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Compostos de Coordenação_2018_slides

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Compostos de Coordenação
Introdução a Teoria do Campo Cristalino
e
Introdução a Reações e Mecanismos de 
Reações
Prof. Dr. Emerson M. Girotto
Departamento de Química - UEM
?
Complexos ?
Cronologia
►Tassaert (1798)
▪ CrCl3 + 6NH3 ➔ CrCl3.6NH3 (amarelo)
▪ CrCl3 + 5NH3 ➔ CrCl3.5NH3 (roxo)
▪ CrCl3 + 4NH3 ➔ CrCl3.4NH3 (verde)
estáveis e coloridos! POR QUE?
é um composto muito complexo!
Cronologia
►Alfred Werner (1893)
1866-1919
CoCl36NH3
CoCl35NH3
CoCl34NH3
CoCl33NH3
Werner disse:
“O metal central é rodeado por vizinhos mais 
próximos, que vou chamar de ligantes e que 
essa região mais próxima será chamada de 
esfera de coordenação. Os vizinhos mais 
distantes não participam da esfera de 
coordenação.”
Prêmio Nobel de Química, 1916
Prestígio + US$ 1 milhão
Cronologia
►Boer, Van Arkel, Garrick, Bethe e Van Vleck 
(1928-1932)
▪ Teoria do Campo Cristalino (TCC)
►Interações puramente eletrostáticas
►Teorias:
▪ Teoria da Ligação de Valência (Hibridização)
►Octaédro: híbrido sp3d2 ([Co(NH3)6]
3+ ➔
▪ Teoria do Campo Cristalino (TCC)
►Cor, comportamento em reações
▪ Teoria do Campo Ligante (T.O.M. para complexos)
►Tipo de ligações, série espectroquímica
Teoria do Campo Cristalino 
(TCC)
os 5 orbitais “d”
Juntando tudo:
► Azul
▪ dxz
► Roxo
▪ dxy
► Vermelho
▪ dyz
► Amarelo
▪ dz2
► Verde
▪ dx2-y2
x
y
z
Aproximando 6 ligantes na direção de x, y e z
► Quais orbitais estão nas 
mesmas direções de x, 
y e z?
▪ x e y: dx2-y2
▪ z: dz2
O famoso desdobramento
Antes da aproximação 
dos ligantes
5 orbitais degenerados = mesma energia
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
O famoso desdobramento
Depois da aproximação 
dos ligantes
5 orbitais desdobrados  energia
dxy dxz dyz
dz2 dx2-y2
Onde está o octaedro?
Complexos octaédricos: cadê o octaedro?
[Co(NH3)6]Cl3
NH3
NH3
NH3
NH3
NH3
NH3
Co3+
Cl
Cl
Cl
Parâmetros energéticos da TCC:
6Dq, 4Dq, 10Dq, eg, t2g
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
6Dq
dxy dxz dyz
t2g
dz2 dx2-y2
eg
4Dq
10Dq
Dq = unidade de energia relativa, usada na TCC para 
complexos octaédricos e quadrado planares. As letras D e q 
provém de termos da Mecânica Quântica e Dq é a sigla de: 
“Differential of quanta”
De onde vem a cor dos complexos?
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
dxy dxz dyz
t2g
dz2 dx2-y2
eg
10Dq
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
Regra de Hund: máxima multiplicidadeTRANSIÇÕES d-d:
dá origem a cor dos complexos
Preenchimento dos orbitais
desdobrados
Após o 3º elétron: o que fazer?
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
dxy dxz dyz
t2g
dz2 dx2-y2
eg
10Dq
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
Situação de CAMPO FORTE ou SPIN BAIXO
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
dxy dxz dyz
t2g
dz2 dx2-y2
eg
10Dq
dz2 dx2-y2
dxy dxz dyz
10 Dq
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
Situação de CAMPO FRACO ou SPIN ALTO
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
dxy dxz dyz
t2g
dz2 dx2-y2
eg
10Dq
Energia de Estabilização do Campo 
Cristalino (EECC)
Situação de CAMPO FORTE ou SPIN BAIXO
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
dz2 dx2-y2
dxy dxz dyz
10Dq
4Dq
6Dq
EECC = 4Dq + 4Dq + 4Dq + 4Dq - 1P + 4Dq - 1P + 4Dq - 1P
EECC = 24Dq - 3P
T2g
6 eg
0
t2g
eg
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
dxy dxz dyz t2g
dz2 dx2-y2
eg
6Dq
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
Situação de CAMPO FRACO ou SPIN ALTO
EECC = 12Dq
4Dq
- 6Dq - 6Dq + 4Dq - 1P
EECC = 4Dq - 1P
T2g
4 eg
2
Como medir experimentalmente o 
valor 10Dq?
