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Curso de Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde PRINCIPAIS PASSOS DA INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE UUNNIIDDAADDEE 44 OBJETIVOS ✓ Destacar os passos gerais para a investigação de eventos adversos em serviços de saúde. ✓ Orientar a elaboração do relatório final da investigação e as informações mínimas necessárias para a reconstrução de cenários. PASSOS DA INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS Passo a passo geral para as investigações concisas, compreensivas e independentes realizadas dentro dos serviços de saúde e aplicável tanto pela vigilância sanitária, quanto pelo NSP. Ciclo do processo investigação de eventos adversos e incidentes INVESTIGAÇÃO NA VIDA REAL... Sexta-feira 18h:02min - Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde, boa tarde! - Boa tarde. Aqui é do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital São Armandinantino (ficto), no município de Caximboca do Leste e estou com um problema. Uma paciente morreu após a injeção intratecal de um quimioterápico e preciso de ajuda para investigar o caso. - Certo, já estamos a caminho. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Organizar as informações em pessoa, tempo e lugar. 3. Identificar fatores contribuintes: ✓ Levantar os riscos sanitários. 4. Identificar a causa raiz; 5. Recomendar ações; 6. Instituir os mecanismos de comunicação e aprendizagem; 7. Acompanhar a implantação das ações. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO DE CAMPO “Leitura complementar (disponível no Material complementar do curso): Capítulo 3. Investigação de Eventos Adversos: da Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde; Módulo 5: Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde”. Aspectos administrativos Aspectos pessoais Aspectos logísticos Aspectos investigativos PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO DE CAMPO Antes de sair: • Ainda que a Notificação esteja registrada no Notivisa, certifique-se que o gestor local tomou conhecimento da ocorrência (telefone + e- mail ou fax); • Obtenha o convite formal do gestor local com o propósito de aumentar a transparência e o seu envolvimento colaborativo; • Se já houver alguma repercussão, entre em contato com a Anvisa; • Obtenha o máximo de informações possíveis sobre a ocorrência. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO DE CAMPO Antes de sair • Aspectos administrativos e logísticos: – Instituir a equipe de investigação; – Gerencie o deslocamento da equipe de investigação para o local de ocorrência do evento; – Providencie uma reunião preliminar com a equipe de investigação de campo e de suporte; – Mantenha sempre organizado o “Kit investigação”. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO DE CAMPO Antes de sair • Aspectos técnicos e investigativos: – Dados da notificação; – Modelos de questionários e ferramentas de coletas de dados; – Manual de normas e procedimentos vigentes; – Informações de outros bancos de dados; – Informações clínicas e laboratoriais importantes; – Assessoramento estatístico e epidemiológico; – Participação de especialistas para ajudar no planejamento, investigação e monitoramento. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação. INICIAR A INVESTIGAÇÃO • Definir o tipo de investigação: – Não há um método padrão de investigação que atenda a todos os tipos de eventos adversos; – A equipe que deverá estabelecer o(s) método(s), ferramenta(s) e técnica(s) mais adequada(s) para o contexto, as instalações de cuidado à saúde, as competências, os recursos e o tipo de incidente; – Tradicionalmente, os eventos adversos infecciosos são investigados pelo método epidemiológico, que requer outros fundamentos; – A ênfase deste Módulo IV é a investigação dos eventos adversos não infecciosos; – Três principais tipos de investigação de EA dentro do serviço de saúde: concisa, compreensiva e independente; INICIAR A INVESTIGAÇÃO – Considerar avaliação inicial do evento, o nível de complexidade, área de abrangência, pressões internas e externas e os recursos disponíveis (temporais, financeiros e humanos); – Fazer uma avaliação inicial da ocorrência e de outros critérios, como a gravidade do evento, se a investigação foi realizada em tempo hábil e o nível de independência do NSP para a condução do processo investigativo. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso. ESTABELECER O CONTEXTO DO EVENTO ADVERSO • Apurar e registrar as circunstâncias iniciais da ocorrência; • Reconstruir o cenário de ocorrência do evento: – Construir a linha do tempo, narração da sequência cronológica ou fluxograma: • Fluxos de documentos e dos profissionais; • Etapas dos processos de trabalho; • Tempo dispensado para cada etapa. – Comparar a execução da atividade aos protocolos estabelecidos; – Identificar lacunas existentes; ESTABELECER O CONTEXTO DO EVENTO ADVERSO • Recorrer à análise documental para determinar a sequência do evento adverso ou incidente: – Principais fontes de informações: • Prontuários de paciente, anotações de enfermagem, outros registros da internação, da farmácia, do centro cirúrgico, laboratório e de outros setores, incluindo os bancos de dados do serviço. • Recorrer às entrevistas estruturadas: • Profissionais de saúde, colaboradores, familiares e paciente. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico. CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO ✓ Revisar os achados clínicos e laboratoriais; ✓ Revisar achados de amostras, se for o caso; ✓ Visitar os setores envolvidos e rever as informações; • Caso único: – Descrever a hipótese(s) diagnóstica(s) na internação e a evolução do doente; – Identificar a causa mortis, se for o caso. • Vários casos: – Confirmar a existência de um surto ✓Estabelecer uma definição de caso ✓ Caracterizar o quadro clínico, laboratorial e epidemiológico ✓ Divulgar a definição de caso entre os demais investigadores ✓ Determinar o número de casos observados, encontrando as pessoas com quadro clínico semelhante ✓ Organizar as informações em uma planilha VAMOS A UM EXEMPLO? • Dados da investigação do MS • Evento Adverso: Óbito após quimioterapia • Tipo: suspeito • Situação: surto • Definição de caso: – Paciente no ambulatório de quimioterapia do Hospital São Armandinantino (ficto), no município de Caximboca do Leste que apresentou, após a administração de: – Sinais e sintomas . E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Identificar e contar os casos; ✓ Organizar as informações em tempo, lugar e pessoa. PESSOA, TEMPO E LUGARBusca-se estabelecer as circunstâncias (quando, onde, quem, como e por que?) sob as quais o processo se desenvolveu na população específica. Organizar as informações – PESSOA ✓ Descrever o grupo de casos em detalhes; ✓ Identificar os fatores comuns; ✓ Obter denominadores para calcular as taxas; ✓ Comparar grupos, se for o caso. EXEMPLO DE VARIÁVEIS DA PLANILHA Identificação Data de nascimento Sexo Data procedimento Hora de início Duração Equipe Sala Cirúrgica Caso? 1 16/06/1972 M 15/10/2014 07:13 02:50 1 A Não 2 25/10/1958 M 15/10/2014 08:36 00:45 2 B Não 3 05/03/1947 F 15/10/2014 10:05 08:11 1 A Sim 4 13/12/1953 M 15/10/2014 10:15 00:15 3 B Não 5 20/12/1961 F 15/10/2014 10:45 01:17 3 C Sim 6 03/01/1955 F 15/10/2014 12:08 00:48 3 B Sim 7 14/08/1954 M 15/10/2014 10:00 03:00 2 C Não 8 21/09/1957 F 15/10/2014 19:00 00:35 1 A Sim PESSOA, TEMPO E LUGAR Organizar as informações - TEMPO • O caso, agregado de casos e surto é a concentração de casos em um determinado período e é reconhecido graficamente em uma curva; • Distribuição dos casos em um histograma, que possibilita a identificação da magnitude do evento e o intervalo de tempo (data de realização do procedimento, implantação de dispositivos, administração de medicamentos, início dos sinais e sintomas e outros); – Se infeccioso, o período de incubação (horas, dias, semanas e meses. 7 5 4 3 3 2 N ú m e ro d e c a s o s c o n fi rm a d o s HISTOGRAMA Distribuição do número de procedimentos e casos de evento adverso em 15 de outubro de 2014 8 7 Distribuição do número de casos por Semana Epidemiológica 14 12 6 10 5 8 4 6 3 4 2 1 0 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 Horário do procedimento 2 0 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Semana Epidemiológica Fonte única N ú m e ro d e p ro c e d im e n to s PESSOA, TEMPO E LUGAR Organizar as informações - LUGAR • A distribuição dos casos fornece elementos para identificar a causa; • Algumas variáveis: tipo de serviço de saúde, setor do hospital (UTI, hemodiálise, bloco cirúrgico). E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Identificar e contar os casos; ✓ Organizar as informações em tempo, lugar e pessoa. 