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Sistemas Autopoiéticos, Recuperação Judicial e Resolução de Conflitos

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Direito como sistema autopoiético
O sistema autopoiético nada mais é do que um sistema em que seres vivos se auto reproduzem, as moléculas pro exemplo acabam criando elas mesmas, as moléculas da mesma rede acabam criando a mesma rede que às reproduziu.
Essa teoria surgiu com Francisco Varela e Humberto Maturana na década de 70 na década seguinte Niklas Luhmann trouxe essa teoria para a área das ciências sociais, chegando assim para a área do Direito.
Como já foi dito é necessário que a estrutura do próprio sistema o faça crescer, esse sistema é aberto ao ambiente ao seu meio nisso é identificado irritações, perturbações incômodos nesse sistema, uma vez tento esses incômodos isso fica guardado no sistema numa espécie de memória onde já uma resposta para essas, e o próprio sistema distingui esses ruídos por um conceito.
Esse sistema é semelhante ao nosso sistema jurídico, pois se fizermos uma comparação, São as estruturas jurídicas criadas pelo estado que criam o Direto Material, a nossa legislação que pode autorizar ou proibir a conduta das pessoas físicas ou pessoas jurídicas desta sociedade onde rege aquele comando normativo.
Um exemplo mais claro os deputados e senadores criam nossas leis no congresso nacional eles estão aumentando esse sistema e aperfeiçoando, esse mesmo sistema que deu origem a eles, atrás da constituição da república federativa do Brasil “a constituição cidadã” o sistema jurídico Brasileiro seria a rede e os deputados e senadores seriam as moléculas.
Esses ruídos, perturbações e incômodos podem se traduzir para nossa área do direito como o Fatos, e separados pela relevância dada pela sociedade, ou pelo próprio sistema jurídico, a divisão se assemelha à fato qualquer , a fato jurídico, fato jurídico natural, fato jurídico humano, se humano , ato lícito ou ilícito. 
Logo se vê que o direito é sim um sistema autopoiético, pois as estruturas do seu próprio sistema o criam, e o sistema tem sim uma resposta às perturbações, se necessária nascera uma nova lei como uma sanção a essa perturbação e ainda essas perturbações, irritações são dívidas através da relevância se é ilícito ou lícito se pode chegar a distruir o bem jurídico tutelado, por exemplo, todas as características desse sistema autopoiético estão presentes hoje no direito.
O Princípio da empresa na recuperação judicial 
Esse princípio do Direito mais precisamente do ramo do direito empresarial, tem como fundamento manter a atividade empresarial viva.
A atividade empresarial passa por bons e maus momentos na sua trajetória, os momentos dificultosos são geralmente gerados pelas crises financeiras e econômicas, para evitar o fim da atividade empresarial o princípio da empresa na recuperação judicial entra em eficácia dando opções as empresas para que elas consigam sair da situação crítica financeira.
Nesses casos é possível entrar com uma recuperação judicial, a lei 11.101/2005 vem tratar das recuperações judiciais, nesse comando normativo estão previstas possibilidades, meios que ajudem a empresa ou grupo empresarial a sair dessa crise financeira, entre elas, estão varias maneiras de pagar dívida da empresa, um estímulo da atividade econômica etc...
Fazendo uma comparação com o sistema autopoiético e o Direito esse princípio tenta dar uma resposta à crise econômica que abalou aquela empresa ou grupo empresarial para evitar que muitas pessoas percam o emprego, e dar chance ao empreendedor a manter sua empresa esse princípio tenta dar chances a empresa se reerguer em outras palavras é o princípio ajudando a empresa a dar uma resposta ao seu incômodo e as estruturas é que estão ajudando “ essa rede” a se aprimorar e crescer, melhorar a evoluir tendo uma relação a o sistema autopoiético que foi explico acima .
 
