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Imagenologia Biomedicina no Diagnóstico por Imagem • existem vários exames de imagem que o biomédico pode realizar ↪ ultrassonografia, radiologia convencional, vascular e intervencionista, mamografia, densitometria óssea, neurorradiologia ↪ normalmente realizado por médicos ↪ tomografia computadorizada, ressonância magnética, medicina nuclear – PET/CT e radiografia ↪ feito principalmente por biomédico • atribuições do biomédico ↪ orientar o paciente quanto ao pré, durante e ↪ pós procedimento, quanto ao procedimento e cuidados ↪ conhecer e aplicar protocolos de aquisição de imagem ↪ aplicar processamento digital nas imagens obtidas • habilidades necessárias ↪ conhecimento de proteção à radiação ↪ treinamento de flebotomia ↪ para injetar meio de contraste para produzir imagens melhores ↪ atenção ao detalhe ↪ reduzir probabilidade de diagnóstico errôneo e redução de dose de radiação ↪ boas habilidades interpessoais • atividades de rotina ↪ registrar histórico do paciente ↪ incluindo hipótese diagnóstica (HD) e classificação internacional de doenças (CID) ↪ preparar o paciente para a aquisição (scan), operar o equipamento e consultar os médicos radiologistas do setor ↪ atuar em hospitais, laboratórios e clínicas Imagenologia Formação da Imagem Radiação Ionizante • raios X são produzidos quando ocorre o choque do feixe de elétrons, que saem do catodo, com o anodo • a radiação ionizante é originada no núcleo dos átomos e podem causar a perda de elétrons, tornando-os carregados ↪ um átomo é ionizado quando a radiação colide com um de seus elétrons ↪ podem causar mutações genéticas • são ondas eletromagnéticas que atravessam o vácuo e sempre em linha reta • raio X – encontrado em radiologia convencional / digital, densitometria óssea, mamografia, tomografia computadorizada, angiografia por subtração digital (ASD), radioterapia, medicina nuclear ↪ radioterapia em equipamentos híbridos com tomógrafo ↪ não sofre desvio em campo elétrico ou magnético ↪ podem ser detectados através de cintilações numa tela fosforescente ou de impressões, chapa fotográfica ↪ propagam-se em linha reta em todas as direções ↪ tornam gases em condutores elétricos ↪ ionização • raios gama γ – encontrado em medicina nuclear e radioterapia COMO FORMA A IMAGEM? Sons de Alta Frequência • ultrassonografia COMO FORMA A IMAGEM? Campo Magnético e Radiofrequência • campo magnético não é energia, mas é necessário utilizar energia • radiofrequência é energia • ressonância magnética COMO FORMA A IMAGEM? Radiologia • radiação – transferência de energia de um ponto para outro, seja no vácuo (como ondas) ou por meio de um material (partículas) ↪ classificada em ionizante e não ionizante • ondas mecânicas – precisa de um meio material para se propagar ↪ som (ultrassom), onda em corda, onda em mola e ondas na água • ondas eletromagnéticas – não precisa de um meio material para se propagar ↪ luz, raio x, micro-ondas, ondas de rádio, ultravioleta, etc ↪ radiação ionizante – ultravioleta, raio x e raio gama ↪ radiação não ionizante – rádio, micro-ondas e infravermelho baixa frequência comprimento de onda longo alta frequência comprimento de onda curto Medicina Nuclear • especialidade médica que faz uso de radiação nuclear para diagnosticar e tratar doenças • não invasivo e indolor • faz avaliação fisiológica e metabólica • capta radiação do corpo do paciente • o paciente recebe um radioisótopo que dentro do corpo atravessará e será detectado pela máquina • utiliza raios gama γ Imagenologia Medicina Nuclear • faz o diagnóstico precoce, já que toda alteração morfológica é precedida por uma alteração bioquímica / molecular • indispensável para avaliação de enfermidades cardíacas, endócrinas, traumatológicas, oncológicas, pulmonares, renais e entre outras • aplicação terapêutica ↪ hipertireoidismo – iodo 131 ↪ câncer de tireóide – iodo 131 ↪ dor óssea – EDTMP – samário 153 • o biomédico tem várias atribuições na medicina nuclear ↪ calibração de equipamentos ↪ uso de phantons / calibradores ou fontes radioativas ↪ preparo de radiofármacos ↪ usando biombo de chumbo para absorver a radiação ↪ administração do radiofármacos ↪ programação do exame e preparação do equipamento ↪ orientar e posicionar o paciente ↪ executar o exame ↪ processar as imagens Radiofármacos • são preparações farmacêuticas • contém 1 ou mais radionucleotídeos ↪ radionucleotídeos são semelhantes aos radioisótopos ↪ radioisótopos são elementos que emitem radiação • possuem fim diagnóstico ou terapêutico ↪ iodo para diagnóstico e tratamento de câncer de tireóide ↪ molécula de glicose marcada com flúor 18, já que a molécula de glicose é muito consumida por tumores, forma o FDG – F18 • radioisótopos podem ser produzidos por ↪fissão nuclear ↪ em reatores nucleares ↪ oferta de nêutrons que serão absorvidos por núcleos pesados, separando os componentes em diversos fragmentos ↪ produz molibdênio 99, iodo 131, samário 153 e lutécio 117 ↪ acelerador de partículas / cíclotron ↪ oferta de prótons ↪ bombardeamento de átomos estáveis em partículas carregadas, como íons de hidrogênio, sendo acelerados no cíclotron, causando a colisão das partículas com os núcleos e originando novos núcleos ↪ produz tálio 201, gálio 67, iodo 123 e flúor 18 ↪ geradores ↪ se baseia no “decaimento de pai para filho”, o “pai” é um radioisótopo com meia vida maior, que ao decair, produz radiação e outro radioisótopo, o “filho”, com meia vida menor ↪ uma coluna radiográfica de troca iônica permite a produção do radioisótopo “filho” ↪ a salina carrega o “filho” para o frasco de saída ↪ reagentes são liofilizados, é retirada a água para preservar o material, ficando em forma de pó ↪ o 99Mo produz o 99mTc que emite radiação gama • calibrador de dose / curiômetro – não deve ser usado todo o conteúdo do frasco em 1 paciente, para saber a dose exata é utilizado o calibrador que mostra a atividade radioativa, que é medida em Ci (Curie) ou Bq (Bequerel) ↪ atividade radioativa é número de desintegrações que ocorrem em uma dada amostra radioativa durante um período de tempo ↪ Bq é sistema internacional de medida Principais Radiofármacos • FDG-18F – usado em PET/CT para oncologia e neurologia, se liga na glicose • MIBI-99mTc – usada para cintilografia de perfusão do miocárdio na gama câmara, se liga à mitocôndria • MDP-99mTc – usado para cintilografia óssea na gama câmara e para analisar atividade osteoblástica Princípios da Proteção Radiológica • justificação - qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício positivo para a sociedade • otimização - requer a otimização da Radioproteção em todas as situações onde possam ser controladas por medidas de proteção ↪ princípio ALARA (as low as reasonably achievable / tão baixo quanto razoavelmente exequível) • limitação de dose - as doses não devem exceder os limites anuais de doses estabelecidas Tempo de Meia Vida (T1/2) • tempo necessário para que o número de átomos radioativos, ou seja, atividade reativa caia pela metade • iodo 131 (131I) – 8 dias de meia vida ↪ usado na imagem e terapia, em oncologia e neurologia ↪ emite ondas β- e γ • flúor 18 (18F) – 110 minutos de meia vida ↪ usado na imagem ↪ emite ondas γ • tecnécio 99m (99mTc) – 6 horas de meia vida ↪ usado na imagem, em cintilografia ↪ devido ao tempo de meia vida, ser emissor gama de baixa energia e ser usado em vários kits ↪ emite ondas γ • tálio 201 (201Tl) – 3 dias de meia vida ↪ usado para imagens cardíacas ↪ se comporta parecido com K+, entra nas células pelas bombas de sódio e potássio, entra somente em células vivas, analisa a viabilidade miocárdica ↪ emite ondas γ • gálio 67 (67Ga) – 78 horas de meia vida ↪ usado em oncologia e infecções ↪ se comporta como Fe3+, liga-se a transferrina e lactoferrina, que são receptores muito presentes em linfomas ↪ emite ondas γ • césio 137 – 30 anos de meia vida Radiação • o que determina se o radiofármaco será utilizada par imagem ou tratamento é o tipode radiação emitido • partícula ↪ α – carregadas com 2 prótons e 2 nêutrons, não atravessa papel, mas ainda pode causar danos ↪ β+ - semelhante ao pósitron, ou seja, carga +1 e massa zero, não atravessa plástico, mas penetra na pele e pode causar danos ↪ β- - semelhante ao elétron, ou seja, carga -1 e massa zero, não atravessa plástico, mas penetra na pele e pode causar danos • energia ↪ γ – onda eletromagnética, não tem carga nem massa, não atravessa totalmente o chumbo ↪ na medicina nuclear a energia gama está sempre presente, o que altera são as partículas Contaminação • a contaminar acontece quando o material entra em