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2019 Carboidratos- estrutura e função

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Antônia Ribeiro 
Fontes de carboidratos
Cereais Massas
Leguminosas
Arroz, trigo, milho, aveia, etc Macarrão, pão, bolacha, etc
Frutas
feijão, ervilha, lentilha, soja, etc
Tubérculos
batata e mandioca doces, mel, açúcar refinado, refrigerantes, etc. 
Carboidratos – Características
 CARBOIDRATOS = Hidratos de carbono, glucídeos,
glúcides, glicídeos, sacarídeos, sacárides ou açúcares.
Maioria dos carboidratos comuns – fórmula empírica (CH2O)n
Ex. Glicose – C6H12O6 ou (CH2O)6Ex. Glicose – C6H12O6 ou (CH2O)6
 São as biomoléculas mais abundantes na terra.
 Açúcar comum e amido – base nutricional humana na maior
parte do mundo.
 Oxidação de carboidratos - principal fonte de energia no
metabolismo animal e vegetal.
Carboidratos- Funções
Energética
São os principais produtores de energia sob a forma de ATP.
Reserva (energética)
Amido (nos vegetais) e Glicogênio (nos animais).
Estrutural (proteção)
Celulose (parede celular dos vegetais)
Quitina (carapaça dos artrópodes)
Peptideoglicano (parede celular bacteriana)
Lubrificantes das articulações (Viscosidade)
Ácido hialurônico (pele, cartilagens, humor vítreo)
Carboidratos - Estrutura
São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou substâncias
que liberam esses compostos por hidrólise.
Grupos Funcionais
C OHH
H
C
OH
Alguns contêm nitrogênio, fósforo e enxofre.
Aldeído Cetona
cetose
C
C OHH
H
C OHH
OC
C
OHH
OHH
H
C
aldose
Monossacarídeos: açucares simples, não pode ser hidrolisados.
3 a 7C (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e
heptoses). Ex. gliceraldeído, ribose, glicose.
Oligossacarídeos: cadeias curtas de unidades monossacarídicas
(geralmente de dois a nove monossacarídeos)
unidos por ligações glicosídicas.
Classificação dos carboidratos em relação ao 
número de unidades monoméricas
unidos por ligações glicosídicas.
Dissacarídeos: 2 unidades monossacarídicas.
Ex: Glicose + Frutose = Sacarose
Polissacarídeos: A maioria dos carboidratos ocorre sob a forma de
polissacarídeos. Polímeros de média ou alta massa
molecular.
Celulose ( 4000) 
Glicogênio ( 30.000) 
Monossacarídeos – Características 
Estruturais
Carboidratos mais simples dos quais derivam todas as outras classes.
Estrutura:
poliidroxialdeídos (ou aldoses) ou poliidroxicetonas (ou cetoses), geralmente 
de 3 – 7 átomos de carbono.
Os monossacarídeos mais simples são as duas trioses:
C
C
OHH
OHH
H
C
OH
Gliceraldeído
(aldotriose)
Diidroxiacetona
(cetotriose)
C
C OHH
H
C OHH
O
H
Monossacarídeos
Gliceraldeído
FAMÍLIAS DE MONOSSACARÍDIOS
ALDOSE  grupo carbonila terminal
CETOSE  grupo carbonila no interior da cadeia
Gliceraldeído
Diidroxiacetona
Características de monossacarídeos
Sabor doce
Incolores
Hidrossolúveis
Cristalizáveis
Não hidrolisáveis
Carbono não-ramificado
Monossacarídeos
Cetoses (ex., frutose) 
apresentam um grupo 
carbonílico de cetona, 
geralmente em C-2. 
Monossacarídeos mais comuns na natureza:
Aldoses (ex., glicose) -
apresentam um grupo 
carbonílico de aldeído 
em uma das extremidades.
Glicose Frutose
Isômeros são compostos que possuem a mesma fórmula 
molecular mas em diferentes arranjos de átomos e, com 
isso, apresentam diferentes propriedades
C
C
OHH
OHH
C
OH
C
C OHH
O
H
C3H6O3
Estereoquímica
Exemplo:
C OHH
H
Gliceraldeído Diidroxiacetona
C
C OHH
H
OC3H6O3
Estereoisômeros : são isômeros com os mesmos arranjos de
ligação química mas diferentes arranjos espaciais dos
ligantes.
