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IMUNOLOGIA Introdução Estudo dos mecanismos naturais de defesa do corpo contra doenças e das respostas do corpo quando desafiado com antígenos IMUNIDADE: Proteção contra doenças, especialmente, infecciosas SISTEMA IMUNE: células e moléculas responsáveis pela imunidade REPOSTA IMUNE: resposta coletiva e coordenada à entrada de substâncias estranhas ANTÍGENO: toxinas ou substâncias venosas, bactérias e células sanguíneas estranhas; sua presença ativa a resposta imunológica e, geralmente a produção de anticorpos INFLAMAÇÃO: se classificam em alergias e doenças inflamatórias; geralmente é resultado da ativação inadequada das células do sistema imunológico DOENÇA AUTOIMUNE: compreendem um grupo crescente de condições médicas nas quais o próprio sistema imunológico do corpo falha ao reconhecer o corpo, monta um ataque imunológico anormal e geralmente destrói o tecido afetado com resultados graves IMUNOLOGIA DESCRITIVA: fenômenos imunológicos explicados por termos estruturais e bioquímicos Histórico Primeiros relatos sobre imunidade – praga de Atena: foi observado que pessoas que já haviam contraído a doença podiam cuidar dos doentes sem contraí-las novamente – Tucídedes (430 a.C) Primeiro processo de imunização (séc. XVIII) – inoculou varíola bovina em um menino de 8 anos, posteriormente, quando inoculou varíola humana não houve desenvolvimento da doença – tratado de Jenner (1978): vacinação OMS anuncia a varíola como primeira doença erradiada, devido à vacinação – 1980 Características gerais da Resposta Imune Defesa contra microrganismos infecciosos Substâncias estranhas, não infecciosas, e produto de células danificadas podem eliciar a resposta imune Respostas sequenciais e coordenadas – imunidade inata e adaptativa São reguladas por alças de feedback positivo que amplificam a reação e por mecanismos de controle que previne reações inapropriadas ou patológicas Imunidade inata Especificidade: baixa – para estruturas compartilhadas por classes de microrganismos Memória: pouca – não há grandes alterações na qualidade ou magnitude da resposta após repetidas exposições Respota imediata, dispensa exposições prévias Diversidade: limitada – reconhecimento de moléculas codificadas por genes herdados Constituintes: barreiras epiteliais intactas formam barreiras físicas entre os micróbios no meio externo e tecidos do hospedeiro; epitélio e outros leucócitos- produção de peptídeos com atividade anti-microbiana; Linfócitos T intraepiteliais e células B-1 reconhecem e respondem a micróbios encontrados comumente Neutrófilos; macrófagos – destruição de patógenos e reparo tecidual; mastócitos – defesa contra microrganismos, importante na inflamação; célula natural-killer – células citotóxicas importantes contra vírus e bactérias intracelulares Funções: mentem defesas físicas e químicas nas barreiras epiteliais; reações iniciais aos microrganismos – controlar ou eliminar infecção; eliminação das células danificadas e inicio do reparo tecidual; defesa inflamatória e antiviral PAMPs: substâncias microbianas que estimulam a RI inata: padrões moleculares associados ao patógeno: ácidos nucleicos (RNA e DNA), proteínas, carboidratos e lipídeos complexos. DAMPs: moléculas endógenas que são produzidas ou liberadas de células danificadas ou mortas: padrões moleculares associados ao dano: danos celulares causados por infecção ou lesões estéreis (queimadura, toxina, traumatis, mo, hipóxia) PRRs: receptores de reconhecimento de padrão; estão presentes em diferentes localizações nas células e moléculas solúveis no sangue e secreções mucosas pra reconhecer PAMPs e DAMPs; expressos na superfície celular, vesículas fagocíticas e no citosol de vários tipos celulares TLR: receptores do tipo TOLL-TOLL-LIKE; expressos em vários tipos celulares, reconhecem ampla gama de microrganismos, existem 9 tipos funcionais diferente nos seres humanos e podem ser encontrados na superfície celular e em membranas dentro das células, e estão envolvidos nas respostas endógenas, cuja expressão indica um dano celular; a especificidade é encontrada nos múltiplos módulos ricos em leucina, que se ligam diretamente aos PAMPs