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Projeto de Ação Pedagogica em Educação Infantil

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA 
CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT
PROJETOS E PRÁTICAS EM AÇÃO PEDAGÓGICA
Bruna Ravilla Tereza Carvalho
Djanna Stefanny da Silva carvalho
Maria Eduarda Lima dos Santos
Miriã Nazaré Martins dos Santos Silva
Thalia Oliveira rezende
Goiânia, GO
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA 
CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT
PROJETOS E PRÁTICAS EM AÇÃO PEDAGÓGICA
Bruna Ravilla Tereza Carvalho
Djanna Stefanny da Silva carvalho
Maria Eduarda Lima dos Santos
Miriã Nazaré Martins dos Santos Silva
Thalia Oliveira rezende
Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina projetos e práticas em ação pedagógica 2º e 3º período do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP) campus Goiânia-Flamboyant.
Orientadora:Profa. Ma. Tatyane P. de M. Soares
Goiânia, GO
2018
Sumário
TEMA: 
A importância da psicomotricidade para crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento. 
JUSTIFICATIVA: 
As crianças que possuem transtornos Globais do Desenvolvimento-TGD têm grande dificuldade em permanecer concentrada em atividades “tradicionais” durante um período longo de tempo, tornando assim as aulas de psicomotricidade uma ferramenta essencial para o seu pleno desenvolvimento, pois alem de possuírem um caráter lúdico elas aplicam o conteúdo de forma prática. 
Tornando assim as aulas de psicomotricidade bastante importantes, pois elas poderão desenvolver aspectos bastante afetados, através de atividades lúdicas e vivenciais que irão despertar seu interesse. Pois o mesmo possui uma grande dificuldade em seu desenvolvimento motor para realização de atividades consideradas simples, como correr, pular dançar ou ate mesmo andar sobre uma linha reta, possui uma extrema dificuldade em socializar-se cm outras crianças, pois este transtorno afeta gravemente seu desenvolvimento. 
Consideramos que falar sobre psicomotricidade na educação infantil é de suma importância, pois, ela se torna uma importante ferramenta para o auxilio no desenvolvimento motor, principalmente para crianças com TGD. Pois este transtorno causa um atraso nos aspectos progressivos como, desenvolvimento da linguagem, dificuldade em socialização e atraso no desenvolvimento da motricidade fina e grossa.
SITUAÇÃO PROBLEMA: 
Theo aluno da escola Sol possui o Transtorno Global do Desenvolvimento- TGD,o que levantou um grande questionamento para o grupo gestor de como as aulas de psicomotricidade poderão contribuir para o seu processo de desenvolvimento motor e interação com os alunos da turma. 
PÚBLICO ALVO: 
Creche com turmas de infantil II e infantil III, sendo crianças de 2 e 3 anos de idade.
OBJETIVO GERAL: 
Estimular a criança com TGD por meio das aulas de psicomotricidade a desenvolver aspectos como lateralidade, percepção espacial, interação social através de atividades de simples execução. Os principais objetivos são:
 OBJETIVOS ESPECIFICOS: 
Desenvolvimento da coordenação motora fina e grossa;
Perceber noções de lateralidade;
Aprimorar movimento de pinça e equilíbrio;
EMBASAMENTO TEÓRICO: 
A educação infantil é um processo marcado por diversos fatores, tais como, desenvolvimento de habilidades de socialização com outras crianças, desenvolvimento da oralidade, capacidade de solucionar problemas, e o desenvolvimento motor. 
A Base Nacional Comum Curricular-BNCC (2018) garante a criança o direito de explorar movimentos, cores, sons, texturas de forma que amplie seus conhecimentos culturais, constituindo assim a sua identidade pessoal, tornando-se uma criança autônoma e reflexiva sobre suas ações. O professor deve então realizar atividades que permita com que o aluno seja capaz de: 
Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras. Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas. Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações. Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo. Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros. (BNCC,2018, p.45).
Uma das principais ferramentas para estas realizações são as aulas de psicomotricidade, que seriam então aulas na qual o professor promoverá ações que permitam que a criança tenha uma melhor relação com o seu corpo. 
As aulas de psicomotricidade são momentos a qual é oferecido a crianças a oportunidade para que ela experimente novas situações e sensações através do movimento do seu próprio corpo, de forma lúdica e que traga prazer.
Tornando-se assim uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais, especialmente as que possuem o Transtorno Global do Desenvolvimento, que se refere a crianças que possuem um atraso significativo a duas ou mais áreas relacionadas à linguagem, a cognição, as competências sociais e comportamentais, elem da motricidade fina e grossa.
As crianças com TGD apresentam uma quantidade maior de problemas de comportamento e déficits nas aptidões sociais, alem de demonstrarem grande dificuldade para estabelecer contato com outras pessoas (independente da faixa etária), possuem fala acolalia e mecânica e costumam se comunicar através de gestos.
Em grande parte das crianças que possuem este transtorno suas principais conquistas são o desenvolvimento motor e da oralidade, dando então as aulas de psicomotricidade grande relevância. Pois elem de serem aulas interdisciplinares que permitem que a seja trabalhadas diversos fatores em uma única aula, é através de aulas bem estruturadas que elas conseguirão desenvolver tais habilidades gradativamente, de forma lúdica e prazerosa. Como por exemplo, o uso de circuitos que desenvolvam questões de lateralidade, oralidade e trabalhos em grupos.