3. Identificar fatores contribuintes: ✓ Levantar os riscos sanitários. FATORES CONTRIBUINTES • Identificar as condições e circunstâncias que contribuíram para que o evento ocorresse: – Estabelecer uma cronologia bem fundamentada do evento; – Organizar de modo esquemático uma reconstituição entre o que aconteceu e o que deveria ter acontecido; – Realizar uma revisão sistemática da literatura dos Planos de Segurança do Paciente, protocolos e procedimentos do serviço. FATORES CONTRIBUINTES Questões centrais relacionadas aos fatores contribuintes: • Fatores humanos - refletidos pelo comportamento, desempenho ou comunicação entre os profissionais de saúde; • Fatores ambientais - Condições de trabalho e de programação e planejamento das atividades; • Fatores ligados ao paciente; • Fatores ligados à doença; • Fatores ligados às tecnologias: ✓ Equipamentos e instrumentais; ✓ Medicamentos. FATORES CONTRIBUINTES 7 8 9 0 4 5 6 C 1 2 3 . 7 8 9 4 5 6 1 2 3 0 . C • Fatores ligados às políticas, procedimentos e protocolos: ✓ Ausência de uma política institucional ou políticas inseguras. Política institucional insegura: aquisição de equipamentos com mecanismos de acionamento diferentes nos andares, mas com mesma função. FATORES CONTRIBUINTES • Fatores ligados aos mecanismos de segurança; • Fatores ligados aos processos: ✓ problemas no transporte interno e externo do paciente; ✓ interface homem-equipamento. DESCRIÇÃO DOS FATORES CONTRIBUINTES • Utilize descrições específicas e precisas sobre o que ocorreu. Evite descrições negativas ou vagas, como “inadequado” ou “descuido”: Incorreto: “Treinamento deficiente” Correto: “O nível de formação da enfermeira aumentou a probabilidade para que não tenha compreendido bem o manuseio dos controles da bomba de infusão, contribuindo para interrupção das etapas de dose prescrita” • Indicar a relação entre o fator contribuinte e o resultado: Incorreto: “O médico estava cansado” Correto: “O nível de fadiga experimentado pelo médico aumentou a probabilidade de que não ter cumprido as instruções levando à inserção incorreta” • Identificar os fatores que precederam a falha humana: Incorreto: “O médico não revisou o sumário de alta” Correto: “O nível de demandas extras sobre o pessoal fez com que o médico efetuasse a alta apressada e o paciente foi enviado para casa com o relatório errado” DESCRIÇÃO DOS FATORES CONTRIBUINTES • Identificar os fatores que precederam um erro de procedimento: Incorreto: “O técnico de farmácia não seguiu a distribuição procedimento correto” Correto: “Devido à falta de pessoal, a verificação de rotina foi ignorada por duas pessoas, resultando na distribuição incorreta de medicamentos” • Só incluir a omissão como um fator contribuinte se houver um dever preexistente para agir: Exemplo: os medicamentos prescritos após um infarto do miocárdio só devem ser usados se for necessário e estiverem previstos no protocolo de tratamento. IMPORTANTE... • Cada fator contribuinte deve ser avaliado pela equipe de investigação e ter o risco classificado, de modo a estabelecer a probabilidade de recorrência do evento e a gravidade das consequências. • Algumas investigações podem identificar lacunas ou problemas importantes que não colaboraram para a ocorrência especificamente do evento sob análise, mas que têm o potencial de contribuir ou causar eventos adversos no futuro. • Estes devem ser registrados na parte inferior do fluxograma e considerados no desenvolvimento de recomendações sem, contudo, ser apontado como fator contribuinte. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Identificar e contar os casos; ✓ Organizar as informações em tempo, lugar e pessoa. 3. Identificar fatores contribuintes: ✓ Levantar os riscos sanitários. 4. Identificar a causa raiz. IDENTIFICANDO A CAUSA RAIZ • Determinar a causa principal para a ocorrência do evento adverso. • O Sistema NOTIVISA adota como método a Análise de Causa Raiz (ACR), no entanto, o serviço pode adotar qualquer outro método. • A Parte IV do presente módulo é totalmente dedicada ao ensino da Análise de Causa Raiz. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Identificar e contar os casos; ✓ Organizar as informações em tempo, lugar e pessoa. 3. Identificarfatores contribuintes: ✓ Levantar os riscos sanitários. 