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FACULDADE DO MAÇICO DO BATURITÉ DEPTO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL BATURITÉ/CE O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO ADRIANA DOS SANTOS BEZERRA MEDEIROS BATURITÉ – CE 2019 ADRIANA DOS SANTOS BEZERRA MEDEIROS O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade do Maciço de Baturité – FMB - como um dos pré-requisitos para a obtenção do título de especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Orientador (a): Prof. Dr. JOÃO BATISTA TEIXEIRA. BATURITÉ – CE 2019 TERMO DE APROVAÇÃO ADRIANA DOS SANTOS BEZERRA MEDEIROS O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade do Maciço de Baturité – FMB - como um dos pré-requisitos para a obtenção do título de especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Artigo aprovado em ___/___/_____ Nota: _____ _______________________________________________ Adriana dos Santos Bezerra Medeiros Banca Examinadora: _______________________________________________ Prof. Dr. JOÃO BATISTATEIXEIRA _______________________________________________ Prof. Convidado _______________________________________________ Prof. Convidado BATURITÉ – CE 2019 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho em primeiro momento para Deus, que me deu forças para não desistir no meio da caminhada, ao meu marido e meus filhos que sempre estavam me incentivando para continuar os estudos, às vezes por mais difíceis que fosse, meus amigos que de muitas formas me incentivaram e ajudaram para que fosse possível a concretização deste trabalho. AGRADECIMENTO Agradeço a todas as pessoas do meu convívio que acreditaram e contribuíram, mesmo que indiretamente, para a conclusão deste curso. Ao meu marido e filhos, por compreender a importância dessa conquista e aceitar a minha ausência quando necessário. A todos os que torceram e acreditaram na conclusão deste curso, fico muito grata. Aos amigos da turma “É uma festa” pelas agradáveis lembranças que serão eternamente guardadas no coração, muito obrigado. Aos Mestres que compartilharam conosco seus conhecimentos, suas experiências profissionais e de vida, com dedicação e carinho. Agradeço ao meu orientador e amigo Prof.Dr. JOÃO BATISTA TEIXEIRA pela sua dedicação e paciência durante o projeto. Seus conhecimentos fizeram grande diferença no resultado final deste trabalho, meu reconhecimento e gratidão. . Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. 1 João 4:16-18 https://www.suabiblia.com/versiculo/1_joao_4_16-18/ RESUMO O objetivo deste estudo é conhecer os desafios e os processos que o psicopedagogo enfrenta na escola para auxiliar os alunos com dificuldades de aprendizagem. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O Psicopedagogo é o profissional indicado para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem e tem uma atuação preventiva. Na escola, o psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não têm como causa apenas deficiências do aluno, mas que são consequências de problemas escolares. Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e auxilia no desenvolvimento de projetos favoráveis às mudanças educacionais, visando evitar processos que conduzam às dificuldades da construção do conhecimento. O psicopedagogo poderia estar nas escolas a maioria das unidades educacionais não possui este profissional e a escola que tem esse profissional, lhe dá atividades que compreendem alguns desafios e processos na escola para atender esses alunos e suas famílias. Dessa forma, o psicopedagogo deve se preparar para encarar esses desafios e os processos de ensino aprendizagem com alunos que tem dificuldades de aprendizagem, que apesar de serem um problema no primeiro momento, também traz uma experiência à esse profissional, que vai aprender a driblar os desafios na escola. Palavras Chave: Desafios. Psicopedagogia. Aprendizagem. Dificuldades de Aprendizagem. ABSTRACT The aim of this study is to know the challenges and processes that the psychopedagogue faces in school to help students with learning difficulties. The methodology used was bibliographic research. The Psychopedagogue is the professional indicated to advise and clarify the school about various aspects of the teaching-learning process and has a preventive action. At school, the psychopedagogue can help to clarify learning difficulties that are not only caused by student disabilities, but are consequences of school problems. Its role is to analyze and point out the factors that favor, intervene or hinder good learning in an institution. Proposes and assists in the development of projects favorable to educational changes, aiming to avoid processes that lead to the difficulties of knowledge construction. The psychopedagogue could be in schools most educational units do not have this professional and the school that has this professional, gives you activities that include some challenges and processes in the school to serve these students and their families. Thus, the psycho-pedagogue must be prepared to face these challenges and the processes of teaching and learning with students who have learning difficulties, which despite being a problem in the first moment, also brings an experience to this professional, who will learn to circumvent the problems challenges at school. Keywords: Challenges. Psychopedagogy. Learning. Learning difficulties. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9 1 - O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO ................... 11 1.1 - NOTAS INTRODUTÓRIAS SOBRE O LUDICO ....................................... 11 1.2 - NOTAS INTRODUTÓRIAS SOBRE A APRENDIZAGEM ......................... 13 3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................... ...............16 4 - REFERÊNCIAS ........................................................................................... 18 9 INTRODUÇÃO O assunto objeto deste estudo compreende os desafios e processos que o profissional psicopedagogo enfrenta nas escolas e demais instituições, sendo que, o ponto de vista sobre o assunto abordado é a trajetória que esse profissional percorre para atender alunos com dificuldades de aprendizagem, pois como salienta o autor Carvalho (2004), até o psicopedagogo ser inserido nas escolas, os alunos com dificuldades eram encaminhados a profissionais das mais diversas áreas de atuação. O Psicopedagogo, por sua vez, tem a função de observar e avaliar qual a verdadeira necessidade da escola e atender aos seus anseios, bem como verificar, como a escola conduz o processo ensino e aprendizagem, como garante o sucesso de seus alunos e como a família exerce o seu papel de parceira nesse processo. Considerando a escola responsável por grande parte da formaçãodo ser humano, o trabalho do Psicopedagogo na instituição tem um caráter preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução dos problemas. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a intervenção psicopedagógica ganha, atualmente, espaço nas instituições de ensino. Trata-se de apresentar uma reflexão sobre aspectos relativos ás dificuldades de aprendizagem, bem como a importância da psicopedagogia em estabelecer diretrizes para a resolução dessas dificuldades e a responsabilidade de educador em proporcionar o bom desenvolvimento do processo ensino- aprendizagem, o grau de comprometimento psicomotor, e os fundamentos da psicopedagogia o presente estudo está centrado na importância do psicopedagogo frente às dificuldades de aprendizagem. Sabemos que as transformações que estão ocorrendo no mundo todo, em função do processo de reestruturação do capitalismo, têm exigido que a sociedade refletisse sobre o papel do trabalho e do trabalhador frente às mudanças que estão ocorrendo em níveis mundiais. 10 O mundo do trabalho hoje requer profissionais com maiores conhecimentos, uma cultura ampla e diversificada preparo técnico, inclusive de forma interdisciplinar, sendo que estes fatores determinarão sua inclusão ou exclusão no mundo do trabalho, dependendo da educação recebida. Assim, as instituições de ensino e o trabalho docente não ficaram imunes à realidade da globalização. O psicopedagogo usa o diagnóstico psicopedagógico para detectar os problemas de aprendizagem. A Psicopedagogia no Brasil está se consolidando, cada vez mais, num movimento de busca concreta por respostas e alternativas aos problemas relacionados ao ato de aprender, que se acumulam no cotidiano escola. A efetiva ação da Psicopedagogia tem se constituído num espaço plural e multidisciplinar, à procura do conhecimento articulado entre o psíquico e o cognitivo e as suas relações com a gênese da aprendizagem, objetivando trabalhar com os distúrbios de aprendizagem e a oferta de sugestões para a melhoria da qualidade do ensino. O psicopedagogo institucional diagnostica e atua na resolução da crise do ensino, da aprendizagem, das relações entre professores e alunos, das dinâmicas em sala de aula. Cada sujeito tem sua maneira própria de perceber e se relacionar com o mundo e desta forma, compreender o meio que o cerca e estabelecer conexões próprias. Na aprendizagem essas conexões são as diversas formas de aprender que cada indivíduo desenvolve a partir de situações que os afetam e que tenham um significado para si. Na contemporaneidade, diversos são os problemas que dificultam o sujeito de aprender. As configurações familiares estão em constante mudança, questões econômicas, o meio que o cerca, questões biológicas e hereditárias, questões sociais conflituosas, falta de estímulos, escola descontextualizada da realidade dos alunos. Estas são algumas das realidades que atravessam a vida do sujeito e impacta em sua formação como indivíduo e na sua forma de aprender no mundo. A Psicopedagogia busca entender como a aprendizagem é afetada por estas questões e quais as intervenções possíveis para que o sujeito ultrapasse essas barreiras e se reconecte com o mundo a partir de uma nova visão contribuindo para a sua compreensão. É importante ressaltar que o trabalho 11 psicopedagógico contribui para que o sujeito desenvolva a sua autonomia, o prazer de aprender e que se sinta fortalecido para superar obstáculos colaborando desta forma para a sua formação. Mudanças na concepção de como a aprendizagem se dão acarretam mudanças