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Psicologia Social Latino Americana

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Década de 50
Psi-social entra com duas tendências:
1-Tradição pragmática dos Estados Unidos, visando alterar e/ou criar atitudes, 
interferir nas relações grupais para harmonizá-las e assim garantir a produtividade do 
grupo — é uma atuação que se caracteriza pela euforia de uma intervenção que 
minimizaria conflitos, tornando os homens “felizes” reconstrutores da humanidade 
que acabava de sair da destruição de uma II Guerra Mundial.
2-Procura conhecimentos que evitem novas catástrofes mundiais, segue a 
tradição filosófica Europeia, com raízes na fenomenologia, buscando modelos 
científicos totalizantes, como Lewin e sua teoria de Campo. 
Década de 60 (Crise da psicologia social)
Tais visões começam a decair na década de 60 pois sua eficácia começam a ser 
questionadas. Não conseguia intervir nem explicar, muito menos prever 
comportamentos sociais. 
Na América latina, Psicologia Social oscila entre o pragmatismo norte-
americano e a visão abrangente de um homem que só era compreendido filosófica ou 
sociologicamente — ou seja, um homem abstrato. Tiveram congressos e pesquisas 
para buscar uma nova psicologia social, que atendesse de fato a nossa realidade. 
Superando a crise
Resgatam a tradição biológica da psicologia – Para entender um individuo, 
basta conhecer o que ocorre “dentro” dele. Questionamento maior do Behaviourismo,
pois este desconsidera sua condição social e histórica.
Ou seja, tentam focar mais na questão social e histórica, considerando que o 
homem fala, pensa, aprende e ensina, o homem cria cultura, logo ele é a cultura. Se 
desconsiderarmos todo essa cultura, ou seja, a história e sociedade, abrimos vaga para
transformar a psicologia em uma ciência de controle de massa, uma ciência dominada
por uma ideologia a ser reproduzida. É obvio que as leis de aprendizagem, reforço e 
punição funcionam e existem na índole humana, mas a questão que se abre é como 
usar tais ferramentas. Porque tal objeto é considerado um reforçador e outro um 
punidor? E é justamente buscando tais raízes que seguiríamos para uma psicologia 
social mais humana. 
Destaque: a questão que se coloca é por que se apreende certas coisas e outras 
são extintas, por que objetos são considerados reforçadores e outros punidores?

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