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TECNOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO 2

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1 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, 
resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
Como citar este material: 
SILVA, Simone C. P. da. Tecnologias Aplicadas à Educação: Mudança na Educação: entre o Ensinar, o 
Aprender e o Educar. As Primeiras Experiências Educacionais com Tecnologias da Informação. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. 
 
A postura do educador está, de fato, em transição. O profissional não pode mais ser visto 
como o detentor do saber, mas, sim, orientador e parceiro entre o aluno e a tecnologia. 
Nesta visão, o educador assume de fato seu papel transformador, atualizando suas 
práticas pedagógicas e mediando o conhecimento. 
 
Este novo olhar não retira a importância social do papel do educador, mas provoca uma 
ressignificação em seus saberes. É importante também todos entenderem que o 
conhecimento é dinâmico, e a história mostra isso. Toda a complexidade por trás da 
Educação exige uma atualização natural de seus mediadores, e, em relação à tecnologia, 
isso não é diferente. Trabalhar a informação e o conhecimento requer, dos educadores, 
diálogo com os nativos digitais; esse é um dos desafios dentro da sala de aula. 
 
É muito atual a ideia de inclusão digital e as dificuldades trazidas pelos novos 
equipamentos digitais. Há também uma variação de conhecimento tecnológico muito 
interessante: novas gerações que utilizam muito a tecnologia disponível e gerações 
anteriores que ou tiveram de se adaptar para manter-se no mercado de trabalho ou, 
ainda, são completamente analfabetas digitais. Vemos, então, disparidades muito 
grandes em relação ao uso da tecnologia, e, consequentemente, a influência que ela 
causa sobre as pessoas. 
 
 
 
 2 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
Este tema traz informações sobre os desafios de ensinar e educar na atualidade, 
considerando as novas tecnologias e a sociedade da informação na construção do 
conhecimento. 
 
Bons estudos! 
 
 
Saiba Mais! 
 
TV Escola – Ministério da Educação 
 
Acompanhe o vídeo da TV Escola sobre a relação entre a informática e a 
educação, no contexto da chamada Era do Conhecimento. 
 
INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO – Era do Conhecimento. TV Escola. 2011. 
Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=752. Acesso em 
25 set. 2014. 
Sinopse oficial: Para viver em sociedade, o homem precisa se comunicar. 
As diversas formas de entrar em contato com o próximo têm evoluído com o 
passar do tempo, e, atualmente, mensagens que antes demoravam até 
meses para chegar podem ser entregues em segundos. O programa analisa 
os hábitos da geração digital e levanta questões sobre o papel da escola 
neste novo contexto, apresentando relatos de professores que levaram para 
a sala de aula o debate sobre um novo olhar para a construção do 
conhecimento. 
 
 
 
 
 
 3 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em sua Resolução 217 A (III), da 
Assembleia Geral das Nações Unidas, promulgada em 10 de dezembro de 1948, em seu 
Artigo 26, assinala que: 
1) Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos 
graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A 
instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução 
superior, esta baseada no mérito. 
2) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da 
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e 
pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a 
tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos e 
coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz [...] 
(ONU, 1948). 
 
Podemos afirmar que essa concepção de educação é a que atende às demandas 
educacionais vigentes em nossa sociedade. Então, as modalidades devem ser 
determinadas, porque, por meio delas, a escola irá atingir os melhores processos de 
formação. Se esses processos consistem em uma simples transmissão de conhecimentos 
e regras, ou se estes supõem, tal como já havíamos previsto, relações mais complexas 
entre o professor e o aluno, tratamos do “pleno desenvolvimento da personalidade 
humana” (PIAGET, 1998, p. 34-35). 
 