nas explicações acerca das dificuldades enfrentadas pelos alunos. As explicações da psicopedagogia representam importantes contribuições seja para compreender a dificuldades, seja para propor a intervenção adequada. O presente trabalho surgiu da preocupação e da necessidade de melhor compreensão do processo de aprendizagem humana e da identificação das dificuldades no processo de aprender. Veremos nos próximos capítulos que a psicopedagogia e aprendizagem andam juntas, sendo as dificuldades, diagnósticos, e como lidar com essas mudanças, e as estratégias psicopedagógicas segundo autores e seus relatos. A Psicopedagogia é a profissão ideal para quem se interessa pelo processo de aprendizagem humana, sua construção e metodologia. É uma ciência onde o psicopedagogo integra psicologia e pedagogia, ao mesmo tempo em que envolve uma multiplicidade de áreas de conhecimento, como antropologia, sociologia, neurologia e psicolinguística. Esse profissional busca auxiliar o modo que as pessoas assimilam, processam e compreende informações. É responsável pelo processo de aprendizagem e possíveis melhorias que podem acontecer, garantindo e facilitando a compreensão do que é estudado. Os desafios de um psicopedagogo estão na análise e no entendimento das necessidades individuais de cada aprendiz e suas possíveis dificuldades de desenvolvimento intelectual. Saber identificar distúrbios, transtornos e/ou dificuldades que um aluno pode apresentar requer empenho e atenção. Desenvolver uma metodologia aplicável, capaz de prevenir ou corrigir dificuldades de aprendizagem e melhorar o desempenho de um aluno, também é um desafio do dia a dia do psicopedagogo. http://www.ineead.com.br/produto/psicopedagogia-clinica-institucional/ 12 1 - O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO 1.1 - OS DESAFIOS DE UM PSICOPEDAGOGO A psicopedagogia, por ser um campo de estudo relativamente novo em nosso país, vem enfrentando sérios desafios. Um deles reside na própria formação do psicopedagogo pois, especialmente com a ampliação do campo de atuação para as instituições, a procura pelo curso aumentou muito e, consequentemente, para acompanhar a demanda está ocorrendo uma abertura indiscriminada de cursos, em diversas regiões do Brasil vários deles com qualidade duvidosa. Isto, além de comprometer a qualidade da formação, consequentemente terá como decorrência o comprometimento da atuação psicopedagógica. Os desafios que surgem para o psicopedagogo dentro da instituição escolar relacionam-se de modo significativo. A sua formação pessoal e profissional implica a configuração de uma identidade própria e singular que seja capaz de reunir qualidades, habilidades e competências de atuação na instituição escolar. Outro desafio a ser enfrentado está na construção da identidade do psicopedagogo e na delimitação do seu campo de atuação. Isto deve contribuir para que a psicopedagogia não se constitua em um modismo passageiro, mas, sim, que tenha o seu espaço de atuação e proposta de trabalho de limitado se, ao mesmo tempo, articulados a outros profissionais. Desta forma a ação psicopedagógica deverá comprometer-se com os reais problemas vivenciados no cotidiano do processo de ensino e aprendizagem, propondo especialmente alternativas didático metodológicas que visem contribuir para a redução dos altos índices de fracasso escolar e exclusão social. A escola contemporânea se vê, diante das transformações, obrigada a buscar novos posicionamentos. Tais posicionamentos referem-se a uma mudança de paradigma nas concepções de escola e de ensino-aprendizagem, uma vez que o fracasso escolar se impõe de maneira acentuada na atualidade. A escola atual não está conseguindo corresponder às demandas da sociedade. As exigências do mundo atual apontam para outra educação, exigindo qualificação mais esmerada e constante formação e informação dos professores, uma vez que o mundo globalizado aponta para incessante transformação. 13 Esse desencontro entre escola e sociedade pode gerar e ou fortalecer os processos de exclusão, sobretudo, considerando uma sociedade cujoconhecimento é distribuído de forma desigual. Esse aspecto social se apresenta como um expressivo desafio da escola dos dias atuais, na medida em que algumas pessoas são privilegiadas e outras não conseguem ter acesso ao conhecimento. Nesta mesma perspectiva Bossa (2002) aponta que vivemos em um país em que a distribuição de conhecimento como fonte de poder social é feita privilegiando alguns em detrimento de outros. Neste sentido, é preciso buscar alternativas para que a escola seja eficaz ao promover o conhecimento e, assim, vencer problemas crônicos e cruciais do nosso sistema educacional, ou seja, evasão escolar, aumento crescente de alunos com problemas de aprendizagem, formação precária dos que conseguem concluir o ensino fundamental, perda de significado social dos professores e desinteresse geral pelo trabalho escolar. Em seguida, está o desafio da Psicopedagogia frente ao cenário do homem no século XXI. Definindo-se a Psicopedagogia como a área que estuda a aprendizagem, é necessário, em primeiro lugar, ter claro o sentido atribuído à aprendizagem