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ALINHAMENTO DE CORPOS ROTATIVOS 17/07/2018 a 20/07/2018 ALINHAMENTO DE CORPOS ROTATIVOS CFP 1.26 Prof.: Alexandre Rubio CFP 1.06 Prof.: Agnaldo Miranda GIT, GED e Supervisão José dos S. Brito, Edson da Silva, Maria do Carmo, Sandra Akemi, Sérgio Cintra, Elexsandra M. I. Macedo e Debora D. L. Batista. ALINHAMENTO DE CORPOS ROTATIVOS Objetivo Primário Desenvolvimento de competências relativas ao Alinhamento de Corpos Rotativos em aplicações industriais, prestação de serviços, bem como em ambiente pedagógico, seguindo procedimentos e normas técnicas, de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Aplicabilidade Atualização do docente na aplicação da Metodologia SENAI de Educação Profissional com atividades práticas. ATIVIDADES Exercícios realizados em sala de aula; 2. Exercícios realizados em laboratório - oficina; Facilitar o trabalho do Docente; Trocar experiências; Praticar técnicas de Alinhamento de Corpos Rotativos; Garantir a utilização dos recursos da Escola; Adquirir material de apoio para as aulas; OBJETIVOS SECUNDÁRIOS Pasta com Arquivos do Curso para Apoio das Aulas Desenvolvimento Teórico Agnaldo Bloqueio e Etiquetagem Procedimento de Preparação para a Intervenção Bloqueio e Etiquetagem Isolamento Sinalização Bloqueio e Etiquetagem Quando um técnico está fazendo a intervenção em uma máquina ou equipamento, somente desligar a máquina e ir fazer a manutenção é perigoso. Existe o risco de alguém que não sabe sobre esta manutenção ligar a máquina enquanto seu colega está fazendo a manutenção https://www.tagout.com.br/blog/7-riscos-aos-quais-estao-expostos-os-trabalhadores-industriais-e-como-evita-los/ https://www.tagout.com.br/blog/7-riscos-aos-quais-estao-expostos-os-trabalhadores-industriais-e-como-evita-los/ O que é? Procedimento de Preparação para a Intervenção 12.113 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos: a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando; http://swanfamco.com/page/2/ http://www.blogsnc.com.br/2016/02/lockout-tagout-bloqueio-e-etiquetagem.html#axzz52gDOcVwv https://www.reborntech.com.br/loja/bloqueio-em-aco-para-valvulas-esfericas/ Preparação para a intervenção – NR12 BLOQUEIO Mecânico e Elétrico https://www.epibrasil.com.br/bloqueio-para-plugue-eletrico-grande-p5346/ b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável; https://www.tagout.com.br/blog/porque-e-obrigatorio-trancar-travar-ou-bloquear-com-cadeados-os-paineis-eletricos-valvulas-e-plugs-eletricos/ http://factrem2s.com.br/treinamento-bloqueio-de-energias-perigosas RETENÇÃO COM TRAVA MECÂNICA d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos. http://www.romXi.com/produtos/linha-romi-t/ ISOLAMENTO É toda barreira física contínua que tem por finalidade alertar, limitar e proibir o acesso de pessoas não envolvidas com uma determinada atividade, a uma área que pode ser facilmente reconhecida como perigosa, ou quando o acesso é restrito apenas a pessoas autorizadas 12.116 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. http://lojaodosindico.com.br/site/placas-e-comunicacao/ http://joinville.ifsc.edu.br/~valterv/CNC_CAM/manual%20da%20CNC/U07580%20-%20A.pdf SINALIZAÇÃO 12.117 A sinalização de segurança deve: a) ficar destacada na máquina ou equipamento; b) ficar em localização claramente visível; e c) ser de fácil compreensão. 