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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 18 fevereiro

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
MADSON ANDRÉ PEREIRA DE HOLANDA
SUMÁRIO
Distinção entre o princípio da irretroatividade e o da anterioridade;
Conceito de contabilidade tributária
Planejamento tributário
Compliance tributário
Distinção entre fraude e erro
Elementos fundamentais do crédito tributário
Classificação dos tributos
O Crédito tributário
Distinção entre os princípios tributários da irretroatividade e da anterioridade
Princípio da irretroatividade da lei tributária.
Artigo 150 [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...]
III – Cobrar tributos:
a) Em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. [..]
Princípio da anterioridade.
Artigo 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...]
III – cobrar tributos:
b) No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. [...]
Contabilidade tributária
 	A contabilidade tributária é a essência, a combinação adequada entre a legislação tributária e a legislação contábil societária.
	O planejamento tributário é um estágio da contabilidade tributária.
	A constituição do crédito tributário e pleno conhecimento da Lei das Sociedades Anônimas são pontos importantes para obtenção da eficácia.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
	PLANEJAR significa que as decisões serão previamente consideradas, dando-se preferência a uma determinada alternativa em detrimento de outra, assumindo-se os riscos.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
	Planejamento tributário é a sistematização da análise de um negócio, visando, de forma lícita, suprimir, reduzir ou retardar o pagamento de um tributo. Como “plano” formulado para fins de racionalização dos efeitos tributários sobre um fato econômico, ele deve anteceder-se ao fato gerador, decorrendo dai sua licitude.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
	 	O planejamento tributário apresenta-se como uma ferramenta que permite a organização fiscal da entidade por meio da gestão com eficácia, incluindo até uma reorganização societária das entidades.
MAIOR COMPETITIVIDADE NAS ENTIDADES
REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE TRIBUTOS SOBRE O FATURAMENTO, PERMITINDO MAIOR FLEXIBILIDADE AOS PREÇOS E ELEVANDO OS LUCROS DA ORGANIZAÇÃO.
TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
OPERACIONAL - Forma do registro dos fatos.
ESTRATÉGICO - Implica mudança de características estratégicas da empresa.
PREVENTIVO – Orientações cumprir a legislação tributária, agir preventivamente.
CORETIVO – Trata-se da detectação de anomalidade, procede-se ao estudo e alternativas de correção.
ESPECIAL – Surge em casos específicos, tais coo: abertura de filial, novos produtos, reestruturação da empresa, reorganização, fusão, incorporação ou cisão.
Planejamento tributário na LSA (6.404/76)
	Artigo 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios.
	 
Art. 158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder:
I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo;
II - com violação da lei ou do estatuto.
§ 1º O administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo se com eles for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, deles tendo conhecimento, deixar de agir para impedir a sua prática. Exime-se de responsabilidade o administrador dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião do órgão de administração ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão da administração, no conselho fiscal, se em funcionamento, ou à assembléia-geral.
§ 2º Os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados em virtude do não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento normal da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles.
§ 3º Nas companhias abertas, a responsabilidade de que trata o § 2º ficará restrita, ressalvado o disposto no
§ 4º, aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham atribuição específica de dar cumprimento àqueles deveres.
§ 4º O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres por seu predecessor, ou pelo administrador competente nos termos do § 3º, deixar de comunicar o fato a assembléia-geral, tornar-se-á por ele solidariamente responsável.
§ 5º Responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagem para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.
COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS:
CISÃO
FUSÃO
INCORPORAÇÕES
CONSÓRCIOS ENTRE EMPRESAS
HOLDING
JOINT VENTURES
O que é compliance Tributário?
	O termo ‘compliance’ significa, no português, ‘conformidade’. Ele se refere ao ato de agir de acordo com uma determinada lei, regra ou regulamento.
	Já o compliance Tributário é uma revisão ou checagem que a empresa faz das informações que serão entregues ao Fisco, para ter a certeza de que ela está em conformidade com as normas tributárias e também para identificar erros ou inconsistências que possam gerar multas.
Por que realizar o compliance Tributário?
Fazer uma adequada apuração dos tributos;
Reduzir a carga tributária que incide sobre o negócio;
Administrar de forma mais eficiente os processos tributários;
Atender às fiscalizações em andamento;
 Atribuir competitividade às entidades;
Reduzir o passivo tributário;
Gestão de risco;
Eficácia na gestão.
Quais as reclamações dos empresários?
O número de declarações exigidas é muito grande;
Não conseguem acompanhar as mudanças na legislação tributária;
A administração dos processos é lenta e burocrática;
A atuação agressiva do Fisco está reduzindo a oportunidade de planejamento tributário;
As fiscalizações estão cada vez mais detalhadas e complexas;
Entre muitos outros fatores.
Para implantar um programa de compliance realmente efetivo em seu departamento contábil, a empresa precisa:
Criar uma matriz tributária, que possibilite um maior controle sobre os tributos que incidem sobre o negócio, para que ela não deixe de pagar seus impostos e possa se beneficiar de uma alíquota menor de tributação;
Elaborar uma ‘agenda tributária’, com todas as obrigações principais e acessórias a serem apresentadas em um determinado período;
Melhorar o processo de entrega das informações, para que o layout exigido pelo Fisco seja adotado e os dados não sejam entregues de forma errada ou inconsistente;
Adotar ferramentas tecnológicas que realizem o gerenciamento das informações e reduzam o ‘trabalho braçal’ feito pelos profissionais contábeis, que pode resultar em erros e prolongar o tempo de realização dos processos.
Sob suspeita de fraude, Dolly deve R$ 1,8 bi
A Dolly informou, em nota, "que não praticou, tampouco compactua com qualquer tipo de sonegação fiscal". Diz que foi "vítima de seu escritório contábil, que durante anos, omitiu do Fisco dados importantes, provocando um desfalque milionário com falsificação de sentenças, fraude de guias e documentos". A Dolly "quer esclarecer o mais rápido...
ESQUEMA FRAUDULENTO DOLLY
DEPOIMENTO DE ESAÚ: 
ESAÚ afirma também no depoimento que Raucci adquiriu com os desvios mais de 30 carros de luxo, entre eles uma Maserati, um BMW 750, um Porsche Cayenne, dois Porsche Cayman, um Corvette, um Mercedes S500, duas Mercedes SLK, um Dodge Ram, um Chevrolet Suburban e dois Mini Cooper.
Domingues conta ter deixado a companhia em janeiro. Em seu depoimento, ele foi acompanhado do advogado da Dolly, José Valmi Brito.
FONTE: VALOR ECONÔMICO DE JUNHO/17
DEPOIMENTO DE DOMINGUES: 
"Eu me sinto arrependido. Nunca tinha uma consciência tranquila. Mas ele [Raucci] era como era um diretor lá dentro e um sócio majoritário, ditava as regras. Se falasse qualquercoisa, sofreria consequências." Segundo a Dolly, Domingues devolveu à empresa R$ 5 milhões.
ERRO X FRAUDE
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS 
FATO GERADOR
CONTRIBUINTE OU CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL
BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS
PRAZO PARA PAGAMENTO
FATO GERADOR
	De acordo com o que é disposto pelo artigo 114 do CTN, o “FATO GERADOR da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.”
	Em resumo o FATO GERADOR é é a hipótese de incidência tributária. É primeiramente a descrição legal de um fato: é a formulação hipotética, prévia e genérica, contia na lei, de um fato (é o espelho do fato, a imagem conceitual de um fato; é seu desenho).
CONTRIBUINTE OU RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO
	Artigo 121 do CTN: Sujeito passivo da obrigação tributária “ a pessoa obrigada ao pagamento do tributo, ou penalidade pecuniária.” para efeitos dessa lei, contribuinte é aquele que tem relação pessoal e direta com o fato gerador.
	O responsável tributário é a pessoa a quem, em substituição ao contribuinte de fato, a lei atribui responsabilidade como sujeito passivo da obrigação tributária, em razão de maior complexidade para alcançar o contribuinte.
EXEMPLO:
	No caso do IRPJ, o contribuinte e o responsável são as mesmas pessoas, pois é obrigação acessória da empresa, sendo ônus da empresa o devido recolhimento.