Formas mais comuns: isomerismo geométrico e isomerismo
ótico .
Monossacarídeos: 
 carbonos assimétricos 
 isômeros oticamente ativos (são capazes de desviar o plano
da luz polarizada)
Espelho CHO CHO
Estereoquímica
Espelho
C OHH
CH2OH
CHO
COH H
CH2OH
CHO
D-gliceraldeído L-gliceraldeído
Enantiômeros 
Estereoquímica
D e L são designações 
baseadas na configuração 
do gliceraldeído.
D-dextrógiro (do latim 
dexter, direito)
D-gliceraldeído L-gliceraldeído
H OH
CHO
CH2OH
OH H
CHO
CH2OH
L- levógiro (do latim laevus, 
esquerda)
Estereoisômeros podem 
ser representados pelas 
fórmulas de projeção de 
Projeção de Fischer
CHO
C
CH2OH
HO H
CHO
C
CH2OH
H OH
D-gliceraldeído L-gliceraldeído
D-gliceraldeído L-gliceraldeído
Estereoquímica
Para acúcares com mais de 
um estereocentro, D ou L
referem-se ao carbono 
assimétrico mais distante 
do grupo aldeído ou 
cetona. D-gliceraldeído L-gliceraldeído
CHO
C
CH2OH
HO H
CHO
C
CH2OH
H OH
A maioria dos açúcares 
que ocorrem na natureza 
são isômeros D. OHH
CHO
HOH
OHH
OHH
CH2OH
OH H
CHO
H OH
OH H
OH H
CH2OH
D-glicose L-glicose
Par D e L - enantiômeros
Número de estereoisômeros 
possíveis = 2n, onde
n = número de centros 
assimétricos. 
Monossacarídeos 
OHH
CHO
HOH
OHH
OH H
CHO
H OH
OH H
Exemplo:
*
*
*
*
*
*assimétricos. 
Aldoses C6 possuem 4 centros assimétricos (*) e apresentam 
16 estereoisômeros
(8 D e 8 L). 
OHH
OHH
CH2OH
OH H
OH H
CH2OH
D-glicose L-glicose
espelho
*
*
*
*
Monossacarídeos- D-aldoses
D-gliceraldeído
Três carbonos
D-eritrose D-treose
Quatro carbonos
D-ribose D-arabinose D-xilose D-lixose
Cinco carbonos
C
C
CH2OH
OHH
OH C
C OHH
OH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C OHH
CH2OH
C
C OHH
OH
C OHH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C OHH
C OHH
CH2OH
C
C OHH
OH
C HOH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C HOH
C OHH
CH2OH
D-ribose D-arabinose D-xilose D-lixose
D-alose D-altrose D-glicose D-manose D-gulose D-idose D-galactose D-talose
seis carbonos
C
C OHH
OH
C OHH
C OHH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C OHH
C OHH
C OHH
CH2OH
C
C OHH
OH
C HOH
C OHH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C HOH
C OHH
C OHH
CH2OH
C
C OHH
OH
C OHH
C HOH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C OHH
C HOH
C OHH
CH2OH
C
C OHH
OH
C HOH
C HOH
C OHH
CH2OH
C
C HOH
OH
C HOH
C HOH
C OHH
CH2OH
Monossacarídeos- D-Cetoses
diidroxiacetona D-ribulose D-xilulose
D-eritrulose
Três carbonos Quatro carbonos Cinco carbonos
C
CH2OH
O
CH2OH
CH2OH
C O
C OHH
CH2OH
CH2OH
C O
C HOH
C OHH
CH2OH
CH2OH
C O
C OHH
C OHH
CH2OH
diidroxiacetona D-ribulose D-xilulose
D-eritrulose
D-psicose D-tagatoseD-frutose D-sorbose
Seis carbonos
CH2OH
C O
C OHH
C OHH
C OHH
CH2OH
CH2OH
C O
C HOH
C OHH
C OHH
CH2OH
CH2OH
C O
C OHH
C HOH
C OHH
CH2OH
CH2OH
C O
C HOH
C HOH
C OHH
CH2OH
Monossacarídeos - Epímeros
Diferem um do outro na configuração de um único carbono quiral
Possuem a mesma fórmula química Não são imagens especulares
Fórmula molecular - C6H12O6
D-manose
(epímero em C-2)
D-galactose
(epímero em C-4)
D-glicose
Monossacarídeos – Estruturas Cíclicas
Pentoses e hexoses ocorrem geralmente, em solução aquosa,
como estruturas cíclicas.
