ok 2019 1_Diagnostico_Institucional_Estagio_Supervisionado_ I

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Diagnóstico Institucional.
DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL
Identificação do Campo:
Nome da organização: Centro de Referência de Assistência Social - CRAS 
Endereço completo: 
Telefone: Não possui.
E-mail: Não possui.
Identificação do Supervisor de Campo
Nome da Supervisora: Cilene Alves Gois Dantas 
Nº do CRESS: 
E-mail: 
Descrição geral do campo: 
 Histórico da instituição origem, cultura organizacional, símbolos, entre outros:
 O Centro de Referência em Assistência Social - CRAS II iniciou suas atividades em 05 de maio de 2010, mas devido a problemas de infraestruturas que estavam impossibilitando o atendimento aos usuários, ficou instalado temporariamente nas dependências do CRAS I que ficava situado na Avenida Inocêncio Lima, nº 653, Centro.
 Durante seu funcionamento em conjunto com o CRAS I, fez busca ativa dos usuários do território referenciado para explicar a função do equipamento bem como para abrir prontuários e já identificar as vulnerabilidades existentes na área. 
 Quando a Secretaria de Assistência Social – SASC conseguiu um prédio adequado para as instalações alugou-o através da Prefeitura Municipal de Custódia – PMC, para dar continuidade às ações que estavam ainda no inicio, esta demora em se instalar no território se deu devido à falta de ambiente preparado para tal finalidade, sendo necessário esperar que um proprietário de um imóvel se habilitasse em reformar as dependências, com a certeza de que teria o imóvel alugado.
 Não existe nenhum tipo de símbolo que represente o CRAS II Pindoba e as referidas informações foram as únicas que a atual equipe soube repassar, dado o fato de que já ouviram da comunidade, pois quando o CRAS II foi instalado era outra equipe, dificultando assim o conhecimento da origem do equipamento de maneira mais aprofundada. 
 Na Secretaria de Assistência Social e Cidadania existe apenas um documento técnico com informações referentes a data de inauguração.
 No que diz respeito à cultura organizacional, todos os funcionários mantêm o respeito entre si e com os usuários de modo que o ambiente permaneça propício ao atendimento eficaz, cada técnico se dispõe a realizar o que é privativo de sua função e a coordenadora media a comunicação entre o equipamento e a Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC, além de promover o seu funcionamento no que tange às questões burocráticas. 
Objetivos do Serviço Social na Instituição.
Fazer a oferta do serviço do PAIF e outros programas e/ou projetos ocioassistenciais; 
Fazer a prevenção de risco em toda a área de abrangência; 
Fazer a articulação e fortalecimento da rede de Proteção Social Básica local;
Garantir direitos através de encaminhamentos e orientações durante os atendimentos. 
Finalidades:
 Sua principal função é prevenir que ocorram situações consideradas vulneráveis e de risco social na cidade de Custódia- Pernambuco. 
 Seu principal trabalho é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, dando auxílio e orientações às famílias para prevenir situações de violência ou vulnerabilidades.
 Sua principal função é prevenir que ocorram situações consideradas vulneráveis e de risco social na cidade de Custódia- Pernambuco.
 As famílias consideradas em situação de extrema pobreza que estão incluídas pelo Plano Brasil se Miséria, tem acesso a serviços para cadastrar e acompanhar os programas de transferência de renda. Através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, eles buscam reunir pessoas que estão na mesma faixa etária (criança, adolescentes ou idosos) para desenvolver determinadas ações em grupos.
Demandas atendidas pela instituição:
 O CRAS atende pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, não excluindo nenhuma faixa etária.
Principais características da população atendidas pela instituição:
 A população apesar de não se reconhecer como tal, são uma população de um bairro bastante carente e vulnerável. 
 Em sua proximidade existe um parque de exposição com a feira de animais todas as segundas feiras. Um Posto de Saúde Familiar – PSF que dispõe dos atendimentos básicos de saúde, uma creche e uma escola de Ensino Fundamental I e II. 
Estrutura e funcionamento da Organização:
 O CRAS II Pindoba funciona em um imóvel alugado com: 
03 salas de atendimento; 
01 cozinha; 
01 banheiro;
01 garagem; 
01 área terraço; 
01 recepção; 
01 área de serviços.