ou DAMPs, ou a moléculas adaptadores ligadas a eles; ativação: fatos nuclear kappa Beta (NFkB), Proteína de ativação 1 (AP-1), Fator regulador de interferon 3 (IRF3 e IRF7) Receptores citosólicos para PAMPs e DAMPs: receptores do tipo NOD (NRL) e RIG (RLR), inflassomos Resposta inflamatória: principal meio usado pelo sistema imneinato para lidar com infecções e lesões teciduais, é caracterizad pelo acúmulo de leucócitos, proteínas e líquido derivado do sangue em um sítio de infecção ou lesão celular. Resposta antiviral: principal forma de SI inato bloquear s infecções virais é pela produção de ineferons do tipo I, impedindo a replicação viral – estado antiviral Três citocinas pró- inflamatórias mais importantes para o sist. Imune inato: TNF, IL-1, IL-6 e IFN. São produzidas por macrófagos teciduais e células dendríticas, porém células também podem produzi-las. Mecanismos de limitação da RI inata: respostas imunes são reguladas por uma variedade de mecanismos que limitam o dano potencial aos tecidos Vários mecanismos evoluíram para fornecer um freio na inflamação, os quais atuam ao mesmo tempo ou logo após o início da inflamação A IL-10 é uma citocina que é produzida e inibida pela ativação dos macrófagos e células dendríticas – retrialimentação negativa Antagonista de receptor de IL-1 (IL-1RA) – produzida por fagócitos mononucleares, inibe a ligação da IL-1 aos seus receptores por competição Outras vias de sinalização regulatória negativa, que bloqueiam os sinais ativadores Imunidade adaptativa Especificidade: para antígenos microbianos e não microbianos Diversidade: muito ampla – genes dos receptores são formados por recombinação somática de segmentos gênicos no linfócitos Memória Auto-tolerância Componentes: linfócitos, células apresentadoras de antígenos, células efetoras Imunidade humoral: mediada por moléculas no sangue e em secreções mucosas, denominadas anticorpos; linfócitos B secretam anticorpos que previnem as infecções e as eliminam Imunidade mediada por células: linfócitos T auxiliares ativam macrófagos e neutrófilos para matarem microrganismos fagocitados, ou linfócitos T citotóxicos destroem diretamente as células infectadas. Células e tecidos do Sistema Imune Organização do sistema imune: Células: Fagocitose e eliminação dos microrganismos, ativação nas respostas inflamatórias e apresentação de antígenos para ativação das respostas adaptativas. Neutrófilos Macrófagos Células dendríticas Monócitos Mastócitos Basófilos Eosinófilos Linfócitos Órgãos: Origem das células sanguíneas, maturação e sítios de ativação dos linfócitos. Medula e timo – primários Baço e linfonodos – secundários - células - NEUTRÓFILOS Leucócitos polimorfonucleares Citoplasma contem grânulos de dois tipos: 1. Específicos – lisozimas, colagenase e elastase; 2. Aurofílicos – enzimas e substâncias microbicidas, como catalecidinas e defensinas Produzidos na medula, estimulados pelo fatos estimulador de colônias (G-CSF) Dependendo do estimulo que a medula receber ela vai diferenciar o tipo de grânulo no citoplasma MONÓCITOS Fagócitos mononucleares circulantes Possuem diferentes subpopulações distinguíveis pelos marcadores de superfície celular Monócitos clássicos ou inflamatórios: mais numerosos, produzem mediadores de inflamação, são rapidamente recrutados para os sítios de infecção ou lesão MACRÓFAGOS Fagócitos mononucleares residentes ou teciduais Principais funções: fagocitose e killing de microrganismos Degradação de células necróticas ou mortas Secreção de citocinas Apresentação de antígenos Reparo tecidual, angiogênese, fibroses Reatores de oxigênio (ROS) ou de nitrogênio (NO), são tóxicos para os microrganismos, matando-os Recebe um nome diferente depedendo do tecido em que ele está (cada região possui seu macrófago especifico) Subpopulação dos macrófagos:dependerá do tipo de ativação – macrófago tipo M1 (ativação clássica): em sua maioria faz killing; macrófago tipo M2(ativação alternativa): remodelamento e reparo tecidual CÉLULAS DENDRÍTICAS Células residentes nos tecidos e circulantes Apresentadoras de antígenos – apresentarão os antígenos para os linfócitos fagocitarem os microrganismos Apresenta esse nome por conta de sua