ou 
comer e reproduzir-se, ele também tem uma necessidade que o distingue dos animais: a 
necessidade de se relacionar. Essa relação “política” era a vontade e a necessidade de 
discutir e decidir o seu futuro e o dos seus semelhantes, os quais viviam nas pólis; daí 
surge a política e través da qual os cidadãos em pé de igualdade decidirão os rumos da 
sua cidade, estado ou país. Seguindo essa lógica Aristóteles nos deixou mais uma grande 
contribuição a defesa da democracia em Atenas, segundo ele: essa era a forma mais 
justa para se governar um povo. 
As suas ideias prosperaram em diversos campos: na metafísica, na lógica e no 
empirismo deixando um grande legado, assim como, o seu pensamento sobre a ética a 
qual segundo Aristóteles: devia ser pautada pela pelos princípios da prudência e da 
moderação. Esses dois princípios seriam fundamentais para se alcançara virtude, a qual 
34 
 
é um meio termo ou um centro ético entre os dois extremos que pairam sobre as nossas 
mentes, por exemplo a contraposição entre a temeridade e a covardia, ou entre o excesso 
de zelo e a falta de cuidado, são situações que ao longo da vida são apresentadas a nós, 
sendo que na filosofia de Aristóteles, aquele que encontrar o equilíbrio entre esses 
conflitos encontrará a virtude. 
 
8.2.3 Platão (428-347) A.C 
 
Filósofo grego foi quem escreveu as obras do seu grande mestre Sócrates e que 
também nos deixou obras de sua própria autoria como o famoso mito da caverna, a 
república e o idealismo, sendo A República de notória relevância por vemos nela a ideia 
de uma sociedade poder eleger o seu próprio rei, algo até então inimaginável. No mundo 
antigo o mandato real era visto como um desígnio dos céus, logo a autoridade dos reis 
era por sua vez inquestionável, entretanto Platão surgiu com a ideia de que o soberano 
poderia ser eleito dentre os homens desde que esse fosse um filósofo. 
Tal critério seria necessário pois para ele a sociedade ideal, vivida na República, 
devia ser dividida em três camadas de acordo com a capacidade intelectual de cada 
indivíduo: sendo a primeira e a mais baixa, composta por lavradores, artífices, 
comerciantes, já a segunda e intermediária, composta por soldados, enquanto a terceira 
e mais alta composta por aqueles que iriam usufruir do trabalho das outras duas. 
Essa terceira camada era na prática a elite social da época, a qual seria intelectual 
e que por isso teria poderes políticos para legislar. Esses segundo Platão: seriam 
aqueles, os filósofos dentre os quais seria escolhido o rei. 
 
9. A História das leis Trabalhistas 
 
9.1. A Revolução Industrial 
 
No início dessa nova era as novas relações livre de trabalho davam-se pela 
“palavra’ não havia contrato escrito ou nada que o formalizasse, bastando apenas a 
confiança do empregado de que o seu patrão lhe retribuiria o valor justo pelo seu serviço. 
35 
 
Já ao tomador por sua vez acreditava que os seus funcionários: homens, mulheres e 
crianças, fariam sem questionar tudo o que ele achasse necessário para que a fábrica 
funcionasse a pleno vapor e para que os bons resultados da produção fossem 
alcançados. 
A falta de um marco legal trabalhista inicial, ocasionou um conjunto de abusos por 
parte dos patrões aos funcionários, os quais eram tratados como se fossem escravos. 
Havia uma carga de trabalho exaustiva, sem nenhum tipo de equipamento de proteção 
individual, doze horas de trabalho em média, dentre outros abusos: essa era a vida do 
trabalhador industrial urbano no final do século XVIII e no início do século XIX, na 
Inglaterra. 
Tendo em vista as condições precárias do trabalho: começaram os primeiros 
protestos trabalhistas pedindo melhores condições de trabalho, por isso é de lá, da 
Inglaterra, que vem a primeira lei do trabalho a qual foi promulgada no ano de 1802. O 
Chamado de ato Moral e de saúde, trazia algumas “mudanças’ tímidas em prol do 
trabalhador, como a duração máxima para o trabalho infantil de doze horas e diurna. 
Essas mudanças ainda não contemplavam nada tão abrangente a ponto de 
proporcionar mudanças significativas aos empregados. Tanto que ainda hoje chega a ser 
inimaginável que um homem ou uma mulher possa trabalhar por doze horas em uma 
fábrica com condições insalubres e nocivas à saúde humana. Além disso ter crianças 
trabalhando e convivendo com adultos e expostas a todo tipo de abusos e maus tratos, 
não é aceitável e chega a ser espantoso que na Inglaterra do século XIX, a nação mais 
rica do mundo ocidental, eticamente isso fosse aceito. Logo esse ato moral e de saúde, 
foi algo completamente imoral e desumano com a classe trabalhadora da sua época, os 
quais ali começavam a sua luta histórica. 
 