dxy dxz dyzdz2 dx2-y2
dxy dxz dyz
t2g
dz2 dx2-y2
eg
10Dq
[Co(NH3)6]Cl3 = Co
3+
Co3+= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
TRANSIÇÕES d-d:
dá origem a cor dos complexos
Espectroscopia na região do
visível
Fatores que afetam o 10Dq
►Carga iônica do metal
▪ Maior carga, maior 10Dq
►Atração núcleo (+) com elétrons dos ligantes
►Carga nuclear do metal
▪ Maior a carga nuclear, maior 10Dq
►Atração núcleo (+) com elétrons dos ligantes
►Número de ligantes
▪ Mais ligantes, maior 10 Dq
►Natureza dos ligantes
V3+ 10Dq = 18000 cm-1
V2+ 10Dq = 11800 cm-1
[Co(H2O)6]
3+ 10Dq = 18200 cm-1
[Rh(H2O)6]
3+ 10Dq = 27000 cm-1
Natureza dos ligantes sobre 10Dq
► Efeitos puramente eletrostáticos
▪ Maior interação leva a maior repulsão
►que leva a maior 10Dq
Complexo 10Dq (cm-1)
[CoCl6]
-3
[Co(H2O)6]
+3
[Co(NH3)6]
+3
[Co(CN)6]
-3
15300
18200
22900
33500
*Dados obtidos experimentalmente
Ordem esperada (crescente): H2O > NH3 > Cl
- > CN- (menor desdobramento) 
Ordem experimental (crescente): CN- > NH3 > H2O > Cl
- (menor desdobramento)
Série Espectroquímica
►Valores obtidos experimentalmente para a ordem 
dos ligantes em relação ao desdobramento 
provocado.
Ligantes de campo fraco Ligantes de campo forte
I-<Br-<S2-<SCN-<Cl-<NO3
-<N3
-<F-<OH-<CO3
2-<C2O4
2-=H2O,NCS
-<CH3CN<py<NH3<en<bipy<phen<NO2
-<PPh3<CN
-=CO (desdobramento maior)
TUDO DEPENDE: EXISTÊNCIA DE ORBITAIS DISPONÍVEIS NOS 
LIGANTES PARA FORMAR LIGAÇÃO COM METAL CENTRAL DO COMPLEXO
Cl- = possui somente orbitais p preenchidos ➔ campo fraco
NH3 ou H2O= possui orbitais moleculares * vazios ➔ campo moderado
CN- ou CO = possui orbitais moleculares * vazios ➔ campo forte
chuva
sol
Cl- < H2O 
Reações e Mecanismos de Reações
Transferência de átomos ou grupos de átomos: substituição nucleofílica
Transferência de elétrons: reações redox
Complexos Lábeis e Inertes
►Termodinâmica x Cinética
▪ Termodinamicamente: estável x instável
▪ Cineticamente: lábil x inerte
►Complexo Lábil
▪ possuem meia-vida < 1 min
▪ [Co(H2O)6]
2+ + 6 NH3 ➔ [Co(NH3)6]
2+ (rápida)
►então [Co(H2O)6]
2+ é estável mas LÁBIL
► Complexo Inerte
▪ possuem meia-vida > 1 min
▪ [Co(NH3)6]
3+ + 6 H2O ➔ [Co(H2O)6]
3+ (lenta)
►então [Co(NH3)6]
3+ é instável mas INERTE
COMO SABER SE O COMPLEXO É 
LÁBIL OU INERTE ?
