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ARTIGO A INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - FAEL
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA, ESPECIAL E POLÍTICAS DE INCLUSÃO
A INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL
LOANDA
RESUMO
Este artigo aborda A Inclusão da Criança Autista no Ensino Fundamental. Na busca de melhoria e práticas educativas que possibilitem a criança com necessidades especiais estar inserido no contexto educacional. Sobretudo acesso igualitário, com recursos pedagógicos que facilite o aprendizado da criança. A metodologia foi baseada através de pesquisas bibliográficas, em estudiosos na área de Psicopedagogia. Pautada também na importância de formação continuada do professor, na relação professor/aluno, valorizando o aprendiz, verificando os obstáculos como fracasso escolar, exclusão dentre outros problemas encontrados na sala de aula. Portanto, o cérebro comanda todas as partes de nosso corpo, e revela à identidade do ser humano, entretanto, o ser humano tem condições de aprender com autonomia e criatividade. Toda avaliação deve ser contínua, para que o aluno possa relacionar o que já sabe, e a partir de novos conceitos descobrirem sua própria maneira de aprender, estabelecendo mudanças significativas educacionais. É importante especificar, a relação da família, escola e sociedade como um todo no contexto sociocultural. Os resultados obtidos forneceram explicações importantes sobre o tema estudado, e motivou o ensino aprendizagem de qualidade, foram apresentados vários fatores que contribuíram para uma sociedade mais justa e igualitária. Buscando melhores condições para o desempenho integral da criança com necessidade especial. Respeitando seu ritmo, sua criatividade que ele tem de aprender, para que ele possa solucionar os problemas encontrados no seu dia a dia procurando resolve-los com autonomia e confiança em si mesma. Resgatando a autoestima capaz de encontrar caminhos motivadores incentivadores dentro da sociedade, tornando-os cidadão preparado para enfrentar os desafios da vida.
Palavras chave: Inclusão. Criatividade. Aprendizagem. Sociedade.
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo analisou sobre A Inclusão da Criança Autista no Ensino Fundamental, como requisito de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Educação Inclusiva, Especial e Políticas de Inclusão.
Tendo como foco pesquisar várias habilidades de desenvolvimento da criança, seu comportamento, sintomas e interação social, diante da realidade que nos são impostas pela sociedade em que estamos inseridas.
Procurei buscar alternativas em estudos metodológicos afim, de analisar o conhecimento da criança com autismo para que ele seja incluído com dignidade na sociedade.
É importante verificar o comportamento do ser humano, como ele age e como ele aprende dentro do seu limite, dando ênfase a participação e o desempenho da criança com necessidades especiais no Ensino Fundamental, dentre outras habilidades que fortalece a ampliação do conhecimento, com direito a dignidade, respeito, competência, tornando-os cidadãos capazes de expressar suas opiniões.
Como se pode notar, as informações adquiridas pelo ser humano são geradas através do cérebro, para facilitar a aprendizagem o cérebro precisa estar conectado com tudo ao seu redor. Ele vai processando os problemas encontrados conforme sua ansiedade. 
Portanto, quando o professor percebe que a criança tem dificuldade de aprendizagem, ele precisa encaminhá-lo para um Neuropsicologista avaliá-lo, para que ele receba o tratamento adequado. Convém ressaltar, que existe um número alto de abandono escolar, muitos são os empecilhos que faz com que esse aluno desista de estudar, muitos antes de completar o ensino fundamental. A falta de oportunidades agrava suas limitações no âmbito escolar e familiar.
Esta pesquisa favoreceu a compreensão do estudo o autismo, e qualificação do indivíduo quanto a sua atitude referente ao ensino aprendizagem. Tanto no processo emocional, afetivo, psicológico, reflexivo, identificando as diferentes formas de aprender. Priorizando as características do ser humano por meio de estimulação, interação, sentimentos e socialização. Com objetivo de enfrentar desafios para a construção de projetos eficazes, voltados para a inserção da criança no âmbito escolar. Buscando repensar sobre a proposta pedagógica de inclusão, com o objetivo de alcançar metas suficientes que possa inserir a criança no meio social e cultural.
O principal objetivo deste estudo é analisar as consequências do processo educativo, os benefícios pedagógicos para resgatar a autoestima do aluno. A metodologia foi baseada através de pesquisas bibliográficas, em estudiosos na área de Educação Especial. Pautada também na importância de formação continuada do professor, na relação professor/aluno, valorizando o aprendiz, verificando os obstáculos como fracasso escolar, exclusão dentre outros problemas encontrados na sala de aula. 