PERCURSO METODOLÓGICO: 
O trabalho será desenvolvido com a realização de algumas atividades, com o enfoque de levar todas as crianças da turma a refletirem sobre o tema “A diferença é o que nos une”, de forma lúdica e prazerosa.
Iniciaremos o desenvolvimento com uma roda de conversa, na qual as crianças serão levadas a refletir sobre como todos são diferentes um dos outros, logo após será utilizado como recurso de fixação sobre o tema a música “A diferença é o que nos une” do Mundo Bita. 
Desenvolveremos algumas dinâmicas utilizando imagens de pessoas ao redor do mundo e com as fotos dos próprios alunos da turma.
Serão realizados vários circuitos que desenvolvam diferentes tipos de habilidades nas crianças, como por exemplo, noções de lateralidade, ampliação de habilidades de coordenação motora fina e grossa, equilíbrio, noções de espaço e trabalho em equipe.
As crianças irão confeccionar alguns cartazes, com imagens de jornais e revista, e outro com as suas próprias fotos realizando determinadas atividades com a família, o que levara a discussão do tema para o convívio familiar de cada criança.
Para culminância do projeto os trabalhos realizados pelas crianças serão expostos na frente da sala, para que as famílias consigam compreender um pouco mais do projeto e ver sua importante participação na realização do mesmo.
RECURSOS: 
Imagens de várias pessoas diferentes; 
Fotos individuais das crianças;
Papel cartão;
Tesouras; 
Cola branca; 
Jornais e revistas;
Fita crepe grossa;
Atividade em folha do caracol;
Barbante;
Bambolês;
Cubos de madeira;
Data Show;
Régua;
Caneta Posca;
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:.
	DATA
	ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
	15/04
	-Introdução do projeto com uma roda de conversa sobre como todos são diferentes um dos outros.
- Introdução da musica “A Diferença é o que nos Une” MundoBita
	16/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Confecção de um cartaz sobre os diferentes tipos de pessoas que existem no mundo. Utilizando papel cartão e imagens de jornais e revistas.
	17/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Realização de atividades que desenvolvam o equilíbrio (Ex: Andar sobre linhas em diferentes posições).
- Dinâmica “O que vejo em você”, na qual cada criança terá uma foto de si mesma e ira falar sobre o que ela vê de diferente da foto do amiguinho
	18/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Atividade em folha, cobrir o caracol com barbante, desenvolvendo assim a coordenação motora fina.
	19/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
-Realização de um circuito que desenvolva noções de lateralidade (Ex: Pular sobre os bambolês dispostos na sala, um na esquerda outro na direita).
- Atividade de casa que promova o dialogo entre a família sobre o assunto (Ex: Enviar um modelo simples de um circuito e pedir para que os pais realizem em casa com as crianças, fotografem e mandem as fotos para a escola).
	22/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Roda de conversa sobre as atividades que eles realizaram em casa, e se eles sentiram alguma dificuldade.
- Explicação de maneira lúdica sobre a diferença do amiguinho (Sempre usando a frase “A diferença é o que nos une”.
	23/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Confecção de um cartaz com as fotos da atividade de casa que foram enviadas.
	24/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Realização de um circuito em que as crianças tenham que saltar e correr determinada distancia.
	25/04
	- Retomada da musicas “A diferença é o que nos une”
- Realização da brincadeira “Pato, pato, ganso”, que desenvolve o trabalho em equipe.
	26/04
	- Culminância do projeto com a realização de um circuito mais complexo, na qual as crianças tenham que saltar, correr, encaixar, escalar andar sobre linha reta.
- Exposição dos cartazes na frente da sala para que as famílias possam compreender sua participação no projeto.
AVALIAÇÃO: 
As crianças se desenvolveram muito bem ao decorrer do projeto, demonstrando bastante interesse sobre o tema, de forma que estão sempre a trazer questionamentos para as aulas. As famílias tem se mostrado bastante interessadas com to tema proposto, o que tem auxiliado no na aquisição de informação das crianças. A parte vivencial do projeto (realização das atividades, como, circuitos, cartazes e atividade em folha) tem conseguido fixar a atenção das crianças em relação do tema. A avaliação do projeto foi realizada ao decorrer do mesmo, onde foram feitos registros do desenvolvimento das crianças, por meio de fotos e filmagens.
REFERÊNCIAS:
BRITES- Luciana Brites - Atraso no Desenvolvimento Global -https://neurosaber.com.br/o-que-significa-atraso-no-desenvolvimento-global/-Acesso em 15/04/2019 às 10h48min
BRITES- Luciana Brites- A importância da Psicomotricidade na Educação Infantil - https://neurosaber.com.br/a-importancia-da-psicomotricidade-para-educacao-infantil/ - Acesso em 15/04/2019 às 12h15min
SILVA- Carlos Teixeira da Silva- Estratégias para lidar com Transtornos Globais do Desenvolvimento - https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/estrategias-para-lidar-com-transtornos-globais-do-desenvolvimento-tgd/56282 - Acesso em 16/04/2019 às 9h30min
Oliveira. EDUCAÇAO INFANTIL: FUNDAMENTOS E MÉTODOS. - São Paulo: Cortez, 2002. 
Vigotsky. PENSAMENTO E LINGUAGEM. SP, Martins Fontes, 1988.
Marega.DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 0 A 3 ANOS. 2005
Ferreira. ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR. 2004
Neto, F.R.; Almeida, G.M.F.de; Caon, G.; Ribeiro, J.; Caram, J.A.; Piucco, E.C.. DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS COM INDICADORES DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESCOLAR.2007 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR- BNCC, 2018

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