para assegurar consistência ao campo de estudos e especificidades da psicopedagogia. Nesta comunicação, aprendizagem é concebida como o processo responsável pelas transformações que acompanham o ser humano do seu nascimento à sua morte, transformações que emergem das inter-relações sociais e interações ambientais no contexto de vida do indivíduo e são constituídas pelas aquisições de habilidades, raciocínios, atitudes, valores, vontades, interesses, aspirações, integração, participação e realização. Apesar de tantos desafios, a psicopedagogia tem conquistado seu espaço na educação brasileira, como uma prática que propicia alternativas de reflexão e ação, visando melhorias no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo assim para reverter a atual situação educacional do nosso país. 2 - ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Conhecer o mundo vivido pelo psicopedagogo ao lidar com alunos com trajetória de insucesso escolar requer compreender as diferentes facetas do 14 pensar, sentir, falar e agir dos sujeitos através de suas relações estabelecidas durante o processo terapêutico. Considerando a escola responsável por grande parte da formação do ser humano, o trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem um caráter preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução dos problemas. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a intervenção psicopedagógica ganha, atualmente, espaço nas instituições de ensino. O papel do psicopedagogo escolar é muito importante e pode e deve ser pensado a partir da instituição, a qual cumpre uma importante função social que é socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo, ou seja, através da aprendizagem, o sujeito é inserido, de forma mais organizada no mundo cultural e simbólico que incorpora a sociedade. Para tanto, prioridades devem ser estabelecidas, dentre elas: diagnóstico e busca da identidade da escola, definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do aprender, análise do conteúdo e reconstrução conceitual, além do papel da escola no diálogo com a família. Na abordagem preventiva, o psicopedagogo pesquisa as condições para que se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando os obstáculos e os elementos facilitadores, sendo isso uma atitude de investigação e intervenção. Trabalhando de forma preventiva, o psicopedagogo preocupa-se especialmente com a escola, que é pouco explorada e há muito que fazer, pois grande parte da aprendizagem ocorre dentro da instituição, na relação com o professor, com o conteúdo e com o grupo social escolar como um todo. Na visão de Fagali (FAGALI, 2002, p. 10) “... trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento”. Ao psicopedagogo cabe avaliar o aluno e identificar os problemas de aprendizagem, buscando conhecê-lo em seus potenciais construtivos e em suas dificuldades, encaminhando-o, por meio de um relatório, quando necessário, para outros profissionais - psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, etc., que realizam 15 diagnóstico especializado e exames complementares com o intuito de favorecer o desenvolvimento da potencialização humana no processo de aquisição do saber. Além do já mencionado, o psicopedagogo está preparado para auxiliar os educadores realizando atendimentos pedagógicos individualizados, contribuindo para a compreensão de problemas na sala de aula, permitindo ao professor ver alternativas de ação e ver como as demais técnicas podem intervir, bem como participando do diagnóstico dos distúrbios de aprendizagem e do atendimento a um pequeno grupo de alunos. Solé (SOLÉ, 2000, p. 29) afirma que essa intervenção tem um maior alcance quando realizada no ambiente em que o aluno desenvolve suas atividades e por meio das pessoas que, cotidianamente, se relacionam com ele, uma vez que os processos de aprendizagem se relacionam diretamente com a socialização e integração dos alunos no contexto sócio - educacional em que estes estão inseridos. O psicopedagogo tende a prevenir os problemas de aprendizagem, ao invés de remediá-los por meio da busca de diversos serviços escolares dos quais os alunos participam e na medida do possível, do ambiente familiar e social em que eles vivem, auxiliando o aluno a desenvolver o máximo de suas potencialidades. Nessa perspectiva, “o psicopedagogo não é um mero “resolvedor” de problemas, mas um profissional que dentro de seus limites e de sua especificidade, pode ajudar a escola a remover obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a formar cidadãos por meio da construção de práticas educativas que favoreçam processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento crítico” (TANAMACHI, 2003, p. 43). Como podemos perceber, o papel do psicopedagogo demanda uma atuação de extrema importância não somente dentro da escola como no consultório clínico, na medida em que ajuda a minimizar o sofrimento de alunos que já fracassaram na escola, através de estratégias e técnicas aprendidas ao longo de sua formação que o possibilitam atuar neste espaço de forma reeducativa. 