principalmente dados experimentais
PORÉM
depende muito:
DA FORÇA DA LIGAÇÃO M-L
DA EECC DO COMPLEXO
Reações de Substituição
Associativas (A)
►Similares a SN2 da química orgânica
▪ Forma intermediário com NC maior
▪ Velocidade depende da entrada de Y
►Mais comum para complexos quadrado 
planares
M: metal central X: grupo de saída Y: grupo de entrada
M
X
M
Y
X
*
M
Y
lenta rápida
+Y -X
Dissociativas
►Similares a SN1 da química orgânica
▪ Forma intermediário com NC menor
▪ Velocidade depende da saída de X
►Mais comum para complexos octaédricos
M
L
XL
L
L
L
lenta
M
L
L
L
L
L
*
rápida
M
L
YL
L
L
L
-X +Y
Reações Redox
Esfera interna
►Contato: formam intermediário em ponte
►Ligantes que formam ponte
▪ aqueles com pares de elétrons livres
Co
NH3H3N
NH3
NH3
ClH3N
Cl
Cl
+ Cr
H2O
OH2
OH2
H2O
Cl
Cl
OH2
OH2
Co
NH3H3N
NH3
NH3
H3N
Cl
Cl
Cl Cr
OH2
OH2
Cl
OH2
OH2
H2O
Cl
Co
NH3H3N
NH3
NH3
H2OH3N
Cl
Cl
Cr
Cl
OH2
OH2
H2O
Cl
Cl
OH2
OH2
++ H2O
Co3+ (d6) Cr2+(d4) Co2+ (d7) Cr3+ (d3)
x x
Esfera externa
►Sem contato
►Ocorre quando a transferência de elétrons é 
mais rápida que a substituição
▪ geralmente acontece em complexos inertes (ambos)
►não há substituição de ligantes
Fe
H2O
OH2
OH2
H2O
Cl
Cl
Cl
OH2
OH2
+ Fe
NC
CN
CN
NC
K
CNCN
K
K
K
Fe3+ (d5) Fe2+ (d6) Fe2+ (d6) Fe3+ (d5)
Fe
H2O
OH2
OH2
H2O
Cl
OH2
OH2
Cl
Fe
NC
CN
CN
NC
K
CN
CN
K
K+ + KCl
Oxidação simples
“SUBSTITUIÇÃO OXIDATIVA”
►Usando um agente oxidante
▪ H2O2, O2, KMnO4, etc.
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
Cl
Cl
H2O2
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3
Co
NH3
H3N
NH3
NH3
OH3N O
Cl
Cl Cl
Cl
HH
INTERMEDIÁRIO
peroxo-complexo
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OHH3N
Cl
Cl
22 + 2NH3
Co3+ (d6)Co
2+ (d7)
Bibliografia
► Santos Filho, P. F., Estrutura Atômica & Ligação Química, 1a edição, UNICAMP, Campinas-SP, 1999.
► Huheey, J. E., Keiter, E. A., Keiter, R. L., Inorganic Chemistry - Principles of Structure and Reactivity, 
4a edição, Harper Collins, New York, 1993.
► Shriver, D. F., Atkins, P. W., Langford, C. H., Inorganic Chemistry, 2a edição, Oxford University, 
Oxford, 1994.
► Cotton, F. A., Wilkinson, G., Gauss, P. L., Basic Inorganic Chemistry, 3a edição, John Wiley & Sons, 
New York, 1995.
► F. Basolo e R. Johnson, Química de los Compuestos de Coordinacíon, Editorial Reverté, Barcelona, 
1980, p. 87 a 93.
► N. N. Greenwood, A. Earnshaw, Chemistry of the Elements, Butterworth/Heinemann, Oxford, 1980, 
capítulo 26 (complexos).
Lista de Exercícios
Prática 1
síntese do [Co(NH3)6]Cl3
Co
OH2H2O
OH2
H2O
OH2H2O
Cl
Cl
NH4Cl/carvão
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
HO
Cl
H2O2/a frio
depois NH4OH
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OHH3N
Cl
OH
resfria/precipita/
filtra/remove C
HCl(aq)
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
Cl
Cl
Cl
resfria/precipita/
filtra
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3
Co
NH3
H3N
NH3
NH3
OH3N O
HO
Cl OH
Cl
HH
INTERMEDIÁRIO
peroxo-complexo
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
Cl
OH
HO
NH3
carvão
1 2
3
4
5
2
etapa muito rápida
+ OH- + 2OH
-
+ 6H2O + Cl
-
1) Por que, no início da reação, parte-se de CoCl2.6H2O (Co
2+) e não do CoCl3.6H2O (Co
3+), já que teremos que oxidar o Co2+ a Co3+?