12.118 Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais. DESTAQUE DA SINALIZAÇÃO http://joinville.ifsc.edu.br/~valterv/CNC_CAM/manual%20da%20CNC/U07580%20-%20A.pdf VÍDEOS 1 - O bloqueio deve ser realizado antes da intervenção 2 - Todos envolvidos na intervenção devem realizar o bloqueio 3 - Mesmo realizando o bloqueio verifique se a máquina liga 4 - Não entregue a chave do seu cadeado para outra pessoa 5 - Verifique as fontes de energias residuais 6 - Desenergizar todas as fontes de energia elétrica da máquina ACOPLAMENTOS RÍGIDOS E FLEXÍVEIS TIPOS E CARACTERÍSTICAS Acoplamentos flexíveis Acoplamentos rígidos ACOPLAMENTOS RÍGIDOS Quando os dois eixos se comportam como se fossem um, não permitindo nenhum movimento relativo entre si. Bipartidos Flangeados ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Acoplamento flexíveis de lâmina Acoplamento de grade Acoplamento flexível elástico Acoplamentos flexíveis: são construídos em forma elástica ou em forma articulada. Permitem a compensação da variação de ângulo de torção e também o deslocamento angular axial. ALINHAMENTO DE CORPOS ROTATIVOS Alinhamento em corpos rotativos são técnicas utilizadas pela mecânica em máquina ou equipamento que apresentem eixos rotativos. Tem a finalidade de deixar esses eixos, acoplados e alinhados aos seus planos e em suas tolerâncias de referência. O desalinhamento além de destrutivo pode ocasionar: Aumento do consumo de energia; Superaquecimento; Aumento da corrente elétrica; Aumento de vibrações; Aumento dos desgastes dos elementos mecânicos. INTRODUÇÃO AO ALINHAMENTO CENTRO DE ROTAÇÃO É o eixo (material ou não) em volta do qual se realiza um movimento de um corpo, o qual tem em cada ponto seu a mesma velocidade angular. O eixo é geralmente representado por uma reta espacial. COLINEARIDADE Dois eixos estão colineares quando os respectivos centros de rotação formam uma única linha. Eixo colinear O desalinhamento pode ser definido como o desvio da posição relativa do eixo colinear de rotação. Fácil identificação quando o equipamento está em operação, pois suas características ficam alteradas . Eixo colinear Desvio de alinhamento DESALINHAMENTO PÉ MANCO É a irregularidade do apoiado dos pés sobre a base do motor. Um pé manco propicia uma torção na carcaça do motor quando os parafusos estão apertados. A distorção da carcaça resultará em um desalinhamento, e terá um considerável impacto sobre o processo de alinhamento. A tolerância para esta defasagem é de no máximo 0,05 milímetros. Qualquer pé que ultrapasse esse valor é considerado pé manco. Considerar pé manco para valores superior a 0,05 mm. Posteriormente executa-se o mesmo procedimento no pé diagonal oposto, e assim, sucessivamente até completar os quatro pés. PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO Acrescente calços nos dois pés dianteiros e nos dois pés traseiros. Sempre verifique a espessura com um micrômetro. Quando fizer mudança de calços, certifique-se de que não está criando condições de “pé-manco”. Utilize procedimentos de aperto consistentes e corretos. SEQUÊNCIA DE APERTO Medindo o Desalinhamento POSICIONAMENTO Denominação das máquinas Stationary Machine Moving Machine O centro de rotação e seuspontos de referência 9 h 12 h 3 h 6 h PONTOS DE REFERÊNCIA CENTRO DE ROTAÇÃO O desalinhamento é determinado pelo desencontro do centro de rotação da máquina móvel em relação ao da máquina fixa nos dois planos. Vista lateral – Desalinhamento (Plano Vertical) DESALINHAMENTO VERTICAL DESALINHAMENTO HORIZONTAL Vista superior – Desalinhamento (Plano Horizontal) TOLERÂNCIAS DO DESALINHAMENTO Desalinhamento paralelo Desalinhamento angular Métodos e Procedimentos de Alinhamento MÉTODOS DE ALINHAMENTO Pré-Alinhamento Relógios comparadores Radial – Axial Reverso Por laser PRÉ - ALINHAMENTO MEDIÇÃO DO DESALINHAMENTO RADIAL E AXIAL Determina a direção e o total de desalinhamento radial usando uma escala e um calibrador de folga. Medindo a distância em dois pontos à 180° é possível determinar a direção e o total de desalinhamento angular. CORREÇÃO DO DESALINHAMENTO VERTICAL Desalinhamento vertical Correção do Desalinhamento vertical Shims Desalinhamento Horizontal Correção do Desalinhamento