	No caso do IRPF, deverá haver a retenção do imposto sobre a renda devido ao prestador, e recolher ao fisco. Sendo o tomador a obrigação de reter e descontar a contribuição, recolhendo à Receita Federal como responsável.
BASE DE CÁLCULO
 		É A EXPRESSÃO ECONÔMICA DO FATO GERADOR DO TRIBUTO E DEVE SER INSTITUÍDA EM LEI JUNTAMENTE À HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. É O VALOR SOBRE O QUAL SE APLICA A ALÍQUOTA PARA DETERMINAR O MONTANTE DO TRIBUTO DEVIDO.
ELEMENTOS COMPLEMENTARES
(A) alíquotas
B) prazo para recolhimento
REGRA MATRIZ DO IRPJ
(a) CRITÉRIO MATERIAL
AUFERIR RENDA
(b) CRITÉRIO ESPACIAL
TERRITÓRIO NACIONAL
(c) CRITÉRIO TEMPORAL
O CONTRIBUINTE DEVERÁ APURAR SEUS RESULTADOS ANUALMENTE, EM 31 DE DEZEMBRO DE CADA ANO-CALENDÁRIO.
(d) CRITÉRIO PESSOAL
SUJEITO ATIVO: UNIÃO
SUJEITO PASSIVO: PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA OU ENTIDADE A ELA EUQIPARADA NAFORMA DA LEI
(e) CRITÉRIO QUANTITATIVO
BASE DE CÁLCULO: MONTANTE DE RENDA AUFERIDA (RIQUEZA NOVA)
ALÍQUOTAS:15%, COM ADICIONAL DE 10% QUANTO À PARCELA DO LUCRO ANUAL QUE EXCEDER A R$ 240.000,00.
IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS.
Artigo 145 [...]
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoa e será graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
OBSERVAÇÃO
	O IR é uma fonte de receitas para o Estado relevantíssima, tem como objetivo abastecer os cofres públicos, apresentando elementos fundamentais para ser cobrado pela administração pública.
FATO GERADOR DO IRPJ
	ARTIGO 43 CTN:
	O IMPOSTO, DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO, SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA TEM COMO FATO GERADOR A AQUISIÇÃO DA DISPONIBILIDADE ECONÔMICA OU JURÍDICA:
I- DE RENDA, ASSIM ENTENDIDO O PRODUTO DO CAPITAL, DO TRABALHO OU DA COMBINAÇÃO DE AMBOS.
II – DE PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA, ASSIM ENTENDIDOS OS ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS NÃO COMPREENDIDOS NO INCISO ANTERIOR.
OBSERVAÇÃO:
	O ACRÉSCIMO PATRIMONIAL TAMBÉM É FATO GERADOR PARA O IR. SÃ CONSIDERADAS ACRÉSCIMO NO PATRIMÔNIO, POR EXEMPLO, VENDA DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO, RECEITAS FINANCEIRAS, VENDA DE SUCATAS, ENTRE OUTRAS RECEITAS QUE FIGUREM COMO DEMAIS RECEITAS OPERACIONAIS NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DA EMPRESA.
OPÇÕES TRIBUTÁRIAS DISPONÍVEIS NO BRASIL:
LUCRO REAL
SIMPLES NACIONAL
LUCRO PRESUMIDO
LUCRO ARBITRADO?
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
	“É A FACULDADE JURÍDICAMENTE ATRIBUÍDA A UMA ENTIDADE, ÓRGÃO OU AGENTE DO Poder Público para emitir decisões.”. Ocorrendo trata-se de uma das parcelas entre as prerrogativas legiferantes de que são portadoras as pessoas políticas.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
	A competência tributária é um poder conferido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios para a instituição e majoração de tributos. Pode ser comum (quando conferida a todos os entes) e exclusiva (quando conferida a apenas um ente político, por exemplo, a competência da União para instituir empréstimos compulsórios).