O estudo foi fundamentado na compreensão do comportamento da criança autista, é preciso ter um olhar voltado para os desafios da inclusão. Tendo em vista que a escola é um espaço onde a criança tem oportunidade de criar situações inovadoras com possibilidade ultrapassar limites que a vida lhe propõe. Vale mencionar, que a criança autista é capaz de superar suas dificuldades, através de técnicas, habilidades cognitivas, e interação social. 
Entretanto as causa mais comuns de dificuldades de aprendizagem são falta de interação, equilíbrio familiar e escolar, ambiente facilitador e autoconfiança do aluno. Para conseguir conquistar o aluno é preciso tratá-lo com amor e carinho, para que ele sinta segurança nas atividades desenvolvidas, se ela for bem acolhida poderá buscar conhecer diferentes situações onde ira expressar-se de várias maneiras desempenhando seu papel com mais capacidade.
Portanto, é de suma importância que a família e a escola, estejam todos engajados num mesmo propósito de mudança significativa. Na busca de alternativas a que venha contribuir no ensino aprendizagem da criança autista, resgatando seus valores, dignidade, respeito e autoconfiança facilitando o processo de aprendizagem. Capaz de encontrar caminhos motivadores incentivadores dentro da sociedade, tornando-os cidadão preparado a enfrentar os desafios da vida.
2. DESENVOLVIMENTO
Este trabalho analisou as contribuições da criança autista no Ensino Fundamental. A importância da formação do professor identifica os problemas sociais, o fracasso escolar, os obstáculos encontrados pelas crianças com déficit de atenção dentre outros traumas que pode afetar o aprendizado da criança.
Sendo assim, o profissional que estuda esta área, deve estar em constante estudo, para descobrir novas tecnologias que possa ampliar tanto a curiosidade dele como profissional quanto a do aluno.
Vale destacar que ao analisar a historia da educação brasileira a não aprendizagem da criança esta envolvida na culpa da escola, da família e da sociedade. Portanto, é necessário fazer um levantamento relacionado a essas questões, que tanto preocupa o ser humano. Descobrir novas ciências quanto ao estudo do cérebro em diferentes campos do conhecimento e entender melhor a atuação do profissional de educação.
Com base nos estudos é primordial potencializar que além das dificuldades socioeconômicas a criança esta diante de um processo aprendizagem que deve ser adaptado a sua realidade. Com oportunidades que ele possa exercer sua cidadania, e desempenho na prática educativa escolar.
Temos presenciado que a criança com dificuldades especiais tem conseguido avanços significativos no ensino regular. É essencial que o professor esteja preparado para lidar com as situações que surgem na sala de aula.
Portanto é importante buscar alternativas que facilite o aprendizado do aluno possibilitando sua integração na sociedade. Os grandes desafios estão voltados para compreensão do processamento de aprendizagem de cada indivíduo. Especialmente proporcionar perspectivas educacionais que contribua no ato de aprendere ensinar.
Existem elementos essenciais para justificar as diferentes capacidades de aprender do aluno. Dentre eles estão emoção, alimentação, descanso entre outros. Se a criança, não tem uma alimentação adequada certamente terá dificuldades de assimilar os conhecimentos propostos na sala de aula. Além, da alimentação ela deverá ter um sono tranquilo para que seu cérebro funcione com eficiência. Por outro enfoque, o cérebro e aprendizagem caminham juntos, um necessita do outro para promover treinamento que agregam conhecimentos.
Todo profissional que atua na educação especial, precisa ter formação específica na área para trabalhar com aluno em diversas situações. É preciso deixar claro, que nem todo planejamento preparado pelo professor servem para todos os alunos. 
Esta questão deixa muito a desejar no desenvolvimento das atividades realizadas na sala de aula, é importante conhecer a necessidade do aluno para trabalhar individualmente com ele dando a atenção apropriada possibilitando melhor credibilidade de compreensão do conteúdo aplicado.
Muitos educadores têm dificuldades de atuar na sala de aula, por falta de planejar atividades possíveis vivenciadas na realidade do aluno.
Quando se trabalha com confiança de maneira diversificada, ele propicia um aprendizado de qualidade. Seguro de que seu aluno aprendeu de fato os conteúdos aplicados, e voltará no dia seguinte com a intenção de dar continuidade a novas descobertas.