Funcionamento hierárquico da organização:
A hierarquia segue o seguinte padrão:
HIERARQUIA: Coordenação > Assistente Social > Educador Social > Psicóloga
Recursos humanos, financeiros e outros necessários para o alcance dos objetivos da Instituição:
 Os recursos financeiros são provenientes do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS e da contrapartida da Prefeitura Municipal de Custódia.
Parcerias e relações interinstitucionais:
 Em relação às parcerias, o CRAS se comunica muito bem com as instituições constantes na comunidade, além de abranger outras como o Centro de Referência Especializada em Assistência Social – CREAS, o Hospital Municipal e o Conselho Tutelar. 
 Até dezembro de 2017 funcionou o Centro da Criança e do Adolescente – I, CCAI, no entanto foi extinto por falta de recursos, na época quando havia funcionamento estes eram interligados, pois os usuários eram da mesma composição familiar.
Conhecimentos específicos necessários para o desenvolvimento da prática Profissional na Instituição:
 O conhecimento é, sem dúvida, o principal instrumento de trabalho em qualquer área, pois permite que o profissional tenha uma real dimensão das diversas possibilidades de intervenção. 
 A competência técnico-operativa, cujo conjunto de habilidades técnicas permite ao profissional definir quais instrumentos serão utilizados no processo de intervenção.
 Assim como as mediações que se constituem a partir da singularidade, universalidade e particularidade, a instrumentalidade deve se pautar sobre a realidade social, cuja concretude e complexidade necessitam de um aparato técnico-metodológico específico, de modo que, seja possível compreender a totalidade do objeto de intervenção. 
 Os diferentes espaços sócio-ocupacionais impõem aos profissionais constantes reflexões acerca dos instrumentos a serem utilizados.
1.4 Serviço Social na instituição:
Origem do Serviço Social na Instituição:
 Desde a inauguração existe a oferta do Serviço Social, tendo em vista seu caráter de Centro de Referência.
Estrutura e funcionamento: número de assistentes sociais presentes na instituição, estrutura física disponível, pessoal de apoio, etc.:
02 Assistentes Sociais (01 CRAS e 01 Equipe Volante); 
01 Psicóloga; 
01 Educador Social; 
01 Coordenadora; 
01 Auxiliar de Serviços Gerais.
População atendida: principais características, número de pessoas atendidas direta ou indiretamente:
Objetivo do Serviço Social na Instituição.
 O objetivo principal é identificar as vulnerabilidades e riscos sociais com vistas a minimizá-las e quando possível extingui-las em conjunto com os órgãos competentes.
Além de contribuir com a comunidade no que diz respeito a apropriação do entendimento acerca de seus direitos, bem como agir na vivência destes encaminhando aos setores responsáveis. 
Conhecimentos específicos necessários para o desenvolvimento da prática Profissional na Instituição:
 Conhecer o Caderno do CRAS, o PAIF e a LOAS, além das funções e área de atuação do Assistente Social, conhecer a Política Nacional de Assistência Social, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 no que tange à área social, Estatuto do Idoso entre outros aparatos legais que fundamente a ação do Assistente Social. Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Demandasdo Serviço Social:
 A demanda é identificada através de visitas domiciliares, da busca ativa, campanhas, acolhimento, encaminhamentos, divulgação de direitos e etc.
 O trabalho exercido nas comunidades carentes é visível. Idosos, crianças pessoas em condições desfavoráveis e até mesmo dependentes químicos são diariamente amparados pelos serviços, que oferecem tratamento e assistência psicossocial (em alguns casos essas pessoas são cadastradas para receber bolsa auxílio).
Recursos financeiros/materiais disponíveis para o Serviço Social (não mencionar valores financeiros):
 Além dos recursos federai, existem os recursos que são disponibilizados pela Prefeitura mediante liberação de licitação.
Instrumental técnico utilizado pelo serviço Social: visitas domiciliares, reuniões, Entrevistas, entre outros:
 Os instrumentais são os referentes ao que o SUAS disponibiliza, dentre outros elaborados para reuniões de cunho informativo, e levantamento de dados que por ventura não sejam contemplados em instrumentais oficiais da Assistência Social.