morfologia Subpopulações de células dendríticas: clássicas – apresentadoras de antígenos; plasmocitóides – IFN-1; foliculares – envolvidas na ativação de células B, mas não são apresentadoras de antígenos CÉLULAS NATURAL KILLER São células citotóxicas que exercem papéis importantes na resposta imune inata, principalmente contra vírus e bactérias intracelulares Principal função: killing de células infectadas e produção de IFN-γ, que ativa macrófagos Mais encontradas nos tecidos periféricos e mais raramente no sangue e órgãos linfoides No sangue aparecem como linfócitos grandes, com numerosos grânulos citoplasmáticos Quando ativadas as células NK liberam seus grânulos citoplasmáticos nas adjacências da célula-alvo Proteínas contidas nos grânulos das NK: perforinas – facilitam a entrada das granzimas na célula-alvo; granzimas – enzimas proteolíticas que iniciam a sinalização celular levando a morte por opoptose LEUCÓCITOS GRANULARES Eosinófilos: maior quantidade quando há presença de parasitos, especialmente, helmintos e reações alérgicas; principal produtor e secretor das histaminas, gerando os sintomas de alergia Basófilos Mastócitos Envolvidos nas respostas parasitárias e reações alérgicas Estão em menor número na corrente sanguínea LINFÓCITOS Principais células envolvidas na resposta imune adaptativa Linfócitos B: dependerá da região onde são encontrados; iniciação da maturação na medula e finalização nos secundários; após sua maturação elas circulam pela corrente sanguínea ou podem agir nos órgãos secundários Células B foliculares: produção de anticorpos Células B da zona marginal: produção de anticorpos Se diferenciam pela quantidade, sendo as foliculares as que produzem em maior quantidade Linfócitos T: maturação no timo e depois vão para os linfonodos e baço e depois circulam pelo corpo Linfócitos T auxiliares (CD4+): possuem os marcadores do tipo CD4 em sua superfície; auxiliam principalmente a resposta imune adaptativa promovendo a ativação das células B e macrófagos (MØ) por meio de citocinas que vão ativar mais ainda a resposta imune inata; estimulam a respota inflamatória Linfócitos T citotóxicos/CTLs (CD8+): possuem o marcador CD8 na sua superfície; reagem gerando a morte da célula infectada com vírus ou bactérias intracelulares; controle de células tumorais Células T regulatórias (Treg): regulam a resposta imune (suprimem a função das outras células, impedem que a célula tenha reações imunes contra seus próprios antígenos – auto-tolerância); possuem o CD25 e o CD4 Células NKT (natural killer): função parecida com as citotóxicas; “assassinas naturais”, envolvidas na supressão das outras células T e na ativação da resposta imune inata e adaptativa, estando mais envolvida com a inata, agindo diretamente na célula infectada - órgãos – ÓRGÃOS LINFOIDES Órgãos linfoides geradores, primários ou centrais: medula óssea e timo Órgãos linfoides secundários ou periféricos: linfonodos (gânglios linfáticos) – órgãos sentinela – estão esperando os patógenos para ativar os antígenos, baço, tecido linfoide associado a mucosa (MALT) Medula Óssea Células- tronco que geram o sistema linfoide e o mieloide É o sítio de geração de células sanguíneas circulantes, incluindo hemácias, granulócitos, monócitos e linfócitos (hematopoiese) Sítio de inicio de maturação das células B Leucemia linfoide: afeta as células B ou T Leucemia mieloide: afeta as células leucocitárias; pode apresentar mais casos de hemorragia por conta da falta de plaquetas, anemia, falta de eritrócitos Timo Local de maturação das células T Órgão bilobulado, que involui após a puberdade Cada lóbulo é divido em múltiplos lóbulos por septos fibrosos, e cada lóbulo consiste em um córtex externo e uma medula interna Córtex: local onde se inicia a maturação das célula T; possui uma densidade alta de linfócitos T; células epiteliais corticais: produzem IL-7 necessária ao desenvolvimento inicial da célula T Medula: principalmente células T maduras; mais esparsamente povoada por linfócitos T, contém macrófagos e células dendríticas; células epiteliais medulares tímicas: exercem papel na apresentação de autoantígenos para as células em desenvolvimento (tolerância); Corpúsculo