contato com locais indesejados • quando a radiação é exposta ao profissional de saúde que as manipula, ocorre irradiação • é importante fazer proteção radiológica ↪ usar contador de Geiger-muller ↪ usar dosímetro ↪ manter distância e usar blindagem ↪ manipular com biombo de chumbo e capela específica para manipulação de radioisótopos ↪ manter superfícies forradas com papel absorvente e plástico para evitar contaminação ↪ passar por menor tempo de exposição possível ↪ se atentar ao símbolo ◦ Obs.: os três fatores de redução de exposição são tempo, distância e blindagem PET/CT • PET faz tomografia por emissão de pósitron, mostra metabolismo, tem imagem colorida para mostrar a distribuição do radiofármaco no organismo • CT é tomografia computadorizada, mostra a imagem anatômica / morfológica, tem imagem em tons de cinza ↪ importante para demostrar a localização precisa das lesões • a localização das lesões analisadas depende de como foi feito o corte ↪ transversal / axial, sagital e coronal ◦ Obs.: é normal observar hipercaptação no coração e cérebro, devido ao uso da glicose, por exemplo, assim como nos rins e bexiga, que é por onde o fármaco passa para ser eliminado • FDG marcado com 18F (FDG-18F) é usado em PET/CT ↪ libera energia beta negativa • cerca de 90% dos exames de FDG é para oncologia e 10% para neurologia ↪ na neurologia pode acontecer hipocaptação devido à morte neuronal, que leva a menor captação de glicose • o FDG também pode ser feito para estudar infecções e inflamações, mas é feito em menos casos ↪ leucócitos captam 18F, pois consomem glicose da infecção / inflamação Aquisição PET/CT • 1º - administração de FDG-18F por via intravenosa • 2º - em exames de corpo inteiro é administrado contraste oral com água ou iodo oral não radioativo ↪ usado para distender as paredes do intestino e realçar a estrutura ↪ se ingeriu água, aparece escuro na imagem ↪ se ingeriu iodo apareceu branco na imagem • 3º - tomograma / topograma / scout – imagem de raio x (radiografia) que delimita precisamente a região de estudo • 4º - aquisição do PET, forma a imagem, movimentando a mesa ↪ todo PET/CT atualmente é hibrido, mostra a tomografia e a imagem do PET, depois a imagem é sobreposta • 5º - faz-se a aquisição da tomografia computadorizada (TC), em menos de um minuto ↪ nem sempre é feito, só quando necessário Equipamentos • PET/CT – tomografia por emissão de pósitrons ↪ ocorre aniquilação quando o pósitron encontra com o elétron, gerando 2 fótons de 511 Kev em direções opostas, que são catados pelo equipamento • gama-câmara ou câmara de cintilação – possui gantry e duas cabeças de detecção, que devem estar próximas da região a ser analisada a radioatividade ↪ componentes da cabeça ↪ colimador – absorve radiação de feixes não paralelos ↪ cristal de cintilação – transforma radiação gama em fóton de luz visível, ou seja, ocorre cintilação ↪ fotomultiplicadoras – transformam o fóton de luz visível em pulso elétrico ↪ computador – transforma os pulsos elétricos em dados digitais ◦ Obs.: o colimador precisa ser trocado de acordo com o radiofármaco, devido a diferença de Kev (quiloelétron-volt / mil elétron-volt) • gama-câmara CZT – utilizado na cardiologia, possui um detector diferente da gama-câmara Imagens Imagens Planas (2D) • feita por região • faz varreduras do corpo inteiro • ocorre sobreposição de estruturas na formação da imagem • feitas na gama-câmara Imagens Tomográficas (3D) • feita em cortes • pode ser feita em PET/CT e gama-câmara ↪ se feita em SPECT/CT, é tomografia por emissão de fóton único, então a cabeça rotaciona em pequenos graus ara ter várias imagens planas, assim é feita uma imagem 3D • usada na neurologia e cardiologia ↪ na cardiologia não utiliza cortes e sim eixos ↪ utiliza-se MIBI-99mTc que se liga as mitocôndrias, possibilitando analisar o ventrículo esquerdo ↪ apresenta hipocaptação em casos de infarto e + ↪ também feita em gama-câmara CZT • PET é feito na máquina de PET, usa emissor de pósitrons e possui detector em anel • SPECT é feito na gama câmara, faz somente 1 região e usa emissor gama, possui detector plano • PET/CT e SPECT/CT podem ser híbridas e conter tomógrafos para formar imagem anatômica, que possibilita ver outros órgãos e tecidos • PET tem melhor resolução que o SPECT ◦ Obs.: a imagem tomográfica