3 - PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL Sobre a psicopedagogia institucional, Wolffenbuttel (2001 apud ESCOTT, 2004, p.192) afirma que esta é a abordagem da Psicopedagogia que 16 deposita seu olhar sobre as instituições de ensino, essa abordagem assume uma dimensão preventiva e social na medida em que atende os diferentes grupos da instituição, tendo como principal objetivo resgatar o prazer de ensinar e aprender. A função da Psicopedagogia Institucional é dar assistência aos professores e a outros profissionais da instituição escolar para melhoria das condições do processo de ensino-aprendizagem, assim como trabalhar a prevenção dos problemas de aprendizagem, utilizando de técnicas e métodos próprios, possibilita a intervenção Psicopedagógica visando à solução de problemas de aprendizagem em espaços institucionais, juntamente com toda a equipe escolar. Procura construir um espaço adequado às condições de aprendizagem. Desenvolve projetos socioeducativos, a fim de resgatar valores, autoconhecimento, desenvolvimento de ações preventivas, detectando possíveis perturbações no processo de ensino- aprendizagem. O psicopedagogo institucional, trabalha com um grupo de pessoas, seja em instituições de ensino, empresas ou hospitais. Dependendo do local de trabalho, sua função é avaliar o comportamento de alunos, pacientesou funcionários, identificar os fatores que interferem na aprendizagem ou desempenho dessas pessoas e oferecer soluções para a melhora nesse campo. Nas escolas, ele analisa os mais diversos aspectos da instituição de ensino, prestando, por exemplo, orientação ao quadro docente, auxiliando no planejamento de aulas e desenvolvendo projetos escolares. Nas empresas, ele, geralmente, trabalha no RH, facilitando a compreensão de informações, melhorando o relacionamento entre funcionários e gestores bem como a performance dos colaboradores. 4 - PSICOPEDAGOGIA CLINICA A psicopedagogia clínica tem papel de intervenção terapêutica, pois existe um profissional especializado no caso, o psicopedagogo e um sujeito com dificuldades no processo de aprendizagem. Na perspectiva da Psicopedagogia Clínica, objetiva não só contribuir para a solução dos problemas de aprendizagem, mas colaborar para a construção de um sujeito pleno, crítico e mais feliz. (ESCOTT, 2004, p.27). 17 A Psicopedagogia clínica atua em uma linha terapêutica, onde diagnostica, desenvolve técnicas remediativas, orienta pais e professores de forma que seu trabalho seja integrado e não individual. Segundo Bossa (2000), o papel do psicopedagogo clínico, é criar um espaço de aprendizagem, oferecendo ao sujeito oportunidades de conhecer a si mesmo e o que está a sua volta, o que lhe impede de aprender, para que juntos, possam modificar uma história de não aprendizagem. O psicopedagogo clínico atende em consultórios e trabalha com cada paciente individualmente. Sua função é investigar as causas e buscar soluções para os problemas de aprendizagem em crianças, adolescentes ou adultos. Nesse sentido, o profissional contribui para manter o estado psicológico saudável do paciente, permitindo-o construir saberes e transformar informações em conhecimento adquirido. Além de tratamentos, busca desenvolver ações para gerar mudanças comportamentais no paciente e, assim, corrigir e facilitar as dificuldades de assimilação de conteúdos. Muitas vezes, o psicopedagogo clínico atua em conjunto com outros profissionais, como psicólogo, psiquiatra ou fonoaudiólogo, por exemplo. 5 - PSICOPEDAGOGIA E APRENDIZAGEM A Psicopedagogia, segundo Simaia Sampaio Maia Medrado de Araújo (2004), estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento. Esta área de atuação também permite aos profissionais a análise do processo de aprendizagem do ponto de vista do sujeito que aprende e da instituição que ensina no que tange a seu decurso normal ou com dificuldades contribuir para o crescimento dos processos da aprendizagem e auxiliar no que diz respeito a 18 qualquer dificuldade em relação ao rendimento escolar, também é do âmbito da psicopedagogia, bem como de educadores em geral. Ter conhecimento de como o aluno constrói seu conhecimento, compreender as dimensões das relações com a escola, com os professores, com o conteúdo e relacioná-los aos aspectos afetivos e cognitivos, permite uma atuação mais segura e eficiente. A psicopedagogia é uma área que estuda e lida com o processo de aprendizagem e com os problemas dele decorrentes. Acreditamos que, se existissem nas escolas psicopedagogos trabalhando com essas dificuldades, o número de crianças com problemas seria bem menor. Ao psicopedagogo cabe avaliar o aluno e identificar os problemas de aprendizagem, buscando conhecê-lo em seus potenciais construtivos e em suas dificuldades, encaminhando-o, por meio de um relatório, quando necessário, para outros profissionais - psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, etc. que realizam diagnóstico especializado e exames complementares com o intuito de favorecer o desenvolvimento da potencialização humana no processo de aquisição do saber. Segundo BOSSA (1994, p.23), Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem. As dificuldades de aprendizagem podem resultar, segundo BOSSA (1994, p, 23), da combinação de déficit de processamento fonológico, visual ou auditivo, com consequências ao nível da reclamada ou da recuperação de dados de informação, que se tornam lenta e pouco automatizadas. Estes déficits podem expressar-se em dificuldades na aquisição da leitura, da escrita, do ditado, da resolução de problemas, entre outros. 