Como a terceira energia de ionização do cobalto é muito alta, o Co3+ é instável e se reduz facilmente a Co2+.
(2 CoCl3.6H2O ==> 2CoCl2.6H2O + Cl2)
2) Por que a amônia é capaz de substituir os ligantes acquo (H2O) do composto de partida?
O complexo hexaacquocobalto(II) é estável do ponto de vista termodinâmico porém, lábil do ponto de vista cinético.
Por isso, ele substitui rapidamente os ligantes acquo pelos ligantes NH3, formando o complexo hexamincobalto(II) que
comparado ao hexaacquo é instável (e ainda continua sendo lábil!). Contudo, o [Co(NH3)6]
2+ permanece disponível porque adicionamos
um excesso de NH3, mantendo o equilíbrio [Co(H2O)6]
2+ + 6NH3 <==> [Co(NH3)6]
2+ +6H2O deslocado para o sentido dos produtos.
3) Baseando-se na Teoria do Campo Cristalino, explique porque é mais viável fazer a substituição dos ligantes H2O pelos ligantes NH3
ANTES da etapa de oxidação do Co2+ a Co3+.
Sempre inicia-se a síntese com a adição de uma porção do composto que contém o ligante porque isso faz com que fique mais fácil a
oxidação do Co2+ a Co3+. Essa facilidade de oxidação é explicada pela Energia de Estabilização do Campo Cristalino-EECC
(Teoria do Campo Cristalino). ➔
Prática 1
síntese do [Co(NH3)6]Cl3Co
OH2H2O
OH2
H2O
OH2H2O
Cl
Cl
NH4Cl/carvão
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
HO
Cl
H2O2/a frio
depois NH4OH
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OHH3N
Cl
OH
resfria/precipita/
filtra/remove C
HCl(aq)
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
Cl
Cl
Cl
resfria/precipita/
filtra
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3
Co
NH3
H3N
NH3
NH3
OH3N O
HO
Cl OH
Cl
HH
INTERMEDIÁRIO
peroxo-complexo
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
Cl
OH
HO
NH3
carvão
1 2
3
4
5
2
etapa muito rápida
+ OH- + 2OH
-
+ 6H2O + Cl
-
4) Por que adicionamos carvão ativo?
Porque o carvão ativo atua como catalisador heterogêneo (pode ser separado ao final) para a entrada da última das 6 moléculas de NH3
no composto final. Sem o carvão a substituição por completo seria muito lenta.
5) Por que adicionamos NH4OH ANTES da etapa de oxidação?
O meio básico aumenta o potencial de oxidação do Co2+ de -1,83 para -0,17 V, ou seja, faz com que fique mais fácil que o Co2+ sofra oxidação.
6) Por que adicionamos também NH4Cl no início?
O NH4Cl fornece uma fonte de NH4
+ que é necessária para manter o seguinte equilíbrio deslocado no sentido dos produtos:
[Co(NH3)5OH]
2+ + NH4
+ <==> [Co(NH3)6]
2+ + H2O (vide composto 2).
[Co(NH3)5OH]
2+ + NH4
+ <==> [Co(NH3)6]
3+ + H2O (vide composto 4).
7) Por que que adicionamos H2O2 a frio?
Esfria-se porque a solução estava quente. Quente o H2O2 sofreria decomposição antes de oxidar o cobalto: (H2O2 => H2O + ½ O2)
8) Por que na última etapa adicionamos HCl e aquecemos?
Para fornecer os contra-ions desejados (Cl-) que substituem os contra-íons OH-. O aumento da temperatura é meramente uma questão
de energia de ativação da reação.