não é apenas a imagem da TC, e sim imagens feitas por diversos exames e equipamentos Cintilografias • MDP marcado com 99mTc (MDP-99mTc) é usado em cintilografia óssea, que é feita na gama câmara ↪ libera energia gama Cintilografia com Gálio-67 • usado para estudos infecciosos e de tumores, como linfomas • linfomas tem maior expressão de receptores de transferrina e lactoferrina, portanto se ligam ao gálio-67 que se comporta como Fe Cintilografia Pulmonar de Ventilação ou Perfusão • ventilação – o radiofármaco é inalado por via respiratória e depositado nos alvéolos • perfusão – o radiofármaco é injetado por via endovenosa e circula até chegar nos pulmões, • é analisado se há hipercaptação, o que indica obstrução • diagnostica embolia pulmonar • usa 99mTc Cintilografia de Refluxo Gástrico • o radioisótopo 99mTc é ingerido na comida • aquisição dinâmica – imagens obtidas em diferentes intervalos de tempo • a região onde ocorre hipercaptação fica mais clara, possibilitando a identificação do refluxo • imagens planas / bidimensionais (2D) Cintilografia Renal Dinâmica • analisa obstrução do trato geniturinário, hipertensão renovascular a avalia transplante renal • usa 99mTc marcado com uma molécula que possui afinidade pelo rim, depois passará para urina • quando ocorre hipercaptação e o rim continua colorido é indicativo que o rim não está funcionando Linfocintilografia de Membros • analisa sistema linfático e faz diagnóstico de linfedema ↪ tem causas genéticas ou secundárias como tratamento de câncer, lesão traumática, infecções e filariose • é administrado 99mTc por via intradérmica entre os dedos dos pés • indica obstrução nos casos em que é observado hipercaptação Imagenologia Tomografia Computadorizada • imagem em tomos / planos ↪ assim como qualquer aparelho que permite gerar imagens de um plano de corte • não tem sobreposição de estruturas • é um método diagnóstico no qual são utilizados feixes colimados, muito finos de raio X acoplados a + ↪ gera imagem tomográfica a partir da atenuação diferenciada do feixe de raios X, de acordo com a densidade dos tecidos chega aos detectores com intensidade reduzida + • o método utilizado é que após múltiplas projeções um sistema computadorizado reconstrói as imagens transversais • permite visualizar alterações morfológicas, causadas por infecções, inflamações, cistos, sangramentos, tumores, fraturas, além de avaliar vasos e anatomia, etc • permite avaliar a gravidade da doença e auxilia no tratamento • em radiodiagnóstico a fonte de radiação são os raios X do equipamento ↪ parte dos raios são espalhados / desviados ao chegar no paciente, são chamados de raio X secundários • a radiação só existe quando o equipamento é acionado para aquisição da imagem ↪ acende a luz vermelha e é acionado um alarme sonoro, a porta é mantida fechada • + • a TC em comparação com a radiografia convencional é: • livre de sobreposições do tecido • capaz de gerar maior contrate, devido eliminação da dispersão • na radiografia o feixeé difuso, na TC o feixe é colimado / fino e em formato de leque ↪ possui mínimo espalhamento dos feixes, o que leva a um menor contraste imagem • característica principal é a diferença muito pequena nos valores + • em TC é possível distinguir ossos, tecido nervoso, gordura dos tecidos moles + ↪ remove superposição / sobreposição de estruturas • faz representação quantitativa da imagem • por fim faz a reconstrução em 3D da imagem • preto – menor absorção dos raios X ↪ gordura e ar • branco – maior absorção dos raios X ↪ ossos • cinza – absorção intermediária dos raios X ↪ tecidos moles • quanto mais denso um tecido, maior absorção de raios X, aparece em cor mais clara • na TC visualiza-se até 10x os tons de densidade comparados a uma radiografia • acompanha procedimentos de diagnóstico, biópsia, punção, marcador (estereotaxia), radioterapia ↪ na radioterapia faz imagens do ? volumétrico, podendo determinar a dose de radiação administrada Características • a tomografia apresenta feixes de aspectos laminar e em forma de leque • a imagem é formada dentro do gantry, no plano do gantry • a imagem final é digital e pode ser facilmente manipulada por softwares Tomografia Axial • imagens em um plano transversal ao objeto • giro de 360º do feixe de raio X em torno do paciente • mesa