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RADIOTERPIA Tratamento de câncer utilizando radiação. TELETERAPIA: externa. BRAQUITERIA: contato interno. RADIODIAGNOSTICO RADIOGRAFIA; MAMOGRAFIA; DENSITOMETRIA OSSEA; TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC); ANGIOGRAFIA (vasculares); RESSONANCIA MAGNÉTICA (RN – partes moles); ULTRASSONOGRAFIA (ECOGRAFIA) MEDICINA NUCLEAR ≠ RADIODIAGNOSTICO Fonte de radiação é o PACIENTE, pois nele é administrado um radiofármaco. Aparelho: gama câmara. Avalia as alterações fisiológicas ou metabólicas dos órgãos. Diagnostico precoce da doença Fonte de radiação é o EQUIPAMENTO. Estuda alterações anatômicas e fisiológicas dos órgãos. Avaliação media tardia. IONIZAÇÃO ≠ EXITAÇÃO RADIAÇÃO ≠ RADIOATIVIDADE Radiação: é uma energia que se propaga de um sistema para outro. Radioatividade: é a capacidade de um átomo tem de emitir radiação para adquirir estabilidade. Radioatividade: é a emissão espontânea do excesso de matéria e/ou energia pelo núcleo de um átomo instável. Tipos de radiação Radiação Não-ionizante: não tem capacidade de ionizar átomos e moléculas. Ex: UV, calor, microondas, infravermelho, etc. Ionizante: gera efeito biológico, é mais perigoso e necessita de proteção radiológica. Radioatividade Tipos α (Alfa) β (Beta) λ (Gama) Obs.: Nucleares, pois tem origem no núcleo (instável), ou seja, devido à quantidade diferente de prótons e nêutrons. Átomos = radioisótopos. Radioisótopos: elementos químicos emissores de radiação nuclear, ate alcançar a estabilidade. Radioisótopos = radionucleo. RAIOS-X: tem origem na eletrosfera. (NÃO TEM NADA HAVER COM RADIOATIVIDADE) ALFA α É radiação COSPUSCULAR, ou seja, é considerada partícula, pois possui massa. Possui massa 4 (2 prótons e 2 nêutrons) Não é usada para exame de imagem. BLINDAGEM DE PAPEL BETA - β É radiação COSPUSCULAR, ou seja, é considerada partícula, pois possui massa. Possui massa correspondente a 1 elétrons. É mais veloz BLINDAGEM DE ALIMUNIO GAMA λ E X Diferença de ambos é a origem. São ONDAS ELETROMAGNÉTICAS que se propagam no vácuo, pois não tem carga e nem massa. Velocidade da luz Mais energético, ou seja, poder de penetração alto. Poder de ionização/comprimento de onda baixo. Gama: tem radioatividade X: não DIFERENÇA ENTRE ALFA, BETA E GAMA Poder de ionização: maior poder de arrancar e- Alfa Beta Gama Poder de penetração: associada à energia de radiação. 1. Alfa 2. Beta 3. Gama Tipos de Beta Β+: pósitron (usado para diagnostico) B-: negatron (usado para tratamento) PET SCAN: Avanço da medicina nuclear (uso de radioisótopos) PET/CT: Exame que avalia anatomia e fisiologia. (uso de radioisótopos/ MN + tomografia) PET/RM: paciente se expõe apenas 1x. (uso de radioisótopos/ MN + RM. MEDICINA NUCLEAR CINTILOGRAFIA Conceito: especialidade que combina material radioativo (radioisótopos) com fármaco para formar imagens e chegar ao diagnostico. Principais Cintilografias Óssea, tireóide, perfusão do miocárdio, pulmonar De rotina: renal, hepática, cerebral. Partes do Aparelho Gama Câmara Gantry: posiciona os detectores próximo ao órgão a ser detectado. Detectores (2): capta radiação e emite imagem (imagem primária) Mesa: onde o paciente fica em decúbito dorsal (deitado). Princípios Radioisótopos: emitir radiação. Ex: TC, Sm, I Fármaco: afinidade para determinar tecido ou órgãos. Vantagens da TC na Cintilografia Meia vida curta: 6hrs Fácil sensibilidade através do gerador Baixa energia, ou seja, baixa dose. Vias de administração: oral, intra-tecal, subcutânea Tratamento IODERAPIA (I¹³¹): câncer de tireóide e hipertireoidismo. SAMÁRIO (Sm³³): tratamento paliativo. Diagnostico Cintilografia: óssea, miocárdio, renal, perfusão, etc Amplo aspecto de aplicação: cardiologia, oncologia, ortopedia, neufrologia, neurologia, endocrinologia, etc. Vantagens da Medicina Nuclear Seguro (baixas doses de radiação); Risco mínimo a reações alérgicas; Informações funcionais e metabólicas; Informações precoce no curso da doença; Permite imagens de corpo inteiro. PCI (TC, I, Ga); Relação custo-eficacia adequada. PCI Tc-99m + MDP: ossos do corpo inteiro (osteomelite e metástase). I¹³¹ (iodo): pac. tireodetecnomizados. Ga (gálio): melanoma