9.2. A Justiça do trabalhista 
 
Uma primeira conquista da classe trabalhadora foi a instauração da Justiça do 
Trabalho em 1941, sendo que através dela já foi possível pôr em maior igualdade o 
contratante e o contratado. Ela foi criada no intuito de mediar os constantes e crescentes 
36 
 
conflitos entre a classe trabalhadora e a classe empresarial urbana: notadamente 
comerciantes e industriais. 
Porém antes dela já houve uma outra iniciativa: a criação em 1923 do Conselho 
Nacional do Trabalho. Essas iniciativas foram resultantes da luta de uma classe de 
trabalhadores, a qual sentia-se desprestigiada perante os órgãos governamentais e a 
classe patronal por não terem como e nem onde se queixarem dos abusos constantes e 
dos desrespeitos e quebras de acordos por parte deles, os seus patões. 
A princípio o conselho nacional do trabalho funcionou como um órgão consultivo 
dos poderes da república, o qual produzia estudos sobre a previdência, a prevenção de 
acidentes com mulheres e crianças no trabalho, assim como estudos sobre 
aposentadoria e pensão, além de fazerem levantamentos para a concessão de crédito a 
trabalhadores urbanos e rurais. Posteriormente, em 1926, ele passou também a mediar 
conflitos trabalhistas, greves e paralizações, atribuição essa que seria depois da futura 
Justiça do Trabalho. 
 Em 1946, a Justiça do trabalho passou a integrar o poder judiciário, o que 
significou um marco nas soluções e mediações de conflitos trabalhistas, a partir de então 
o Conselho Nacional do Trabalho passou a se chamar TST, Tribunal Superior do 
Trabalho. 
 
9.3. A Consolidação das Leis Trabalhistas 
 
9.3.1 Era Vargas 
 
Conhecida também pela sigla CLT, a lei 5.542 foi sancionada no Brasil em 1943 
pelo presidente Getúlio Vargas e visava consolidar a regulamentação das relações de 
trabalho. Seu propósito era especialmente diminuir o abismo e a falta de equilíbrio que 
havia na relação patrão-empregado. O novo regramento jurídico do trabalho veio na 
esteira de um imenso esforço governamental em garantir aos trabalhadores melhores 
condições de trabalho, junto com direitos e benefícios. 
O seu objetivo primário foi o de regulamentar as relações de trabalho existentes 
no brasil, tanto individuais como coletiva, tirando a margem assim para a subcontratação 
37 
 
e os acordos de trabalho individuais e informais. Além disso ela unificou diversas 
legislações pré-existentes e abarcou inclusive o trabalho no campo, servindo assim de 
marco legal e histórico para todas as relações de trabalho. 
As deliberações da CLT, ainda servem de parâmetro até hoje, não só para as 
mudanças na lei trabalhista, como também norteando a Jurisprudência da justiça do 
trabalho. As suas Conquistas marcantes foram: a carteira de trabalho; a jornada de 
trabalho; o período de descanso; as férias; a organização sindical; dentre inúmeras outras 
inovações e conquistas que trouxeram dignidade ao trabalhador brasileiro. 
 