de Hassal; timócitos; apenas células naives (células maduras que ainda não entraram em contato com os antígenos) saem do timo para a circulação SISTEMA LINFÁTICO Rede de vasos específicos para os órgãos linfoides Vasos especializados, chamados linfáticos Ao longo desses vasos, haverão linfonodos (mais de 500) Linfonodos: onde ocorre a ativação das células T, altamente vascularizados e encapsulados; córtex parafolicular/paracórtex: ricos em células T; folículos: ricos em células B Baço: ocorre a apresentação dos antígenos para a célula B e a sua maturação; altamente vascularizado; grande quantidade de hemácias; polpa vermelha – sinusoides vasculares cheios de sangue, contendo muitos eritrócitos revestidos por macrófagos e outras células; e polpa branca – células mediadoras da resposta imune adaptativa e antígenos transportados pelo sangue Zona marginal: fronteira entre a polpa vermelha e a branca – povoada por células B e macrófagos especializados Bainhas linfoides periarteriolares – zonas de células T Folículo: ricos em células B Antígenos e Imunogenicidade ANTÍGENOS Qualquer substância que pode ser reconhecida pelas células T – reage com produtos de uma resposta imune específica Reconhecem principalmente proteínas e peptídeos Nem todo antígeno pode ativar de fato uma resposta imune – quando pode, é chamado de imunógeno Epítopos ou determinante antigênicos: região do antígeno em que o receptor vai reconhece-lo – menor porção do antígeno capaz de gerar uma resposta imune e de reagir com ela especificamente Mosaico antigênico: diversidade de epítopos presentes em um antígeno – bactérias, vírus - tipos de antígenos - Quanto à constituição química Proteínas: proteínas de soro Lipoproteías Glicoproteínas Nucleoproteínas Polipeptídeos Polissacarídeos Quanto à valência Monovalente: epítopo único – ex.: haptenos Multivalente: epítopos com a mesma especificidade – ex.: polissacarídeos, homopolímeros Polivalente: epítopos com especificidades diferentes – ex.: proteínas Quanto à forma de apresentação In natura: reconhecido em sua forma natural Processada: forma clássica; são apresentados de forma processada pelas células dendríticas/apresentadoras de antígenos Quanto a necessidade de ativação LyT para a produção de anticorpos Antígenos independentes: não tem capacidade de produzir memória imunológica, então toda vez que produzir a resposta imune, serpa da mesma intensidade; só produz anticorpos da classe IgM (somente na fase aguda da doença) Antígenos dependentes: não estimulam diretamente a produção de anticorpos sem a apresentação pelas células T; consiste a maioria dos antígenos Quanto a reatividade imunológica Completos: possuem a característica de imunogenicidade (capacidade de ativar a resposta imune) e antigenicidade (capacidade de ser reconhecido por uma resposta imune pré-formada) Incompletos ou haptenos: antigenicidade – não terá a capacidade de produzir anticorpos contra o patógeno Haptenos: pequenas moléculas químicas não imunogênicas, mas que podem reagir com os produtos da resposta imune já formados ( antigenicidade); sozinhos não ativam a RI, mas podem se tornar imunógenos quando combinados com uma molécula maior, carreadora Quanto a reatividade com anticorpo Homólogos: reage com anticorpo induzido pelo próprio antígeno Heterólogo ou de reação cruzada: reage com o anticorpo induzido por outro antígenoDETERMINANTES ANTIGÊNICOS Locais do antígeno que são reconhecidos pelas células B ou anticorpos e células T Podem ser classificados de acordo com a sua conformação e posição Quanto a posição: não superpostos; superpostos IMUNOGENICIDADE Capacidade de uma substancia de provocar uma resposta imune Está condicionada a diferentes fatores relacionados ao próprio antígeno, como a forma de administração ou ainda ao indivíduo Fatores relacionados ao Ag Distância filogenética: > distância > imunogenicidade Acessibilidade dos DA: para LyB. Ex.: fimbrias de bactérias Natureza química Proteínas: ótimos imunógenos Polissacarídeos: raramente bons quando purificados, ativam predominante =/LyB Lipídeos, ác. Nucleicos e substâncias inorgânicas: imunógenos quando formam complexos com proteínas Tamanho molecular: > PM > nº