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Saúde do Trabalhador na Enfermagem

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Faculdade Barão do Rio Branco - FAB
	Curso: Enfermagem
Disciplina: Enfermagem e Trabalho
Docente: Rosicley Souza da Silva
Discente: Estefânio Martins Do Vale
	REFERÊNCIA
	Saúde do Trabalhador 
Saúde do Trabalhador é um campo da saúde coletiva que compreende práticas interdisciplinares e interinstitucionais, com raízes na Medicina Sociais latino-americanas e influenciadas pela experiência italiana. Sua abordagem busca superar a saúde ocupacional e a medicina do trabalho, pois além da medicina e engenharia de segurança, inclui outras disciplinas: a epidemiologia, a administração e planejamento em saúde e as ciências sociais em saúde. Entendemos que o processo saúde-doença dos trabalhadores tem relação direta com o seu trabalho; e não deve ser reduzido a uma relação mono causal entre doença e um agente específico; ou multicausal, entre a doença e um grupo de fatores de riscos (físicos, químicos, biológicos, mecânicos), presentes no ambiente de trabalho. Saúde e doença estão condicionadas e determinadas pelas condições de vida das pessoas e são expressos entre os trabalhadores também pelo modo como vivenciam as condições, os processos e os ambientes em que trabalham. Por tais motivos é que a atuação da área de Saúde do Trabalhador ultrapassa os limites do SUS e deve ser realizada necessariamente em conjunto com outras áreas do poder público, com a cooperação da sociedade e dos próprios trabalhadores organizados, pois estes são os que conhecem de fato seu trabalho e os riscos a que estão submetidos.
O Trabalho surgiu juntamente com o primeiro ser humano, o artigo traz referências sobre fatores nocivos no trabalho desde a idade média, contudo as relações entre as atividades laborais e a doença permaneceram praticamente ignoradas até 250 anos atrás, No Brasil, somente na década de 40 os problemas causados pelo trabalho começaram a ser estudados. O artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991, define acidente de trabalho como sendo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. 
Os trabalhadores de enfermagem no desenvolvimento de suas funções estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, conforme citam Marziale e Rodrigues. Os demais trabalhadores, acrescidos daqueles representados por agentes biológicos, uma vez que se expõe constantemente ao contato com sangue e outros fluídos orgânicos contaminados por uma variedade imensa de patógenos desencadeadores de doenças ocupacionais.
Podemos Caracterizar Os Riscos Aos Quais Os Profissionais De Enfermagem Estão Expostos, Desse Modo:
Os Riscos Físicos
 Referem-se aos ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes temperaturas extremas, pressões anormais e umidades, iluminação inadequada e exposição á incêndios e choques elétricos. Os riscos químicos dizem respeito ao manuseio de gases e vapores anestésicos, antissépticos e esterilizantes, poeiras, etc. 
Riscos Biológicos
Estão relacionados aos microorganismos, bactérias, fungos, protozoários, vírus, e material infectocontagioso, podendo causar doenças como tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida). 
Riscos Ergonômicos 
Compreende ao local inadequado de trabalho, levantamento e transporte de pesos, postura inadequada, erro de concepção de rotinas e serviços, mobiliário, entre outros fatores. Riscos de acidentes estão ligados, como por exemplo, a falta de iluminação, possibilidade de incêndios, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramentas inadequadas.
Riscos Psicossociais 
Advêm da sobrecarga vinda do contato com os sofrimentos dos pacientes, com a dor e a morte, o trabalho noturno, rodízios de turno, jornadas duplas e até triplas de trabalho, ritmo acelerado, tarefas fragmentadas e repetitivas Número insuficiente de funcionários, Sobrecarga ou jornadas fatigantes de trabalho. Desgaste físico e emocional, Riscos biológicos, infecciosos e parasitários, Material inadequado ou de baixa qualidade entre outros.

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