9.3.2 A Consolidação das leis do trabalho e a Constituição de 1946 
 
Mesmo com a promulgação da CLT, ainda sobraram lacunas na legislação 
trabalhista, espaços que precisavam ser preenchidos com normas suplementares para 
contemplar em maior grau o trabalhador. A Assembleia Constituinte de 1946 acrescentou 
algumas normas a CLT, as quais não haviam sido contempladas antes como: o direito 
de greve, o repouso remunerado em domingos e feriados e a estabilidade do trabalhador 
rural. 
 
9.3.3 A Consolidação das leis do trabalho e a Constituição de 1967 
 
Essa nova constituição veio com mais conquistas, agora alcançando também os 
empregados temporários, que até então tinham ficado esquecidos e sem legislação 
própria. Além de algumas outras mudanças que são vistas ainda hoje como: a proibição 
de greve no serviço público e atividades essenciais; a limitação da idade mínima para o 
trabalho do menor, em 12 anos e de lhes proibir o trabalho noturno; a constituinte também 
concebeu as mulheres uma aposentadoria recebendo salário integral após 30 anos de 
trabalho. 
 
9.3.4 A Consolidação das leis do trabalhoe a Constituição de 1988 
 
38 
 
Conhecida como a constituição cidadã, ela trouxe definitivamente uma maior 
humanidade às relações de trabalho: ela trouxe a licença maternidade com duração de 
120 dias sem prejuízo do emprego e da remuneração, a proteção contra despedida 
arbitrária ou sem justa causa; a licença paternidade e a irredutibilidade salarial, dentre 
outras garantias. 
 
9.4. A Reforma Trabalhista 
 
Em 2017, a CLT sofreu alterações robustas em seu regramento, a lei 13467 
instaurou um novo marco legal do trabalho permitindo que o acordado se sobreponha ao 
legislado. Ela trouxe a possibilidade que em decorrência da conveniência e da 
oportunidade, patrões e empregados pudessem negociar diretamente acordos, inclusive 
sem a intermediação dos sindicatos. A flexibilização foi o foco da reforma, negociar a 
redução de jornadas, a redução de salário e até rescisão contratual ficou bem mais fácil, 
pois agora ela pode ser tratada diretamente pelo patrão com o seu empregado sem que 
a intermediação da Justiça do trabalho ou do sindicato se faça necessária. 
Outras alterações consideráveis também merecem ser citadas como: a rescisão 
contratual, que não precisa mais ser aprovada pelo sindicato: as convenções coletivas e 
acordos coletivos de trabalho passam a ter prevalência sobre a Consolidação das Leis 
trabalhistas e as férias, se assim acordadas, poderão ser usufruídas em até três períodos, 
sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não 
poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
 
9.5. A Terceirização 
 
A lei 13.429 de março de 2017 flexibiliza assim como a reforma trabalhista as 
relações entre patrões e empregado. Essa lei vem permitir na prática que as empresas 
terceirizem a sua mão de obra para a realização das suas atividades fins, sendo que até 
então as empresas somente poderiam terceirizar a sua mão de obra para atividades 
meio, tais como limpeza e vigilância. 
Entretanto empresários reclamavam de que a necessidade de terem que contratar 
a mão de obra direta para as atividades fins, tornava o processo de contratação e 
39 
 
substituição de funcionários lento e burocrático e isso gerava prejuízo a atividade 
empresarial pois dificultava a competitividade delas. 
Outro ponto importante foi a regulamentação do trabalho temporário, o qual 
passou a ser de até seis meses, prorrogável por mais noventa dias. Críticos ao projeto 
veem nele a possível insegurança nas relações de trabalho e perda estabilidade e 
previsibilidade do trabalhador. 
 
 
 
 
10. O Direito e a Ética Empresarial 
 
10.1. O Comércio Internacional 
 
Conforme as relações de trabalho avançavam e mudavam, junto com ela uma 
outra mudança começou a ser percebida: as relações comerciais não eram mais as 
mesmas e um novo regramento para as troas comercias se fazia necessário. Até então 
o comércio mundial era baseado na venda das comodities das colônias para a sua 
metrópole, ou seja, a troca comercial era bastante limitada e por sua vez o intercâmbio 
de produtos, matéria prima e especarias, no início do éculo XIX, estava emperrado e 
restrito por uma série de leis e barreiras alfandegarias protecionistas que visavam manter 
o monopólio das potências europeias nas trocas comerciais com as suas colónias. 
 
10.2. A Lei dos portos 
 
No Brasil até o início do século XIX somente era possível exportar as nossas 
mercadorias para Portugal, foi somente com a Lei de abertura dos portos de 1808 que 
isso começou a mudar. A lei assinada pelo rei Dom João VI, abriu os portos brasileiros 
às nações amigas do Brasil e de Portugal. 
Essa abertura económica que o brasil fez, foi fundamental para o empresariado 
brasileiro, até então o chamado comerciante, poder aumentar a sua exportação a outras 
40 
 
nações como a Inglaterra, ficando assim não mais restrito a Portugal e nem refém dos 
seus preços. 
Essa mudança na política externa comercial Brasileira foi um marco histórico para 
os empresários os quais a partir dela, puderam no médio prazo, aumentando a sua 
produção e ampliando as suas exportações obter uma maior lucratividade. Entretanto 
Beneficiar-se de tal mudança só foi possível porque os grandes comerciantes da época 
aos poucos foram se adequando ao mercado externo e as suas regras. Ou seja, foi 
necessário, uma maior profissionalização dos brasileiros para poderem tratar com 
comerciantes de outros países alguns já com regramentos mais modernos e robustos 
sobre o comércio internacional. 
 
10.3. O Código comercial Brasileiro 
 
Conforme o decorrer do século XIX e a cada vez maior integração do Brasil ao 
comércio internacional, o país precisou de leis que o modernizassem e tornassem mais 
claras as suas transações comerciais. Por isso em 1850, no reinado do imperador Dom 
Pedro II, foi promulgado o Código Comercial Brasileiro, inspirado nos códigos de 
comércio francês, espanhol e português, através dele buscou-se principalmente 
estabelecer normas e disciplinar as trocas comerciais entre o brasil e os seus parceiros 
no comércio exterior. 
Durante muito tempo houve uma lacuna no direito brasileiro, a ausência de um 
código comercial deixava as nossas transações comerciais sem o devido respaldo 
jurídico ou a mínima proteção legal. Logo, através desse código, buscou-se a 
modernização das trocas comerciais brasileiras e foi criada inclusive a arbitragem 
comercial, a qual até então não existia. O ordenamento de tribunais e juízes de comércio 
foi um avanço, além do reconhecimento da atividade de comerciante e a regulamentação 
das atividades comerciais. 
A legislação comercial que serviu de exemplo ao mundo ocidental e ao Brasil veio 
da França, foi o código comercial francês de 1807, ou código de comercio napoleônico: 
o qual visava de forma mais objetiva a figura da atividade comercial e de uma maneira 
41 
 
mais abrangente, sem necessariamente exigir algum tipo de registro em uma 
organização de comércio. 
 
10.4. O Novo Código Civil e o Direito Empresarial 
 
A vigência do código Comercial brasileiro foi longa e norteou o comércio Brasileiro, 
nacional e internacional por mais de um século. Ao longo desse tempo os códigos 
comerciais ao redor do mundo foram sendo atualizados, trazendo consigo novos 
regramentos e nomenclaturas. No século XX, em 1942 mudanças no código civil Italiano 
foram feitas e através delas o direito comercial passou a ter como foco a empresa em 
vez de somente a atividade comercial. 
Essa mudança serviu de parâmetro e inspirou ao novo código civil brasileiro o qual 
trouxe o conceito de empresa e de sociedade empresária e por meio dessas e ouras 
incorporações, o Código civil de 2002 veio substituir o código comercial de 1850 e 
modernizar a legislação comercial brasileira, a qual deixa de ser enquadrada no código 
comercial e passa a ser tratado no direito empresarial. 
A mudança do termo comerciante para empresário, até hoje gera dúvidas, mas na 
prática ela veio transformar aquele comerciante pessoa física, em uma pessoa jurídica 
de direito privado. Dessa forma foi feita uma distinção clara entre o que é empresa pessoa 
jurídica e o que é do dono da empresa, pessoa física. Outras conceitos e inovações como 
o direito do empresário, da sociedade empresarial, da noção da sede da empresa e do 
seu responsável jurídico, também foram incorporados e todas essas alterações serviram 
para atualizar o ambiente legal dos negócios no Brasil. 
 