Os heterociclos de cinco átomos são chamados furanoses
(semelhante ao furano) e os de seis átomos piranoses
(semelhante ao pirano)
D-glicose
Monossacarídeos – Ciclização
Ciclização da Glicose –
A ligação que se forma entre o 
grupo carbonila do aldeído em C-1
e o grupo hidroxila do álcool em 
C-5 leva a um hemiacetal.
Um hemiacetal
a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose
Função aldeído em C-1 e OH do 
C-5 reagem para produzir dois 
estereoisômeros:
Anômeros a e b
Nome sistemático
a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose
1 1
Formulas de Haworth
Monossacarídeos – Estruturas Cíclicas
a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose
Ciclização - produz um novo centro assimétricoem C1.
Estereoisômeros são chamados anômeros, a e b. 
Projeções de Haworth: representam açúcares cíclicos como anéis 
essencialmente planares.
OH no carbono anomérico em C-1:
a -(OH abaixo do plano do anel)
b -(OH acima do plano do anel).
A OH do C5 forma uma ligação hemiacetal com Carbono 1
mais um carbono 
assimétrico 
(o carbono anomérico): 
isômeros a e b
CHO
Monossacarídeos – Ciclização
D-Glicose
b-D-glicopiranose
l
CH2OH
OH
H
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
a-D-glicopiranose
OH
Hl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
Anômeros
Estrutura de 
Fischer
Estrutura de 
Haworth
OH
Formas cíclicas com anel de seis membros: piranoses
Os nomes sistemáticos são : a-D-glicopiranose
b-D-glicopiranose
Anômeros- diferem apenas na configuração de C-1 
Mutarrotação- mudança na rotação específica que acompanha a 
formação de uma mistura em equilíbrio das formas a e b
Monossacarídeos – Estruturas Cíclicas
formação de uma mistura em equilíbrio das formas a e b
em solução aquosa
a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose
1 1
Formulas de Haworth
a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose
1 1
Formulas de Haworth
 CH2OH
C O
C HHO
1
2
Monossacarídeos – Ciclização da frutose
Carbono anomérico
2 C=O
Ciclização entre C-2
com C-5 produz uma
furanose
C HHO
C OHH
C OHH
CH2OH
HOH2C
OH
CH2OH
H
OH H
H HO
O
6
5
4
3
6
5
4 3
2
1
HO
H
HO-H2C
H
1
2
3
CH2OH
OH
HO
H
4
5
6
a-D- Frutofuranoseb-D-Frutofuranose
HO
H
HO-H2C
H
1
2
3
HO
H
4
5
6
CH2OH
OH
Adoçante natural, presente na maioria das 
frutas maduras e no mel de abelhas
Estrutura de 
Fischer
Estrutura de 
Haworth
D-Frutose
OH
a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose
1 1
Formulas de Haworth
Anéis piranosídicos não são planos, tendem a assumir 
Monossacarídeos – Estruturas Cíclicas
Conformações em cadeira possíveis
eixo eixo
Anéis piranosídicos não são planos, tendem a assumir 
conformações em forma de “cadeira”, como a seguir:
ax = axial
eq = equatorial
b-D-glicopiranose mais
estável
que a-D-glicopiranose 
Formas isoméricas de carboidratos-Resumo
ISÔMEROS
Possuem a mesma fórmula molecular 
e diferentes estruturas 
Estereoisômeros
Átomos ligados na mesma ordem
mas com diferentes arranjos 
espaciais
Epímeros
Diferem apenas um de vários 
átomos de carbonos assimétricos
Isômeros Constitucionais
Diferem na ordem de ligação
dos átomos
Anômeros
Isômeros que diferem no novo
centro assimétrico formado 
com o fechamento do anel
Diastereoisômeros
Isômeros que não são imagens 
especulares
Enantiômeros
Imagens especulares não 
superponíveis
Biochemistry 7th edition - Berg, Stryer 
H
Monossacarídeos redutores
 Podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente brandos 
Ex. Fe 3+  Fe 2+ ; Cu 2+  Cu +
 O carbono da carbonila (forma
aberta) é oxidado a um grupamento
carboxila.