A rotina escolar se torna cansativa para a criança. Quando professor propõe situações diferenciadas na sala de aula, ele ocupa um lugar especial na vida da criança. Abrindo diversos campos de investigação, que pode transformar o ensino aprendizagem de maneira prazerosa.
Para que o aluno alcance o objetivo desejado o conteúdo deve ser ministrado com compromisso, dedicação e competência. É preciso tomar consciência que estamos no século XXI com acesso a diferentes informações que podem ser compartilhadas.
Como já foi exposto, atualmente o autismo é visto como uma deficiência que representa uma disfunção global do desenvolvimento e de acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008):
Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo (BRASIL, 2008, p.15).
Cada indivíduo tem possibilidade de compreender o processo de ensino aprendizagem, através de estimulação, e atividades diversificadas, a partir do conhecimento adquirido e do funcionamento do cérebro.
Portanto, o autismo vem alcançando espaço e adaptação às novas tecnologias metodológicas, que possa contribuir com diferentes características, na busca de melhoria e qualidade de vida do ser humano.
Tendo em vista, que o foco é ensinar e aprender dentro do limite de cada criança. É importante fazer reflexões fundamentais para a realização de atividades significativas, que desperte o prazer à curiosidade, com intuito de facilitar a aprendizagem do aluno.
Embora, seja difícil compreender o funcionamento do cérebro, os déficits de atenção tem se tornado, um obstáculo para o progresso do aluno na sala de aula. 
É evidente, que haja soluções que aponte contribuições para a busca de alternativas na área psicológica, que desperte avanços significativos nesse campo, causando efeitos para a elaboração de propostas pedagógicas com métodos e práticas que facilite o aprendizado do aluno.
O ser humano vai mudando e desenvolvendo novas ciências, ele é dotado de inteligência. Deve-se considerar o aprendizado que ele já trás consigo e aprimorar novos conhecimentos dentro de sua realidade e seus limites.
“Toda criança pode aprender a ler e a escrever, mas não em qualquer situação. Mas está claro, também que não é em qualquer situação para todas as crianças. As condições para que ocorra aprendizagem vão variar de acordo com seu período de formação, pois todo processo de aprendizagem deve estar articulado com a história de cada indivíduo” (LIMA, 2002, p. 15).
É interessante afirmar que a psicologia entende o comportamento humano com inúmeras perguntas e respostas.
Na sala de aula, principalmente nas séries iniciais, fica visível o porquê acontecem essas mudanças de comportamento. São incontroláveis tantas perguntas e respostas, diante as curiosidades das crianças. É preciso ter cuidado ao respondê-los uma resposta mal elaborada pelo professor ou pelos pais, podem causar traumas emocionais no comportamento da criança.
É fundamental, destacar que cada indivíduo vai descobrindo suas necessidades, a partir do momento que não está satisfeito com sua conduta. Possivelmente ele tem um objetivo a ser alcançado, e procura estabelecer metas que possa estimular ações de confiança para realizar suas atividades de forma satisfatória. 
No entanto, nem todos conseguem realizar suas atividades sozinhas, e necessita da ajuda do professor para identificar as dificuldades e as barreiras encontradas no percurso de sua aprendizagem.
Através do comportamento o ser humano revela sua identidade, personalidade. Surgem muitas dúvidas que devem ser esclarecidas, vão sendo solucionadas gradativamente, independentes do grau de comportamento e das diferentes manifestações da criança.
Portanto o professor deve estar preparado psicologicamente para atender os anseios dos alunos. O sucesso do aluno depende muito da maneira que ele é tratado na família, na escola e na sociedade. 
Segundo SENA (1999, p. 35) “deslocando a questão do aluno que não aprende para a escola que não ensina”, seguidores dessa abordagem propõem modificações na estrutura e organização da escola, afim de que essa instituição cumpra seu papel social.
São vários fatores que ocasiona o fracasso escolar, é uma somatória de problemas que vem acompanhando o indivíduo em diversas situações, sejam elas causadas por problemas familiares ou sociais.
Existe alguma razão psicológica, que bloqueia a criança na infância e eles acreditam que não são capazes de aprender, pensando desta maneira aumenta os índices de abandono escolar.
Neste caso, a criança precisa ser acompanhada por um psicopedagogo para analisar a situação em que ele se encontra. Faz-se necessário um diagnóstico pedagógico com intuito de resgatar sua autoestima, e o prazer de estudar. 
A avaliação escolar deve ser contínua, e compreendida como um caminho de novos paradigmas possíveis, para a construção do conhecimento que o aluno vai obtendo no seu dia a dia.