Piaget orienta-nos para um sistema educacional que supere as barreiras colocadas pelas 
formas primitivas e tradicionais de transmissão de conhecimentos. Requer o envolvimento 
de todos os sujeitos do processo educativo, a tomada de consciência de saberes 
necessários para a construção de novas aprendizagens, a reflexão crítica sobre a 
informação, o questionamento, a inquietação. Assim, reconhecer o direito do ser humano 
à educação é adquirir um encargo muito mais pesado do que simplesmente continuar 
possibilitando a leitura, a escrita e o cálculo: 
Significa, a rigor, garantir para toda criança o pleno desenvolvimento de suas 
funções mentais e a aquisição dos conhecimentos, bem como dos valores morais 
que correspondam ao exercício dessas funções, até a adaptação à vida social 
atual (PIAGET, 1998, p. 34). 
De acordo com Piaget (1998), ao mesmo tempo em que a educação busca desenvolver 
plenamente a personalidade do ser, instaura-se o direito de encontrarmos, na escola, 
 
 
 4 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
tudo o que é necessário para a constituição do sujeito, de seus pensamentos complexos 
e de uma consciência ética ativa e transformadora. Podemos reconhecer nessa situação 
que as tecnologias aplicadas à Educação contribuem para o avanço deste processo, 
resgatando pessoas que, até então, estavam à margem da sociedade, por meio da 
inclusão digital. 
 
Quando o aluno se apropria dos mecanismos necessários ao domínio da Informática, por 
exemplo, ele se torna autônomo no processo de construção de suas aprendizagens, 
capaz de buscar com responsabilidade as informações que lhe são necessárias, de 
realizar pesquisas e de fazer leituras críticas sobre elas que contribuirão para que antigos 
conceitos relacionados à política e à cultura, por exemplo, sejam quebrados ou 
reafirmados. 
 
Ao encontro das necessidades educacionais da sociedade contemporânea, Moran (2000, 
p. 137) elucida: 
Educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e organizações – 
transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar 
os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional 
– do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, 
emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, 
sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos. 
O autor alerta-nos para o fato de que todos nós, alunos e professores, precisamos 
reaprender a conhecer, a nos comunicar, a ensinar e a aprender, a compreender a 
intervenção do tecnológico em nosso dia a dia. 
 
Moran (2000) afirma, ainda, que mudanças significativas acontecem beneficiando o 
processo de ensino-aprendizagem quando integramos de maneira inovadora todas as 
tecnologias, por exemplo, a telemática, que é a utilização da Informática via computador,junto a outros meios de telecomunicação, além das tecnologias audiovisuais, textuais, 
orais, musicais, lúdicas e corporais. 
 
 
 
 
 
 5 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
Saiba Mais! 
 
Revista Renote ‒ Novas Tecnologias na Educação 
 
A revista tem por objetivo publicar trabalhos desenvolvidos na área da 
Informática na Educação. Acesse o portal e consulte as edições disponíveis! 
REVISTA RENOTE – Novas Tecnologias na Educação. Disponível em: 
http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/index. Acesso em: 25 set. 2014. 
 
 
É evidente que o professor encontra à sua disposição inúmeras possibilidades 
metodológicas, de organização e de comunicação junto ao aluno, para explorar novos 
temas, tanto para trabalhar presencial quanto virtualmente. Contudo, cabe ao docente 
analisar e escolher quais são os recursos tecnológicos e metodológicos que melhor 
atenderão às necessidades educacionais de seus alunos. 
 
A diversidade encontrada em sala de aula demandará que cada professor busque os 
recursos que lhe proporcionem segurança, facilitem o processo de comunicação, de 
interação com os alunos e de construção da aprendizagem. É fato que os recursos 
tecnológicos e metodológicos por si só não darão conta de garantir a aprendizagem dos 
alunos. É preciso que o professor estabeleça vínculos afetivos com eles, procurando 
conhecer suas histórias de vida, suas experiências, seus valores, seus interesses e 
aspirações. 
 
De acordo com Moran (2000, p. 138), utilizando os recursos disponíveis em programas de 
computadores: 
Professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de 
encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada 
aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de 
 
 
 6 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
divulgação de suas ideias e propostas, de contato com pessoas fora da 
universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante 
como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os 
alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, 
dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um 
espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual. 
Quando o professor apresenta uma concepção de educação que visa ao desenvolvimento 
pleno do aluno, quando se interessa pelas novas tecnologias, tem uma visão pedagógica 
inovadora, torna-se mais fácil e viável lançar mão de recursos virtuais teoricamente 
simples, como listas, fóruns, blogs, e-mails, que contribuirão para a melhoria significativa 
nas relações pessoais, na produção coletiva e nas aprendizagens. 
 
É fato que a internet contribui, significativamente, para o processo de construção 
cooperativa e colaborativa, entre professores e alunos, tendo em vista que podem realizar 
pesquisas em tempo real, desenvolver projetos em grupo e investigar problemas atuais. 
No entanto, tais ações necessitam de planejamento, organização, flexibilidade e 
constante avaliação, pois integram um processo dinâmico em que a aprendizagem 
acontece subsidiada pelos recursos tecnológicos diversificados, pela prática, pelas 
pesquisas, além da integração da escrita com o audiovisual, do texto linear com o 
hipertexto, do presencial com o virtual e do avanço em relação às práticas tradicionais. 
 
Então, o que muda no papel do professor? 
Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de 
trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber 
informações se amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação 
se dá na sala de aula, na internet, no e-mail, no chat. É um papel que combina 
alguns momentos do professor convencional – às vezes é importante dar uma 
bela aula expositiva – com mais momentos de gerente de pesquisa, de 
estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um papel de animação e 
coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, 
sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio tecnológico (MORAN, 2000, p. 
141). 
Podemos afirmar que um dos maiores desafios conferidos aos professores está na 
descentralização do eixo do ensinar para caminhos que levam ao aprender, reforçando a 
necessidade da utilização de práticas em que professores e alunos estejam em um 
permanente processo de aprender a aprender. De acordo com o trecho a seguir: 
 
 
 
 7 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
[...] não basta o professor conhecer o conteúdo de sua área de conhecimento para 
utilizar o computador na criação de ambientes amigáveis que favoreçam a 
aprendizagem do aluno. É a integração entre as dimensões tecnológica, 
pedagógica e específica da área de conhecimento que torna mais efetivo o uso do 
computador na aprendizagem (ALMEIDA, 2001, p. 12). 
 
Saiba Mais! 
 
Revista Informática na Educação: Teoria & Prática 
 
Acesse a Revista Informática na Educação, que trata de diferentes 
discussões sobre a inserção, o uso e a avaliação da informática e de outras 
tecnologias no âmbito das Artes e das Ciências. 
REVISTA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: Teoria e Prática. Disponível em: 
http://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/index. Acesso em: 16 out. 
2014. 
 
Na revista, leia o artigo do professor Moran (2000), que analisa como 
introduzir a internet na educação como uma nova mídia para a educação 
presencial e a distância. O artigo toma o professor como um mediador, que 
deve utilizar as novas tecnologias de forma participativa. 
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Revista 
Informática na Educação: Teoria e Prática, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 137-
144, set. 2000. Disponível em: 
http://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPratica/article/view/6474. Acesso em: 16 out. 
2010. 
 
As questões sobre tecnologia educacional são inúmeras, sendo utilizado o mesmo 
ambiente para dar diferentes significados a um mesmo instrumento. No ambiente 
 
 
 8 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
educacional, tanto as ferramentas quanto as tecnologias sempre estiveram presentes, 
facilitando o processo ensino-aprendizagem. Hoje, essa tecnologia está integrada às 
áreas de Comunicação e Informação de forma diferenciada. 
 
Saiba Mais! 
Antes de falarmos sobre a inclusão da informática educacional no Brasil, que 
tal conhecer um pouco melhor a história da inclusão da internet no país? 
Leia a reportagem sobre os Primórdios da rede – A história dos primeiros 
momentos da internet no Brasil, que conta detalhadamente a evolução da 
tecnologia da internet e de suas terminologias específicas. 
 
Revista Fapesp 
 
REVISTA FAPESP. Edição 180: Primórdios da Rede, fev. 2011. Disponível 
em: http://goo.gl/mmc1yj. Acesso em: 14 out. 2014. 
 
 
Atualmente, a expressão tecnologia educacional ou tecnologia na educação é utilizada, 
em vários momentos, com o termo “nova” (nova tecnologia educacional, novas 
tecnologias da educação etc.). Entretanto, é importante termos em mente que o que é 
novo, na verdade, não são as tecnologias, mas as formascomo são empregadas. Um 
livro-texto é considerado uma “tecnologia educacional”; a lousa, o giz, todos o são; enfim, 
se empregarmos o conceito específico de tecnologia, notaremos que, especificamente no 
 
 
 9 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
contexto educacional, utilizamos muitas tecnologias para facilitar tanto o processo de 
ensino quanto de aprendizagem. 
 