estática Tomografia Helicoidal • o tubo de raio X e os detectores realizam um movimento circular contínuo de 360º • deslocando horizontalmente da mesa do paciente em velocidade constante, para dentro ou fora do tubo através do aparelho • aquisição volumétrica • cortes de 1 a 10 mm de espessura • reconstrução em planos diversos do transversal, são mais fidedignos Tomografia Multidetectores • maior velocidade do exame ↪ paciente na mesa por menos tempo • redução de 20 a 30% mA • longos helicoidais – reconstruções multiplanares mais fidedignas e obtenção de várias secções em uma única apneia ↪ cardíaco e tórax • fundamental para angiotomografia ↪ faz avaliação vascular • melhor resolução espacial • menor aquecimento do tubo • redução da dose de contraste • redução de artefatos de peristaltismo Componentes do Tomógrafo • grantry ↪ possui sistema de emissão de raio X e sistema de detectores de radiação • mesa de exame • console ↪ possui sistema de armazenamento e apresentação de imagens, com HD, teclado e monitor • sistema de documentação ↪ impressora multiformato, laser ou seca • worstation ↪ sistema que faz a reconstrução 3D da imagem • os dados obtidos em cada sessão de exposição são reconstruídos, formando uma imagem por meio da manipulação do computador • o computador calcula o valor de atenuação / absorção de cada elemento da imagem, conhecido como pixel ↪ cada pixel possui um volume definido, o valor de atenuação representa o valor médio naquele volume de tecido • as imagens resultantes são apresentadas em um monitor são utilizadas fotografias para registro Imagens • diferente da radiografia convencional, na TC o tubo de raios X e os detectores rodam ao redor do paciente • os cortes axiais são os mais usados o nível de espessura varia de 1 a 10 mm • cortes finos apresentam informações mais precisas • quanto mais fino o corte, mais cortes são necessários para um dado volume de tecido Orientações Anatômicas • não é apenas uma representação bidimensional da anatomia ↪ contém informações sobre a atenuação média em pixels contidos em uma matriz • no corte axial a imagem é exibida como se o corpo fosse visto de baixo ↪ o lado direito do paciente aparece no lado esquerdo da imagem e vice-versa Produção de Raios X • o deslocamento dos elétrons do catodo para o anodo se faz pela diferença de potencial ↪ catodo negativo e anodo positivo • quanto maior a energia empregada, maior será a diferença de potencial, gerando maior deslocamento e maior intensidade dos raios X Parâmetros de Aquisição • kV é a unidade que mede os diferentes potenciais do tubo de raio X • kilovoltagem (kV) – 1000 volts, representa a diferença de potencial entre o polo negativo (catodo) e o polo positivo (anodo) • kV determina o quanto o feixe de raio X penetra no paciente • quanto maior o kV, mais rápido os elétrons se movimentam • quanto mais energético é o feixe de raios X, mais uniformemente a dose é distribuída ao paciente • aumentar o kV reduz o contraste dos ossos em relação aos tecidos moles e produz fluxo de radiação no detector, melhorando a resposta do detector e reduzindo artefatos • maior voltagem – produz uma maior penetração em corpos grandes, reduz o ruído da imagem • menor voltagem – produz uma melhora na resolução de contraste em corpos médios e pequenos • mA é a corrente do tubo, ou seja, o número de elétrons que vão do catodo ao anodo, a quantidade de radiação, sendo uma corrente anódica ↪ mede uma correte anódica por tempo de exposição ↪ multiplica-se o mA pelo tempo de rotação do tubo, assim controla a intensidade do feixe e a dose de radiação ↪ em cardíaco e tórax precisam ser feitos com tempos curtos • aumentar a amperagem significa aumentar a quantidade de elétrons sendo acelerados dentro do tubo, aumentando a intensidade de feixe de raios • equipamentos mais modernos controlam automaticamente a exposição que modula a corrente de mA, conforma a espessura da fatia irradiada • deve-se variar o mA conforme o tamanho do paciente ou parte do corpo a ser escaneada • configura a exposição durante a varredura • um fator maior de mAs diminui o ruído da imagem, melhora o contraste, mas aumenta a dosagem de radiação que o paciente recebe e sobrecarrega o tubo de raio X Variação das Densidades • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •