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Determinação da constante de DISSOCIAÇÃO DE INDICADORES por espectr ofotometr ia Chr istinni, Júlia A zev edo, Julia K inetz e Júlia R ozick i OBJETIVOS Introdução e Estudar, por meio de observação visual, o efeito do pH na mudança de coloração de diferentes indicadores. Determinar, empregando a espectrofotometria, a constante de dissociação do indicador vermelho de metila. A escala de pH é usada para classificar as soluções de acordo com a acidez ou basicidade (alcalinidade).Essa escala vai de 0 a 14 e é logarítmica.Os indicadores ácido-base são usados para indicar os valores aproximados de pH. Com um aparelho de espectrofotômetro de absorção ultravioleta e visível (UVVis) quantifica-se a absorção de radiação luminosa, medindo-se a intensidade de luz absorvida em função do comprimento de onda () de radiação COMO FOI FEITO O EXPERIMENTO Foram preparados 10mL de várias soluções tampão em 6 tubos de ensaio numerados de 1 a 6. Foram agitados os 6 tubos e medidos os pHs das 6 soluções. Após verificar a calibração do pH-metro e foi realizado o ajuste com os padrões de pH de 7,0 a 4,0.3. Foi transferido 1 mL das soluções de cada tubo para uma nova série de 6 tubos numerados, e reservados para executar a parte 2. 4. Aos 6 tubos com 9 mL foi adicionada uma gota do indicador conforme indicado na Tabela 3. As observações sobre a cor obtida foram anotadas na Tabela 3. Sendo que a solução do tubo 6 foi divida em dois tubos 6a e 6b, com 4,5 mL cada. 1. 2. 3. 4. primeira parte: COMO FOI FEITO O EXPERIMENTO primeira parte: COMO FOI FEITO O EXPERIMENTO Foi adicionado 1,0 mL de vermelho de metila diluído a cada tubo contendo 1,0 mL das soluções. Medidas as absorbâncias (A) de cada solução contendo os 1,0 mL de vermelho de metila diluído (item 1 parte 2) variando o comprimento de onda de 400 nm a 600 nm. O gráfico (absorbância x comprimento) de onda foi feito utilizando um programa de computador 1. 2. 3. segunda parte: COMO FOI FEITO O EXPERIMENTO segunda parte: Segundo a Lei de Lambert- Beer: Abs=ε.b.C ε= coeficiente de absortividade molar e b= caminho ótico Como ε e b são constantes, temos que:Abs ≈ [In] VERMELHO DE METILA cálculo do pKa do Para o cálculo do pKa do vermelho de metila, foi usado as absorbâncias no comprimento de onda de 520nm. Solução 3: pKa= 4,77 - log (0,9058- 1,5246/ 0,0727- 0,9058) pKa= 4,77- log 0,742767975 pKa= 4,77 - (- 0,129146829) pKa= 4,8991 Solução 4: pKa= 5,20 - log (0,5196- 1,5246/0,0727- 0,5196) pKa= 5,20- log 2,248825241 pKa= 5,20 - (0,351955707) pKa= 4,8480 Solução 5: pKa= 6,08 - log (0,1147- 1,5246/0,0727- 0,1147) pKa= 6,08 - log 33,56904762 pKa= 6,08 - (1,52593902) pKa= 4,5540 Solução 2: pKa= 4,21 - log (1,3567-1,5246/0,0727- 1,3567) pKa= 4,21- log 0,130763239 pKa= 4,21 - (- 0,883514327) pKa= 5,0935 pKa do indicador É calculado pela média aritmética do pKa encontrada para cada uma das soluções: pKa= 5,0935+ 4,8891+ 4,8480+ 4,5540 / 4 pKa= 4,84864 pKa= - logKa 4,84864= -log Ka Ka= 10 Ka= 1,4169 10 -4,84864 x -5 Erro experimental E o valor encontrado na literatura, de acordo com Chebi (2014), é de 5,100 |4,84864- 5,1000|= 0,0492 5,1000 Ou seja, 4,92% _____________________________________ REGRESSÃO LINEAR pKa usando Coeficiente linear = 4,89948 PONTO ISOSBÉSTICO É ponto onde as curvas do gráfico se juntam e comprimento de onda da forma ácida e básica tem o mesmo índice de absorbância. No gráfico gerado experimentalmente não é possível observar a existência de um ponto isosbéstico nos espectros de absorbância para o vermelho de metila. A falta de um ponto isosbéstico pode se dar por contaminações das amostras ou por erro de produção das mesmas. COLORAÇÃO Mudança de HIn ↔ H⁺ + In⁻ pH = 3vermelho pH = 8amarelo Luz excita o e⁻ da ligação Π, que rapidamente volta a seu estado de repouso:. incide luz ÁREA FARMACÊUTICA importância para a Fármacos são ácidos ou bases orgânicas fracas Quanto mais baixo o pKa, mais forte é esse ácido fraco Quanto mais ionizado pior sua absorção. Exemplos: Intoxicação Aspirina CONCLUSÃO Mediu-se qualitativamente a absorbância do vermelho de metila através do uso de um espectrofotômetro de absorção ultravioleta, gerando um gráfico de absorbância por comprimento de onda. Atingiu-se os objetivos estabelecidos. Foi possível visualizar as mudanças de coloração causadas pelas diferentes concentrações de íons H+ nas soluções onde haviam indicadores. Comparando o pH teórico e experimental, foi possível determinar com sucesso o pH de uma solução a partir de indicadores de pKa conhecidos. O erro experimental foi de 4,92%, ocorreu possivelmente por presença de contaminantes na amostra e erro na produção da mesma. REFERÊNCIAS MELLO, Stéphanie. Absorção. Rio de Janeiro, [21--]. Disponível em: https://farmacopunf.wixsite.com/farmacologia/absoro#targetText=F%C3%A1rmacos%20 %C3%A1cidos%20se%20tornam%20ionizados,em%20meios%20com%20pH%20b%C3%A1si co.&targetText=Para%20tal%2C%20o%20grau%20de%20ioniza%C3%A7%C3%A3o%20%C3 %A9%20uma%20ferramenta%20importante. Acesso em: 19 set. 2019 .FREDERICO RODRIGUES, Carlos. Medindo o potencial Hidrogeniônico. [S. l.], 2013?. Disponível em: https://pt.slideshare.net/Rodriguescfa/medindo-o-potencial-hidrogeninico? from_action=save. Acesso em: 18 set. 2019. RUI PEDRO LOUSA DAS NEVES. Determinação espectrofotométrica do pKa do indicador vermelho de metilo. Coimbra, 28 maio 1999. Disponível em: http://www1.ci.uc.pt/pessoal/ruineves/rn/relatorio19.pdf. Acesso em: 5 set. 2019.
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