10.5. A Ética Empresarial e o código de Defesa do Consumidor 
 
Trazido na lei 8078 de 1990, ele veio disciplinar a relação comercial entre o 
comerciante e o consumidor e em seu artigo segundo o código diz: “consumidor é toda 
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”. 
A letra da lei trouxe consigo a distinção entre o consumidor pessoa física e o consumidor 
pessoa jurídica, conceitos que ainda nãoeram usuais no meio comercial e empresarial 
42 
 
brasileiro. Em seu parágrafo único, no artigo segundo, já veremos um outro tipo de 
consumidor: o coletivo. “Equipara-se ao consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que tenham intervindo nas relações de consumo”. 
Já em um outro artigo, o terceiro o legislador determinou quem seria enquadrado 
como o fornecedor do material consumido “fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de 
serviços”. 
Ainda no intuito de jogar maior luz sobre as relações comerciais no Brasil, o código 
de defesa do consumidor no seu mesmo artigo terceiro e em seu primeiro e segundo 
parágrafo, nos trouxe duas definições: a do produto: “produto é qualquer bem, móvel ou 
imóvel, material ou imaterial,” e a do serviço: “serviço é qualquer atividade fornecida no 
mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, 
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter 
trabalhista”. 
O código de defesa do consumidor ele enxerga o consumidor como a parte frágil 
da negociação comercial e que por isso deve ser protegida, por isso ele veio ser um 
instrumento jurídico por meio do qual o cidadão pode requerer na justiça o reparo do dano 
que qualquer produto possa lhe ter causado. Podendo ser eles: dano a saúde, à 
segurança, à intimidade, ou mesmo se ele se sentir iludido por alguma propaganda 
enganosa. As possibilidades de dano ao consumidor são inúmeras, por isso o código foi 
tão abrangente e tem tanta importância. 
 
11. Código de Ética: Raia Drogasil 
 
11.1. Os Funcionários 
 
A empresa possui um código de ética e conduta criado para orientar os seus 
colaboradores, a saber: os funcionários, os estagiários e os prestadores de serviços. Seu 
objetivo consiste em pautar as atitudes deles de acordo com os princípios morais e éticos 
43 
 
pré-estabelecidos pela empresa. Cabe a cada profissional conhecê-lo e garantir que os 
seus próprios atos, pessoais e profissionais estejam em conformidade com aquilo que o 
código pede, sendo eles: a integridade, a lealdade, a liberdade e a justiça. 
Para garantir que o atendimento ao cliente se dê de uma maneira aceitável e 
agradável, a emprese precisa garantir que os seus funcionários estejam adequados à 
prestação do serviço que ela se propõe à entregar ao público que ela se dispõe à atender. 
Tendo em vista isso, ela tem critérios claros e precisos para a contratação e até promoção 
dos seus colaboradores, tais como: o preparo técnico; a experiência profissional; e a 
capacidade de integração em grupos de trabalho. 
Além de garantir a transparência nas diretrizes para o recrutamento de 
funcionários a empresa também procura, pautada em sua ética empresarial, garantir-lhes 
um ambiente seguro de trabalho. Em seu trato com os funcionários a companhia busca 
o respeito e o comprimento dos contratos, acordos e convenções coletivas, além da 
legislação trabalhista em vigor. Não obstante, ainda na esteira da segurança, o respeito 
a dignidade e a intimidade dos seus funcionários também é um objetivo seu por isso, 
condutas abusivas, que criem um ambiente de intimidação e constrangimento, como 
abordagens ou insinuações sexuais não são tolerados. 
 
 
11.1.1 A Mediação de conflitos 
 
No ambiente de trabalho o surgimento de conflitos é constante e para dirimir esses 
atritos, em seu código de ética a empresa estabeleceu diretrizes de conflitos de interesse 
para mediar possíveis desarranjos entre os colaboradores e a companhia. ” O interesse 
é caracterizado por toda e qualquer vantagem em favor próprio ou de terceiros, com os 
quais os Colaboradores têm ou tiveram relações pessoais, comerciais ou políticas”. 
 