 Glicose e outros açúcares capazes
de reduzir íons como o férrico ou o
cúprico são chamados de açúcares
redutores
 Essa propriedade foi usada durante
muito tempo para determinar a
concentração de glicose no sangue e
na urina de pacientes suspeitos de
diabetes
Derivados das hexoses biologicamente importantes
Substituição do grupamento hidroxila do composto parental
Átomo de carbono é oxidado a carboxila
OH
OH
OH
H
H
OH
OH
H
CH2OH
H
OH
OH
OH
H
H
NH2
OH
H
CH2OH
H
OH
OH
OH
H
H
NH
OH
H
CH2OH
H
OH
OH
OH
H
H
OH
OH
H
CH2OH
H
CH
2
O-PO
3
2-
H
CH3
O
OH
OH
H
OH
OH
H
H
OH
H
CH3
OOH
H H
OH
H
OH
H
OH
H
CH3 ONH
H OH
OH
H
H
OH
H
R
OO
O CH3
-
b-D-glicose b-D-glicosamina
N-acetil-b-D-glicosamina
b-D-glicose-6-fosfato
a-L-Fucose a-L-ramnose
Desoxi-açúcares Açúcares ácidos
Ácido N-acetil-neuramínico
CHOH
CH2OH
CHOH
R=
OHH
OH
H
Ligações glicosídicas 
Dissacarídeos - Ligação O-glicosídica
hemiacetal
 Dissacarídeos são os
oligossacarídeos mais
abundantes na natureza.
São compostos de duas
Aldeído Álcool Cetona Álcool CetalHemicetal
álcool
a-D-glicose b-D-glicose
hidrólise condensação
hemiacetal
acetal
O-a-D-glicopiranosil-1 4-b-D-glicopiranose
Maltose
 São compostos de duasunidades de monossacarídeos
ligados covalentemente através
uma ligação O-glicosídica.
 Dissacarídeos são formados
quando uma hidroxila de um
açúcar reage com o carbono
anomérico de outro.
 Dissacarídeos podem serhidrolisados para produzir
seus monossacarídicos livres
por fervura em ácido diluído.
Carboidratos com ligações hemiacetal são redutores pois eles reagirão
com reagentes que contenham espécies oxidantes como Ag+, Fe3+, Cu2+.
Carboidratos com apenas grupos acetal (ligações glicosídicas) não reagem
com esses reagentes e são não-redutores pois, Acetais não estão em
equilíbrio com a forma aldeído ou cetona do açúcar (forma aberta).
Açúcar redutor Açúcar não-redutor
Açúcares redutores e não-redutores
Grupo alquila ou 
outro açúcar
Açúcar redutor Açúcar não-redutor
MALTOSE (a-1,4)
β-glicose
H
OHl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
a-glicose
OH
Hl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
Oligossacarídeos -Dissacarídeos

sementes 
de cevada
β-glicose-glicose
a-D-glicopiranosil-(1-4)-b-D-glicopiranose
Hl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
OH
H
l
CH2OH
OH
HOH
H
H
14
23
5
6
 H2O
Redutor
H2OH2O
de cevada
cereais em 
fermentação
LACTOSE (b-1,4) 
l
CH2OH
OH
H
OH
HOH
H
OH
H
14
23
5
6
b-galactose

β-glicose
H
OHl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
Oligossacarídeos -Dissacarídeos
l
CH2OH
H
OH
HOH
H
OH
H
14
23
5
6
H OH
H
l
CH2OH
OH
HOH
H
14
23
5
6
b-D-galactopiranosil-4-b-D-glicopiranose
 H2O
Redutor
H2OH2O
a-glicose
OH
Hl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
SACAROSE (a-1, b-2)
Hl
CH2OH
OH
HOH
H
HO
H
14
23
5
6
a
Cana e 
beterraba
2O
Oligossacarídeos -Dissacarídeos
a-glicose

b-Frutose
HO
H
HO-H2C
H
1
2
3
HO
H
4
5
6
CH2OH
OH
 H2O
OHH
HO
H
HO-H2C
H
1
2
3
HO
H
4
5
6
CH2OH
b
b-D-frutofuranosil a-D-glicopiranosídeo
Não-Redutor
H
2
H
2O
Açúcar redutor 
Extremidade redutora
Possui C anomérico livre
(não envolvido em ligação 
glicosídica)
Dissacarídeos
Lactose (forma b)
b-D-galactopiranosil-(1 4)-b-D-glicopiranose
Açúcar não redutor 
b-D-frutofuranosil a-D-glicopiranosídeo
Sacarose
Gal (b-14)Glc
Glc (a-12)fru
Alguns oligossacarídeos importantes -Resumo
Dissacarídeos
Trissacarídeos Tetrassacarídeos
Encontrada na casca das sementes do algodão.