Desafios e perspectivas para o Serviço Social na Instituição:
 O maior desafio é trazer o público prioritário para o CRAS, pois esses usuários não se reconhecem como vulnerável e negam o auxílio da instituição para efetivar a garantia de seus direitos.
 Existe a necessidade de ficar buscando esse público em suas casas através de visitas de maneira constante, visando incentivar que eles passem a frequentar o CRAS de maneira mais constante e ativa.
1.5 Considerações Parciais sobre o Diagnóstico Institucional:
 O CRAS II Pindoba fica localizado em uma área de fácil acesso, às margens do BR 232. Sua infraestrutura não é tão satisfatória, pois seu ambiente ainda é inadequado para o real funcionamento do CRAS. Está situado em uma residência, o que confere um ambiente com déficit de salas para os atendimentos, sendo necessário que os assistentes sociais e a psicóloga precisem dividir suas salas.
 É uma instituição que se encontra em um bairro muito carente, mas mesmo assim sua comunidade não tem o procurado com tanta ênfase como deveria, em busca de orientação acerca da garantia de seus direitos.
 As atividades do CRAS II Pindoba estão voltadas para a conscientização dos usuários acerca de seus serviços e encaminhamentos, pois os mesmos estão alheios sobre os referentes assuntos. 
 É interessante pontuar que a Rede sócio assistencial nessa unidade está fortalecida, pois os encaminhamentos feitos são atendidos com prontidão.
 No período do mês de Março e Abril os esforços foram concentrados em abertura de novos prontuários e atualização de basicamente todos os prontuários existentes, e em criar e/ou ampliar os grupos de convivência já existentes, com os idosos, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV e de mulheres. 
 Acreditamos que o maior desafio no momento é levar o público alvo para participar das atividades oferecidas no CRAS, fato que leva os técnicos a manter um calendário mais extenso no que tange a busca ativa por esses usuários. 
DIAGNÓSTICO SOCIAL
DIAGNÓSTICO SOCIAL – Campo de estágio
Identificação do Campo: 
 O campo de estágio está localizado no município de Custódia - Pernambuco, no Bairro Pindoba em um ambiente considerado em vulnerabilidade e risco social. 
 A abrangência do CRAS se refere não apenas a Pindoba, mas aos seguintes bairros: 
Redenção,
AABB,
Área Rural, “Equipe Volante”, 
Pindoba Velha, 
 Pindoba,
Macambira,
 Mutirão, 
Nossa Senhora de Lourdes (antigo Matadouro).
 As demandas que o CRAS atende estão de acordo com a Política Nacional de Assistência Social, pois trata das vulnerabilidades existentes nos locais de abrangência.
 O CRAS é o responsável por orientar as famílias quando procurado no que tange às demandas sociais, principalmente para conseguir acesso ao Programa Bolsa Família através da inserção no CADÚNICO, pois nas localidades ainda há pessoas que não têm o número do NIS, e também pessoas que não os mantêm atualizado.
 Uma demanda muito importante no CRAS da Pindoba também é a Carteira do Idoso.
Considerações sobre o Diagnóstico Social:
 A coleta de dados para a pesquisa foi aplicado a um grupo de 19 mulheres que são usuárias cadastradas no grupo de convivência que se encontram todas as Sextas Feiras no CRAS. Elas têm uma faixa etária de idade de 20 a 42 anos.
 O grupo de convivência trata de assuntos pertinentes ao cotidiano das mulheres, como vida em família, matrimônio, emprego e mercado de trabalho, escolaridade, violência sexual e também aborda sobre o feminicídio. 
 Este grupo é muito importante porque possibilita às mulheres a escuta que as mesmas precisam para dar continuidade às suas vidas, no momento do encontro Elas podem contar com o apoio e a presença da Psicóloga e da Assistente Social, que após a participação no grupo também recebem e atendem cada uma delas, realizando seções individuais e fazendo encaminhamentos pertinentes a cada caso que elas apresentem.
 A entrevista foi aplicada apenas para usuárias que estão frequentando o CRAS efetivamente, pois as mulheres que participam do grupo são moradoras dos dois bairros mais vulneráveis que é a Pindoba e o Mutirão, o fato dos os demais bairros serem distantes do CRAS, muitas mulheres acabam não frequentando os grupos de convivência, apesar da equipe sempre incentivar e procurar trazê-las para participar das atividades que são propostas nesses momentos. 