Horizontal CORREÇÃO DO DESALINHAMENTO HORIZONTAL MACAQUINHO Dispositivo para Corrigir o Desalinhamento Horizontal (macaquinho) LEITURA DO RELÓGIO COMPARADOR Posições Zerando o relógio Apalpador para dentro do relógio – leitura positiva. Apalpador para fora do relógio – leitura negativa. MEDIÇÃO DO DESALINHAMENTO RADIAL E AXIAL MEDIÇÃO DO DESALINHAMENTO RADIAL 1. Zere o relógio na posição 9:00 ou 12:00 2. Gire o eixo 180º ou seja, para 3:00 ou 6:00 3. Registre a leitura do relógio 2. Gire o eixo 180º ou seja, para 3:00 ou 6:00 3. Registre a leitura do relógio 1. Zere o relógio na posição 9:00 ou 12:00 MEDIÇÃO DO DESALINHAMENTO AXIAL ALINHAMENTO UTILIZANDO O MÉTODO RADIAL - AXIAL RADIAL - AXIAL Talvez a primeira técnica usada para alinhar eixos de máquinas rotativas seja o método Radial - Facial. Não está totalmente claro quem inicialmente usou esta técnica ou quando e onde foi empregado para alinhar eixos de máquinas rotativas, mas este método é frequentemente referido em manuais de instalação de máquinas e instalação de acoplamentos. LEITURA DAS FACES As leituras da face podem ser feitas em ambos os lados do cubo de acoplamento (ou um objeto afixado no outro eixo). A precisão deste método está diretamente relacionada ao diâmetro e as leituras da face. Quanto maior o diâmetro da varredura de leitura da face, mais preciso se torna esse método. Medição de desalinhamento no plano vertical PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO - VERTICAL Gire os relógios para 12:00. Ajuste ambos os relógios para zero. Gire os dois eixos para 06:00. Registre os valores dos relógios Facial e Radial Medição de desalinhamento no plano horizontal Gire os relógios para 9:00. Ajuste ambos os relógios para zero. Gire os dois relógios para 3:00. Registre os valores dos relógios Facial e Radial PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO - HORIZONTAL FÓRMULAS – MÉTODO RADIAL AXIAL A, B, C = valores das distâncias H = diâmetro do percurso do relógio axial. F = leitura do relógio (de cima para baixo ou de um lado p/ o outro) Y = leitura do relógio dividido por 2 Cálculo dos calços dos pés dianteiros Cálculo dos calços dos pés traseiros Obs.: todos os valores em milímetro RELATÓRIO DO DESALINHAMENTO LEITURAS – RADIAL(Y) E AXIAL(F) MODELO DE LEITURAS RADIAL(Y) E AXIAL(F) PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO 0 0 -0,84 -0,05 LEITURAS – RADIAL(Y) E AXIAL(F) Leitura do relógio Y Leitura do relógio F Cálculo dos calços dos pés dianteiros Cálculo dos calços dos pés traseiros DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS Y = - 0,84/2 = - 0,42mm F = - 0,05mm GRÁFICO INTERPRETAÇÃO DOS VALORES Valores positivos Valores negativos Assegure-se que as dimensões A, B, e C estão corretas. Assegure-se de que os valores dos relógios estão corretos. Cuidado para não cometer erros matemáticos. Observe os parênteses das equações. NÃO cometa erros na substituição de valores. CUIDADOS Alinhamento Utilizando o Método Reverso Agnaldo Método Reverso Este método parece ter originado em meados dos anos 1950 nos Estados Unidos. O método do indicador reverso pode ser usado em 60% a 70% das máquinas de eixos rotativos. É mais adequado para uso quando as distâncias entre os pontos de medição variem entre 75mm a 760mm. Configuração dos relógios montados inversamente MONTAGEM DOS RELÓGIOS Medindo o desalinhamento no plano vertical PROCESSO MEDIÇÃO Gire ambos os eixos para 6:00 Registre as leituras Gire os relógios para 12:00 Zerar ambos os relógios A, B, C, = distâncias. X = leitura do relógio dividido por 2 (de cima para baixo ou de um lado p/ o outro) Y = leitura do relógio dividido por 2 (de cima para baixo ou de um lado p/ o outro) Cálculo dos calços para os pés dianteiros Cálculo dos calços dos pés traseiros Obs.: todos os