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ARRITMIAS S is te m a d e C o n d u ç ã o FISIOLOGIA CARDÍACA Sístole Diástole Nó SA Marca-Passo A cada dia o coração bate em média 100.000 vezes e bombeia cerca de 2.000 galões de sangue. O coração do adulto em repouso bate cerca de setenta vezes/min, 100 mil batimentos por dia, a vida toda. Cada batimento bombeia cerca de 70 ml de sangue. Em média, o corpo tem aproximadamente 5 litros de sangue continuamente viajando por ele, através do sistema circulatório. Principais Fatores: Pressão Arterial: A pressão arterial é a pressão dentro do vaso sanguíneo, resultado da contração do coração a cada batimento, como também da contração dos vasos quando o sangue passa por eles. Débito Cardíaco: O débito cardíaco significa o volume de sangue bombeado pelo coração a cada minuto. Multiplica-se a frequência cardíaca pelo volume sistólico. O débito cardíaco normal é de 4 a 8 litros por minuto, dependendo da estrutura corporal. FATORES DO DESEMPENHO CARDÍACO Quatro fatores essenciais para o desempenho cardíaco: PRÉ-CARGA: É o alongamento da fibras musculares dos ventrículos e é determinado pela pressão e pela quantidade de sangue remanescente no ventrículo esquerdo no final da diástole. PÓS CARGA: É a quantidade de pressão que o ventrículo esquerdo tem de sobrepujar para bombear sangue para a circulação. Quanto maior essa resistência, maior é o trabalho do coração para bombear sangue. CONTRATILIDADE VENTRICULAR: Significa a força externa do músculo cardíaco ou do ventrículo. Quanto maior a contratilidade, maior será a pressão, maior o volume de ejeção, mesmo que a pré-carga e a resistência arterial não sofram alterações. FREQUÊNCIA CARDÍACA : Esta relacionada ao funcionamento do coração, pois o débito cardíaco é determinado pela frequência e a quantidade de volume sistólico, portanto normalmente um fator tem influência determinante no outro. ARRITMIAS CARDÍACAS Arritmia cardíaca : é uma anormalidade na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco. Ocorrem quando o ritmo é inadequadamente rápido (taquicardia) ou lento (bradicardia ), ou quando os impulsos elétricos seguem vias ou trajetos anômalos. Esses ritmos anormais podem ser regulares ou irregulares. ARRITMIAS CARDÍACAS CAUSAS • Arritmia pode ocorrer quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos ficam atrasados ou bloqueados. Isso pode acontecer quando as células nervosas especiais que produzem o sinal elétrico não funcionam apropriadamente, ou quando os sinais elétricos não viajam normalmente pelo coração. • Uma arritmia também pode ocorrer quando outra parte do coração começa a produzir sinais elétricos (ectópicos),adicionando aos sinais das células nervosas especiais, e alterando o batimento cardíaco normal. CAUSAS • Diversas anomalias do sistema de condução do impulso elétrico podem provocar arritmias que podem provocar arritmias que podem ser desde inofensivas até graves, com risco de morte. • Cada variedade de arritmia tem a sua própria causa, enquanto uma causa pode dar lugar a vários tipos de arritmias. • As arritmias ligeiras podem surgir pelo consumo excessivo de álcool ou de tabaco, por stress ou pelo exercício físico muito forte. CAUSAS • A hiperatividade ou o baixo rendimento da tireoide e alguns fármacos, especialmente os utilizados para o tratamento das doenças pulmonares e da hipertensão, podem também alterar a frequência e o ritmo cardíaco. • A causa mais frequente das arritmias é uma doença cardíaca, em particular a doença das artérias coronárias, o mau funcionamento das válvulas e a insuficiência cardíaca. SINTOMAS Tendência para sofrer de arritmia repetidamente. Assintomáticas em alguns casos graves. Sintomáticas e de risco leve. Depende da gravidade da doença cardíaca. Quando as arritmias afetam a capacidade do coração para bombear sangue podem causar: 1. enjoos; 2. vertigem; 3. Síncope ( desmaios) As arritmias que provocam estes sintomas requerem atenção imediata. SINTOMAS Sintomas e sinais mais comuns: Palpitações cardíacas. Batimento cardíaco lento. Batimento cardíaco irregular Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos. SINTOMAS Sintomas e sinais mais sérios: Ansiedade. Fraqueza. Tontura e dor de cabeça leve. Sudorese Dispneia Dor torácica (angina) Tratamento: Antiarrítmicos, cardioversão elétrica e implantação de marcapasso. Analisar o ECG de forma sistemática Frequência – rápida ou lenta Onda P Complexo QRS Relação entre QRS e onda P ARRITMIAS CARDÍACAS DIAGNÓSTICO Baseado nos sintomas. Qualidade dos batimentos: rápidos ou lentos, regulares ou irregulares, curtos ou prorrogados; Existência de vertigem, enjoos ou enfraquecimento e inclusive perda de consciência e se as palpitações se associam a dor torácica, sufocação e outras sensações incômodas. Qualidade de palpitações: em repouso ou durante uma atividade pouco habitual ou energética e, além disso, se começam e acabam de maneira repentina ou gradual. DIAGNÓSTICO Exames Complementares: Eletrocardiograma (ECG): mostra a frequência cardíaca durante um breve período e as arritmias são em geral intermitentes; Holter: 24 a 48 horas, detecta arritmias esporádicas, necessário hospitalização em casos graves; Estudos eletrofisiológicos (catéter): para detectar arritmias persistentes e gravíssimas, existe uma forma combinada com o estímulo elétrico e uma monitorização sofisticada para detectar o tipo de arritmia; ECG Holter Estudo Eletrofisiológico Intervenções de Enfermagem Diminuir a ansiedade do paciente. Proporcionar sono e repouso adequado, garantir ambiente livre de ruídos. Monitorar sinais vitais. Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia. Atentar para administração de antiarrítmicos ( Verificar pulso antes e após dosagem prescrita). Orientar sobre a redução na ingestão de cafeína. Destacar a importância sobre o controle do estresse. Evitar o fumo ( Tabagismo). INTRODUÇÃO A ELETROCARDIOGRAFIA Conhecer os passos para interpretação do ECG; Identificar no traçado as características das principais arritmias cardíacas; Determinar os Principais Ritmos de Parada cardiorrespiratória. OBJETIVOS • Procedimento mais utilizado para auxiliar o diagnóstico das doenças cardíacas. • Método simples, seguro, reprodutível e de baixo custo. • Capaz de refletir alterações primárias e secundárias aos processos do miocárdio, como nos casos da doenças das artérias coronárias, hipertensão arterial, cardiomiopatias, doenças metabólicas e alterações eletrolíticas, além dos efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas. • Padrão ouro para o diagnóstico não invasivo das arritmias cardíacas. INTRODUÇÃO PRIMÓRDIOS DO ELETROCARDIOGRAMA 1912: Willem Einthoven … Atualmente!!! PRIMÓRDIOS DO ELETROCARDIOGRAMA Registro das forças elétricas produzidas pelo coração, o traçado obtido forma uma série de ondas e complexos: Onda P – despolarização atrial Complexo QRS – despolarização ventricular Onda T – repolarização ventricular Segmento ST – período de inatividade elétrica após a despolarização ventricular Onda U – origem incerta O ELETROCARDIOGRAMA SISTEMA DE CONDUÇÃO DespolarizaçãoAtrial Despolarização nó AV Despolarização Ventricular Despolarização Ventricular Repolarização Ventricular FREQUÊNCIA CARDÍACA Normal – 60 á 100 bpm Bradicardia < 60 bpm Taquicardia > 100 bpm Frequência e Ritmo Passos para Interpretação do ECG Determine o Ritmo Avalie a Frequência Avalie a onda P Avalie o intervalo PR Avalie o complexo QRS Interpretação do ECG 1. Determine o Ritmo Ritmo sinusal? Existe uma onda P precedendo cada QRS? Todo QRS tem uma onda P o antecedendo? O intervalo RR é constante? 2. Calcular a Frequência Cardíaca Interpretação do ECG SIM Interpretação do ECG 3. Calcular a Frequência Cardíaca 05 mm 300 bpm 10 mm 150 bpm 15 mm 100 bpm 20 mm 75 bpm 25 mm 60 bpm DIVIDIR 1500 PELO NÚMERO DE QUADRADINHOS (mm) 3 - DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Para saber a determinação de uma frequência cardíaca faça da Seguinte forma: Se de uma frequência a outra tiver somente um quadrado o mesmo equivale a 5 mm. Dessa forma o cálculo será: 1500/5 = 300 b p m 1500/10 = 150 b p m 1500/15 = 100 b p m 1500/20 = 75 b p m 1500/25 = 60 b p m 1500/30 = 50 b p m 0,04 s 0.20 s QRS 0,11s Interpretação do ECG A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença onde existe uma via elétrica extra que conecta os átrios aos ventrículos Complexo QRS despolarização e a condução do impulso elétrico no coração – contração ventricular início após o intervalo PR duração 0,11s . Onda T período refratário relativo à repolarização pode indicar lesão miocárdica ou desequilíbrio eletrolítico se for alta, apiculada (hipercalemia – em V1 e V2). pode indicar isquemia se for invertida em I, II, aVL, aVF, V2 a V6. Isquemia Hipercalemia ECG – 12 DERIVAÇÕES DEFLEXÃO Onda P Positiva nas derivações: I,II,aVF e V2 a V6 Negativas ou invertidas nas derivações: aVR e variável em V1. Complexo QRS Positiva nas derivações: I,II,III, aVL, aVF e V4 a V6 Negativa nas derivações: aVR e V1 a V3 Onda T Positiva nas derivações: I, II, e V3 a V6 Negativa na derivação: aVR , variável em todas as outras derivações. ATENÇÃO MIOCÁRDIO E TRAÇADO • Onda P antecede o complexo QRS • Todo QRS precede uma onda P • QRS tem aparência normal • Frequência Cardíaca entre 60 a 100bpm RITMO - SINUSAL DERIVAÇÕES ECG Derivações Eletrocardiográficas Este é o nome que se dá a cada etapa do registro da atividade cardíaca através de uma região diferente. Como já dissemos elas são 12. Membros – Periféricas Bipolares: DI, DII, DIII Periféricas Unipolares: AVR, AVL, AVF Precordiais: V1, V2, V3, V4, V5, V6 DERIVAÇÕES PRECORDIAIS V1 V2 V3 V4 V5 V6 DERIVAÇÕES BIPOLARES DI – Mede a diferença do potencial entre o ombro esquerdo e o ombro direito. DII –Mede a diferença do potencial entre a perna esquerda e o ombro direito. DIII- Mede a diferença do potencial entre a perna esquerda e o ombro esquerdo. DERIVAÇÕES UNIPOLARES aVR – Mede o potencial absoluto do ombro direito (R= right ) aVL – Mede o potencial absoluto do ombro esquerdo (L= left) aVF _ Mede o potencial absoluto da perna esquerda ( F= leg) REALIZANDO O ECG - PRECORDIAIS • V1 ( 4º espaço intercostal à direita do esterno). • V2 ( 4º espaço intercostal à esquerda do esterno. • V3 ( espaço entre V2 e V4). • V4 (5º espaço intercostal à esquerda, linha hemiclavicular. • V5 (5º espaço intercostal à esquerda linha axilar anterior. • V6 (5º espaço intercostal à esquerda, linha axilar média. Posição dos eletrodos V1, V2, V3 – PAREDE ANTEROSEPTAL V1,V2, V3, V4 – PAREDE ANTERIOR V4, V5, V6, DI, aVL– PAREDE ANTERO-LATERAL V1 A V6, DI, aVL – PAREDE ANTERIOR EXTENSA V7 E V8 V7 , V8 - PAREDE POSTERIOR( Dorsal ) DII, DIII , aVF – PAREDE INFERIOR V1 V2 V3 V4 V5 V6 DI aVL aVR DII DIII aVF PAREDE ANTERIOR PAREDE INFERIOR V2 V1 Avaliação dos átrios e septo inter-ventricular V1 e V2 Compreendendo as Derivações Precordiais Conceitos Fundamentais V3 V4 Avaliação da parede anterior V3 e V4 Conceitos Fundamentais Compreendendo as Derivações Precordiais V6 V5 Avaliação da parede Lateral esquerda V5 e V6 Compreendendo as Derivações Precordiais Conceitos Fundamentais O complexo QRS têm aparência normal ? QRS estreito = arritmia supraventricular QRS alargado = arritmia ventricular Ausência de QRS = assistolia ou FV ANÁLISE DO ECG Ondas do Ciclo Cardíaco INTERVALOS 0,12 a 0,20 s < ou igual a 44 s QRS 0,12 Determinação da Frequência Cardíaca 65 bpm R R Existe onda P? Existe relação entre a onda P e o complexo QRS? O QRS tem aparência normal? Qual a frequência cardíaca Ritmo Sinusal – ECG Normal SIM SIM SIM 80 bpm ARRITMIAS CARDÍACAS CLASSIFICAÇÃO BB Bradiarritmias Taquiarritmias Supraventriculares Ventriculares Taquicardia sinusal Atrial juncional Fibrilação Atrial Flutter atrial Taquicardia Supraventricul ar Paroxística