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Cap 3 - Revisão da Líbia

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Cap 3 
Transformações econômicas e sociais no BRASIL dos anos 1990 e seu impacto no âmbito da família. 
 - Mônica Maria Torres de Alencar – 
Resumo 
O principal objetivo do texto é a problematização dos elementos que geraram o grande impacto do desemprego, dos processos da precarização do trabalho e da e da reforma do papel de regularização do Estado junto as estratégias que levaram as reproduções dos trabalhadores urbanos e suas famílias. Ira tomar como ponto de partida as principais mudanças econômicas e políticas que ocorriam no país naquele momento em especial nos anos 90, diante isso se fez necessário redesenha o cenário social das antigas e novas bases sociais, que levara até o acirramento social, da pobreza e as mais diversas situações de precariedade , modificando, as formas de organização da reprodução do meio social dos trabalhadores e suas famílias. 
Para Telles (1992,1996)
“na sociedade brasileira, caracterizada pela lógica da destituição e privação de direitos, a família é uma espécie de garantia ética, moral e material, caracterizada pela lógica da destituição e privação de direitos. Sendo assim, formando a família como o elemento central para a vida dos indivíduos justifica-se diante da despolitização das questões afeta às reproduções sociais dos trabalhadores, percebida muito mais como questão de ordem privada do que pública, numa tendência de privatização da vida social brasileira. Diante da tendência de despolitização de dimensões significativas da vida social, é no âmbito da família que homens, mulheres, jovens e crianças podem vislumbrar alguma possibilidade de inserção social.”
Com isso o Estado fica com a responsabilidade da reprodução social e retira da família a sobrecarga de encargos que deveriam ser responsabilidades do poder público. Neste momento a família passa a se tornar uma referência central dos programas sociais, ganhando assim um lugar de maior visibilidade política, o que a torna o alvo das políticas que realmente levem em consideração as novas configurações da questão social no país. 
No fim da década de 1980, foi marcado com a crise econômica do país sinalizada pelo esgotamento do modelo econômico desenvolvimentista, centrado no tripé Estado, Capital Nacional e Internacional, responsável pela implantação do fordismo tardio, dependente e periférico. 
Portanto, desde o início da década de 1990, o Brasil aderiu ao modelo neoliberal, que levaria a promoção da inserção da economia de uma globalizada, a privatização do Estado, a redução dos gastos sociais, desenvolvendo, em suma, politicas econômicas com impactos negativos sobre as condições estruturais da produção e do mercado de trabalho. 
Neste período, o mercado de trabalho passou a se estruturar o emprego de forma assalariada e dos segmentos organizados da ocupação, gerando assim um significativo aumento dos empregos assalariados com registro formal, a redução do desemprego, incorporando uma parcela significativa da população brasileira economicamente ativa no mercado de trabalho. 
Em suma, 
“O processo de estagnação econômica, recessão e inflação repercutiu nos níveis de renda e emprego, verificando-se um aumento da proporção de famílias com renda per capita abaixa da linha de pobreza. A crise do desenvolvimento traduziu-se em estagnação de renda, deterioração dos investimentos e degradação dos indicadores sociais” (Pochmann, 1999)
Já a década de 1980 trazia como pata de discussão, um contexto de forte pressão democrática e, também, de empobrecimento dos trabalhadores e suas famílias, a questão do avanço da universalização da proteção social, a redução das desigualdades internas aos sistemas e a maior efetividade social do gasto. Da mesma forma, colocava-se como prioritária a reforma das estruturas institucionais através dos mecanismos de descentralização, transparência dos processos decisórios e participação social da sociedade civil. Inclusive, a Constituição de 1988, ao definir a previdência social, a saúde e assistência social como componentes do sistema de seguridade social, estabelece a cidadania como direito universal, estendendo os direitos a toda população, independentemente do vínculo com o mercado formal de trabalho.
É um quadro social que revela no crescente empobrecimento das famílias brasileiras, que cada vez mais, são submetidas a condições de vida e de trabalho extremamente precárias. É nesse cenário, em que se conjugam a falta de emprego, trabalho precário, deterioração das condições e relações de trabalho, que os trabalhadores e suas famílias enfrentam o seu cotidiano, permeado, muitas vezes, de situações em que predomina a violência no seu modo de vida. 
Conclusão 
Com todos esses fatores históricos posso dizer que a centralização da família nas políticas públicas e nas esferas trabalhistas foi um grande ganho de potencialidade. 
Ainda há muito o que ser conquistado e muita luta pela frente, pois, a cada dia que passa uma nova forma de ser família surge e novas politicas publicas necessitam ser criadas para que essas novas famílias obtenham seu espaço dentro da sociedade civil. E vai caber a nós Assistentes Sociais o entendimento dessas novas famílias e as suas expressões para que o Estado tenha a capacidade de administrar as demandas familiares de forma igualitária e complementar.