Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fonte: Medical gallery of Mikael Häggström 2014 Fonte:http://pocketdentistry.com/use-of-the-energy-nutrients -metabolism-and-balance-3/ Parte 1 Introdução principal combustível da maioria dos organismos vivos. D-glicose O O H O H O H O H C H 2 O H principal combustível da maioria dos organismos vivos. oxidação completa : ocorre com Go = -2840 kJ/mol. armazenamento na célula: glicogênio, amido, sacarose. precursor versátil capaz de suprir vasta gama de intermediários metabólicos que são matéria prima para reações biossintéticas. Principais vias de utilização da glicose nas células dos vegetais superiores e animais Armazenagem Glicogênio, amido, sacarose Oxidação pela via glicolítica Oxidação pela via das pentoses fosfato piruvato Ribose-5-fosfato GLICOSE CH3CH2OH Etanol Fermentação Vias catabólicas que utilizam o Piruvato Piruvato é posteriormente processado: anarobiamente através da fermentação; aerobiamente através da oxidação completa a CO2 e H2O, gerando mais ATP. GlicóliseC6H12O6 Glicose CH 3 C C O O O _ Piruvato CO2 + H2O CH 3 C C OH OO H _ Lactato Etanol O2 Oxidação Completa Etapas da Glicólise Hexoquinase Glicose ATP ADP Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato ATP ADP Fosfoglicose isomerase Fosfofrutoquinase 1ª. ETAPA Hexoquinase Glicose ATP ADP Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato ATP ADP Fosfoglicose isomerase Fosfofrutoquinase Hexoquinase Glicose ATP ADP Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato ATP ADP Fosfoglicose isomerase Fosfofrutoquinase 1ª. ETAPA ATP ADP Pi, NAD + NADH H O 2-Fosfoglicerato 3-Fosfoglicerato 1,3-Difosfoglicerato 2 vezes Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato- quinase Fosfoglicerato- mutase ATP ADP Pi, NAD + NADH H O 2-Fosfoglicerato 3-Fosfoglicerato 1,3-Difosfoglicerato 2 vezes Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato- quinase Fosfoglicerato- mutase 1 2 3 6 7 8 9 1,3-bisfosfogligerato ADP ATP Frutose-1,6-difosfatoFrutose-1,6-difosfatoFrutose-1,6-difosfato Gliceraldeído -3-fosfato Etapas 6 a 10 – Fase de pagamento Conversão do gliceraldeído-3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP ATP ADP H2O Piruvato Fosfoenolpiruvato Enolase Piruvato- quinase ATP ADP H2O Piruvato Fosfoenolpiruvato Enolase Piruvato- quinase Aldolase Diidroxiacetona fosfato Diidroxiacetona fosfato C CH 2 OH O CH 2 OPO 3 2- C CH 2 OH O CH 2 OPO 3 2-+ Triosefosfato isomerase Gliceraldeído -3-fosfato 4 5 9 10 Etapas 1 a 5 – Fase Preparatória Fosforilação da glicose e sua conversão em gliceraldeído-3-fosfato Frutose-1,6-bisfosfato C OH C OHH CH2OPO3 2- C OH C OHH CH2OPO3 2- ADP ATP Piruvato Glicólise- sequência de reações que oxidam uma molécula de glicose a duas moléculas de piruvato com a produção líquida de duas moléculas de ATP e de NADH . Glicólise Glicólise – Balanço energético Glicose + 2NAD+ + 2 Pi + 2ADP 2 piruvato + 2 ATP + 2 NADH + 2 H2O + 2 H + Reação líquida: Etapas da Glicólise Etapas da Glicólise 1ª. ETAPA – Fosforilação da glicose Glicose Glicose-6-fosfato Hexoquinase H O OH H OHH OH CH 2OH H OH H 23 4 5 6 1 AT glucose glucose Hexokinase ATP ADP Mg2+ H O OH H OHH OH CH 2OPO 3 2 H OH H 1 6 5 4 3 2 DP glucose glucose-6-phosphate Hexokinase 1. Hexoquinase catalisa: Glicose + ATP Glicose-6-P + ADP Glicose é fosforilada por ATP para formar glicose-6-fosfato. A carga negativa do fosfato impede a passagem da glicose fosfato através da membrana plasmática, mantendo a glicose presa no interior da célula. Glicose Glicose-6-fosfato ATP liga-se à enzima como um complexo com Mg2+. 