É formada por iguais quantidades de frutose, galactose
e glicose.
Presente em leguminosas como o feijão, ervilhas e soja.
Formada por uma unidade de frutose, uma de glicose e duas de 
Gactose.
Estruturas e funções de Polissacarídeos
Homopolissacarídios
ramificadosnão-ramificados
Variam quanto tipo de ligações entre as subunidades e ao grau de ramificação
Homopolissacarídios ou homoglicanos  contêm apenas um único tipo de
subunidade.
Heteropolissacarídios ou heteroglicanos  contêm dois ou mais tipos de
subunidades monoméricas.
2 tipos de monômeros
e não-ramificado
múltiplos tipos de 
monômeros e ramificado
Heteropolissacarídios
ramificadosnão-ramificados2 tipos de monômerose não-ramificado monômeros e ramificado
POLISSACARÍDEOS – Classificação
HOMOPOLISSACARÍDIOS
ÚNICO TIPO DE MONOSSACARÍDEO
Amido e Glicogênio
Celulose e Quitina
HETEROPOLISSACARÍDIOS
MAIS DE UM TIPO DE MONOSSACARÍDEO
Glicosaminoglicanos
Formam a matriz extracelular
Formam a parede celular de bactérias
Polissacarídeos: Importância Biológica
Alguns homopolissacarídeos são fontes de armazenamento de 
monossacarídeos usados como combustíveis celulares, p. ex.: 
amido e glicogênio.
Outros homopolissacarídeos como a celulose e quitina, 
servem como elementos estruturais em paredes celulares de servem como elementos estruturais em paredes celulares de 
plantas e exoesqueleto de animais.
Os heteropolissacarídeos dão sustentação extracelular a 
organismos, p. ex., os peptideoglicanos que fazem parte do 
envelope celular de bactérias. Outro exemplo, o ácido 
hialurônico que dá resistência e flexibilidade a cartilagens e 
tendões 
Polissacarídeos de armazenamento de energia mais 
importantes:
 amido - nas células vegetais
 glicogênio – nas células animais
Homopolissacarídeos de reserva 
Homopolissacarídeos de reserva 
Presentes em sementes, tubérculos, 
rizomas, bulbos e em algas
AMIDO (Glicose)
Facilmente hidrolisado e digerido
Importantes na alimentação humana
Função de armazenamento 
(combustível para as células)
grânulos de amido em 
célula vegetal
Tipos de polímeros
Amilose 
Cadeias longas
Não ramificadas
Ligações lineares
(a 14)
Facilmente hidrolisado e digerido
Moléculas altamente hidratadas 
(OH expostos que formam ligações de hidrogênio com a H2O)
Amilopectina
Cadeias ramificadas
Ligações: lineares (a 14) 
ramificadas (a 16)
Homopolissacarídeos de reserva 
Amido: contém dois tipos de polímeros de glicose, amilose e amilopectina.
Amilose: polímero de cadeias longas, não ramificadas de unidades de D-
glicose ligadas por ligações a(14) . 
Amilopectina: um polímero da glicose que apresenta principalmente
ligações a(14), e apresenta também ramificações, que ocorrem em cada
24 e 30 resíduos, formadas por ligações a(16). 
amilose
amilopectina
Homopolissacarídeos de Reserva: Amido- composto por Amilose e 
Amilopectina
Ponta 
redutora
Ponta não 
redutora
Amilose: Fórmula Estrutural
Cadeia
Principal
Ponto de 
ramificação
Amilopectina: Fórmula 
Estrutural
Glicogênio (Glicose)
Principal carboidrato de armazenamento em animais
Encontrado principalmente no fígado e músculo
Polímero de D-glucose
Cadeia de ligações a 14 com ramificações (a 16)
Mais ramificado e mais compacto que o amido
Homopolissacarídeos de reserva 
Mais ramificado e mais compacto que o amido
Celulose : homopolissacarídio estrutural
CELULOSE: substância fibrosa, resistente e insolúvel em água, 
encontrada nas paredes celulares de plantas 
 talo, caule, tronco.