e linfoma. Hipercapitante: pouco visível Hipocapitante: muito visível. Detector – Funcionamento Raio Gama – material cristalino – radiação visível – tudo fotomultiplicador – impulso elétrico – aquisição da imagem de sinal e processamento e dados. Componentes da Câmara Gama Colimador: permite que os raios gama viagem numa certa direção e atinjam o detector. Cristal: receptor da radiação Fotomultiplicadores: multiplicam o sinal produzido pela luz incidente. Formação da Imagem Gama câmara é rotacionada em volta do paciente, capturando múltiplas imagens bidimensionais. (2D) A radiação é captada em pontos definidos durante a rotação (normalmente a cada 3-6 graus) Tempo de captação é variável (15-20s); as imagens podem ser p&b ou coloridas. Resolução da imagem Energia Espessura do cristal Eficiência de coleta Distancia Diâmetro dos furos do colimador. Equipamento e Gama Câmara Gliger Muller Castelo de doses Modalidade de Aquisição de Imagem Estática Dinâmica Spect Área controlada: sala de equipamento, sala de injetáveis, de exame e de radiofármaco. RADIOGRAFIA Conceito: Se encaixa no grupo de radioagnostico, que estuda estruturas ósseas e fontes com/sem ar. HIPODENSO: ESCURO HIPERDENSO: CLARO Tipos de Radiografia Convencional: não tem como alterar o resultado Digital: pode alterar a cor. Equipamentos CABEÇOTE: a parte que se movimenta AMPOLA DE VIDRO: cada ampola tem capacidade diferente, baseado em circuitos elétricos, É A VACUO. ELETRODOS: CÁTODO E ANODO. REFRIGERANTE: óleo que refrigera todo o vidro, sendo um isolante térmico. COLIMADORES: delimita a área de interesse, minimizando a radiação espalhada. FILTRO: serve para eliminar os fótons de baixa energia ROTAÇÃO ANODICA AMPOLA DE VIDRO SISTEMA FECHADO, OU SEJA, SEM PRESENÇA DE AR. Catodo: negativo Filamento (molinha de lâmpada): feita de tungstênio – resistente toriado. Corpo focalizador: direciona os elétrons do catodo em direção ao anodo. Ánodo: positivo Anteparo: contém o alvo, onde os elétrons se chocam Estator: suporte para o anteparo. Rotatório (rotor): roda o ânodo (permite melhor dissipação de calor). PASSO A PASSO Os elétrons são acelerados e focalizados do cátodo em direção ao ánodo, devido a alta tensão aplicada na ampola de vidro, os elétrons se chocam com o alvo presente no anteparo, ocorrendo a desaceleração brusca, gerando a produção de 99% calor e 1% radiação. Parâmetros kV: tensão (alta) Quanto maior o kV maior a energia de radiação produzida logo maior será o poder de penetração do feixe de radiação. O kV muda de acordo com a área e o biótipo do paciente. mA: corrente elétrica (baixa) quanto maior o mA, maior a quantidade de radiação produzida. Densidade Radiológica Ar (preto) Gordura (cinza claro) Água/Músculo (cinza claro) Osso (branco) Metal: (branco brilhante) Hipodenso (-denso) + escuro = radio translúcido. Hiperdenso (+denso) + claro – radiopaco. Incidências Importante atentar para o posicionamento do paciente ao analisar a radiografia Posicionamento do paciente em relação à fonte de radiação. Ortostático: em pé Ventral: barriga para baixo Dorsal: barriga para cima Decúbito: deitado. AP – PACIENTE DE FRENTE PARA FONTE (Antero-posterior) PA – PACIENTE DE COSTAS PARA FONTE (Postero-anterior) PERFIL: DE LADO PARA APARELHO. USO DE CONTRASTE Visualização de estruturas normalmente não visíveis; Vísceras ocas e estruturas tubulares; Determina a localização intramural, intremural ou extrínseca; Principais vias de adm: oral, retal, intravenoso ou intra-arterial. TIPOS DE CONTRASTE Sulfato de Bário: contraste via oral, e é contraindicado para pacientes com gastrite e ulcera. Iodado: mais utilizado, tanto para radiografia e tomografia; pode seradministrado em qualquer via. ANAMNESE ANTES DO CONTRASTE Saber se o paciente sofre de insuficiência renal, ou alterações na creatinina e uréia. Se estiver, fazer uma preparação previa com hidratação. Saber se o paciente é diabético ou faz uso de algum fármaco. Caso ele faça uso de hiperglicêmico, o paciente deve suspender o uso da medicação por alguns dias do procedimento. Saber se paciente tem alguma reação adversa a frutos do mar, pois existe a possibilidade dele ter alguma reação adversa devido ao iodo. Caso seja necessário o uso do contraste, deve fazer a dessensibilização com corticóides e anti-histamínico. ______________________________________ TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) VANTAGENS Permite maiores detalhes anatômicos, pois consegue visualizar partes moles Não tem sobreposição da imagem, pois a avaliação do paciente em 360º (3D) Possibilta reconstrução de imagem em diferentes planos anatômicos ( aquisição é feita em plano axial) Mantém as dimensões geométricas das estruturas Espelhamento mínimo da radiação. Obs: todas as TC são em decúbito dorsal com exceção da facial; a TC pode ser feita no corpo inteiro. DESVANTAGENS Alto custo; Alta exposição à radiação (PACIENTE) Acessibilidade EQUIPAMENTO: TOMOGRÁFO GRANTRY Ampola de vidro: emite radiação X Detectores: capta radiação e transf. em imagem. Colimadores: delimita a área de interesse; minimiza a radiação espalhada e determina a espessura do corte. AMPOLA DE VIDRO > PRODUZ RAIO X > COLIMADORES DETERMINAM A AREA > RAIO X CHEGA NOS DETECTORES. Aquisição da imagem: plano axial. Processamento da imagem: 3D, obliqua, coronal, sagital e qualquer plano anatômico. IMAGEM DIGITAL MATRIZ: quanto maior a matriz, melhor a formação de imagem. Numero de colunas/ numero de linhas 512x512 VOXEL: é a menor unidade volumétrica da imagem PIXEL: menor unidade formadora da imagem. FOV: campo de visão Tomografia mais avançada: MULTI SLICE. Tomografia mais usada: 512x512. SCOUT É a primeira imagem de referencia para o planejamento dos cortes. Escanograma/topograma. PITCH Mais utilizado na TC helicoidal Tem uma distancia percorrida pela mesa de exame com um giro de 360º que vai sair dos tubos de raios-X pela colimação do feixe. Quanto menor o PITCH, mais detalhes e menos lento o exame. Protocolo INCREMENTO: é o deslocamento da mesa de um corte para o outro; espaçamentos e espessura do corte. ‘ 1mm 1. Espessura 2. Espaçamento 3mm INTERPOLAÇÃO: Dividir a espessura de corte. Quanto menor o corte, mais longo o exame e mais detalhes é possível visualizar. Quanto maior o corte, menos detalhes. SISTEMA TOMOGRAFICO Unidade de Varredura (grantry) Unidade de Processamento (CPU) Unidade de Exibição (Monitor) Unidade de Armazenamento (PC, SD, HD) JANELA TOMOGRÁFICA WL: nível da janela Determina o tecido a ser estudado. WW: largura da janela Determina o contraste entre os tecidos Quanto maior o ww, menor o contraste (nitidez) Toda janela pulmonar óssea possui ww alto (+1500) Toda janela para partes moles o ww é baixo (abaixo de 500, alto: a partir de 1500) ESCALA DE HOUNSFIELD Densidade da escala (onde adm contraste fica branco) DENSIDADE VALOR COR Osso +200 / +1000 Branco Tc. Mole/Musc. + 10 / +100 Cinza claro Água 0 Gordura - 10 / -100 Cinza escuro Pulmão -350 / -750 Ar -1000 Preto Janela de Parênquima: parte funcional do tecido, ou seja, partes moles. Interface: local onde se manipula e ajusta os parâmetros. RESSONANCIA MAGNÉTICA (RM) GRANTRY BOMBINA: emite e recebe a radiofreqüência. MAGNETO: possibilita o campo magnético. SISTEMA GRADIENTE: localiza os protons H+. 3 ETAPAS DA FORMAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL Alinhamento dos prótons H+. Exicitação dos protons H+ (ganho de energia). Detecção da radiofreqüência (sinal de RM- bombina). Tempo de relaxamento – entre 2 e 3 etapas. OBSERVAÇÕES O sistema gradiente localiza os prótons de H+ (que gira em torno de si mesmo) e vai aumentar a emissão da localização, ajudando na formação da imagem. CLARO: HIPERSINAL/HIPERINTENSO ESCURO: HIPOSINAL/ HIPOINTENSO Via de adm: intravenoso. VANTAGENS Identificação das estruturas (diferenciação tecidual). Maiores detalhes anatômicos: axial, coronal, sagital e obliquo. Obtenção de imagens de vasos sanguíneos (angioressonancia). Uso de contraste gadolínio. Não utiliza radiação ionizante. DESVANTAGENS Tempo de realização demorado. Paciente com marca passos não pode fazer. Necessidade de cooperação por parte do paciente (Não se movimentar) Alto custo operacional Próteses ou corpos estranhos que podem ser deslocados (dano funcionais ou anatômicos) em portadores de clipes cerebrais, marca passo, próteses/implantes auditivos.
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