Prévia do material em texto
EXERCÍCIO– INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA Qual a diferença entre incidência e prevalência? Para que servem essas duas medidas? Resposta: Incidência se refere a CASOS NOVOS (diagnosticados no período) e Prevalência a todos os casos (novos e antigos) Comente alguns fatores que influenciam a prevalência. Resposta: A prevalência pode aumentar com o aumento da Incidência ou pela migração de grupos nos quais essa doença seja muito prevalente. Pode aumentar por tratamentos que prolonguem a vida (sem curar) e também por técnicas que levam a identificação da doença (diagnóstico mais fácil ). A prevalência pode diminuir com novos tratamentos que curam a doença, pela diminuição da incidência ou pelo aumento da letalidade da doença, entre outros. O advento dos hipoglicemiantes orais, no tratamento do diabetes, propicia maior sobrevida ao doente. O que se pode esperar da taxa de prevalência de diabetes, na comunidade? Resposta: Aumento da prevalência pois aumenta a sobrevida dos doentes. Em uma determinada área geográfica, em 31/12/2000, existiam 60 casos de hanseníase. Em 31/12/2005 um estudo mostrou a existência de 68 casos de hanseníase. Houve aumento de prevalência de hanseníase nessa área geográfica? Resposta: O número absoluto de casos, de 60 para 68, não permite essa avaliação. Para saber se houve aumento preciso avaliar quanto esses casos representam na população (a proporção de casos pela população). Em uma população estável, a prevalência e a incidência anual (por 100.000) da doença de Parkinson são, respectivamente, 157 e 20. Calcule a duração média (em anos) da doença de Parkinson nesta população. Resposta: Prevalência = Incidência x a duração da doença. Duração da doença = Prevalência ÷ Incidência ou 157 ÷ 20= 7,85 anos Observando a tabela abaixo, responda se os dados mostrados no exercício 4 significam aumento de prevalência de hanseníase naquela área geográfica. Comente. População da determinada área geográfica em diferentes datas: _____________________________________ DATA Total de habitantes 31/12/2000 30.000 31/12/2005 34.000 Resposta: A Prevalência em 31/12/2000 era 60 ÷ 30.000 = 0,2% A Prevalência em 31/12/2005 foi de 68÷ 34.000= 0,2% Concluimos que não houve aumento da prevalencia entre 2000 e 2005. Na localidade de Dourado, em 31/12/2007, haviam 470 casos de diabetes. Nessa localidade, durante o ano de 2008, foram diagnosticados 60 novos casos dessa doença entre seus habitantes. Neste ano, 8 pessoas, já com diabetes, mudaram-se para esta cidade e 55 pessoas faleceram pela doença. A população estimada de Dourado era de 300.000 pessoas. Pergunta-se: Qual a incidência de diabetes em Dourado em 2008? Qual a prevalência dessa doença em 31/12/2007? Qual a prevalência dessa doença em 31/12/2008? Resposta: Incidência em 2008 = [60 (casos novos) ÷300.000 ] x100= 0,02 % Prevalência em 31/12/2007 = [470 (casos totais) ÷ 300.000] x100 = 0,16% Prevalência em 31/12/200 = (483 ÷ 300.000)x 100 = 0,16% 483= 470 + 60 + 8 – 55 8 .Através de Raio X, 2000 pessoas são examinadas para diagnosticar tuberculose, 1000 selecionados aleatoriamente na região A e 1000 selecionados aleatoriamente na região B para representarem a população das duas cidades. Foram encontrados os seguintes números de Raio X positivos: Região A: 100 positivos Região B: 60 positivos Podemos concluir que o risco para tuberculose é maior na região A? Resposta = Não podemos. O risco é uma razão entre os casos novos e a população sem doença no inicio do periodo considerado. Embora tenhamos as populações examiinadas, não temos o tempo, sem as informações sobre quem já estava doente naquele momento (para excluir do total). Assim, não temos como medir os riscos. 9. 01. Um investigador fez um estudo para conhecer qual a prevalência de infecção por Clamídia na população. Além disso, o pesquisador desejava saber qual a relação da prevalência com o uso de anticoncepcionais orais. Para isso, o investigador definiu a população em estudo, ou seja, a população-alvo, neste caso, as mulheres atendidas num determinado Serviço de Ginecologia de um Hospital Central. Em seguida, selecionou uma amostra de 200 mulheres. Posteriormente, o pesquisador escolheu as características que queria estudar através do registo da história de uso de anticoncepcionais orais no último ano. Realizou, também, swab vaginal para posterior exame microbiológico. O pesquisador demorou cerca de 6 meses para examinar todas as mulheres pertencentes à amostra. Os resultados obtidos foram: 10) 60 mulheres apresentavam história de uso de anticoncepcionais orais no último ano, tendo 20 delas exames de cultura para Clamídia positive. 11) 140 mulheres não tinham história de uso de anticoncepcionais orais, apresentando 10 delas exames de cultura positivos. 12) 200 mulheres das quais 30 apresentaram exame de cultura positivo. a) Qual a Prevalência de mulheres que usam anticoncepcional com exame de cultura positivo? b) Qual a Prevalência de mulheres que não usavam anticoncepcional com exame de cultura positivo? c) Qual a Razão de Prevalência das mulheres que usam ou não anticoncepcional com exame de cultura positivo? 02. A população da região administrativa de Ribeirão Preto, estimada para 01/07/1196, foi de 1.635.000 habitantes, sendo 428.000 o número de mulheres entre 15 e 45 anos. Neste mesmo ano, houve 42.805 nascimentos vivos e 630 nascidos mortos. Ocorreram ainda 11.582 óbitos. - 41 óbitos por doenças ligadas à gestação, parto e puerpério; - 4068 óbitos por doenças cardiovasculares; -1160 óbitos por doenças infecciosas, das quais 488 por enterites e outras doenças diarreicas; - 6976 óbitos de indivíduos com idade maior ou igual a 50 anos; - 1968 óbitos de menores de 1 ano; Dadas as informações acima, calcule e interprete os dados: a) coeficiente geral de mortalidade b) coeficiente geral de natalidade c) coeficiente de mortalidade materna d) coeficiente de mortalidade infantil e) coeficiente de mortalidade específico por doenças infecciosas f) coeficiente de mortalidade específico por doenças cardiovasculares