Todo ser humano acumula uma série de pensamentos negativos, e comportamentos diferenciados, que podem provocar inúmeras consequências durante sua vida. Discutir a falta de interesse do aluno e o fracasso escolar não é apenas problema da escola. 
Todo esse processo educativo são consequências da família, professores e políticas governamentais. Que podem ser desencadeados por diferenças sociais, que influenciam na saúde mental, desajustando um atraso na aprendizagem.
Cabe salientar, que muitas vezes a criança age por impulso, e não por vontade própria. Tudo pode ocorrer por ausência de afeto familiar, escolar, e social, faz a criança sentir-se rejeitada, com tendência a piorar e ficar agressiva.
Nas últimas décadas, a educação tem beneficiado ao aluno propostas enriquecedoras que pode melhorar a compreensão da Neurociência alcançando resultados significativos.
Através de pesquisas na área da Psicologia, ficam evidente que devem ser elaborados métodos eficazes, que garanta a permanência da criança na escola. Com condições de alcançar confiança possível, que desenvolva criatividade, autonomia e igualdade sociocultural.
O papel do profissional especializado na de educação especial é essencial para o desenvolvimento da criança independente de sua faixa etária, ele visa identificar sintomas que dificulta o aprendizado desde os anos iniciais.
A socialização a participação é de suma importância no ambiente educativo para a interação em grupos, tornandoos mais criativos e curiosos. Desta forma, a criança poderá fazer parceria, trocas, levando em consideração suas práticas sociais e culturais, afim, de que ela sinta-se valorizada, desempenhando sua função com mais facilidade, tanto no âmbito escolar, familiar, cultural e social. 
É necessário que o professor tenha bom senso do seu papel social para que possa ajudar o aluno a compreender a sociedade em que está inserido e a complexidade do conhecimento que se pretende adquirir, tendo como meta principal uma aprendizagem voltada para resolver os problemas que a vida nesta sociedade irá apresentá-lo, dando uma visão crítico-reflexiva das coisas que se apresentarão ao longo da vida. Com isso ele terá a possibilidade de compreender e interpretar os problemas que emergem no cotidiano.
Sabendo que a criança passa por fases diferentes, e enfrenta varias barreiras quanto às dificuldades de aprendizagem na sala de aula. É preciso fazer uma avaliação de que maneira ensinar, como ensinar e porque ensinar tendo uma visão nítida para melhorar o ritmo de aprendizagem da criança.
Nos dias atuais, o desenvolvimento do trabalho com a criança autista, vem se desenvolvendo com eficiência, diante da realidade encontrada na sala de aula. Ampliando seus conhecimentos com relação ao entendimento do ser humano. 
Desta forma, a função do profissional toma posse do conhecimento ligado à neurociência facilitando trabalhar com os transtornos encontrados diariamente.
A Psicologia trás consigo uma parcela de contribuição capaz de emitir forma inexplicável sobre o funcionamento do cérebro humano, e a inserção do indivíduo na sociedade.
Como há de se verificar, o cérebro humano executa todas as partes do nosso corpo, ele considerado o núcleo de inteligência. Sua função é suma importância, pois ele é controla os movimentos corporais, que podem ser voluntários ou involuntários.
Portanto, é preciso analisar as dificuldades da criança, estar sempre focado no desempenho escolar, para descobrir quais são suas prioridades, e acima de tudo desenvolver práticas inovadoras nas instituições escolares.
Além disso, o êxito escolar depende da complementação do educar para propiciar momentos lúdicos, que seja de interesse da criança. São necessárias mudanças imediatas, compreensão teórica e práticas inovadoras, valorizando o conhecimento sobre a ação reflexiva. 
O estágio neuropedagógico vem trazer um novo olhar sobre as dificuldades de aprendizagem, uma visão neurocientífica, contemplando o que CHEDID (2007, p.298) já escrevia acerca da neurociência no contexto educativo:
Para a sala de aula, para a educação, as Neurociências são e serão grandes aliadas, identificando cada ser humano como único e descobrindo a regularidade, o desenvolvimento, o tempo de cada um. [...] Em pleno século XXI, nos deparamos com outras formas de informação além do letramento formal, é necessário conhecer e ensinar outras linguagens que dão acesso a informações imprescindíveis para a comunicação. [...] precisamos conhecê-las e entender as modificações que estão ocorrendo, olhar estes cérebros para saber como eles funcionam e determinar mudanças em como ensiná-los.
