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NOVAS TECNOLOGIAS COMO ALIADAS NA EDUCAÇÃO

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NOVAS TECNOLOGIAS COMO ALIADAS NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS DOCENTES
A sociedade moderna vem construindo uma história de evolução dia após dia. Esse fato inclui a construção de um meio social na qual os indivíduos ou grupos sociais criam, utilizam e acessam os mais variados tipos de informação e conhecimento. Deste modo, o uso de ferramentas tecnológicas tem sido utilizadas na educação como ferramenta de apoio ao acesso a todo tipo de informação. Basta um clique, e professores e alunos encontram uma imensa demanda de conteúdos. 
Refletir sobre as novas tecnologias como aliadas na educação é fundamental, visando compreender o processo metodológico no qual as Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC podem ser parceiras, além de instrumentos facilitadores do processo de ensino e aprendizado. Para Prado, Neves e Ricco (2010) o termo tecnologia da informação é apresentado como: 
[...] um conjunto integrado de atividades realizadas através de recursos tecnológicos, computacionais e humanos para geração, utilização de informações, com o objetivo de criar soluções organizacionais e vantagem competitiva na tomada de decisão (PRADO, NEVES E RICCO, 2010, p. 01).
A presença de recursos tecnológicos, computacionais e humanos são aspectos fundamentais para que a tecnologia da informação possa desenvolver sua finalidade. Dentre os recursos tecnológicos e computacionais encontra-se os hardware e software, nas quais podem ser designados como parte física e funcional da tecnologia da informação. Sob essa perspectiva, são partes indissociáveis que integrando um complexo sistema, porém de extrema valia quando aplicados corretamente no ensino e aprendizado. 
Várias são as razões para o aumento da demanda de professores que tenham acesso e usufruem do meio computacional. Nascimento, Freire e Dia (2012) afirmam: 
A redução dos custos das tecnologias, em especial do computador, provocou sua disseminação e a consequente popularização, o que vem acarretando o aumento no número de usuários habilitados à operacionalização de suas funções básicas. Essa realidade tem fomentado o paradigma da informatização de tal maneira que a tecnologia da informação tem se tornado cada vez mais necessária ao funcionamento da sociedade e da Administração Pública (NASCIMENTO, FREIRE E DIAS, 2012, p. 175).
Conforme aponta Nascimento, Freire e Dias (2012) o baixo custo e a popularização do acesso à tecnologia da informação, tem leva professores e alunos a operarem e compartilharem informações diversas. Assim como evidencia Nascimento, Freire e Dias (2012) para o operacionalização de tais meios, é fundamental que essencialmente os professores estejam qualificados para o manuseio de tais recursos. 
Primordialmente aos apontamentos já realizados, é preciso compreender que sozinho as TIC’s não podem oferecer uma educação de qualidade. Assim Levy (1993) apresenta:
As tecnologias da comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informações mais relevantes. Num segundo momento, coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados apresentados, contextualiza os resultados, adapta-os à realidade dos alunos, questiona os dados apresentados. Transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria – o conhecimento com ética (LEVY, 1993, p. 25).
Os apontamentos expressos por Levy (1993) revelam a figura do professor como um mediador do processo de ensino/aprendizado. Compete ao docente estimular, instigar, despertar, destacar e tantos atributos que favorecem no pleno desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos. Embora pareça uma tarefa fácil, trata-se de um processo complexo e desafiador, pois além de um planejamento sistematizado e bem elaborado, o professor precisa ter domínio de conteúdos e consequentemente dos meios tecnológicos em uso.
Para Moran (2009) cada professor deve apropriar-se das tecnologias inovadoras e adequá-las às metodologias de ensino. Moran (2009, p. 32) acredita ainda que, “Mas também é importante que amplie que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.” É nesse sentido, que destaca-se o docente como do processo educacional.
Uma parte significativa dos professores, nasceram em uma época onde as tecnologias inovadoras não eram expressivamente utilizadas em sala de aula, e nem tão pouco foram instrumento de estudo nas faculdades. Portanto, denominados como “imigrantes” da era digital, enfrentam alguns desafios, que de acordo com Demo (2008):
Professor é “imigrante”, não é “nativo”. Nisto já tem uma invectiva dura: aceitar o desafio virtual que pode lhe parecer distante/estranho. Corre sempre o risco de que as crianças se saiam melhor com a máquina, sem falar que, frequentemente, os alunos podem estar mais bem informados. [...] O professor precisa reestruturar-se num novo momento pedagógico e tecnológico, para atuar nele como sujeito, não como objeto (DEMO, 2008, p. 67).
Assim, conforme Demo (2008) evidencia, para que esse processo aconteça a superação desses desafios é fundamental. No entanto, para isso o professor precisa se colocar à frente sob a condição de agente conhecedor das inovações propostas, principalmente no que tange a promoção das novidades ao aluno garantindo-lhe a aprendizagem.
Contudo, é por meio das tecnologias da comunicação e informação o desenvolvimento de uma inovadora reflexão para o processo educativo, na qual a escola possa experimentar e vivenciar novas transformações, não apenas pela inovação, mas também pela ludicidade, interação e novas aprendizagens possibilitadas por meio desses recursos.
REFERÊNCIAS:
DEMO, P. Saber pensar é questionar. Liber Livro. Brasília, 2008.
LÉVY, P. As tecnologias das inteligências: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro, 1993.
MORAN, J. M., Novas tecnologias e mediação pedagógica, Coleção Papirus Educação, Editora Papirus, Campinas, 16. ed., 2009.
NASCIMENTO, Stefanie Giulyane Vilela; FREIRE, Gustavo Henrique de Araújo; DIAS, Guilherme Ataíde. A Tecnologia da Informação e a Gestão Pública. MPGOA, João Pessoa, v. 1, nº 1, p. 167 – 182, 2002.
PRADO, C. N.; NEVES, S.S. RICCO, A. S. A qualidade nos serviços prestados pela tecnologia da informação: a avaliação dos Usuários internos. 2010.

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