19 Todas estas dificuldades, segundo FONSECA & OLIVEIRA (2009), podem conduzir a um comportamento impulsivo, sem planificação, incoerente, fragmentado e inadaptado que pode acarretar dificuldades no aproveitamento acadêmico e no relacionamento social. O professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem, precisa ser interventor na resolução de problemas e desenvolver um trabalho consciente, que promova aprendizagens. Aprendizagem não se restringe apenas a aprender a ler escrever. Porém muitos alunos não conseguem ler e escrever na idade/série que se supõe que deva dar a aprendizagem. Nisto são frequentes as queixas de alguns professores de que, a maioria de seus alunos, está com problemas relacionados ao grafismo e à leitura e que não conseguem assimilar o conteúdo programático. Sabe -se que alguns problemas de aprendizagem podem ser resultantes da interação da criança com o seu meio. A nossa capacidade de concentração, de trabalho e de reflexão, segundo FONSECA& OLIVEIRA (2009), altera-se dependendo de nosso estado emocional e quando conseguimos um controle adequado do nível de nossa ansiedade, a capacidade criativa, o pensar, o perceber e o aprender passa ter significados e a partir de então, superamos nossas dificuldades. O ambiente familiar do aluno, neste momento, se for acolhedor propicia a ele melhores condições para lidar com seus impulsos agressivos e emocionais. Em nível preventivo, segundo BOSSA (1994), a Psicopedagogia tenta detectar perturbações no processo ensino -aprendizagem, conhecer a dinâmica da instituição educativa, orientar a instituição quanto à metodologia de ensino utilizada. Isto, através de orientação de estudos e apropriação dos conteúdos escolares. Pode-se concluir que o campo de atuação do psicopedagogo é a aprendizagem, sua intervenção é preventiva e curativa, pois se dispõe a detectar problemas de aprendizagem e "resolvê-los", também, preveni-los evitando que surjam outros. Os alunos difíceis que apresentavam dificuldades de aprendizagem, mas que não tinham origens em quadros neurológicos, numa linguagem psicanalítica, não estruturam uma psicose ou neurose grave, que não podiam ser considerados portadores de deficiência mental, oscilavam na conduta e no humor e até dificuldades nos processos simbólicos, que dificultam a organização do pensamento, que consequentemente interferem na alfabetização e no aprendizado 20 dos processos lógico-matemáticos, demonstrampotencial cognitivo, podendo ser resgatados na sua aprendizagem. Segundo PIAGET (1973), a aprendizagem só se dá com a desordem e ordem daquilo que já existe dentro de cada sujeito. É necessário obter contato com o difícil, com o incomodo para desestruturar o já existente e em seguida estruturá- lo novamente, com a pesquisa e também motivações tanto intrínsecas como extrínseca para obter a aprendizagem, ressaltando que a motivação intrínseca é mais importante porque o sujeito tem que estar interessado em aprender, sendo que a junção dos dois (intrínseca e extrínseca) formam importantes aliados para a melhor aprendizagem do sujeito. Esta investigação permanece durante todo o trabalho diagnóstico através de intervenções e da “escuta psicopedagógica...” para que “se possa decifrar os processos que dão sentido ao observado e norteiam a intervenção” (BOSSA, 2000, p. 24). Durante o diagnóstico psicopedagógico, o discurso, a postura, a atitude do paciente e dos envolvidos são pistas importantes que ajudam a chegar às questões a serem desvendadas. O conhecimento e o aprendizado não são adquiridos somente na escola, mas também são construídos pela criança em contato com o social, dentro da família e no mundo que a cerca. A família é o primeiro vínculo da criança e é responsável por grande parte da sua educação e da sua aprendizagem. O que a família pensa, seus anseios, seus objetivos e expectativas com relação ao desenvolvimento de seu filho também são de grande importância para o psicopedagogo chegar a um diagnóstico. Considerando o exposto, cabe ao psicopedagogo intervir junto à família das crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem, por meio, por exemplo, de uma entrevista e de uma anamnese com essa família para tomar conhecimento de informações sobre a sua vida orgânica, cognitiva, emocional e social. Ao buscar desvendar as possíveis perturbações no processo de ensino- aprendizagem, o psicopedagogo devido a sua atribuição profissional em eliminar ou amenizar os obstáculos do sintoma da não-aprendizagem acaba trilhando um caminho tortuoso. Isso se justifica por conta das expectativas colocadas em seu desempenho profissional que se reflete no rendimento escolar do aluno, em processo de tratamento terapêutico, que aliada a uma situação de emergência das 21 pressões exercidas por todos que esperaram que o profissional