Buscar

Fisioterapia no Pé torto congênito TRABALHOO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

02/09/2019
1
FISIOTERAPIA NO PÉ
TORTO CONGÊNITO
Simpósio de e Fisioterapia Pediatria
. Daniela da Costa Maia de Andrade
METODOLOGIA
 Este trabalho foi feito através de informações e
dados retirados de livros referes a Pé torto
congênito e Fisioterapia Pediátrica, encontrados na
biblioteca Jacinto Uchoa da Universidade
Tiradentes e artigos retirados da internet com
palavras chave : Pé torto, deformidades, correção.
PÉ TORTO CONGÊNITO
 Pé torto congênito (PTC) é
deformidade complexa que
compromete todos os tecidos
músculo-esqueléticos distais ao
joelho.
 A deformidade consiste de eqüino do
retropé,varo (ou inversão) da
articulação subtalar, cavo por flexão
plantar do antepé e adução do
mediopé e do antepé.
Merllotti MHR et al 2006
Fonte: www.google.com
EPIDEMIOLOGIA
 A incidência do PTC apresenta ampla
variação conforme a raça, sendo de
0,93 a 1,5 para cada 1.000 nascidos
vivos da cor branca e de até 6,8 para
cada 1.000 nascidos vivos poliné-
sios.
 O sexo masculino é duas vezes mais
afetado. O envolvimento é bilateral na
metade dos casos e, quando
unilateral, é mais freqüente à direita.
Merllotti MHR et al 2006
Fonte: www.google.com
ETIOLOGIA
 Patogênese ainda não foi totalmente esclarecida.
 Segundo Cummings a primeira descrição clínica do PTC foi
feita por Hipócrates, que propôs como fator causal a
compressão sofrida pelo pé no ambiente intra-uterino.
 Tredwell et al observaram que aumenta a incidência de PTC
quando ocorre perda de líquido amniótico entre a 11ª e a 12ª
semanas de gestação.
 Christianson et al observaram que a presença de contraturas
é mais freqüente quanto mais precoce e duradouro for o
período de oligodrâmnio, sendo o pé torto a contratura mais
encontrada.
Merllotti MHR et al 2006 
TIPOS:
 Pé Equino- Varo
➢ Planti-flexão, adução de antepé, hálux
geralmente abduzido, abdução do tálus,
abdução de calcâneo, face interna do pé
rugosa e próxima da perna, face externa
do pé lisa.
 Pé Torto Calcâneo- valgo
➢ Dorsi-flexão com eversão , geralmente
de origem postural (raramente é
estrutural).
Fonte: www.google.com
Fonte: www.google.com
Shepherd,Roberta 2002 
02/09/2019
2
ANATOMIA CARACTERISTICAS:
 O Tálus esta associado a principal
causa da deformidade, por se
encontrar em dimensões menores e
desviado plantar e lateralmente.
 Diminuição do ângulo entre o colo e o
corpo do Talus.
 O calcâneo encontra-se em eqüino
acentuado e varo.
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
ANATOMIA CARACTERISTICAS:
 Há um leve desvio medial e a 
articulação calcaneocubóidea está 
subluxada medialmente. 
 A articulação talonavicular (talus e 
navicular) encontra-se luxada. 
 O navicular situa-se medialmente e 
superiormente em relação ao Talus . 
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
CLASSIFICAÇÃO
 Postural
 Idiopático
 Teratológicos
 Síndrômico
Merllotti MHR et al 2006
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Objetivo:
➢ Tornar o PTC um pé plantígrado,
funcional e indolor
➢ correção de todas as deformidades
➢ manter o aspecto anatômico normal
➢ promover mobilidade funcional
➢ fazer com que esse paciente tenha inicio
da marcha na idade normal.
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Liberação da Fáscia Plantar:
➢ Esses pacientes apresentam muita tensão
nessa região
➢ É importante liberar essa fáscia para
devolver a elasticidade e flexibilidade e
melhorar a movimentação funcional dos
músculos e tecidos moles.
➢ Pode ser realizados técnicas de
deslizamento superficial, deslizamento
profundo e fricções circulares e transversais.
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Mobilização articular: 
➢ Visa corrigir as deformidades
➢ Aumentar a atividade biológica do liquido sinovial.
➢ Promove uma melhora na mobilidade.
➢ Técnica: Primeiro mobilização na metade posterior do pé
corrigindo o equinismo, depois na região metatarso e na região
abaixo do tálus com ênfase de corrigir a adução e a inversão.
Sizíno Hebert,2008
02/09/2019
3
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Alongamento: 
✓ O alongamento deve ser feito para
aumentar a mobilidade dos tecidos
moles e subsequente melhora a
amplitude de movimento.
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Gesso Seriado:
✓ Tentar corrigir as deformidades
existentes;
✓ Empregado logo nos primeiros dias de
tratamento;
✓ Conseguir um certo grau de correção
da posição de pronação e adução do
pé;
✓ É aplicado três a quatro vezes ao dia
com intervalos de dez minutos;
✓ É importante mobilizar o pé antes de
usar o gesso seriado;
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Órtese de Denis Browne:
✓ Utilizada para manter a correção já
obtida com os outros recursos;
✓ As pernas são mantidas em rotação
externa e os pés em eversão e flexão
dorsal, a órtese deve ser usada
durante a noite.
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 É feita através da incisão de
Cincinnati, um corte que é feito na
parte de trás.
 Os bebês são operados deitados de
barriga para baixo, sob anestesia.
 A cirurgia visa soltar músculos e
tendões. São colocados três
pinos(fios de Kirschner) em cada pé
e gesso das coxas aos pés com os
joelhos dobrados e os pés em
“bailarina”
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Terceiro dia o paciente recebe altar e
o primeiro curativo deve ser feito no
oitavo dia, somente com soro
fisiológico.
 Após três semanas da cirurgia são
retirados os pontos e os fios;
 É colocado gesso das coxas aos pés
e iniciada a correção dos pés em
“bailarina“ em 3 meses.
 A manutenção da correção é feita
com tala de polipropileno.
Sizíno Hebert,2008
Fonte: www.google.com
CONCLUSÃO
 Com as informações contidas neste trabalho conclui-
se que a patologia pé torto congênito apesar de ainda
não ter uma causa bem definida , quando diagnostica
e tratada logo no inicio as possibilidades de cura é
maior por intervenções seja elas cirúrgicas ou
conservadora.
02/09/2019
4
REFERÊNCIAS
 SIZÍNO HERBERT Ortopedia e Traumatologia Princípios e
Práticas,2008
 MARIA HENRIQUETA RENNÓ MERLLOTTI1, SUSANA DOS
REIS BRAGA2, CLÁUDIO SANTILI3 Pé torto congênito,2006
 DANIEL AUGUSTO CARVALHO,JOSÉ BATISTA VOLPOL,
PÉ TORTO CONGÊNITO,2006
 CARVALHO, J.A. Órteses: Um Recurso Terapêutico
Complementar. São Paulo: Manole, 2006.
 BRUSCHINI,SERGIO Ortopedia Pediátrica, ATHENEU,2001
 Shepherd, Roberta 2002 Fisioterapia Pediátrica

Continue navegando