 O equipamento em conjunto com a Prefeitura está articulando para disponibilizar um transporte que faça o traslado entre os bairros, fato que não ocorreu até a conclusão do presente relatório. Esse transporte muitas vezes é disponibilizado para fazer esse translado quando tem eventos como Conferências e eventos que acontecem no Centro da Cidade. 
Considerações acerca do Questionário para Diagnóstico Social:
 Todas as entrevistadas são mulheres, residentes dos Bairros Mutirão e Pindoba. Estes Bairros são os de maior densidade demográfica e onde se encontra mais pessoas vulneráveis. 
 Uma entrevistada mora no Bairro do Mutirão e as outras três no Bairro da Pindoba, elas declaram possuir casas própria, todas de alvenaria, com energia elétrica, água encanada apesar de que não chegar água no momento devido a distribuição feita pela empresa responsável, mas as que pessoas que apresentam suas contas pagas em dia, recebem dois mil litros de água, que são distribuídos por carros pipas que são disponibilizados pela Compesa. 
 Em relação a situação financeira, nenhuma declarou ter renda fixa de pelo menos um salário mínimo, o que constitui como renda comprovável é apenas a oriunda do PBF.
 No momento nenhuma família declara estar trabalhando em regime de CLT, elas declaram trabalhar em casa cuidando dos filhos, ou trabalham como diaristas em casas de famílias, quando aparece alguma oportunidade, enquanto os homens geralmente trabalham fazendo bicos. 
 No que tange à escolaridade três declararam que saber ler e escrever e uma declara ser analfabeta. Fato que chama atenção, pois no Bairro existe uma escola municipal que dispõe de Educação de Jovens e Adultos EJA, no turno da noite voltada para ensinar pessoas a ler e escrever. 
 Das três mulheres que sabem ler e escrever duas terminou o Ensino Médio e uma iniciou a graduação em Pedagogia, mas por não ter condições financeiras de arcar com os gastos acabou interrompendo o curso. Ela trabalhava como empregada doméstica e foi dispensada logo que surgiu a nova lei que beneficia as empregadas domésticas. Com a justificativa que as senhoras que precisam destes serviços não querem mais uma “empregada doméstica”, e sim diaristas porque não querem vínculos empregatícios. 
 Fica bem evidenteque temos uma comunidade em que as mulheres não têm renda proveniente de um trabalho, Elas geralmente ficam em casa cuidando da família, não possuem expectativa de conseguir uma profissão através de uma faculdade, pois a renda não permite, e na Cidade apenas uma escola oferta cursos gratuitos esses de nível Técnico, essa Escola fica localizada na Zona Rural o que elas falam que dificulta por ser longe e de difícil acesso. 
 Diante dessa realidade todas afirmaram que a renda não é suficiente para prover as famílias à subsistência humana pelo menos do básico. 
 A expectativa destas mulheres parte da esperança de que seus esposos consigam algum emprego fixo para que possam melhor prover suas famílias, e também da esperança de aumento dos valores recebidos pelo Programa Bolsa Família.
APÊNDICE
TABULAÇÃO DOS DADOS
Sexo
	F
	4
	M
	0
Escolaridade:
	A
	1
	B
	3
	C
	-
	D
	-
	E
	-
	F
	1
	G
	2
	H
	-
3. Quantas pessoas residem na mesma casa
	A
	-
	B
	-
	C
	04
	D
	-
Total de pessoas da família
	03
	2
	04
	2
Condições de propriedade da casa
	A
	4
	B
	-
	C
	-
	D
	-
Qual material usado na construção da casa
	A
	4
	B
	-
	C
	-
	D
	-
Possui energia elétrica:
	SIM
	4
	NÃO
	-
Possui água encanada:
	SIM
	4
	NÃO
	-
Renda familiar:
	A
	3
	B
	-
	C
	-
Quantas pessoas trabalham na casa:
	A
	3
	B
	-
	C
	-
Quantas pessoas trabalham na família?
	A
	3
	B
	-
	C
	-
Tem alguém desempregado? 
