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portfolio 6°periodo

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BNCC, prática docente e interdisciplinaridade.
A Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina os conhecimentos essenciais que todos os alunos da Educação Básica devem aprender, ano a ano, independentemente do lugar onde moram ou estudam. Por estar prevista em lei, ela deve ser obrigatoriamente observada na elaboração e implementação de currículos das redes públicas e privadas, urbanas e rurais do país. Como a BNCC define os conhecimentos essenciais para toda a Educação Básica e é obrigatória, ela ajuda a diminuir as desigualdades de aprendizado: todos os alunos terão a mesma oportunidade de aprender o que é fundamental. O Currículo Escolar deverá ser assim composto: por uma Base Nacional Comum e pela Parte Diversificada. Esta última deverá ser complementada pelos Sistemas de Ensino e por cada estabelecimento escolar, levando em conta características locais e regionais. Importante ressaltar que devem ser considerados de maneira integrada. 
Os conteúdos que compõem a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho e da tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde, nos movimentos sociais, e ainda incorporam saberes como os que advêm da relação professor e aluno e também do cotidiano dos alunos. 
b)
Nesse trabalho será exposto as principais diretrizes das disciplinas de algumas disciplinas vistas ao longo do semestre. Para o Ensino de língua portuguesa, a base apresentada aqui, dialoga com a perspectiva discursiva da linguagem, já apontada nos PCNs, para os quais “a linguagem é uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade especifica; um processo de interlocução que se realiza nas praticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos momentos de sua história” . os enunciados ou textos são produzidos em uma situação de enunciação, determinada por condições históricas e sociais, por meio de discursos que instauram relações de poder. O aprendizado da leitura, da escrita e da oralidade culta envolve a compreensão dessas situações.
 
Na segunda versão do documento, fala-se na promoção da interdisciplinaridade e na elaboração dos currículos sob uma perspectiva interdisciplinar. É muito importante que, em sua versão final, a Base tenha uma estrutura que permita uma integração entre as disciplinas. Mas como a interdisciplinaridade será colocada em prática será determinado pelos currículos e pelos projetos pedagógicos das escolas. A partir daí, o educador deve ser capaz de discutir temáticas que sejam passíveis de serem verificadas de diferentes pontos de vista, e de diferentes áreas, favorecendo a construção de um conceito interdisciplinar, o qual irá contribuir para um aprendizado mais globalizado.
Porém, antes de falar em interdisciplinaridade é necessário entender o que venha a ser disciplina. 
De acordo com Fortes (2013):
“A disciplina é uma maneira de organizar, de delimitar, ela representa um conjunto de estratégias organizacionais, uma seleção de conhecimentos que são ordenados para apresentar ao aluno, com o apoio de um conjunto de procedimentos didáticos e metodológicos para seu ensino e de avaliação da aprendizagem.” (FORTES, 2013, p. 3).
Disciplinas são as diferentes áreas do conhecimento, com conteúdos
específicos, métodos, critérios e instrumentos avaliativos que possibilitam o ensino e a aprendizagem dos conteúdos, de modo que os estudantes tenham autonomia e possam transformar a sociedade de forma crítica e participativa.
Mas para que isso ocorra é fundamental utilizar procedimentos metodológicos diferenciados. As metodologias de ensino envolvem práticas
pedagógicas, que por sua vez devem contemplar atividades teóricas e práticas.
Teóricas por envolver o conhecimento de e sobre determinados conteúdos, e
práticas por envolver a sistematização dos conteúdos, por meio da realidade.
A teoria e a prática não existem isoladamente, pois uma não existe sem a
outra, pode-se dizer que há uma dependência entre ambas. Uma experiência
vivenciada é a interdisciplinaridade.
A interdisciplinaridade é discutida desde a década de 1970, sendo esta uma forma das diferentes áreas do conhecimento, ou disciplinas,
se comunicarem e interagirem, levando o estudante a compreender que as
disciplinas se integram e que o saber é possível por diferentes perspectivas, o que implica múltiplas análises de um acontecimento.
Para que a interdisciplinaridade ocorra, é preciso buscar um assunto de
forma que as disciplinas se liguem, unindo algo inovador e diferenciado, ampliando o conhecimento, ultrapassando o saber apresentado na sala de aula. Neste estudo procurou-se interligar a disciplina de Ciências com disciplinas das demais áreas do conhecimento conforme houve a adesão dos colegas professores no sentido de construir atividades de interação.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998):
´´ A pluralidade cultural, isto é, a diversidade de etnias, crenças, costumes, valores, etc. que caracterizam a população brasileira marca, também, as instituições de Educação Infantil. O trabalho com a diversidade e o convívio com a diferença possibilitam a ampliação de horizontes, tanto para o professor quanto para a criança. Isto porque permite a conscientização de que a realidade de cada um é apenas parte de um universo maior que oferece múltiplas escolhas. `` (p. 77).
Considerando esta complexidade que envolve o tema, é preciso trabalhar e desenvolver a motivação do professor, enquanto agente fundamental que contrapõe a massificação cultural que ocorre tanto na escola quanto na sociedade em geral. Sendo assim, o professor precisa estar atento às diversidades culturais presentes em sala de aula para trabalhar com essas diversidades, valorizando e respeitando a particularidade de cada um.
Saúde bucal:
 Faz parte do trabalho do professor possibilitar ao aluno obter conhecimentos acerca de tudo que faça parte de sua vida já que a educação escolar desempenha um papel importante na formação dos conceitos, de um modo geral, e dos conhecimentos científicos, em particular. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para Educação Básica, educação para a saúde deve ser entendida como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania, sendo inadequado compreender ou transformar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural. É preciso considerar a educação para a saúde levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia da escola. Essa é a orientação para abordar a saúde como tema transversal, permeando todas as áreas que compõem o currículo escolar.
Tratando do tema saúde bucal, torna – se de fundamental importância falar sobre os bons hábitos de higiene bucal em crianças e adolescentes, independentemente de sua inserção social.
Para que possamos alcançar os objetivos propostos, é preciso explorar recursos de dramatizações, desenhos e pinturas, faz de conta, meios audiovisuais, atividades ludo-pedagógicas. Em geral, os assuntos que devem ser mais abordados no processo educativo em saúde bucal são:  importância da saúde bucal; relação saúde bucal e  saúde em geral; placa bacteriana – o que é, como se forma e conseqüências, e como remover; hábitos de higiene – escovação, uso do fio dental; hábitos alimentares – relação dieta/cárie; flúor, hábitos indesejáveis e freqüência ao dentista. Entretanto, cada assunto deverá ser abordado em acordo com a faixa etária a ser alcançada.
 Ela possibilita a abertura de caminhos para a introdução de conceitos, além de oportunizar às crianças a aquisição de conhecimentos com os quais não estão familiarizadas, mas que podem fazer parte do seu dia a dia, permitindo uma melhora na qualidade de suas vidas.

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