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HTP - 	(HOUSE-TREE-PERSON)
Tradução: Renato Cury Tardivo 
Revisão: Iraí Cristina Boccato Alves
	Objetivo: Como todas as técnicas projetivas, o H.T.P. estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica, permitindo que eles sejam identificados com o propósito de avaliação e usados para o estabelecimento de comunicação terapêutica efetiva.
	Composição: Manual e Protocolo de interpretação
	Apresentação do Instrumento: O H-T-P é uma técnica projetiva gráfica de desenho, criada por John N. Buck em 1948, aplicada por mais de 50 anos no mundo inteiro. O HTP é um teste gráfico e verbal, que utiliza lápis e papel. É considerada uma técnica gráfica porque envolve desenho. 
Ao sujeito é solicitado que sejam realizados três desenhos (ou seis): Uma casa, uma árvore e uma pessoa. Também exige que o sujeito fale sobre cada desenho, através de um Inquérito. 
Na execução dos desenhos, o papel representa o mundo exterior do sujeito e os desenhos, a forma pela qual se expressa no mundo. Em todos os testes dessa natureza existem componentes básicos expressivos comuns. A casa, a árvore e a pessoa são elementos repletos de simbolismos inconscientes; são objetos familiares e mobilizadores → Conceito de Projeção. 
Figura da Casa - Refere-se ao corpo, ao aspecto de nutrição, estabilidade e sentimento de pertença. 
Figura da Árvore - Refere-se ao sentido de crescimento, vitalidade e desenvolvimento. 
Figura da Pessoa - Representa o auto-retrato; Eu.
	Indicações: Avaliação da personalidade e das interações do indivíduo com o ambiente
	
	Objetivos:
	Possibilitar acesso às reações do sujeito de forma não estruturada. 
	Indicar um prognóstico.
	Fornecer informações (Juntamente com outros instrumentos).
	Pode revelar conflitos e interesses relativos ao seu ambiente.
	Pode estimular o vínculo entre terapeuta e paciente.
Na terapia em andamento, os desenhos podem refletir mudanças globais no estado psicológico de uma pessoa (eficácia terapêutica). 
	
	Princípios para Utilização:
População – Indicado para sujeitos acima de 8 anos.
	Material:
Folha Branca A4ou ofício, Protocolo, Lápis n°2, Borracha
Desenhos cromáticos – Lápis colorido (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, marrom e preto.) 
	
	Administração: Pág 5
Aplicação face a face.
É parte de uma avaliação inicial ou de uma intervenção terapêutica em andamento. 
Também pode servir como tarefa de aquecimento inicial 
A aplicação deve ser individual.
O tempo dependerá do número de desenhos solicitados (se três ou seis).
No mínimo, podem ser pedidos três desenhos e conduzido o inquérito de cada desenho.
	Descrição Geral 
Primeira e segunda fase:
Não-verbal: convidar o indivíduo a fazer um desenho a mão livre de uma casa, de uma árvore e de uma pessoa.
Verbal: inquérito – envolve fazer uma série de perguntas relativas às associações do indivíduo sobre aspectos de cada desenho. 
Terceira fase – indivíduo desenha novamente uma casa, uma árvore e uma pessoa, desta vez usando giz de cera.
Quarta fase – são realizadas perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos.
Os desenhos são avaliados pelos sinais de psicopatologia existente ou potencial baseados no conteúdo; características de desenho, como tamanho, localização ou ausência de determinadas partes e as respostas do indivíduo durante o inquérito. 
“ Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de casa que quiser. Faça o melhor que puder. Você pode apagar e quanto quiser e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível”. 
Agora uma árvore ( folha na vertical) ... 
Agora uma pessoa ( folha na vertical)...
* Casa ( folha na horizontal)
Quando a pessoa iniciar, cronometrar, anotar:
A -Tempo de latência inicial.
B - Ordem dos detalhes desenhados
C - Duração das pausas e o detalhe específico desenhado quando a pausa ocorreu
D - Qualquer verbalização espontânea ou demonstração de emoção e o detalhe que estiver sendo desenhado quando essas ocorrerem.
E – Tempo total utilizado para completar o desenho.
( estas informações serão anotadas como Observações Gerais do protocolo)
Para o desenho da árvore e da pessoa, segue-se o mesmo procedimento da casa.
Inquérito pg 7
Para que o indivíduo possa expressar seus pensamentos, idéias sentimentos ou memórias associadas.
A seção do Inquérito Posterior ao Desenho do Protocolo de Interpretação sugere algumas perguntas. 
Sugestões: 
CASA
- Como é esta casa? 
- A quem esta casa pertence? 
- Quem mora nela? 
- Como está o tempo neste desenho (temperatura, clima, céu, período do dia e do ano)? 
- Esta casa está longe ou perto de você? 
- Que parte da casa você mais gosta e por que? 
- Que parte você menos gosta e por que? 
ARVORE
- Que tipo de árvore é esta? (Descreva) 
- Como é este lugar em que a árvore está localizada? 
- Que idade ela tem? 
- Ela está viva ou morta?
- Se tivesse sexo, seria homem ou mulher? 
- Como está o tempo neste desenho (temperatura, clima, céu, período do dia e do ano)? 
- Esta árvore está longe ou perto de você? 
PESSOA
- Como é essa pessoa? 
- Quantos anos ela tem? 
- O que ela está fazendo? 
- Como ela está se sentindo? 
- Como é o lugar em que esta pessoa está? 
- Como está o tempo neste desenho (temperatura, clima, céu, período do dia e do ano)? 
- Cite três qualidades e três defeitos da pessoa. 
Posterior ao desenho é pedido para o sujeito desenhar um sol e uma linha de base nos desenhos que não possuem este detalhe.
Lista de Conceitos Interpretativos pg18
Características Normais – marque S ( Sim) para aquelas que se aplicam a cada desenho.
Abaixo marque as pausas incomuns, comentários ou outros comportamentos diferentes. 
Interpretação pg 21
Assinalar “ v” em qualquer área em que as características do desenho pareçam ser desviantes. 
Atitude pg 22– disposição para rejeitar uma tarefa nova. A atitude comum é de uma aceitação razoável. Outras reações devem ser avaliadas. 
A atitude em relação a cada desenho será influenciada pelas associações despertadas pelo objeto do desenho. Geralmente o desenho mais rejeitado é o da pessoa.
Tempo, Latência e Pausas pg 23– o tempo despendido pode fornecer informações valiosas acerca dos significados dos objetos desenhados e de suas partes respectivas para o indivíduo.
	Tempo – Normal ( 20 a 30 minutos)
		