2ª. ETAPA – Conversão da glicose-6-fosfato em frutose-6- fosfato H O OH H OHH OH CH2OPO3 2 H OH H 1 6 5 4 3 2 CH2OPO3 2 OH CH2OH H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 2. Fosfoglicose Isomerase catalisa: glicose-6-P (aldose) frutose-6-P (cetose) glicose-6-P frutose-6-P OHH OH Phosphoglucose Isomerase Fosfoglicose Isomerase Ocorre um rearranjo reversível da estrutura (isomerização) tranformando uma aldose (glicose) em uma cetose (frutose) 2ª. ETAPA – Conversão da glicose-6-fosfato em frutose-6- fosfato Rearranjo reversível da estrutura (isomerização) tranforma uma aldose (glicose) em uma cetose (frutose) 3ª. ETAPA – Fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose- 1,6-bisfosfato CH2OPO3 2 OH CH2OPO3 2 H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 phosphate fructose-1,6-bisphosphate CH2OPO3 2 OH CH2OH H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 AT fructose-6-phosphate fructose ATP ADP Mg2+ Fosfofrutoquinase Frutose-6-fosfato Frutose-1,6-bisfosfato 3. Fosfofrutoquinase catalisa: frutose-6 P + ATP frutose-1,6-bisP + ADP Frutose-6-fosfato Frutose-1,6-bisfosfato A nova hidroxila sobre o Carbono 1 é fosforilada pelo ATP para formar frutose-1,6-bisfosfato. A entrada de açúcares na glicólise é controlada nessa etapa, através da regulação da enzima PFK ( fosfofrutoquinase). 4ª. ETAPA – Clivagem da frutose-1,6-bisfosfato 4. Aldolase catalisa: frutose-1,6-bisP diidroxiacetona-P + gliceraldeído-3-P Frutose-1,6-bisfosfato é clivada para produzir duas moléculas de três átomos de carbono. 5ª. ETAPA – Interconversão das trioses fosfato 6 5 4 3 2 1CH2OPO3 2 C C C C CH2OPO3 2 O HO H H OH H OH 3 2 1 CH2OPO3 2 C CH2OH O C C CH2OPO3 2 H O H OH+ 1 2 3 Aldolase dihydroxyacetone glyceraldehyde-3 phosphate phosphate Aldolase Gliceraldeído-diidroxiacetona 1 3 5. Triose Fosfato Isomerase (TPI ou TIM) catalisa: diidroxiacetona-P gliceraldeído-3-P Glicólise continua a partir do gliceraldeído-3-P. 6CH2OPO3 dihydroxyacetone glyceraldehyde-3 phosphate phosphate Frutose-1,6-bisfosfato Gliceraldeído- 3-fosfato diidroxiacetona Triose Fosfato Isomerase C C CH2OPO3 2 O C C CH2OPO3 2 H O H OH C C CH2OPO3 2 H OH OH H H OH H + H+ H+ H+ Enodiol Triose Fosfato isomerase 5ª. ETAPA – Interconversão das trioses fosfato A conversão ceto-aldose envolve catálise ácido-base, e ocorre via um intermediário enodiol. Essa reação completa a fase preparatória da glicólise. dihydroxyacetone enediol glyceraldehyde- phosphate intermediate 3-phosphate Gliceraldeído- 3-fosfato Diidroxiacetona- Fosfato Enodiol A Didroxiacetona-fosfato é rapidamente convertida em Gliceraldeído-3-fosfato. 6ª. ETAPA – Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bisfosfoglicerato C C CH OPO 2 H O H OH C C CH OPO 2 O OPO3 2 H OH + Pi + H+ NAD+ NADH 1 2 2 1 Gliceraldeído-3-fosfato Desidrogenase 6. Gliceraldeído-3-fosfato Desidrogenase catalisa: gliceraldeído-3-P + NAD+ + Pi 1,3-bisfosfoglicerato + NADH + H+ CH2OPO3 2 CH2OPO3 2 3 3 gliceraldeído-3-fosfato 1,3-bisfosfoglicerato 6ª. ETAPA C C CH2OPO3 2 H O H OH C C CH2OPO3 2 O OPO32 H OH + Pi + H+ NAD+ NADH 1 2 3 2 3 1 Gliceraldeído-3-fosfato Desidrogenase A oxidação do aldeído do gliceraldeído-3-fosfato a um ácido carboxílico, mais que ao ácido livre, leva à formação de um acil fosfato, uma ligação de alta energia em C-1 do 1,3-bisfosfoglicerato. Nesta etapa da Glicólise NAD+ é