4. Identificar a causa raiz; 5. Instituir medidas de controle e recomendações. RECOMENDAÇÕES • São ações desenvolvidas para tratar os fatores contribuintes e deve apontar alternativas para prevenir ou minimizar os eventos adversos ou near miss futuros. • As ações devem ser desenvolvidas por meio de Planos de Ação ou de Minimização, Redução ou Eliminação de riscos. • O plano deve estabelecer as recomendações ou medidas de controle para reduzir ou eliminar esses riscos e definir os processos para verificar a eficiência da gestão dos sistemas de controle e da qualidade. • A literatura categoriza as ações para o tratamento dos riscos como: ✓ recomendações fortes - são aquelas altamente propensas a reduzir o risco, o que torna muito fácil para o pessoal aderir às ações e fazer a coisa “certa”; ✓ recomendações intermediárias; ✓ recomendações fracas - são, em geral, menos propensas a alterar uma condição de risco iminente. RECOMENDAÇÕES • Devem ser claras e direcionadas para cada fator contribuinte, causas e riscos identificados na investigação do evento. • Sempre que possível, devem ser instituídas recomendações fortes para cada fator contribuinte, conforme a sua classificação de risco, fundamentadas em literatura científica que demonstrem resultados positivos. • Podem ser instituídas mais de uma recomendação para tratar o mesmo risco. Dessa forma, tenta-se reduzir os buracos que favorecem que o dano alcance o paciente. RECOMENDAÇÕES • O serviço deve estabelecer a prioridade na implantação das recomendações, definindo as metas, os prazos para a conclusão do processo e os responsáveis para cada uma das ações. Os prazos estabelecidos devem ser exequíveis. • Caso não seja possível afirmar que as recomendações irão, de fato, eliminar o risco, deve-se definir junto aos responsáveis pela implantação das ações, os meios de verificação e validação levando- se em consideração a mitigação e a aceitação dos riscos residuais. • Pode ser utilizada a ferramenta SMART para o desenvolvimento das recomendações e o estabelecimento de metas. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Identificar e contar os casos; ✓ Organizar as informações em tempo, lugar e pessoa. 3. Identificar fatores contribuintes: ✓ Levantar os riscos sanitários. 4. Identificar a causa raiz; 5. Instituir medidas de controle e recomendações; 6. Instituir os mecanismos de comunicação e aprendizagem. MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM • O Relatório final da investigação é mecanismo de comunicação mais usual e deve conter todo o histórico do processo, desde a criação do grupo de investigação, até as recomendações aprovadas, informando os prazos e metas para as ações. • Todos os envolvidos na investigação devem ser comunicados dos resultados e receber o relatório final. • É importante garantir que as lições aprendidas foram identificadas e registradas. • Os resultados analisados e dispostos em Alertas, Notas Técnicas, Boletins e Comunicado de Risco pela autoridade sanitária despertam para o aprendizado e a implementação de novas medidas para prevenir eventos futuros. RELATÓRIO FINAL Deve conter: • Folha de rosto • Sumário • Relatório principal • Anexos e apêndices RELATÓRIO PRINCIPAL 1. Preparar para o trabalho de campo; 2. Iniciar a investigação: ✓ Definir o tipo de investigação; ✓ Estabelecer o contexto do evento adverso; ✓ Confirmar o diagnóstico; ✓ Identificar e contar os casos; ✓ Organizar as informações em tempo, lugar e pessoa. 3. Identificar fatores contribuintes: ✓ Levantar os riscos sanitários. 4. Identificar a causa raiz; 5. Instituir medidas de controle e recomendações; 6. Instituir os mecanismos de comunicação e aprendizagem; 7. Acompanhar a implantação das ações. E AGORA, O QUE FAZER? 1. Acompanhar a implantação das ações. ACOMPANHAR E MONITORAR A IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES • A VISA deve monitorar a implantação das recomendações aprovadas pelo NSP e pela direção do serviço. • Os responsáveis por esse processo precisam instituir os indicadores de acompanhamento e de desempenho de alcance das metas pré- definidas nas recomendações, verificar a frequência de cumprimento dos requisitos de qualidade e elaborar relatórios. • A vigilância pode instituir planilhas eletrônicas e utilizar as ferramentas de auditorias, autoavaliações e inspeção para promover o acompanhamento. • Sugere-se que o relatório final de implementação de todo o processo (investigação e monitoramento) deve ser entregue pelo NSP, 6 meses após a notificação do evento. • Os critérios para o encerramento do monitoramento ainda não estão claramente definidos. Contudo, a VISA poderá utilizar alguns critérios para orientar o fechamento do caso para que as investigações e o monitoramento não sejam realizados indefinidamente.
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