Percebe-se que o ser humano é dotado de inteligência, seja ele com necessidades especiais ou não. É importante que o profissional da educação estimule-o para que ele consiga aprender através de experiências e interação em grupo, para que haja a transformação do conhecimento e sua própria aprendizagem.
Segundo os estudiosos de Neurociências, o neuroaprendiz tem possibilidade de aprender, baseado nas experiências vividas. Com capacidade de obter informações adequadas capaz de reorganizar pensamentos, sentimentos, emoções conectadas com a estrutura do cérebro.
Vale ressaltar, que cada sujeito em fase de desenvolvimento aprende dentro do seu ritmo. O aprendizado não deve ser forçado, mas sim, processado de maneira agradável, para que o aprendiz sinta-se valorizado dentro do âmbito escolar.
Fundamentado nessas reflexões o processo ensino aprendizagem deve partir da indagação pautada em questionamentos. Para que a partir da relação professor/aluno possam interagir. Dando ênfase a uma aprendizagem significativa, e sucessivamente superar os obstáculos encontrados no ambiente escolar.
Diante do exposto, a criança com dificuldade de aprendizagem, enfrenta grandes desafios em se relacionar com a equipe escolar, com a própria família e com a sociedade.
Vale lembrar, que a criança já trás consigo um conhecimento prévio familiar. Portanto ele deve ser considerado pelo professor como subsídio de informação para novas aprendizagens.
Muitas crianças são oriundas de famílias desestruturadas, problemas socioeconômicos, abandonos, dentre outros conflitos que podem ocasionar seu rendimento ou invasão escolar. Todos esses problemas interferem na vida escolar e social da criança.
É responsabilidade da escola, da família e da sociedade que ela seja incluída num contexto escolar de qualidade. Com direito a valores, confiança, afeto, dignidade, para que se tornem futuramente cidadãos capazes de desenvolver competências e habilidades, dentro e fora da sociedade em que está inserida. 
É bem verdade, que existem algumas escolas que ainda não facilitam o acesso do aluno com necessidades especiais com direitos e igualdades. Porém são os que mais precisam de integração no meio sociocultural.
A proposta é inovar por meio de recursos e estruturas favoráveis de ensino que envolva família e escola na busca de melhoria e qualidade de vida do aluno. 
Enfim, todo aprendizado depende da formação do professor, de sua postura frente à aprendizagem, capacidade de planejar suas atividades adequadas à realidade do aluno. Portanto, o professor deve estar frequentemente em formação continuada, para ficar atualizado de novas propostas pedagógicas.
A escola precisa ser transformada para criar condições de todos interagirem nela, pois ela é um espaço de trocas e experiências que possibilita o ato de ensinar e aprender.
É necessário mudanças na gestão escolar, para que a criança com necessidades seja incluída com todos direitos e deveres sociais. É na escola que a criança passa uma grande parte do tempo, ela tem como princípio fundamental participar da vida ativa do aluno. 
Esclarecer dúvida e dar condições de convivência e aprendizagem, independente se o aluno tem algum distúrbio de aprendizagem ou não. 
Para promover tais mudanças, temos que ter um novo olhar quanto à educação inclusiva, conquistando uma educação de qualidade no exercício da cidadania. Respeitando as diferenças de cada criança, tendo como finalidade garantir a todos um ensino significativo, possibilitando a transformação social e os direitos de todos.
A proposta curricular deve ser adequada ao atendimento do aluno, para que ele possa ultrapassar limites e barreiras que são impostas pela sociedade.
Em outras esteiras é importante frisar sobre a motivação, o vínculo afetivo, para a segurança e o bem estar do aluno, e que ele possa acreditar em si mesmo minimizando suas dificuldades nas diversas áreas do conhecimento. Persistindo na capacidade de aprender a viver cada vez mais com autonomia e liberdade de expressão. 
 De acordo com CHIAVENATO (2005), a motivação vai estar atrelada com o comportamento humano, quando este pretende alcançar algum objetivo, a uma variedade de fatores que poderão influenciar a motivação do indivíduo, quando o mesmo tem uma determinada necessidade, imediatamente de busca mecanismos que faz com que a satisfação seja suprida de forma a lhe garantir um conforto e realização.
Estamos vivendo num país democrático, onde todos que compartilham do espaço escolar possam decidir sobre o Projeto Político Pedagógico tendo oportunidade de desenvolver ações pedagógicas que complementa e organize situações de apoio de ensino aprendizagem.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação inclusiva enfrenta grandes desafios diante da sociedade. Considerando que a criança na fase das Séries Iniciais é capaz de assimilar conhecimentos adquiridos no dia adia, com possibilidade de ser reconhecido como sujeito capaz de compreender o processo de construção do conhecimento com autonomia, dignidade, confiança, indagação para vencer os obstáculos que a vida lhe propõe.