reduzido a NADH. 3 3 gliceraldeído-3-fosfato 1,3-bisfosfoglicerato N R H C NH2 O N R C NH2 O H H + 2e + H + NAD+ NADH ENZ -H A redução de NAD+ ocorre pela transferência enzimática de um hidreto (:H-) do grupo aldeído do Gliceraldeído-3- fosfato para o anel nicotinamida do NAD+ , e libera a coenzima reduzida NADH. 7ª. ETAPA – Transferência do fosfato do 1,3-bisfosfoglicerato para o ADP C C CH2OPO3 2 O OPO3 2 H OH C C CH2OPO3 2 O O H OH ADP ATP 1 22 3 3 1 Mg 2+ Fosfogliceratoquinase 7. Fosfogliceratoquinase catalisa: 1,3-bisfosfatoglicerato+ADP 3-fosfoglicerato+ ATP O fosfato é transferido reversivelmente ao ADP para formar ATP e 3-fosfoglicerato. A enzima sofre variação induzida na conformação, de forma similar a que ocorre com a hexoquinase. CH2OPO3 CH2OPO33 3 1,3-bisfosfatoglicerato 3-fosfoglicerato 8ª. ETAPA – Conversão do 3-fosfoglicerato para 2-fosfoglicerato C C CH2OH O O H OPO3 2 2 3 1 C C CH2OPO3 2 O O H OH 2 3 1 Fosfogliceratomutase 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato Mg2+ 8. Fosfoglicerato mutase catalisa: 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato O grupo fosfato é trasferido reversivelmente de C-3 para C-2. 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato Mg2+ é essencial para a reação. 9ª. ETAPA – Desidratação do 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato C C CH2OH O O H OPO3 2 2 3 1 C C CH2 O O OPO3 2 2 3 1 H2O Enolase 9. Enolase catalisa: 2-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato + H2O A reação de desidratação é dependente de Mg2+. CH23 10ª. ETAPA – Transferência do fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP C C CH3 O O O 2 3 1 ADP ATPC C CH2 O O OPO3 2 2 3 1 Piruvato quinase 10. Piruvato quinase catalisa: fosfoenolpiruvato + ADP piruvato + ATP 3323 Fosfoenolpiruvato piruvato C C CH3 O O O 2 3 1 ADP ATPC C CH2 O O OPO3 2 2 3 1 C C CH2 O O OH 2 3 1 Fosfoenolpiruvato enolpiruvato piruvato A transferência do fosfato para o ADP é espontânea. A remoção do Pi do fosfoenolpiruvato produz um enol instável, que espontaneamente se converte para a forma ceto do piruvato. RESUMO Glicose ATP ADP Hexoquinase Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato Fosfoglicose isomerase ATP ADP Fosfofrutoquinase Frutose-1,6-fosfato Aldolase Gliceraldeído-3-fosfato + Diidroxiacetona fosfatoGliceraldeído-3-fosfato + Diidroxiacetona fosfato Triosefosfato isomerase Gliceraldeído-3-fosfato Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase 1,3-bisfosfoglicerato 3-Fosfoglicerato 2-Fosfoglicerato NAD+ + Pi NADH ADP ATP Fosglicerato quinase Fosglicerato mutase Fosfoenolpiruvato Enolase Piruvato quinase Piruvato ADP ATP H2O2 vezes Três tipos de transformações químicas são notáveis na glicólise: 1. Degradação do esqueleto carbônico da glicose para produzir piruvato; 2. Fosforilação de ADP a ATP pelos compostos de2. Fosforilação de ADP a ATP pelos compostos de fosfato de alta energia formados durante a glicólise; 3. Transferência de átomos de H e de elétrons para o NAD+ formando NADH. Glicose + 2ATP + 2NAD+ + 4ADP + 2 Pi 2 piruvato + 2ADP + 2NADH + 2 H+ + 4ATP + 2 H2O Balanço energético da Glicólise 2 2 Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2 Pi Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2 Pi 2 piruvato + 2NADH + 2 H+ + 2ATP + 2 H2O Balanço de ATP 2 ATP gastos 4 ATP produzidos (2 de cada um dos dois fragmentos de 3C formados a partir da glicose) Produção líquida de 2 ATP para cada molécula de glicose. Glicólise: rota total, omitindo H +: glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi 2 piruvato + 2 NADH + 2ATP Nos organismos aeróbios: piruvato produzido na glicólise é oxidado a CO2 através do ciclo de Krebs NADH produzido na glicólise e no ciclo de Krebs é reoxidado através da cadeia transportadora de elétrons, com produção adicional de ATP. Organismos adultos – estado estacionário. Composição constante Regulação da Glicólise Ingestão de combustíveis Liberação de energia e Alteração no estado estacionário disparo nos mecanismos reguladores intrinsecos de cada via Liberação de energia e Produtos de degradação Efeito retorno do organismo ao estado estacionário- homeostase. Regulação da Glicólise O fluxo através de uma rota metabólica pode ser regulado de várias formas: Disponibilidade do substrato Concentração das enzimas responsáveis por Concentração das enzimas responsáveis por etapas limitantes da velocidade Regulação alostérica de enzimas Modificação covalente de enzimas (ex. fosforilação) Regulação da Glicólise Essas etapas são: Etapa 1- Fosforilação da glicose Etapa 3- Fosforilação da frutose-6-fosfato Das 10 etapas da via glicolítica , três envolvem G largamente negativo e são essencialmente irreversíveis. Etapa 1- Fosforilação da glicose Etapa 3- Fosforilação da frutose-6-fosfato Etapa 10-Transferência de fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP Glicólise/ Enzima Go' kJ/mol G kJ/mol Hexoquinase -20.9 -27.2 Fosfoglicose Isomerase +2.2 -1.4 Fosfofrutoquinase -17.2 -25.9 Aldolase +22.8 -5.9 Triosefosfato Isomerase +7.9 negativo Conteúdo energético de cada estapa da glicólise Triosefosfato Isomerase +7.9 negativo Gliceraldeído-3-P Desidrogenase e Fosfoglicerato quinase -16.7 -1.1 Fosfoglicerato Mutase +4.7 -0.6 Enolase -3.2 -2.4 Piruvato quinase -23.0 -13.9 *valores de D. Voet & J. G. Voet (2004) Biochemistry, 3rd Edition, John Wiley & Sons, New York, p. 613. Regulação da Glicólise Hexoquinase – inibida alostericamente pelo seu produto (no músculo) Baixos níveis de ATP : glicólise é ativada Altos níveis de ATP : atividade da glicólise diminui. Pontos de controle (no músculo) Fosfofrutoquinase (PFK)- regulação alostérica complexa Piruvato quinase – inibida pelo ATP e Acetil-CoA Hexoquinase: inibida alostericamente pela G6P. No fígado, ocorre a isoenzima Glicoquinase, que não é inibida pela glicose 6-fosfato; Regulação da Glicólise Fosfofrutoquinase: passo limitante regulação alostérica complexa ativadores: ADP, AMP, Frutose 1,6-bisfosfato, Frutose 2,6 bifosfato inibidores: ATP, citrato, NADH, ácidos graxos, PEP, baixo pH . C C CH3 O O O 2 3 1 ADP ATPC C CH2 O O OPO3 2 2 3 1 Piruvato quinase Fosfoenolpiruvato piruvato Piruvato quinase: inibida por ATP, Acetil-CoA, ácidos graxos de cadeia longa (boa oferta de energia) A última etapa da glicólise é parcialmente controlada no fígado pela modulação da quantidade da enzima. Glicogênio Glicose Hexoquinase ou Glicoquinase Glicose- 6-fosfatase Glicose-1-P Glicose-6-P Glicose + Pi Via Glicolítica Metabolismo da glicose no fígado Piruvato A inibição da enzima fosfofrutoquinase na Glicólise quando [ATP] é elevado impede quebra de glicose na via cuja função principal é liberar ATP. Quando ATP é abundante é mais útil para a célula armazenar glicose como glicogênio. Fonte: Medical gallery of Mikael Häggström 2014Fonte: Medical gallery of Mikael Häggström 2014Fonte:http://pocketdentistry.com/use-of-the-energy-nutrients -metabolism-and-balance-3/
Compartilhar