 
11.1.2 Segurança no trabalho 
 
44 
 
De acordo com a Consolidação das leis trabalhistas a empresa segue à risca as 
regras para a prevenção de acidentes de trabalho e busca orientar os seus funcionários 
de modo a dar-lhes conhecimento e autonomia para evitá-los. 
Em seu código de ética está escrito: “nenhuma tarefa deve ser executada em 
condições de risco, devendo todos conhecer as medidas de proteção contempladas em 
normas internas e em contratos com terceiros prestadores de serviços e praticá-las 
sistematicamente durante a jornada de trabalho”. Ou seja, para garantir que todas as 
atividades feitas dentro do ambiente de trabalho sejam realizadas com total segurança, 
os funcionários devem tomar conhecimento das medidas preventivas. 
 
11.1.3 Conversa ética 
 
Buscando aumentar a confiança dos clientes na empresa, A Raia Drogasil criou o 
canal conversa ética: virtual e por telefone, destinado a ser um meio de denúncia contra 
infrações ao código de ética da empresa. Tanto clientes como funcionários podem fazer 
as denúncias e ficarem seguros quanto a imparcialidade na investigação delas, pois elas 
serão registradas por uma empresa independente a qual resguardará o sigilo do 
denunciante e a confidencialidade do seu relato. 
 
11.1.4 Clientes 
 
A Raia Drogasil entende que o cliente é a base para o crescimento da companhia, 
portanto ela tem compromisso com a qualidade, a segurança, a agilidade e eficiência dos 
serviços prestados e tendo o seu cliente como o foco: ela visa ao máximo conquistar a 
sua confiança por meio de um bom atendimento o qual se dá através dos seus 
funcionários, por isso o esforço da empresa para que o funcionário se sinta confortável 
pois assim ele atenderá aos seus clientes da melhor forma possível. 
Além disso, é importante para a companhia que o cliente sinta segurança quanto 
ao consumo daquilo que compra: logo, a empresa presa pelo total rigor no cumprimento 
das normas sanitárias e de conservação dos seus medicamentos e demais produtos. 
Contudo e não menos importante, ela também garante aos clientes um canal seguro e 
45 
 
direto para que ele possa se queixar de eventuais condutas que estejam em desacordo 
com a ética da empresa e partindo do princípio expresso no código de defesa do 
consumidor, de que o cliente é a parte frágil na relação comercial, a companhia persegue 
um nível de serviço no qual o cliente é o centro do negócio, não o produto. 
 
 
12. PLANO DE NEGÓCIOS 
 
12.1. Ideias oportunas 
 
Todos os dias a mente humana trabalha para que a execução daquele dia 
aconteça como lhe convém e a cada momento sempre surge alguma nova ideia, dando 
vazão aos acontecimentos do dia a dia, ou algum tipo de insight nasce, se transformando 
numa brilhante oportunidade de negócios ou simplesmente sucumbe por “Ns” razões; 
ideia não revelada, tipo aquela ideia que ficou apenas na mente, ou a ideia do momento 
errado e muitas outras situações que acabam inviabilizando o empreendimento. O fato é 
que para que uma ideia se transforme em oportunidade, ela precisa ir de encontro a 
necessidade de um determinado público-alvo de preferência que o empreendedor tenha 
domínio ou conhecimento sobre aquela área, pois as chances do seu negócio dar certo 
são maiores. 
12.2. Fontes de ideias 
 
O método brainstorming, que significa tempestade de ideias, é um dos mais 
conhecidos, pois estimula a geração de novas ideias grupais e considera algumas regras, 
que são: 
a) ninguém deve criticar alguém do grupo, pois todos são livres para exporem as 
suas ideias, até as mais ilógicas. 
b) em cada rodada, os participantes deverão dar a sua ideia do assunto abordado 
e quanto mais rodadas tiver, melhor. 
c) a ideia anterior poderá ser explorada pela rodada atual, afinal, muitas 
combinações geram ideias geniais. 
46 
 
d) as rodadas não poderão ter um “líder” ou “cabeça”, garantindo assim que todos 
participem de forma igualitária. 
e)

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