Prática 2
síntese do [Co(NH3)5CO3]NO3 Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3
Co
NH3
H3N
NH3
NH3
OH3N O
O3N
O3N NO3
NO3
HH
peroxo-complexo
INTERMEDIÁRIO
Co
OH2H2O
OH2
H2O
OH2H2O
O3N
NO3
(NH4)2CO3/NH4OH H2O2Co
NH3H3N
NH3
NH3H3N
O3N
NO3
NH3
Co
NH3H3N
NH3
OHH3N
NO3
NH3
O3N
(NH4)2CO3
Co
NH3H3N
NH3
CO3H3N
NO3
NH3
resfria/precipita/
filtra
1
2
3 4
+ 6H2O 2
+ OH-
1) Por que adiciona-se CO3
2- no início da reação se a substituição só ocorre na última etapa? E porque adiciona-se mais CO3
2- na última etapa?
A adição de carbonato no início tem a função de manter uma fonte de CO3
2- para o exato momento em que se forma o 
complexo [Co(NH3)5(OH)](NO3)2] que por sua vez reagirá prontamente com o íon CO3
2- formando o composto final. Se adiciona mais 
carbonato de amônio na última etapa porque o CO3
2- colocado no início começa a ser consumido e é necessário adicionarmos mais 
para que a reação se processe por completo. Além disso, durante o aquecimento uma grande parte de NH3 dissolvida desprende-se da
solução na forma de NH3(g) e perde-se. Essa perda brusca de NH3 do meio reacional provoca a existência de uma grande quantidade de H2O, 
que pode começar a substituir as moléculas de NH3 que já estão na esfera de coordenação . Por isso a fonte de CO3
2- é também 
uma fonte de NH3: (NH4)2CO3.
2) Por que não é necessário colocar carvão ativo para substituir os 6 ligantes H2O do composto de partida por 6 ligantes NH3?
É porque o composto de partida contém o Co2+ e os complexos octaédricos de Co2+ são lábeis do ponto de vista cinético. 
Na prática anterior, coloca-se carvão ativo no início do experimento, mas o motivo não é para substituir as 6 moléculas de água por amônia. 
Na verdade, na prática 1, o carvão ativo é necessário na etapa 4 (ver reação da prática 1) porque temos Co3+ que é inerte do ponto de 
vista cinético e por isso a substituição da 6a molécula (nesse caso o OH) por NH3 é muito lenta e necessita-se do carvão ativo 
para catalisar esse substituição. (Só precisa de carvão ativo se o complexo for inerte, nesse caso, Co3+).
3) O que acontece se adicionarmos também carvão ativo na última etapa? (ou seja, junto com o carbonato de amônio)
Provavelmente teremos como produto principal o [Co(NH3)6]
3+, pois o carvão ativo catalisa a substituição do CO3
2- pela amônia.
Prática 3
síntese do [Co(NH3)5Cl]Cl2
HCl
Co
NH3H3N
NH3
O-CO2H3N
NO3
NH3
+ CO2
NH4OH
Co
NH3H3N
NH3
NH3
O-H2H3N
Cl
Cl
Cl
Co
NH3H3N
NH3
NH3
ClH3N
Cl
Cl
HCl(aq)
resfria/precipita/
filtra
excesso Co
NH3H3NNH3
NH3
OH2H3N
HO
HO
1
2
3
4
+ H2O
1) Como os pesquisadores puderam comprovar que a substituição do grupo CO3
2- no composto de partida pelo grupo H2O 
ocorre sem a quebra da ligação O-CO2?
Pôde-se demonstrar que não ocorre a ruptura da ligação Co-O através da marcação do grupo Co-O com oxigênio radiativo (18O).
Como no produto da reação o 18O continua no complexo, significa que não houve quebra da ligação Co-O. 
Exemplo: [(NH3)5Co-
18O-NO]2+ + HNO2 ==> [(NH3)5Co-
18OH]2+ + N2O3
2) Após a formação do complexo 2, adiciona-se NH4OH em excesso, ou seja, mais NH3. Poderíamos pular essa etapa e
adicionar diretamente o HCl? Se sua resposta for sim, qual(is) seria(m) o(s) produto(s) formado(s) e porque?
Se sua resposta for não, por que então colocar um excesso de NH3?