Taquicardia Ventricular Torsades de pointes Fibrilação Ventricular Taquicardia sinusal : FC acima de 100bpm Resposta fisiológica normal: ansiedade, atividade física, estimulantes (café, nicotina) o Situações patológicas: febre, dor, anemia, hipoxemia, choque, hipertireoidismo, ICC Drogas que podem causar a taquicardia: atropina; catecolaminas (dopamina, epinefrina.) Tratamento: causa, SE NECESSÁRIO TAQUICARDIA SINUSAL Taquicardia é um termo utilizado para designar um aumento da frequência cardíaca. Convenciona-se como normal no ser humano uma frequência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. A partir de 100, inclusive, considera-se que há taquicardia. •Uma das formas de se classificar a taquicardia é quanto ao mecanismo que a origina. • Taquicardia sinusal, é a que se origina no nó sinusal o marca passo natural do coração. • Taquicardia supraventricular é a que se origina nos átrios do coração. • Taquicardia ventricular é a que se origina nos ventrículos do coração. TAQUICADIA SINUSAL Causas não cardíacas: Estados de ansiedade, excitação, dor ou após a realização de exercícios físicos são causas de TS. A ação de medicamentos (broncodilatadores para asma, medicamentos para emagrecer, descongestionantes nasais, certos antidepressivos, drogas anti-hipertensivas , etc.), efeito de certas substâncias (cafeína, álcool e nicotina) ou o uso de drogas ilícitas (ecstasy, cocaína, crack, entre outras ), também causam a TS. Causas cardíacas: Qualquer doença cardíaca que afete o desempenho do coração de uma forma significativa (insuficiência cardíaca), poderá causar uma TS. Nesta situação há uma liberação excessiva de adrenalina, um neuro-hormônio que acelera o batimento cardíaco com o objetivo de melhorar o desempenho do coração. O resultado desse processo é o aparecimento da TS. Tratamento Deverá ser voltado para a causa da TS. Em certos casos, os betabloqueadores (medicamentos que bloqueiam a ação da adrenalina no coração, como o atenolol, metoprolol ou propranolol. Certos casos de taquicardia sinusal inapropriada poderão ser tratados por uma ablação por radiofrequência. Dependerá basicamente da causa da TS. Os casos de TS relacionados aos estados de ansiedade, em geral, são benignos, no entanto, quando são causados por insuficiência cardíaca traduzem uma situação potencialmente grave e fatal. Taquicardia Sinusal Existe onda P ? Existe relação entre a onda P e o complexo QRS? O QRS tem aparência normal? Qual a frequência cardíaca? 120 bpm SIM SIM SIM Em repouso , o indivíduo normalmente não passa dos 70 batimentos por minuto, variando até 90, 100. Um individuo com Taquicardia atrial, em repouso possuí um ritmo cardíaco maior que 100 batimentos, podendo oscilar até 250. Ritmo: Regular Onda P: Oculta na onda T Complexo QRS : 0,12 seg. Onda T: normal ou invertida Falta de ar Tontura Fraqueza súbita Palpitação Desmaios Insuficiência cardíaca (coração com bombeamento fraco) Ataque cardíaco (infarto do miocárdio) Defeitos cardíacos congênitos (problema com o qual você nasce) Problemas cardíacos inflamatórios ou degenerativos Doença pulmonar crônica Doença arterial coronariana (aterosclerose) SINTOMAS - TAQUICARDIA ATRIAL FATORES DE RISCOS Causas • Hipertensão • ICC • Aterosclerose • Doença Valvar •Cardiomiopatias •Tumores • Infecção • Álcool / Drogas • Estresse emocional A taquicardia atrial costuma ser rebelde ao tratamento e o fármaco de escolha é a amiodarona. Na fase aguda, por via venosa e, posteriormente, a prevenção de recorrências, por via oral. A ablação do foco arritmogênico é bem sucedida em 80% dos pacientes. Ablação: Procedimento cirúrgico por radiofrequência, realiza-se a cauterização dos focos das arritmias. TRATAMENTO TAQUICARDIA ATRIAL Taquicardia Supraventricular FC maior que 150 bpm Onda P ( prematura) não precede QRS QRS : Estreito. Ritmo : Regular Ocorrência em adultos normais Associado: ICO, DPOC, Estresse, Fadiga 214 bpm Tratamento : Ancoron / Adenosina / Verapamil Palpitações Ansiedade Dor precordial Ingestão excessiva de cafeína Sensação de peso no pescoço ou tórax Fadiga SINTOMAS Clinicamente a taquicardia supraventricular apresenta-se com palpitações no peito ou no pescoço , de início e término súbitos desencadeadas aos esforços, emoções ou até mesmo durante o sono. Tratamento Adenosina - Inicio rápido e ação curta, revertendo de 60 a 80%. Não usar em pacientes com asma, DPOC e transplantados cardíacos. Manobra vagal – Massagem no seio carotídeo, aumenta a atividade do nervo vago inibindo a atividade simpática e reduzindo a condução atrioventricular. Taquicardia Paroxística Supraventricular Paroxística: “Estágio de uma doença, ou estado mórbido, em que os sintomas se manifestam com maior intensidade.” É algo que costuma ocorrer eventualmente, em um período determinado e que tem um retorno à normalidade após um determinado período. Supraventricular: É tudo que ocorre acima do ventrículo. Ficou na dúvida? Tá bom… São as arritmias que se iniciam nos átrios. Normalmente, quando se diz supraventricular, está dizendo que a origem não é no ventrículo, e sim em uma estrutura cardíaca acima do ventrículo: átrios, nó sinusal, nó atrio-ventricular e em qualquer parte dos átrios. Quando se diz que a arritmia é ventricular, significa que ela se iniciou no ventrículo. TAQUICARDIA PAROXÍSTICA SUPRAVENTRICULAR Onda P mascara-se com a onda T FC 150 bpm – podendo chegar a 250bpm QRS normalmente “ estreito” ou as vezes normal Ritmo – Regular Associado: IAM, Intoxicação Digitálica, Queda do DC. Tratamento: Verapamil, Betabloqueadores e Cardioversão. FLUTTER ATRIAL Existe onda P ? Anormais com aspecto “ dente de serra ” Qual a relação entre a onda P e o complexo QRS? ??? O QRS tem aparência normal? Geralmente, podendo estar alargado Qual a frequência cardíaca? Frequência atrial > frequência ventricular, normalmente a metade da frequência atrial. Frequência atrial é maior que a frequência ventricular. Frequência atrial - 280 bpm Frequência ventricular -120 bpm Ondas em forma de dente de serra Causas: cardiopatias adquiridas, como as miocardiopatias dos tipos dilatada, hipertrófica ou isquêmica, valvulopatia mitral (estenose ou insuficiência), cardiopatias congênitas (comunicação interatrial, podendo também ocorrer em indivíduos com coração normal. Tratamento : Pode ser realizado com fármacos cujo índice de sucesso é baixo ou então, por meio da cardioversão elétrica, com taxas de sucesso maiores que 90%. Atualmente recomenda-se que os pacientes sejam previamente anticoagulados para se reduzir o risco de tromboembolismo periférico com o restabelecimento do ritmo sinusal. Taquiarritmia mais comum. Ritmo irregular, ausência de onda P. Causas: isquemia, miocardiopatias, valvulopatias, hipertireoidismo, HAS, Estresse, Dor, ICC, Embolia pulmonar. Dilatação dos átrios podem levar a formação de trombos – AVC Tratamento: Digoxina, Veramapil, Quinidina, Cardioversão Existe onda P ? Existe relação entre a onda P e o complexo QRS? O QRS tem aparência normal? Qual o ritmo? Qual a frequência cardíaca? variável Fibrilação Atrial Onda P é substituída por onda “F” fibrilatórias Ritmo Irregular R’ R’ NÃO NÃO SIM IRREGULAR Fibrilação Atrial - Cardioversão química (CVQ): restabelecimento do ritmo sinusal através do uso de fármacos. Ex. Amiodarona. - Cardioversão elétrica (CVE): restabelecimento do ritmo sinusal através de choque elétrico. Utilizado em sincronia com o ritmo cardíaco = pacientes com pulso. - Com Jaules variáveis… - Desfibrilação: restabelecimento do ritmo sinusal através de choque elétrico. Utilizado sem sincronia com o ritmo cardíaco = pacientes sem pulso. Choque com carga máxima do aparelho. - MONOFÁSICO de 0 á 360 jaules e BIFÀSICO de 0 á 200 Jaules. CARDIOVERSÃO X DESFIBRILAÇÃO MONOFÁSICO BIFÁSICO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO - DEA
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