	SIM
	4
	NÃO
	-
 A família recebe algum tipo de benefício do governo:
	A
	4
	B
	-
	C
	-
	D
	-
	E
	-
	F
	-
 A renda familiar é suficiente para o sustento da família:
	SIM
	-
	NÃO
	4
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(MODELO - SUGESTÃO)
 	_, 	/ 	_/ 	
NOME DA CIDADE, 	DIA, MÊS E ANO.
Eu, ................................................................................................., declaro para os devidos fins, que fui suficientemente informado (a) a respeito do propósito de pesquisa em estudo e que li ou ouvi as premissas e condições deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Diante disso, concordo em participar da pesquisa proposta por intermédio das condições aqui expostas e a mim apresentadas pelo (a) pesquisador (a).
Declaro, ainda, que ficaram suficientemente claros, para mim, os propósitos dos estudos,
os procedimentos a serem realizados, a ausência de desconfortos ou riscos físicos, psíquicos e/ou morais, as garantias de confidencialidade científica e de liberdade, quanto a minha participação/colaboração, de isenção de despesas e/ou compensações, a possibilidade de desistência a qualquer momento e garantia de esclarecimentos permanentes.
Autorizo que os dados fornecidos sejam revelados para fins exclusivamente científicos, a fim de configurar os objetivos da pesquisa sobre................................................................
................................................................................................................................................
Concordo voluntariamente em participar desta pesquisa.
..................................................................................
Assinatura e CPF do participante
DECLARAÇÃO
Declaro que obtive livremente, de forma apropriada e voluntaria minha, o presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em questão, para efetiva participação/colaboração na pesquisa.
Assinatura Legível do Pesquisador
QUESTIONÁRIO PARA DIAGNÓSTICO SOCIAL
Local utilizado para pesquisa:___________________________________________ 
Nome completo do entrevistado: ________________________________________ 
Data de Nascimento:____/____/_____ 
Endereço: __________________________________________________________ 
1. Sexo: 
( ) F ( ) M 
2. Escolaridade: 
a.( ) analfabeto 
b.( ) sabe ler e escrever 
c.( ) Ensino fundamental – até 4ª série d. 
( ) ensino fundamental – 5ª a 8ª série e. 
( ) Ensino médio incompleto 
f.( ) ensino médio completo 
g.( ) Ensino superior incompleto 
h. ( ) Ensino Superior completo 
3. Total de pessoas da família: ______ 
4. Quantas pessoas residem na mesma casa: 
a. ( ) 01 pessoa b.( ) 02 pessoas c. ( ) de 03 a 06 pessoas d.( ) outros 
Quantidade caso seja outros:______ 
5. Condições de propriedade da casa: 
a.( ) própria b.( ) alugada c.( )cedida/emprestada d.( ) outros. Caso seja outros, onde reside:__________________ 
6. Qual material usado na construção da casa: 
a.( ) alvenaria b.( ) taipa c.( ) Madeira d.( )papelão e.( ) outros
7. Possui energia elétrica: 
a.( ) sim b.( ) não 
8. Possui água encanada: 
a.( ) sim b.( ) não 
9. Renda familiar: 
a. ( ) 1 salário mínimo 
b. ( ) de 2 a 4 salários mínimos 
c. ( ) acima de 4 salários 
10. Quantas pessoas trabalham na casa? 
a.( ) 1 pessoa b.( ) 2 pessoas c.( ) mais de 03 pessoas 
11. Quantas pessoas trabalham na família? 
a.( ) 01 pessoa b.( ) 02 pessoas c.( ) mais de 02 d. ( ) todos 
12. Tem alguém desempregado? 
a.( ) sim b.( ) não 
13. A família recebe algum tipo de benefício do governo: 
a. Bolsa Família ( ) 
b. Auxilio Alimentação – Cesta Básica ( ) 
c. Auxilio Natalidade ( ) 
d. Benefício de Prestação Continuada - BPC ( ) 
e. Outros ( ) Quais? 
f. Não utiliza de nenhum benefício 
14. A renda familiar é suficiente para o sustento da família: 
a. ( ) sim b.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004. Disponível em: http://prattein.com.br/home/images/stories/PDFs/PNAS-2004.pdf. Acesso em: 30/03/2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 10/04/2019. 
http://mds.gov.br/assuntos/bolsa-familia Acesso em 17/04/2019.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm Acesso em 25/04/2019.