No início, a impressão de um livro era entendida como uma ação que utilizava “modernas 
tecnologias”; entretanto, com o passar do tempo, fomos nos acostumando a várias 
tecnologias, a ponto de essa palavra, hoje, ser usada quase exclusivamente para 
softwares, hardwares, realidade virtual, internet etc., que são, na verdade, tecnologias 
digitais. 
 
 
Saiba Mais! 
 
 
Revista Tecnologias na Educação 
 
A revista tem por objetivo a publicação de artigos e relatos de experiências 
desenvolvidos por professores de ensino fundamental e médio e por 
pesquisadores, com foco no uso das Tecnologias de Informação e 
Comunicação. 
REVISTA TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO. Disponível em: 
http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/. Acesso em: 25 set. 2014. 
 
 
O início da tecnologia digital voltada à Educação no Brasil, segundo Nascimento (2007), 
aconteceu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que foi a primeira a utilizar 
o computador como objeto de estudo e pesquisa, com base em uma disciplina voltada 
 
 
 10 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
para o ensino de Informática. Assim, em 1973, a UFRJ deu início ao estudo acadêmico 
voltado para a avaliação dos alunos matriculados nas disciplinas de Química. 
 
A partir de então, vários projetos foram iniciados no Brasil, todos com regulamentação 
governamental. Isso ocorreu em razão da importância que tais discussões já fomentavam 
na academia. Em 1984, o MEC assumiu, definitivamente, todos os projetos relacionados 
ao setor, a fim de regulamentar e centralizar as iniciativas nacionais. Desde então, o uso 
das tecnologias educacionais é tema de estudos e discussões sobre sua relevância em 
sala de aula e como prática pedagógica. 
 
Saiba Mais! 
Para conseguirmos obter uma aprendizagem concreta com relação à 
Informática na educação, temos de conhecer um pouco da história que 
permeia as iniciativas neste setor, principalmente as governamentais. 
Leia o material desenvolvido pelo Ministério da Educação – Informática 
aplicada à educação –, que conta o caminhar da inclusão da tecnologia em 
nosso país, sua evolução e seu uso no enriquecimento da prática 
pedagógica. 
 
NASCIMENTO, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à 
educação. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. Disponível em: 
http://goo.gl/dgFyVH. Acesso em: 19 out. 2014. 
 
 
 
 
 
 
 11 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
As tecnologias digitais chegam à Escola para contribuir com o ensino e, 
consequentemente, para a construção de uma sociedade melhor, mas é necessário que 
haja um desejo coletivo e uma dedicação de todos para que o processo se consolide. O 
emprego da Informática não diminuirá as distâncias entre as classes sociais nem 
promoverá a inclusão digital, ou o letramento digital, como muitas pessoas afirmam hoje, 
mas, sim, os projetos a serem implantados utilizarão a tecnologia da informática como 
ferramenta fundamental para atingir os objetivos pedagógicos propostos por um educador 
bem-capacitado. 
 
Além disso, é fundamental que os alunos conheçam as novas tecnologias e aprendam a 
utilizá-las. Para adquirir esse domínio, precisam possuir habilidades relacionadas ao 
tratamento da informação, isto é, precisam aprender a localizar, selecionar, julgar a 
pertinência, procedência, utilidade das informações, bem como ter capacidade de criar e 
comunicar-se por esses meios. 
 
A velocidade de acesso às informações e modificações dos recursos tecnológicos pode, 
por um lado, fazer com que algumas pessoas se sintam discriminadas ou constrangidas 
diante da incapacidade de realizar algumas atividades, mas, por outro lado, possibilita a 
aprendizagem contínua por meio da autonomia na construção e reconstrução do 
conhecimento, conforme as novas informações são processadas. 
 
Podemos considerar, ainda, que a incorporação das novas tecnologias só tem sentido se 
for para melhorar a qualidade do ensino, contribuindo, assim, para o processo ensino-
aprendizagem de forma positiva. 
 
Se, atualmente, queremos provocar mudanças significativas no processo educacional, é 
necessário compreender, com clareza, a diferença entre duas abordagens conceituais 
que têm o objetivo de desenvolver o ensino de diferentes áreas do conhecimento por 
meio dos computadores, cabendo ao professor a criação de situações de aprendizagens 
desafiadoras. 
 