Não, não podemos pular essa etapa. Se pularmos a etapa de adição de excesso de NH3 corremos o risco de o complexo 2 ter mais
ligantes acquo do que o esperado pois a acquação (entrada de água como ligante) é probabilísticamente (e termodinamicamente) favorável
(existe muito mais água do que outro ligante, visto que, o solvente é a própria água). Então, se adicionarmos diretamente o HCl
poderemos ter outros produtos como o [Co((NH3)4Cl2]Cl ou até mesmo o [Co(NH3)3Cl3].
Prática 4
síntese do [Co(NH3)3(NO2)3]
Co
OH2H2O
OH2
H2O
H2OH2O
CO3
NH4OH
NaNO2
H2O2 (NH4)CO3/carvão
aquece/filtra Co
NH3O2N
NO2
NH3
NO2H3N
Co
NH3O2N
NO2
NH3
NO2H3NH3CCOOH
Co
OH2H2O
OH2
OH2
OH2H2O
H3CCOO
OOCCH3
resfria/precipita/
filtra
+ H2CO3 + 6H2O Co
NH3O2N
NO2
NH3
NO2
Co
NO2
H3N
NO2
NH3
OO2N O
HH
peroxo-complexo
INTERMEDIÁRIO
+ 2NH3 Co
NO2H3N
NO2
NH3
OHO2N
2
1) Por que adiciona-se ácido acético ao reagente de partida?
É adicionado o ácido acético para eliminação do CO3
2- na forma de H2CO3 (H2O + CO2).
2) Por que não se adiciona HCl para remoção do CO3
2- ao reagente de partida ao invés do ácido acético?
É adicionado o ácido acético porque seu ânion (acetato) é bastante volumoso e por esse motivo é facilmente eliminado quando
ocorre a entrada dos ligantes NO2
-.
Outros Exercícios
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OH3N C
O
O-
+
ou
Co
OH3N
NH3
NH3
OH3N
C O
+
Co
H2OH2O
H2O
H2O
H2OH2O
2+2+
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
NH4OH
NH4Cl
(NH4)2CO3
NH4OH
H2O2
H2O2
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3
Co
NH3
H3N
NH3
NH3
OH3N O
+4 3+
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OHH3N
HCl
H+
3+
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OHH3N
NH4OH
carvão
HCl
3+
Co
NH3H3N
NH3
NH3
NH3H3N
3+
Co
NH3H3N
NH3
NH3
ClH3N
Co
NH3H3N
NH3
NH3
OH3N C
O
O-
+
(NH4)2CO3 Obs: setas pontilhadas indicam a aplicação do mecanismo para o 
 [Co(NH3)5CO3]
1+
Pt
NH3H3N
ClCl
cis
Pt
NH3H3N
OO
C C
OO
1/2 eq. g. 
Pt
ClH3N
NH3Cl
trans
1 eq. g. Pt
OH3N
NH3O
C C
O-
O O
CC
OO
-O
TLV – Hibridização (Linus Pauling)

A teoria do orbital molecular, aplicada a compostos de metais
de transição (teoria do campo ligante), prevê a existência de
três tipos diferentes de ligantes.
Os primeiros seriam aqueles que não apresentam nenhum
tipo de orbital disponível, além daquele utilizado na formação
da ligação  com o metal (amônia=híbrido sp3), enquanto que
os outros tipos de ligantes poderiam, ou apresentar orbitais p
preenchidos que não foram usados em nenhuma ligação (Cl-),
ou d (AsR3) ou * vazios . Os primeiros seriam ligantes de
campo moderado, enquanto que aqueles que apresentam
orbitais p preenchidos seriam ligantes de campo fraco e os
restantes seriam de campo forte.
Campo moderado Campo forte
figura 36 - diagrama dos níveis de energia dos orbitais moleculares do tipo , presentes no íon complexo [Co(NH3)6]
+3.
figura: diagrama mostrando os níveis de energia dos orbitais moleculares, tanto do sistema 
quanto do sistema . O conjunto de níveis de energia no retângulo destacado no lado direito
da figura, corresponde aos níveis de energia que devem ser inseridos no retângulo do
diagrama do lado esquerdo.
figura: diagrama dos níveis de energia dos 
orbitais moleculares formados a partir de 
interações, exclusivamente, do tipo , em um íon 
complexo octaédrico onde os ligantes apresentam 
orbitais d vazios, que não foram utilizados no 
modelo .


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