Suziane da Nóbrega Farias Valeriano 
 RA: 313092158
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
SERRA TALHADA - PE
2019
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado I.
SERRA TALHADA – PE
2019
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO................................................................................3 
I - INTRODUÇÃO................................................................................4
II – DESENVOLVIMENTO...................................................................6 
III - CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................9 
IV – REFERÊNCIAS...........................................................................10
I – INTRODUÇÃO 
 O estágio Supervisionado I ocorreu EM Custódia PE, num Centro de Referência em Assistência Social – CRAS, durante trinta e seis dias, totalizando 150h, compreendendo os meses de Abril a Maio do ano de 2019.
 Todas as atividades foram realizadas em conjunto com a Assistente Social de modo que o estágio se configurou como de extrema importância ao desenvolvimento profissional da estagiária, possibilitando a interação teoria e prática inerente ao Serviço Social.
 Em conformidade com o Termo de Compromisso de Estágio Obrigatório, as atividades permearam o campo da/do:
Debates sobre a profissão. 
Estudo dos instrumentais utilizados para captação de dados dos usuários; 
Realização de visitas no campo de abrangência do CRAS com vistas a saber como atuar frente a diversas situações;Abstrações acerca do Programa de Atendimento Integral à Família - PAIF; 
Observação das ações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV; 
Estudo do arcabouço legal que compreende a área do Serviço Social.
Outras ações foram vivenciadas, como a cadastro de Famílias Quilombola, concessão de benefícios e encaminhamentos à rede socioassitencial que foram surgindo devido à demanda.
 Os resultados obtidos estão ligados à prática da observação que viabilizou a identificação de uma problemática a ser objeto de intervenção nos próximos estágios.
 Essa problemática esta ligada a questão da intensificação do acesso dos usuários ao equipamento CRAS, uma vez que o usuário consciente de seus direitos consegue protagonizar sua vida e consequentemente avança rumo a um futuro mais promissor.
 Esse acesso ao CRAS é importante para que os usuários estejam sendo orientados acerca de seus direitos, considerando a importância de participar de grupos de convivência e ações relacionadas à melhoria da qualidade de vida. 
 A problemática foi escolhida pelo fato que a procura ainda é pequena se comparado a quantidade de usuários que moram nos bairros que são referenciados pelo CRAS II Pindoba. 
II – DESENVOLVIMENTO
 A Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC, situada à Avenida Inocêncio Lima, 630, Centro, Custódia – Pernambuco, disponibilizou para o campo de estágio o Centro de Referência em Assistência Social – CRAS, localizado na Avenida Gerson Gonçalves de Lima, 2728, Pindoba, Custódia – Pernambuco.
 A principal atividade exercida é a execução do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, seguido das ações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.
 A missão do equipamento é prevenir a ocorrência de situações advindas de vulnerabilidades e risco social no município de Custódia- Pernambuco. 
Os serviços ofertados através de encaminhamentos da Assistente Social são:
Concessão de Benefício Eventual; 
Benefício de Prestação Continuada; 
Encaminhamentos para inserção no CADÚNICO; 
Carteira do Idoso; 
Encaminhamento para retirada de 2ª via de documentos; 
Encaminhamento à rede socioassistencial. 
 Nos Grupos de Convivência também são realizados com a finalidade de proporcionar entretenimento, conversas e estimulação para fortalecer os laços comunitários.
 Atualmente, o CRAS vem desenvolvendo ações em parceria com escolas, Postos de Saúde Familiar – PSF e associações de agricultores. 
Sua maior demanda está no que nas palestras sobre os temas como prevenção de gravidez na adolescência, composição familiar, Programa Bolsa Família – PBF, e aquisição de benefício no que tange ao valor variável no referido PBF no período de gestação e pós parto, Benefício de Prestação Continuada – BPC, benefício eventual e informações acerca de sua área de atuação.