 
 
 12 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
Almeida (2001, p. 19) afirma que: “As intenções e metas de uma atividade pedagógica 
são explicitadas no projeto de trabalho do professor cujo objetivo fundamental é a 
aprendizagem do aluno, responsável por seus projetos de trabalho e por sua 
aprendizagem”. 
 
Deste modo, cabe ao professor articular a utilização das TICs com outras atividades 
desenvolvidas em sala de aula. Na abordagem Instrucionista, de acordo com Almeida 
(2001), o conteúdo a ser ensinado está subdividido em módulos. No final de cada módulo, 
o educando responde a uma pergunta, cuja resposta correta o leva ao próximo módulo. 
Caso ele erre, retorna ao módulo anterior até conseguir acertar a resposta correta. Os 
processos pelos quais o educando passa para emitir determinada resposta são 
desprezados. 
 
Esse tipo de procedimento prepara os educandos para o domínio dos recursos da 
computação. Com base nesta abordagem, originou-se uma nova disciplina totalmente 
dissociada das demais. Para essa disciplina, destina-se uma pessoa (instrutor) que tenha 
somente domínio sobre o equipamento e, consequentemente, sem preocupação com o 
processo ensino-aprendizagem. Logo, não é necessário que seja um educador. 
 
Conforme Almeida (2001), a abordagem instrucionista teve sua origem na aplicação dos 
estudos de Skinner, que utilizava a máquina com o conceito de instrução programada, ou 
seja, o conteúdo é dividido em pequenos blocos, de acordo com a perspectiva de quem o 
planejou; ao final, os aprendizes respondem a várias questões. Caso esses aprendizes 
atinjam um mínimo de acertos, eles podem prosseguir. 
 
Na abordagem construcionista, Almeida (2001) afirma que o computador não é o detentor 
do conhecimento, mas, sim, uma ferramenta por meio da qual o educando pode buscar 
informações na rede de comunicação, navegando de forma não linear, conforme sua 
maneira de pensar e suas necessidades. As informações obtidas são utilizadas em 
aplicativos, tais como editor de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, integradas a 
outras mídias, fazendo com que o educando consiga representar seu conhecimento por 
meio de sucessivas operações que, no final, mostram-se com nova roupagem. Nesta 
situação, o professor precisa se esforçar para compreendero processo mental do aluno. 
 
 
 13 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
Pode-se afirmar que o aluno “ensina” o computador, pois é ele quem direciona seu 
trabalho “dizendo” o que deve ser feito e como deve ser formatado, qual imagem utilizar, 
diferentemente da situação anterior, em que o educando tinha de seguir por um caminho 
predefinido pelo autor do software. 
 
Conforme Papert (1986, p. 45): 
Os ambientes intelectuais oferecidos às crianças pelas sociedades atuais são 
pobres em recursos que as estimulem a pensar, aprender a falar sobre isto e 
testar suas ideias através da exteriorização das mesmas. O acesso aos 
computadores pode mudar completamente esta situação. 
 
Saiba Mais! 
Trecho do debate entre Paulo Freire e Seymour Papert sobre o futuro da 
escola e o impacto dos novos meios de comunicação no modelo de escola 
atual. 
PAULO FREIRE X PAPERT. Disponível em: 
https://br.youtube.com/watch?v=6J0so-4d2dA. Acesso em: 7 out. 2014. 
 
Enfim, para que o professor possa usar as novas TICs em sua prática pedagógica, é 
necessária uma atualização constante que implica não apenas dominar a tecnologia e 
suas possibilidades, mas que também o instigue a refletir, com profundidade, sobre seu 
papel na Escola. Como mediador da construção de conhecimentos junto aos alunos, o 
professor precisa permanentemente se aperfeiçoar, para que sua atuação como 
profissional de Educação seja competente, dinâmica e inovadora. 
 
 
 
Hipertexto: termo que remete a um texto, ao qual se agregam outros conjuntos de 
informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso ocorre 
por meio de referências específicas, chamadas hiperlinks (ou simplesmente links). Esses 
links ocorrem na forma de termos destacados no corpo do texto principal, ícones gráficos 
 
 
 14 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, 
oferecendo acesso às informações que estendem ou complementam o texto principal. 
Inclusão Digital: é a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às Tecnologias de 
Informação e Comunicação (TICs), facilitando sua própria vida pelo uso da tecnologia. 
Nativos Digitais: aqueles que nasceram e cresceram com as tecnologias 
digitais presentes em sua vivência. 
Software: programa de computador. 
Virtual: que constitui uma simulação criada por meios eletrônicos. 
 