possa trazer em sua prática uma porção mágica” ou que sabe até mesmo “um possível milagre”. Desta forma, o fazer psicopedagógico se transforma podendo se tornar uma ferramenta poderosa no auxílio de aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Psicopedagogia é uma ciência separada da psicologia e da pedagogia, a qual não significa apenas a junção das duas, e sim a Psicopedagogia é um campo do conhecimento que se propõe a integrar, de modo coerente, conhecimentos e princípios de diferentes Ciências Humanas com a meta de adquirir uma ampla compreensão sobre os variados processos inerentes ao aprender humano. Enquanto área de conhecimento multidisciplinar interessa a Psicopedagogia compreender como ocorrem os processos de aprendizagem e entender as possíveis dificuldades situadas neste movimento. As práticas psicopedagógicas inseridas neste trabalho detalham com mais nitidez a real função do psicopedagogo, pois no referencial teórico foi possível entender a grandeza dessa profissão, enquanto auxiliador nas dificuldades de aprendizagem. Desafios e processos serão sempre encontrados por todos os profissionais em qualquer área, acontece que na área da educação, a preocupação é maior, pois se o aluno não consegue aprender também não conseguirá ensinar um dia mais tarde, quando adulto exercendo suas atividades profissionais. Dessa forma, o psicopedagogo é importante nas escolas, nas clínicas nas empresas, enfim, seu trabalho ajuda aquele que tem dificuldade em aprender, e também ajuda pedagogos, famílias e a própria escola a driblarem os desafios e processos que as dificuldades de aprendizagem apresentam no contexto escolar. Portanto, o estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem de determinado aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender às necessidades de aprendizagem. Desta forma, o fazer psicopedagógico se transforma podendo se tornar uma ferramenta poderosa no auxílio de aprendizagem. 22 É preciso que o professor ou psicopedagogo alterem a sua forma de conceber o processo de ensino-aprendizagem. Ele não é um processo linear e contínuo que se encaminha numa única direção, mas, sim, multifacetado, apresentando parados, saltos, transformações bruscas. Acreditar que a dificuldade de aprendizagem é responsabilidade exclusiva do aluno, ou da família, ou somente da escola é, no mínimo, uma atitude ingênua perante a grandiosidade que é a complexidade do aprender. Procurar e achar um corpo que assuma a culpa do fracasso escola dá-nos a sensação de que tudo está resolvido. A atitude do não aprender traz em si o subtexto da denúncia de que algo deverá ser feito. E este feito não poderá jamais ser a duas mãos. Neste sentido a abordagem teórica contribuí para nortear todo o trabalho desenvolvido pelo psicopedagogo, pois entende o sujeito como um ser atravessado por uma diversidade de nuance, de aspectos cognitivos, afetivos e sociais que estão interconectados. Diante disto fica evidenciado que o psicopedagogo tem como objetivo principal a aprendizagem, como está se estabelece em cada sujeito, como as situações podem ou não interferir no processo de aquisição da aprendizagem respeitando o contexto e a história de vida de cada um. Ensinar é uma tarefa para poucos, ou seja, é difícil, precisa ter aptidão para isso. E ensinar para quem tem dificuldade em aprender é muito mais complicado, precisando inclusive de ajuda de terceiros. Esses terceiros, neste caso, são os psicopedagogos, que voltados para ajudar alunos com dificuldades de aprendizagem, estão ganhando território diferenciado na escola, ou seja, sua avaliação é muito importante, fazendo com que o aluno aprenda, mesmo que seja mais lento. 23 REFERÊNCIAS ABPP. Código de Ética da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA. Disponível em <http:// www.abpp.br> Acesso em: 10 jun. 2010. ARAÚJO, Simaia Sampaio Maia. Medrado de. Distúrbio e transtornos. 13 dez. 2007.Disponível em http://psicopedagogiabrasil.com.br/distúrbios.htm. BOSSA, NA. Dificuldades de Aprendizagem: O que são? Como Tratá-las? Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2002 BOSSA, Nádia A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. BOSSA, Nádia. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: comos pingos nos “is”.Porto Alegre. Mediação. 2004. ESCOTT, Clarice Monteiro. Interfaces entre a psicopedagogia clínica e institucional: um olhar e uma escuta na ação preventiva das dificuldades de aprendizagem. Novo Hamburgo: Feevale, 2004. FAGALI, E. Q. (org). Múltiplas faces do aprender: transcendendo o pensamento moderno. São Paulo: Ed. Frôntis, 2002. FONSECA, V. & OLIVEIRA, J. Aptidões psicomotoras e de aprendizagem - Estudo comparativo e Correlativo com base na escala de McCarthy. Lisboa: Âncora Editora, 2009. PIAGET, J. A psicologia. 2. ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1973. SOLE, I. Orientação educacional e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2000. TANAMACHI, E. R.; MEIRA, M. E. M. A atuação do psicólogo como expressão do Pensamento Crítico em Psicologia e Educação. In: MEIRA, M. E. M. ; ANTUNES, M. A. M. (Org.). Psicologia Escolar: práticas críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. WOLFFENBUTTEL, Patrícia.Psicopedagogia: teoria e prática em discussão. Novo Hamburgo: Feevale, 2001. http://psicopedagogiabrasil.com.br/distúrbios.htm FACULDADE DO MAÇICO DO BATURITÉ DEPTO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL BATURITÉ/CE O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO ADRIANA DOS SANTOS BEZERRA MEDEIROS BATURITÉ – CE 2019 ADRIANA DOS SANTOS BEZERRA MEDEIROS (1) O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO (1) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade do Maciço de Baturité – FMB - como um dos pré-requisitos para a obtenção do título de especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Orientador (a): Prof. Dr. JOÃO BATISTA TEIXEIRA. BATURITÉ – CE (1) 2019 (1) TERMO DE APROVAÇÃO ADRIANA DOS SANTOS BEZERRA MEDEIROS (2) O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO (2) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade do Maciço de Baturité – FMB - como um dos pré-requisitos para a obtenção do título de especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. (1) Artigo aprovado em ___/___/_____ Nota: _____ _______________________________________________ Adriana dos Santos Bezerra Medeiros Banca Examinadora: _______________________________________________ (1) Prof. Dr. JOÃO BATISTATEIXEIRA _______________________________________________ (2) Prof. Convidado _______________________________________________ (3) Prof. Convidado (1) BATURITÉ – CE (2) 2019 (2) DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho em primeiro momento para Deus, que me deu forças para não desistir no meio da caminhada, ao meu marido e meus filhos que sempre estavam me incentivando para continuar os estudos, às vezes por mais difíceis que fosse, meus amigos q... AGRADECIMENTO Agradeço a todas as pessoas do meu convívio que acreditaram e contribuíram, mesmo que indiretamente, para a conclusão deste curso. Ao meu marido e filhos, por compreender a importância dessa conquista e aceitar a minha ausência quando necessário. A todos os que torceram e acreditaram na conclusão deste curso, fico muito grata. Aos amigos da turma “É uma festa” pelas agradáveis lembranças que serão eternamente guardadas no coração, muito obrigado. Aos Mestres que compartilharam conosco seus conhecimentos, suas experiências profissionais e de vida, com dedicação e carinho. Agradeço ao meu orientador e amigo Prof.Dr. JOÃO BATISTA TEIXEIRA pela sua dedicação e paciência durante o projeto. Seus conhecimentos fizeram grande diferença no resultado final deste trabalho, meu reconhecimento e gratidão. . Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque nes... 1 João 4:16-18 RESUMO O objetivo deste estudo é conhecer os desafios e os processos que o psicopedagogo enfrenta na escola para auxiliar os alunos com dificuldades de aprendizagem. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O Psicopedagogo é o profissional indic... Palavras Chave: Desafios. Psicopedagogia. Aprendizagem. Dificuldades de Aprendizagem. ABSTRACT SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 - O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS NA SUA ATUAÇÃO 1.1 - OS DESAFIOS DE UM PSICOPEDAGOGO CONSIDERAÇÕES FINAIS Ensinar é uma tarefa para poucos, ou seja, é difícil, precisa ter aptidão para isso. E ensinar para quem tem dificuldade em aprender é muito mais complicado, precisando inclusive de ajuda de terceiros. Esses terceiros, neste caso, são os psicopedagogo... REFERÊNCIAS ABPP. Código de Ética da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA. Disponível em <http:// www.abpp.br> Acesso em: 10 jun. 2010. ARAÚJO, Simaia Sampaio Maia. Medrado de. Distúrbio e transtornos. 13 dez. 2007.Disponível em http://psicopedagogiabrasil.com.br/distúrbios.htm. BOSSA, NA. Dificuldades de Aprendizagem: O que são? Como Tratá-las? Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2002 BOSSA, Nádia A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. BOSSA, Nádia. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: comos pingos nos “is”.Porto Alegre. Mediação. 2004. ESCOTT, Clarice Monteiro. Interfaces entre a psicopedagogia clínica e institucional: um olhar e uma escuta na ação preventiva das dificuldades de aprendizagem. Novo Hamburgo: Feevale, 2004. FAGALI, E. Q. (org). Múltiplas faces do aprender: transcendendo o pensamento moderno. São Paulo: Ed. Frôntis, 2002. FONSECA, V. & OLIVEIRA, J. Aptidões psicomotoras e de aprendizagem -Estudo comparativo e Correlativo com base na escala de McCarthy. Lisboa: Âncora Editora, 2009. PIAGET, J. A psicologia. 2. ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1973. SOLE, I. Orientação educacional e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2000. TANAMACHI, E. R.; MEIRA, M. E. M. A atuação do psicólogo como expressão do Pensamento Crítico em Psicologia e Educação. In: MEIRA, M. E. M. ; ANTUNES, M. A. M. (Org.). Psicologia Escolar: práticas críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. WOLFFENBUTTEL, Patrícia. Psicopedagogia: teoria e prática em discussão. Novo Hamburgo: Feevale, 2001.
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