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Milena Garrido Souza 11821EAB009 Relatório 1: Técnicas de Medição de Distâncias. Uberlândia / MG 2019 Introdução: “A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície plana” DOUBEK (1989), ou seja, determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem leva em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre. Neste trabalho, apresenta-se apenas a parte de levantamentos topográficos planimétricos, usando dois métodos para a medida de distancias, sendo eles, o direto, no qual foi utilizado a trena, e o indireto, que foi usado o teodolito. Tendo como proposito a comparação entres os métodos, levando em consideração a precisão e a acurácia dos mesmos. Objetivo: Comparar os métodos de medição, direto e indireto, e discutir sobre a precisão e acurácia de cada um dos métodos. Utilizando um trena para método direto e um teodolito para método indireto. Metodologia: Materiais Utilizados Os Equipamentos Utilizados: Método Direto -Balizas; -Trena; -Níveis de cantoneira. Os Equipamentos Utilizados: Método Indireto - Teodolito; - Mira; - Tripé; - Prumo Mecânico. 2.2. Resultados e Discussão 2.2.1. Primeiramente fizemos as medições do método direto. Marcamos o ponto A e B com a baliza no nível, onde o ponto A será o início e o ponto B será o final. Com a terceira baliza partindo do ponto A, esticamos toda a trena (20 metros) e marcamos o ponto C, essa marcação deve ser perpendicular aos pontos A e B, anotar a distância entre A a C. Marcando o ponto C deixando-o o lugar, ir até o ponto A, retirar a baliza e marcar o chão, no caso estava marcado com um pedaço de madeira, colocando a baliza para frente do ponto C, utilizando os mesmos método citados até chegar ao ponto B, lembrando de deixar todas as balizas no nível. Chegando ao ponto B deverá recolar uma baliza no ponto de origem (ponto A). Agora partindo do ponto B fazer o mesmo processo anterior voltando o mesmo caminho da ida. Lembrando de anotar as medidas obtidas entre todos os lances das balizas e observar se não tem catenárias e se as balizas estão alinhadas. Após realizada três vezes o trajeto, observar as medidas obtidas das distancias, para isso, será somado todos os lances realizados, tendo assim a distância entre o ponto A e B. Ao analisar essas distancias, procurar avaliar o desvio padrão entre os valores, valores esses que devem ser próximos entre si, variando de 8 a 10 cm, caso contrário, realize novamente o trajeto e calcule a distância, procurando entende que tipos de erros podem estar associados a tal fato (erros grosseiros, sistemáticos e/ou aleatórios). Os cálculos realizados foram, ambos de quatro lances que se diferenciavam no último. I – 20 +20 +20 +14,64 D= 74,64 II - 20 +20 +20 +14,88 D= 74,88 III - 20 +20 +20 +14,78 D= 74,78 2.2.2. Logo após, fizemos o método indireto. Iniciou-se a prática estabelecendo o teodolito em um ponto que fosse visível de todos os pontos que se pretendia localizar em relação a origem. Nivelou-se, como teodolito utilizado apresentava um erro sistemático, não zerava no zênite faltava 7º 21’ 33”, analisamos o erro e somamos esse valor sob todos os ângulos seguintes, travou-se a luneta do teodolito na horizontal (ângulo vertical 90º), e fixou-se a origem, utilizando o pruo mecânico, em relação a horizontal, o ponto O. A partir daí, foram obtidas as distâncias do teodolito até o ponto A fixado por meio dos fios estadimétricos com o auxílio da mira, localizado a frente do teodolito, bem como os ângulos horizontais entre a origem e o ponto, sendo estes necessários para a obtenção da distância entre estes pontos O e A. Para os cálculos das distancias utilizamos a equação, passada em sala. Dh = G.K. (senZ)²; G= numero gerador na mira (L,S – L.I). K= constante estadimetrica do instrumento (geralmente igual a 100). X= Ângulo zênite. Os cálculos realizados foram: I - Ponto ÂNGULO Superior 0,948 89⁰ 08’57” Médio 0,574 DISTANCIA = 74,784 Inferior 0,200 II - Ponto ÂNGULO Superior 1,747 88⁰ 13’ 56” Médio 1,373 DISTANCIA = 74,629 Inferior 1,000 III - Ponto ÂNGULO Superior 2,046 88⁰ 18’ 34” Médio 1,673 DISTANCIA = 74,535 Inferior 1,300 Conclusão A aula no campo nos proporciona a concretização e comprovação da teoria. A minha percepção acerca da pratica é que o melhor método de medida de distancias é o método indireto, além de ser de rápida execução, tem maior precisão e acurácia, para atestar essa comprovação, segue os dados organizados na tabela abaixo: Média Desvio Padrão Método Direto 74,645 0,102 Método Indireto 74,767 0,100
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