epítopos > imunogenicidade PM > 100.000 = imunógenos potentes PM > 10.000 < 100.000 = imunógenos fracos PM < 10.000 = raramente imunógenos Complexidade molecular: > complexidade > imunogenicidade Homopolímeros (só 1 tipo aa) = não imunógeno Copolímeros de 2 = imunógenos para algumas espécies Copolímeros de 3 ou + aa = imunógenos para > espécie Fatores relacionados à forma de administração do Ag Dose: altas doses podem ser inibitórias ou induzir tolerância Estado físico: solúvel vs particulado Via de administração: IV e oral pode ser inibitório ou induzir tolerância Fatores relacionados ao indivíduo Constituição genética: gene para RI – variação inter espécie e intra espécie Estado físico: fatores metabólicos (hormonais) e nutricionais Idade: > idade < R Anticorpos Imunidade humoral Especificidade Diversidade Ligados à membrana do linfócito Ativação do linfócito B Livres Neutralização de toxinas e patógenos Eliminação de microrganismos ESTRUTURA DE UMA MOLÉCULA DE ANTICORPO CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DOS ANTICORPOS Regiões hipervariáveis Sítio de ligação ao Ag Complementares à estrutura tridimensional do Ag Também chamadas regiões determinantes de complementariedade (CDR) Regiões constantes As moléculas de Acs são flexíveis, permitindo sua ligação a diferentes formas de Ags Regiões constantes – cadeias pesadas As diferenças estruturais das regiões constantes dos Acs determina sua classificação Isótipos IgA, IgD, IgE, IgG e IgM Subclasses: IgA1 e IgA2; IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 Funções efetoras Distribuição tecidual Isótipos e suas funções IgA: imunidade de mucosa IgD: receptor de Ag do linfócito B virgem IgE: defesa contra parasitos helmintos, hipersensibilidade imediata IgG: opsonização, ativação do SC, citotoxicidade mediada por células dependentes de Acs, imunidade neonatal, autoinibição do linfócito B IgM: receptor de Ag do linfócito B virgem, ativação do SC ESTRUTURA X FUNÇÃO Reconhecimento de Ags Especificidade: reatividade cruzada Diversidade: repertório total de anticorpos Maturação de afinidade Funções efetoras Funções efetoras desencadeadas apenas por Acs ligados a Ags Alterações nos isótipos de Acs durantes as respostas imunes influenciam na eliminação do Ag As regiões constantes das cadeias pesadas determinam sua distribuição tecidual Sangue 66% plasma e 34$ moléculas O plasma contém gases, íons (Na+ e Cl-), proteínas (anticorpos, albumina, proteínas de coagulação sanguínea), nutrientes (glicose, colesterol, lipídeos, ácido lático e aminoácidos), hormônio não-proteicos, moléculas transportadoras, entre outras Hemácias (glóbulos vermelhos): hemoglobinas e globulinas; coloração vermelha devido à hemoglobina; transporte de oxigênio dissolvido no plasma, e pequena qtde de gás carbônico. Plaquetas: coagulação sanguínea Leucócitos (glóbulos brancos): parte do sistema imune Anemia: a mais comum é a ferroptiva, causada pela deficiência de ferro, sua ausência causa cansaço e falta de ar devido a dificuldade no transporte de O2 para as células Hemofilia: hereditária; causada pela falta do fator de coagulação VIII (proteína que participa da coagulação sanguínea), dessa forma o indivíduo perde muito sangue pois o mesmo não coagula Leucemia: crescimento anormal das células que se desenvolvem na medula e formariam as células sanguíneas, essas células espalham-se rapidamente, podendo levar a morte Soro x Plasma Dependerá do tipo de exame que se deseja realizar e do tubo usado na coleta Plasma: adição de um anticoagulante na amostra; tubos com EDITA (roxo), citrato de sódio (azul), heparina (verde), etc. É utilizado em testes de coagulação (exemplo), pois os fatores de coagulação estarão intactos; esses testes são utilizados o tubo de citrato. Soro: obtido após a coleta de amostras sem a adição de anticoagulantes. Utiliza-se tubos com ativador de coágulo (amarelo e vermelho) que está jateado na parede, o que acelera o processo de coagulação. No tubo amarelo tem-se o gel separador que fica entre o soro e o coágulo, para a obtenção de soro com qualidade mais alta. O soro é utilizado em teste bioquímicos e sorológicos.
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