 
 
Instruções 
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará 
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os 
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. 
 
Questão 1 
(VUNESP 2010) 
Na sociedade da informação, convivemos com diferentes formas de processamento da 
informação: 
I. Processamento sequencial. 
II. Processamento hipertextual. 
III. Processamento multimídia. 
De acordo com Moran, dependendo da bagagem cultural, da idade e dos objetivos 
pretendidos pelos sujeitos, predominará uma dessas formas. Faça a correspondência 
 
 
 15 © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma 
idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 
 
entre cada uma das três formas de processamento da informação enunciadas (I, II e III) e 
suas corretas características, escolhendo-as entre as que se seguem: 
a. Processamento que junta pedaços de textos de várias linguagens superpostas 
simultaneamente, dando interpretação rápida ao todo, para respostas imediatas. 
b. Processamento com muitas conexões, convergências e divergências, próprio do 
trabalho de pesquisa, de projetos de médio prazo. 
c. Processamento que se expressa exclusivamente por meios eletrônicos e que 
corresponde a objetivos do trabalho acadêmico, de nível médio e superior. 
d. Processamento que se expressa em linguagem falada e escrita, na qual construímos o 
sentido aos poucos e que se aplica, se estivermos concentrados, em objetivos 
específicos. 
Está correta a correspondência apresentada em: 
a. I – d; II – a; II – c. 
b. I – c; II – b; III – d. 
c. I – b; II – a; III – c. 
d. I – d; II – b; III – a. 
e. I – a; II – b; III – c. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 2 
(CESP 2010) 
A mediação é condição para o sucesso de cursos on-line. A concepção de mediação 
pedagógica relaciona-se diretamente com a concepção de ensino e de aprendizagem 
 
 
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adotada. Assinale a opção em que os verbos expressam ações de tutoria compatíveis 
com as práticas de mediação colaborativa. 
a. Acessar o ambiente de aprendizagem, observar, corrigir e pontuar. 
b. Tirar dúvidas, responder e-mails, observar e pontuar. 
c. Observar, eximir-se, articular e avaliar. 
d. Articular, observar, determinar e intervir. 
e. Observar, articular, intervir e orientar. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 3 
(CESP 2010) 
O vocábulo educação é usado com múltiplos sentidos, que expressam as representações 
que as pessoas têm daquilo que concretamente vivenciam como sendo educação. Na 
prática, a verdade é que a educação envolve desde os problemas de desenvolvimento 
bioneurológico implicados nos processos de aprendizagem — que estão na base das 
questões de ensino — até questões sociais mais abrangentes. (GATTI, Angelina 
Bernardete. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Líber Livro 
Editora, 2007. Com adaptações). 
Com relação aos fundamentos da educação, assinale a opção correta: 
a. A educação como campo de produção do conhecimento constitui-se pelo diálogo com 
teorias provenientes de diversas áreas das ciências humanas; entre essas áreas se 
incluem a psicologia, a antropologia, a história e a sociologia. 
b. Produzir concepções extremistas que valorizam aspectos endógenos e fomentam 
visões excessivamente sociologizantes da prática educativa é tanto um modo de 
superestimar quanto de subestimar a realidade da pesquisa em educação. 
 
 
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c. O conceito de irredutível pedagógico refere-se a práticas pedagógicas do contexto 
escolar interpretadas à luz das teorias da aprendizagem. 
d. Embora a prática educativa retroalimente-se de diversas ciências humanas, a pesquisa 
em educação é una, restringindo-se ao estudo da realidade escolar por meio da 
metodologia de grupos focais. 
e. Nas pesquisas sobre educação, devem ser priorizados os fenômenos educativos 
próprios dos espaços formais de aprendizagem, lançando-se sobre eles um olhar 
distanciado e neutro, ou seja, isento de subjetividade. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 4 
(CESP 2010 – adaptada) 
Estão disponíveis na internet inúmeros recursos que combinam publicação de 
informações e interação. Há portais de publicação mediados, nos quais há algum tipo de 
controle sobre o que é divulgado, e os abertos, sem qualquer controle,em que os 
conteúdos são publicados e editados coletivamente. Cite um exemplo desta tecnologia 
para comunicação e publicação de conteúdos na Web. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
 