Capacidade Crítica e Rasuras pg 33 – comentários sobre a capacidade artística são comuns ( nunca fui bom no desenho). Porém quando excessivos indicam potencial para patologia, especialmente quando não houver tentativas para corrigir as falhas identificadas verbalmente.
Comentários pg 33 – analisar o conteúdo que o sujeito traz em suas verbalizações.
Características Gerais do Desenho pg 34 a 41
Proporção 34
Reflete a capacidade para julgar a solução de problemas cotidianos. Os desenhos ocupam, em média, de um a dois terços da área da folha.
Áreas pequenas
	- Inadequação, tendência a se afastar do ambiente ou rejeição do tema principal. 
	- Também pode ser: inferioridade, inibição, depressão, isolamento.
Uso da área média
	- (1/3, 1/4, 1/6, 1/8): nada interpretar
Áreas grandes
	- (1/2 a 2/3 ou mais): hostilidade em relação a um ambiente restrito, tensão, irritabilidade ou egocentrismo.
Perspectiva 35
Localização horizontal na página:
	- Metade esquerda: sugere introversão, tendência a se relacionar com as coisas passadas. Predomínio da afetividade e tendência à impulsividade. 
	- Metade direita: sugere extroversão, altruísmo, socialização, relação com o futuro, necessidade de progresso. 
Localização vertical na página:
	- Quanto mais abaixo estiver, maior a probabilidade de o indivíduo se sentir inseguro e inadequado. Quanto mais acima estiver, mostra que o indivíduo luta por objetivos inatingíveis - ambição (também sugere espiritualidade, misticismo,reflexão). 
Localização central na página:
	- Quando exageradamente centralizado - Pode indicar rigidez, autovalorização, pessoa centrada em si mesma. Obsessão.
Obs: Diferente de figuras mais ou menos centralizadas
Mudança da posição da página:
	- indivíduos com tendências agressivas e/ou negativas. Pode revelar um potencial para psicopatologia. Inconformidade com a tarefa proposta.
Quadrantes 
			Espiritualidade,
			Ambição
			Intelectualização
Passado						Futuro
Introversão			Eu			Extroversão
			Necessidade biológica – primitivo
			Concreto, inadequação
			Insegurança
Margens da Pagina: 
	- O desenho cortado à esquerda pode indicar fixação no passado e medo do 
futuro; 
	- O desenho cortado à direita indica um desejo de escapar para o futuro; 
	- O uso inferior pode indicar insegurança e depressão; 
	- O uso da margem superior sugere fantasia; 
	- O uso das margens pode indicar, também, insegurança;
	- O desenho cortado também pode ser indicativo de lesão cerebral. 
Distância aparente em relação ao observador:
	- Sugerido normalmente pelo tamanho muito pequeno, como se necessitasse manter o self afastado e inacessível. 
Posição:
	- Geralmente os desenhos são feitos de frente para o observador, mas com sugestão de profundidade. 
	- A ausência de profundidade sugere um estilo rígido e intransigente, compensando sentimentos de inadequação e insegurança (também pode indicar problemas orgânicos).
	- Um desenho de perfil completo, sem sugestão de que existe um outro lado, pode indicar tendências opositoras. 
	- Quando a linha do solo for representada por uma colina pode indicar isolamento. 
Transparências:
	- Falha de contato com a realidade; organização da personalidade pode estar rompida ou prejudicada por fatores funcionais ou orgânicos. 
Consistência:
	- Semelhança entre os desenhos realizados pelo mesmo indivíduo é esperada; Deterioração (piora): da casa para árvore e para pessoa - cansaço ou negativismo;
	- Progressão (melhora ): medo inicial ou dificuldade de adaptação à situação de entrevista.
Detalhes 38
Detalhes essenciais:
	- Mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial (boca, olhos, etc), deve ser vista como séria.
	O uso mínimo de detalhes pode ser visto como retraimento, indivíduos com retardo ou lesão cerebral, retraídos ou reprimidos, tendem a desenhar o mínimo de detalhes.
Detalhes não-essenciais:
	- O uso limitado de detalhes não essenciais, tais como cortinas nas janelas, folhas nas árvores, roupas e acessórios nas pessoas, indicam bom contato com a realidade. 
	- O uso excessivo de detalhes sugere preocupação exagerada com o ambiente ou com a área simbolizada.
Detalhes irrelevantes:
- Quando usados de forma limitada, indicam uma insegurança moderada ou necessidade de estruturação; 
- Quando usados excessivamente sugerem ansiedade existente; 
- Nuvens e fumaça na chaminé: podem indicar sentimento de perigo ou de calor afetivo; 
- O sol parece representar a figura de maior autoridade ou valor emocional. 
Dimensão do detalhe:
- “Figura palito/pauzinhos": baixa capacidade mental ou lesão cerebral. Pode indicar, também, desmotivação para a tarefa. 
Sombreamento do detalhe:
- Sombreamentos saudáveis são produzidos de forma rápida, leve e com poucos rabiscos; 
- Os que indicam patologia na forma de ansiedade e conflito são produzidos lentamente com força excessiva ou sem respeitar os contornos. 
Seqüência do detalhe:
- Desvio em relação ao detalhe, um retorno compulsivo, apagar e redesenhar podem indicar patologia. 
Obs.: A dificuldade pode ser também de concentração e de organização ou de conflito. 
Ênfase no detalhe:
	- É mostrada por comentários ou expressões emocionais, pelo excesso de rasuras, pela lentidão ao desenhar, por combinações bizarras e por lesões desenhadas (cicatrizes). 
	- A omissão ou não completamente do detalhe, também pode ser interpretada como ênfase: implica ansiedade ou conflito relacionado ao detalhe em questão. 
Qualidade da linha:
	- Falhas na linha sugerem problemas na coordenação motora, desajustamento funcional da personalidade ou uma desordem do sistema nervoso central. 
Obs.: Contextualizar em função da idade. 
Traços fortes sugerem tensão: 
	- Quando usado em todo o desenho sugere problema orgânico ou grande ansiedade/angústia; 
	- Se o traçado forte formar o contorno da maior parte: necessidade de manter a integridade do ego; 
	- Se os traçados muito fortes forem da linha do solo: tentativa de estabelecer contando com a realidade e reprimir a tendência de obter satisfação na fantasia; 
	- Traçados extremamente leves podem indicar sentimentos de inadequação, insegurança, indecisão ou medo de derrota; 
	- Linhas que se tornam mais fracas a medida da aplicação podem indicar ansiedade ou depressão generalizada; 
	- Traçados interrompidos indicam indecisão, enquanto linhas muito contínuas podem estar associadas à rigidez interna. Linhas interrompidas podem indicar falhas de funcionamento do ego;
	- Se as linhas forem rabiscadas pode indicar deterioração orgânica. 
Características Gerais do Desenho Específicas da Figura 
Casa – pg 42
Árvore – pg 49
Pessoa - pg57
Tabela 1
Características Gerais dos Desenhos com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade – pg 130, 131
Tabela 2
Características do desenho da Casa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade – pg 132
Tabela 3
Características do desenho da Árvore com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade – pg 133
Tabela 4
Características do desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade – pg 134, 135, 136 e 137
Redação dos resultados – síntese interpretativa.
A síntese interpretativa consiste no entendimento global e dinâmico do funcionamento do indivíduo, oriundo da aplicação do instrumento (aspectos gráficos, verbais e gestuais). Esse entendimento parte das características mais freqüentes e significativas verificadas. Ex: se "impulsividade" apareceu somente uma vez ao longo do protocolo, isso não tende a ser significativo, pois não parece se tratar de um fenômeno que se repete. Quando uma determinada característica aparece com freqüência ou significativamente, deve ser considerada como algo comum ou característico da personalidade daquele indivíduo. Assim, tais informações podem indicar traços de personalidade referente ao que está sendo verificado. 
Importante:
	- Analisar cada desenho individualmente e depois coletivamente; 
	- Apontar os aspectos mais freqüentes e significativos; 
	- Apresentar os principais dados observados; 
	- Concluir com fechamento sobre nível de funcionamento; 
	- Aspectos positivos e indicadores de psicopatologia. 
 
Nenhum material deverá substituir o manual, o examinador deverá consultar o manual de correção a todo o momento.
FSG Avaliação Psicológica III
Fernanda Prux Susin
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