Diante do exposto pode se entender que ele tem capacidade de pensar, refletir, e reorganizar pensamentos baseada nas experiências vividas, seja ela familiar, escolar ou social.
O professor é a chave mestre para propor novos desafios que possa contribuir no sucesso ou insucesso do aluno. Para isso, o professor deve estar em constante aprendizado com diferentes propostas significativas para obter práticas pedagógicas inovadoras, voltado para um ensino aprendizagem capaz de ampliar e garantir a permanência do aluno na instituição escolar, assumindo nova postura que de condições para o aluno resgatar sua autoestima dentro da sociedade em que está inserido. 
É preciso que o professor tenha um novo olhar para detectar os problemas encontrados na sala de aula relacionados à Educação Inclusiva.
Sendo assim, o aluno com dificuldade poderá alcançar seu objetivo independendo de seus limites ou classe social, para enfrentar os desafios que lhe são impostos pela vida, com direitos a igualdades sociais, culturais dentro do âmbito escolar.
Com base neste contexto, pode–se perceber a importância das atividades motoras no Ensino Fundamental, pois elas contribuíram para o desenvolvimento global das crianças, apesar das dificuldades encontradas, conseguimos obter bons resultados. 
Como se pode notar, as crianças passam por fases diferentes uma das outras e cada fase exige atividades propicias para cada determinada faixa etária. A avaliação deve ser continua para que a ela possa planejar seu futuro e pensar um mundo diferente.
O aspecto afetivo ou relacional compreende a relação da criança com mundo adulto, como ambiente físico e com as outras crianças. Além disso, a maneira como o educador penetra no universo da criança assume um aspecto primordial.
A Educação Inclusiva, e o ensino aprendizagem, precisam ser vista com bons olhos pelo profissional da educação, e especialista em atendimento aos distúrbios que tanto afeta o ser humano. Vale ressaltar sobre a importância do desenvolvimento motor e intelectual do aluno, sendo que o corpo e a mente são elementos integrados na formação do sujeito na sociedade.
REFERÊNCIAS
CONSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociências e Educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CORDIÉ, A. Os atrasados não existem: psicanálise de crianças com fracasso escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
BOGDAN, Robert C.; BIKLEN, Sári K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora, 1994.
CAVALCANTI, Ana Elizabeth; ROCHA, Paulina Schmidtbauer. (2001). Autismo: construções e desconstruções. São Paulo: Casa do Psicólogo.
CHEDID, Katia. Psicopedagogia, Educação e Neurociências. Psicopedagogia: Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Vol 10 nº 75 São Paulo ABPp 2007.
CHIAVENATO, Motivação: Uma Analise do Comportamento do Indivíduo dentro das Organizações, 2005.
CHIAVENATO, Motivação: Uma Analise do Comportamento do Indivíduo dentro das Organizações, 2005.
HERCULANO-HOUZEL, Suzana. O cérebro nosso de cada dia: descobertas da neurociência sobre a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vieira &Lent, 2004.
Inclusão: Revista da Educação Especial. V.5, n.1. Brasilia: Secretaria de Educação Especial, 2010.
KANNER, Leo. (1943). Autistic Disturbances of Affective Contact.Nervous Child, n. 2, p. 217-250.
KRUG, Clarice L. O cérebro se transforma quando aprendemos. In. Neuropsicopedagogia e Contextos de Atuação. Novo Hamburgo: CENSUPEG, 2011. Aula expositiva do Curso de Neuropsicopedagogia Clínica e Educação Inclusiva.
LIMA, E. S. Desenvolvimento e aprendizagem na Escola: aspectos culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo: Sobradinho, 2002.
MARQUES, Jose Roberto – Comportamento humano; Entenda a psicologia por trás do comportamento, 2015.
MARTINS, Mara R. R. Inclusão de alunos autistas no ensino regular: Concepções e práticas pedagógicas de professores regentes. 2007.
Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
Rev. psicopedag. vol.31 no. 95 São Paulo  2014.
SENA, 1999 analisando-as-razoes-do-fracasso-escolar-no-ensinohttps://pedagogiaaopedaletra.com
TERUEL, Jose Roberto. A Neuropsicopedagodia no Contexto Escolar. Psicologia Cognitiva, 2017.

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