Questão 5 
(CESP 2010 – adaptada) 
Com relação ao uso das novas TICs em sala de aula e no processo de ensino-
aprendizagem a distância, comente as possibilidades encontradas para a inovação da 
prática pedagógica. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
 
 
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Vivemos em um novo contexto social, em que o docente tem seu papel profissional 
reformulado. Atualmente, as novas tecnologias exigem novos papéis para o professor, 
visto que o educar tem um aspecto cada vez mais amplo. O treinamento do docente deve 
conter novas pedagogias e novas técnicas. Integrar-se às tecnologias da informação e da 
comunicação em sala de aula depende do professor e de sua capacidade de reelaborar o 
ambiente da sala de aula de modo não tradicional e fazer relações com o cotidiano e com 
o mercado de trabalho. Também cabe ao professor fazer a relação constante entre a 
nova tecnologia e o processo de ensino-aprendizagem; incentivar a interação e o 
aprendizado colaborativo; desenvolver turmas socialmente ativas; e fomentar o trabalho 
em grupo. 
É um trabalho árduo, intenso e contagiante. Para isso, são necessárias diversas 
habilidades didáticas, que incluem a capacidade de criar maneiras inovadoras de usar a 
tecnologia em sala de aula para melhorar a relação aluno‒professor em sala de aula e, 
mais do que nunca, incentivar a alfabetização em tecnologia. 
 
 
ALMEIDA, M. E. Educação, projetos, tecnologia e conhecimentos. São Paulo: PROEM, 
2001. 
 
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Revista Informática 
na Educação: Teoria e Prática, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 137-144, set. 2000. 
 
MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. (Orgs.) Novas 
tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. Campinas: Papirus, 2013. 
 
NASCIMENTO, J. K. F. Informática aplicada à educação. Brasília: Universidade de 
Brasília, 2007. 
 
 
 
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ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU. Resolução 217 A (III), de 10 de 
dezembro de 1948. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: 
http://goo.gl/HPBWKD. Acesso em: 14 out. 2014. 
 
PAPERT, S. Logo: computadores e educação. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 
 
PIAGET, J. Para onde vai a educação? Tradução de Ivete Braga. 14. ed. Rio de Janeiro: 
José Olympio, 1998. 
 
TAJRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor 
na atualidade. São Paulo: Érica, 2012. 
 
 
 
Questão 1 
Resposta correta: Alternativa C. 
Comentário: Moran (2013) explica que, atualmente, perante a rapidez em que temos de 
enfrentar situações diferentes, cada vez mais utilizamos o processo multimídico. A 
televisão utiliza uma narrativa com várias linguagens superpostas, atraentes, rápidas, 
porém, traz consequências para a capacidade de compreender temas mais abstratos. Em 
síntese, as formas de informação multimídia ou hipertextual são mais difundidas. As 
crianças, os jovens sintonizados com esta forma de informação, quando lidam com textos, 
fazem-no de forma mais fácil com o texto conectado por meio de links, o hipertexto. O 
livro, então, torna-se uma opção menos atraente. Não podemos nos limitar a uma ou 
outra forma de lidar com a informação, devemos utilizar todas em diversos momentos. 
 
 
 
 
 
 
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Questão 2 
Resposta correta: Alternativa E. 
Comentário: Observar o aluno e suas atividades, articular o conhecimento e a 
informação, intervir para nortear o trabalho proposto e orientá-lo para garantir a 
aprendizagem são ações fundamentais do professor, que deve ter clareza quanto a seu 
papel profissional. 
 
Questão 3 
Resposta correta: Alternativa A. 
Comentário: O diálogo com outras áreas é muito importante e produtivo porque o 
processo ensino-aprendizagem requer conhecimento, que está calcado em um processo 
de construção do saber e mediação desse conhecimento. 
 
Questão 4 
Resposta: A Wiki é um exemplo atual de ferramenta colaborativa de construção e 
divulgação de conteúdos. 
 
Questão 5 
Resposta: Exploração simultânea de imagem, som e movimento, e máxima velocidade 
no atendimento às demandas de informações em tempo real são características das 
novas tecnologias educacionais.

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