 Constitui grande parte da massa da madeira.
O algodão, por exemplo, é quase celulose pura.
É também um homopolissacarídio não-ramificado. Porém, na celulose, os É também um homopolissacarídio não-ramificado. Porém, na celulose, os 
resíduos de glicose estão ligados de maneira diferente daquela no amido, o 
que leva às impressionantes diferenças nas
propriedades desses carboidratos.
Flor do algodão Fibra de algodão vista 
ao MEV
Celulose: longas cadeias lineares de glicose com ligações 
b(14).
 
H O
CH2OH
H
O
CH2OH
H
H H O
CH2OH
H
H O
HOH
CH2OH
H
OHH O
CH2OH
H O
6
5
Celulose : homopolissacarídio estrutural
OH
H
OHH
OH
H
H
OHH
OH
H
O O H
OHH
OH
H H
OHH
OH
H
H
O H
OHH
OH
H O
H H H H
1 4
3
1
2
celulose
Celulose-Homopolissacarídeo estrutural
Estrutura molecular da celulose
Resíduos de D-glicose apresentam 
ligação b(14).
A estrutura é estabilizada por ligações de hidrogênio
Quitina
 Homopolissacarídeo linear
 N-acetil glicosamina, (b 14)
 Exoesqueleto duro de artrópodes –
- fibras longas 
- rigidez
Quitina : homopolissacarídio estrutural
- fibras longas 
- rigidez
- não pode ser digerida por vertebrados.
Polímero 1 Tipo Unidade 
repetitiva
No. de unidades 
monossacarídicas
Funções
AMIDO
Amilose
Amilopectina
homo
homo
(a 14) Glc, linear
(a14) Glc, linear,
com ramos (a16) 
Glc a cada 24-30 
unidades
De poucos milhares 
a 500.000
Até 106
Armazenagem de 
energia: nos vegetais
Armazenagem de 
energia: nos vegetais
GLICOGÊNIO homo ( 1 4) Glc, linear, Armazenagem de 
Resumo-Estrutura e Função de alguns polissacarídeos
GLICOGÊNIO homo (a14) Glc, linear,
com ramos (a16) 
Glc a cada 8-12 
unidades 
Varia (muitos 
milhões)
Armazenagem de 
energia: nas bactérias e 
células animais
CELULOSE homo (b 14) Glc Até 15.000 Estrutural: fornece 
rigidez e resistência às 
paredes celulares dos 
vegetais
QUITINA homo (b14) GlcNAc Muito grande Estrutural: fornece 
rigidez e resistência ao 
exoesqueleto de 
insetos, aranhas e 
crustáceos
Heteropolissacarídeos
 Heteropolissacarídeos ou heteroglicanos – maioria
contém duas (ou mais) unidades de monossacarídeos
diferentes. 
 Intimamente associados com lipídeos (glicolipídeos) eIntimamente associados com lipídeos (glicolipídeos) e
proteínas (glicoproteínas). 
 Heteropolissacarídeos principais: 
 polissacarídeos do tecido conjuntivo
 substâncias dos grupos sanguíneos
 Componentes da matriz extracelular
 Sustentação mecânica
 Difusão de moléculas
 Polímeros lineares de unidades 
repetitivas de dissacarídeos
Sempre contém
N-acetil glicosamina
N-acetil galactosamina
Glicosaminoglicanos
N-acetil galactosamina
Açucares sulfatados
Acúcares com grupamentos de 
carboxilato (ác carboxílico)
GlcA ác. Glicurônico
GlcA2S ác. Glicurônico 2-sulfato
GlcNAc N-acetil glicosamina
GlcNAc6S N-acetil glicosamina 6-sulfato
GalNAc4S N-acetil galactosamina 4-sulfato
Gal Galactose
IdoA2S Iduronato 2-sulfato
GlcA2S 
ou IdoA2S GlcNS3S6S
Heparina
15–90 X
a-1 4
Glicosaminoglicanos
Heteropolissacarídios lineares da matriz extracelular
(apresentam um dissacarídio repetitivo).
Exemplos: Hialuronato, queratan sulfato, heparina
Heparina: anticoagulante
natural produzida nos mastócitos
(um tipo de leucócito).(um tipo de leucócito).
Quando liberada no sangue, inibe a 
formação de coágulos através da 
interação com a proteína 
antitrombina.

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