Artigo 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I – Importação de produtos estrangeiros;
II – exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III – renda e proventos de qualquer natureza;
IV – produtos industrializados;
V – operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI – Propriedade territorial rural;
VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar
Artigo 154. A União poderá instituir:
I – Mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Capacidade tributária da União
	À União cabem também as contribuições sociais dispostas no inciso I do artigo 195 da Constituição Federal de 1988, com a nova redação dada pela EC número 20/1998; as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cides), previstas no artigo. 149; e empréstimos compulsórios com previsão legal no artigo 148 CF/88, que autoriza que a “União, mediante Lei Complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS ESTADOS
Artigo 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
III – propriedade de veículo automotores
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS MUNICÍPIOS
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I – propriedade predial e territorial urbana;
II – transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II, definidos em lei complementar.
FUNÇÕES DOS TRIBUTOS
FUNÇÃO FISCAL DOS TRIBUTOS:
	Arrecadar recursos para atividades TÍPICAS do Estado: Segurança, Saúde e Educação. 
	 além de os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram (artigo 195, parágrafo único, do CTN)
FUNÇÃO EXTRAFISCAL DOS TRIBUTOS:
	Interferir em setores da economia; Interferir em setores ambientais; e Interferir em setores regionais.
	Quando a sua instituição, majoração ou redução servem para incentivar ou desestimular certos comportamentos por parte do contribuinte, está-se diante da função extrafiscal dos tributos. É o que ocorre com o imposto sobre importação (II). 
 	Majorar suas alíquotas representa uma demonstração clara de que se quer estimular o mercado interno e desestimular a evasão de capital.
FUNÇÃO PARAFISCAL DOS TRIBUTOS:
	Arrecadar recursos para atividades ATÍPICAS do Estado.
	Quando os tributos são recolhidos para custear atividades de entidades diversas daquelas que os instituíram, tem-se o fenômeno da parafiscalidade. Os conselhos profissionais, autarquias que são, recolhemcontribuições corporativas de seus membros, concretizando a parafiscalidade.
	
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS QUANTO À ESPÉCIE:
IMPOSTOS
Art. 145, I; art. 155 e 156, todosda CF/1988
TAXAS
Art. 145, II, da CF/1988.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Art. 145, III, da CF/1988,
CONTRIBUIÇÕES
Art. 149, caput, CF/88
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Art.148, CF/1988 (a) despesas extraordinárias e (b) Investimento Público
TRIBUTOS VINCULADOS E NÃO VINCULADOS
	VINCULADOS 					
	(As taxas e contribuições).
	A arrecadação está vinculada a uma atuação estatal.
	Exemplo:
	O Estado cobra taxa de iluminação, cuja arrecadação deverá ser direcionada para essa atuação do ente público.
NÃO VINCULADOS
	(Os impostos)
 	A arrecadação não está vinculada a nenhuma atuação específica.
Por exemplo:
	O imposto cobrado sobre a importação não está vinculado a nenhuma despesa específica do ente público.
Tributos diretos e indiretos
 DIRETO 					
		A lei determina que o contribuinte de direito (quem tem o dever de pagar o tributo) proceda ao pagamento, não comportando a transferência do ônus.
INDIRETO
 		Por sua natureza, esse tributo tem repercussão jurídica, ou seja, seu encargo financeiro é suportado por terceiro (contribuinte de fato), e, não, pelo contribuinte de direito.
 ICMS, IPI.
TRIBUTOS DIRETOS
	São os que recaem definitivamente sobre o contribuinte ligado ao fato gerador.
	
Exemplo:
	O Importo sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ), tem como fato gerador o lucro, dessa forma, o contribuinte que auferiu o lucro será o responsável pelo recolhimento desse imposto e estará sujeito ao seu pagamento.
TRIBUTOS INDIRETOS
	São aqueles que a cada etapa econômica são repassados para o preço do produto (mercadoria/serviço).
	Por exemplo:
	O Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), cujo fato gerador é a circulação de mercadorias e serviços (ICMS), tem o contribuinte diferente do responsável pelo recolhimento.
	O contribuinte do ICMS é o comprador da, uma vez que o imposto compõe o preço de venda, enquanto o responsável pelo recolhimento é o vendedor.
	De acordo com o Decreto 3000 de 26 de março de 1999, as empresas podem optar por uma das três formas de tributação, a saber: Simples, Lucro Presumido e Lucro Real.

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