valores em milímetro FÓRMULAS – MÉTODO REVERSO Monitore as correções utilizando relógios posicionados nos pés da máquina móvel, nos acoplamentos ou ambos. Comece se possível pelos pé de maior valor. Correções no plano horizontal CORREÇÕES RELATÓRIO DE DESALINHAMENTO MODELO DE LEITURAS DO MÉTODO REVERSO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO 0 LEITURAS DOS RELÓGIOS X e Y 0,70 0 -1,42 0 Y Leitura do relógio X Leitura do relógio Y DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS Cálculo dos calços para os pés dianteiros Cálculo dos calços dos pés traseiros Y = - 1,42 / 2 = - 0,71mm X = 0,71mm / 2 = 0,35mm GRÁFICO ALINHAMENTO MÉTODO REVERSO https://www.youtube.com/watch?v=WPsy0cEPwAs Procedimentos do alinhamento Assegure-se de que a máquina está desligada, bloqueada e etiquetada. Verifique a condição da fundação (trincas ou deterioração). Verifique a condição da placa de base (fissuras ou ferrugem) Verifique a condição dos chumbadores e capacidade de ajuste. Controle os limites atuais de calços, não mais do que três calços (efeito sanduiche). Procure vestígios de vazamentos em vedações, alojamentos de rolamentos e condições do acoplamento. Limpe a área, remova detritos que possa incomodá-lo no processo de alinhamento. PROCEDIMENTOS DO ALINHAMENTO Grandezas Monitoradas no Alinhamento Rubio GRANDEZAS MONITORADAS NO ALINHAMENTO Vibrações mecânicas Corrente elétrica Temperatura Vibrações Mecânicas INTRODUÇÃO A VIBRAÇÃO Os elementos que compõem as máquinas interagem entre si, e devido à presença de atritos, ação de forças cíclicas, etc., dissipam energia na forma de calor, ruído e vibrações. VIBRAÇÃO DE NÍVEL GLOBAL O medidor de vibração de nível global é um instrumento com grande capacidade de detecção de energia de vibração em máquinas. Pontos de coleta de medição em um conjunto motobomba (mancalizada). PONTO DE MEDIÇÃO A amplitude pode ser representada por 3 grandezas. Deslocamento ............................ mícron/ mm Velocidade .................................. mm/s Aceleração .................................. m/s² ou g A frequência é número de vezes em que o movimento se repete em um determinado espaço de tempo. A frequência da vibração de Máquinas normalmente e medida em: Hz ........................................ Ciclos por segundo. cpm .................................... Ciclos por minuto. AMPLITUDE E FREQUÊNCIA NORMA ISO 10816 Análise da temperatura em máquinas com eixos rotativos TERMÔMETROS INFRAVERMELHOS A leitura de temperatura pode ser vista instantaneamente num formato digital. Uma vez que estes termômetros proporcionam um formato fácil de leitura e o âmbito de erros é desprezível. Qual a Distância ideal para calibração? A distância ideal depende de uma característica dos termômetros infravermelhos chamada de Ratio, razão DS ou Optical Resolution.Muitos fabricantes informam qual a razão D:S dos seus equipamentos. A razão DS é equivalente a proporção entre a Distância Focal (Distance) e o Diâmetro Focal (Spot). - Exemplos: Para um termômetro com DS de 15:1, com a distância focal de 1 metro, teríamos um diâmetro focal de: 1m/15= 0,067m*1000= 67mm. Quanto menor a razão DS, mais próximo será a distância da medição. CÁLCULO PARA A DISTÂNCIA DE MEDIÇÃO INFORMAÇÕES TÉCNICAS É importante manter uma distância adequada para evitar erros de leitura. Análise da corrente elétrica das máquinas de eixos rotativos VERIFICAÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA INFORMAÇÕES TÉCNICAS ALINHAMENTO DE CORPOS ROTATIVOS MÉTODO A LASER Executar o Simulador Rubio OBRIGADO Escola SENAI “Frederico Jacob” CFP 1.26 – Tatuapé Alexandre Rubio de Oliveira Email: alexandre.rubio@sp.senai.br Escola SENAI “Mariano Ferraz” CFP 1.06 – Vila Leopoldina Agnaldo Miranda dos Santos Email: amsantos@sp.senai.br 94