Meios adequados a relação de conflitos 
Dentro nas resoluções apropriadas de disputa existem os Meios adequados à relação de conflitos o (MARC), o objetivo é através da mediação, conciliação e negociação obter o êxito, consenso, a razão para só assim uma solução mesmo que momentânea para enfraquecer ou acabar com litígio entre as partes. 
Uma vez alcançado os objetivos os interesses das partes litigantes atrás dessas ferramentas dadas pelos métodos adequados à relação de conflitos, todos só tem a ganhar com isso uma vez que tiverem um acordo, deixam de processar alivia chegando a desafogar o poder judiciário que está sobre carregado com uma quantidade enorme de processos que torna a justiça mais lenta, menos eficiente devido à cultura do litígio no Brasil.
Economiza tempo, o dinheiro e a solução com o acordo chega às vezes ser mais rápido do que um devido processo legal, a solução construída por ambas as partes construídas pelo mediador tem chances de ter uma maior eficácia entre as partes do que algo imposto por um terceiro “um juiz”, pois a solução foi construída junto com a outra parte então cada na hora colava suas limitações e impedimentos com isso chegam ao um consenso para o fim do litígio.
Hoje a mediação tem força, cada vez mais presente, cada vez mais notada pela população graças à resolução 125/2010 e a criação dos Centros e Núcleos de solução de conflito, a mediação e os métodos alternativos já estavam previstos deis da constituição de 1988 já previstos no artigo 98 I e Ii falam de alguns métodos adequados à relação ao conflito.
Agora fazendo uma comparação ao sistema autopoiético e a área do direito a os métodos adequados a relação de conflitos, como já foram abordadas aqui nesse texto o direito é sim um sistema autopoiético, os MARC estão também ligados a esse sistema uma vez que ele é um braço auxiliar do poder judiciário e, diga-se de passagem, que é um grande braço, ele logicamente estaria nesse sistema, pois o judiciário pode e deve dar uma resposta quando o sistema, ou melhor, dizendo o ambiente do sistema vem com irritações ou perturbações o judiciário responde, o MARC é outra maneira do Direito responder estas perturbações sem ter muito desgaste e sem sobrecarregar o próprio sistema, esses é o jeito que, os métodos adequados à relação de conflitos. 
Auxilia e ajuda o judiciário.
Pegando pra analisar os métodos adequados a relação de conflitos e o princípio da Imprensa Recuperação judicial, também se comunicam uma vez que o princípio básico é manter a atividade empresarial viva e não deixar números grandes de funcionários desempregados é necessário uma conciliação uma mediação uma negociação desse conflito gerado pela crise financeira.
Reality Show 
Reality Show é um gênero de programa de televisão, que tem como fundamento básico ser baseado na vida real, ou espirado na vida real.
Não são personagens que compõe o reality são pessoas reais que vezes estão ali para disputar um prêmio para melhorar suas próprias vidas. 
Exemplos: Big Brother, Masterchef, entre outros.
Fazendo um contrato ponto na área do direito e do sistema autopoiético , o que dá força a um reality como Big brother é sua estrutura que é seus próprios participantes às vezes a temperada é boa às vezes é ruim devido sua estrutura “ os participantes” não serem bons aos olhos do público.
O Big Brother seu limite é o direito que é o que regulamenta através das leis 
O reality pode ser uma origem de perturbações irritações que pode receber uma resposta do direito como já aconteceu varias vezes em que Pedro Bial precisou se retratar na mídia sobre o programa.
Concluo que os reality também estão no sistema de autopoiético , devem respeitar o direito sempre obedecendo e às vezes nos programas são exibidos maneiras alternativas de conciliação e mediação .
 
Conclusão 
 Todos os quatros temas se comunicam, todos fazem parte desse sistema autopoiético e são regulamentados, auxiliares ou opções do direito, essa conclusão é que eu chego ao final desse texto. 
Mesmo alguns temas sendo muito diferente dos outros ele se comunicam devido bem ou mau as relações sociais da sociedade e o sistema acaba unindo todos esses assuntos, lembrando que alguns têm semelhanças óbvias e outros checandocom uma pesquisa mais profunda chegasse à conclusão que são ambos relacionados.

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