 O grupo de mulheres está sendo o mais significativo no que tange a abrangência de suas ações, pois o numero de mulheres cresceu até o final do período do estágio. E a cada encontro se notou que as mulheres foram ficando mais a vontade para falar, desabafar, se fazerem entendidas, elas foram criando vínculos uma com as outras. 
 Sabendo-se que a aceitação e a amizade entre as mulheres participantes do grupo aumentaram significativamente, sendo importante salientar que há o ensejo de que outros grupos sejam criados ofertando atividades diferentes para essas usuárias. 
 Vendo que com isso quando as usuárias cruzam suas histórias o objetivo essencial pertinente ao CRAS é alcançado, pois possibilita a união e o fortalecimento de vínculos comunitários facilitando assim a articulação da Proteção Social Básica – PSB. 
 No campo de estágio foram desenvolvidas atividades que versaram entre visitas domiciliares a famílias em situação de extrema pobreza, organização/planejamento das ações, conhecimento ao Sistema Único de Assistência Social – SUAS através do sistema informatizado, preenchimento de cadastros sob orientação da Assistente Social.
 É na prática que podemos ver a eficácia e eficiência com que os equipamentos descritos na Tipificação funcionam, é onde enxergamos realidades consideradas distantes, ou muito próximas, mas que não eram refutadas com o olhar social.
 O estágio foi muito importante para à consolidação dos saberes acadêmicos e sistematizados adquiridos durante o curso. 
 Em consonância com o Plano de Estágio elaborado pela estagiária e Supervisora Acadêmica de campo, temos a problemática proeminente escolhida para a realização do projeto de intervenção, sendo este a dificuldade de trazer mais usuários ao CRAS.
 A supervisora de campo se mostrou rigorosa no que se refere ao cumprimento do estágio, fato importante, pois caracteriza a seriedade e a responsabilidades inerentes ao Serviço Social.
 A Assistente Social nos momentos de supervisão de campo debateu sobre assuntos pertinentes ao campo de atuação, apontando as atitudes de benesses e dificuldades provenientes do senso comum que ainda são atribuídos erroneamente ao seu campo de atuação que acaba dificultando o serviço, e que precisam ser desmistificados.
 A Supervisora Acadêmica manteve-se atenta aos documentos, à maneira como eram preenchidos e ao real cumprimento do estágio.
 Durante o estágio ainda foi possível fazer a relação entre as expressões da questão social no município e suas implicações na comunidade, através do conhecimento proveniente de estudos oriundos da instrumentalização do exercício profissional.
 Desta maneira, o estágio foi vivenciado de forma satisfatória, onde a estagiária pôde cumprir o seu papel de aprender mediante uma prática verídica e fundada na dimensão ético política do Serviço Social. Pois nos encontros previamente marcados foi abordado pontos específicos e importantes relacionados a diversos contextos que permeiam o Serviço Social.
III – CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O estágio I proporcionou momentos de interação entre teoria e prática muito importantes à consolidação profissional, caracterizando-se ainda como aporte para o contato do estudante/estagiário com o contexto próprio da profissão, pois é ainda através deste que podemos ter a certeza se queremos ou não prosseguir no campo de atuação.
 As perspectivas oriundas dos objetivos e metas provenientes do Plano de Estágio foram atendidas, sabendo-se que o estágio ocorreu da maneira que foi preconizado, houve ainda a interiorização de novos conhecimentos e afirmação dos já estudados.
 Participar do estágio se configurou como aporte instigante ao desenvolvimento do trabalho do Serviço Social enquanto Assistente Social, da maneira mais coerente e correta que deve ser, com ética e seriedade.
IV – REFERÊNCIAS
ALMEIDA. Suênya T.S. A Importância do Estágio Supervisionado na Formação Profissional do Assistente Social. Disponível em: http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/A%20IMPORT%C3%82NCIA%20DO%20EST%C3%81GIO%20SUPERVISIONADO%20NA%20FORMA%C3%87%C3%83O%20PROFISSI
ONAL%20DO%20ASSISTENTE%20SOCIAL.pdf. Acesso em: 05/04/2019.
BRASIL. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf. Acesso em 22/04/2019.
PRODANOV. C. C. FREITAS. E. C. Metodologia do Trabalho Científico. Métodos e Técnicas do Trabalho Acadêmico. Disponível em: http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf. 12/05/2019.