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1 SUMÁRIO GEOGRAFIA DO RN ........................................................................................ 1 a 38 HISTÓRIA DO RN .......................................................................................... 39 a 66 PORTUGUES ................................................................................................ 67 a 128 MATEMÁTICA ............................................................................................... 129 a 186 DIREITO CONSTITUCIONAL .......................................................................... 187 a 216 1 GEOGRAFIA DO RN PROFESSOR: BAJAN Aspectos Geoeconômicos do RN 2 1. LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA O Rio Grande do Norte é um Estado brasileiro que está localizado na região Nordeste do Brasil. Seu território abrange uma área de 52.810,699 km2, extensão que abriga uma variedade de elementos naturais que se destacam na paisagem O estado está localizado na região Nordeste, fazendo divisas: Norte e Leste: Oceano Atlântico Oeste: Ceará Sul: Paraíba O Rio Grande do Norte está localizado totalmente no hemisfério Ocidental (oeste) e totalmente no hemisfério Sul. Seus pontos extremos e suas coordenadas são: Norte: Tibau 04° 49’ 54 S Leste: Baia Formosa 38° 35’ 12’’ W Sul: Equador 06° 58’ 52’’ S Oeste: Venha Ver 34° 58’ 03’’ W As distâncias entre os pontos extremos do estado são de 233 km no sentido norte-sul e de 403 km no sentido leste-oeste. Devido à localização geográfica em território brasileiro, conhece se o Rio Grande do Norte como "esquina do continente". É a unidade de federação mais próxima dos continentes africano e europeu 3 2. DADOS GERAIS DO RN População estimada: 3.373.959 de habitantes Capital: Natal - uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, tem clima tropical úmido, com temperatura média de 28 graus e mais de 300 dias de sol por ano. Naturalidade: potiguar ou norte-rio-grandense Área (km²): 52.811,047 Total de domicílios: 899.498 Densidade demográfica (hab/km²): 59,99 Número de Municípios: 167 Esperança de vida ao nascer: 74,97 anos Grau de urbanização: 77,8% IDHM 2010: 0,684 Mortalidade Infantil: 44,8 (a cada mil nascidos vivos) (Dados do IBGE) Energia: 892.561 residências do estado possuem energia elétrica e 6952 não possuem. A companhia possui 1.212.162 clientes e 169 agências. (Dados da Cosern - Companhia Elétrica do Estado do Rio Grande do Norte) Dados censitários são comuns em aspectos estaduais e em geral são cobrados em provas de concurso. No entanto, não é necessário decorar tais dados afinco e saber número por número. Costuma-se fazer uma escala de amostragem que varia dentro de um certo limite para ajudar o amigo concurseiro colocaremos os limites que aceitos em provas; População total: de 3 milhões e 300 mil a 3 milhões e 400 mil Dias de sol por ano: de 287 a 300 dias Domicílios totais: de 870 mil a 900 mil Densidade demográfica: de 52 a 60 habitantes Esperança ao nascer: de 72 a 75 Urbanização: de 74 a 79% Cuidado: É comum aparecer o dado de Área com dois números: 52.811.047 53.306 Km² Essa dimensão maior se dá em virtude da inclusão de algumas ilhas ao território estadual. Então se a prova falar em área continental teremos a dimensão menor como a verdadeira e se falar em área total teremos a dimensão maior como opção correta. 3. GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS DO RIO GRANDE DO NORTE A geologia é o estudo da terra e dos elementos que entram na sua composição como as rochas e terrenos. As pedras são rochas; as areias que formam as dunas e as nossas planícies costeiras são terrenos. O estudo da geologia é importante para se conhecer a origem dos solos e os recursos minerais existentes nas rochas e terrenos de um determinado lugar. O Estado é composto por dois tipos de geologia, que praticamente dividem o nosso território estadual ao meio: toda a parte do Centro-Oeste e grande parte do Sul (cerca de 60%) do nosso território são formadas por rochas cristalinas e terrenos antigos, com origem no período geológico chamado de Pré- Cambriano. Esse tipo de rocha se formou quando a terra deixou de ser uma bola de fogo e a crosta Bizu: Perceba amigo concurseiro que o Rio Grande do Norte é praticamente equidistante (mesma distância) da Europa e dos EUA. Isso é fundamental para a exportação dos nossos produtos e foi importante como base durante a II Guerra Mundial. 4 começou a se solidificar. Essas rochas e terrenos, que constituem mais da metade da geologia do Pré- Cambriano do nosso Estado, são terrenos antigos, formados por rochas resistentes, tais como os granitos, os quartzitos, os gnaisses e os micaxistos, onde são encontrados minerais como: scheelita, berilo, cassiterita, tantalita, ferro, micas, ouro, cobre, columbita, enxofre, barita, coríndon e alguns tipos de gemas, tais como: a água marinha, turmalina e quartzo. A outra estrutura geológica que ocupa as partes Centro- Norte e todo o litoral do Estado é formada por rochas e terrenos sedimentares, de formação mais recente, datam de eras geológicas chamadas de Mesozoica e Cenozoica. Nessa geologia de rochas e terrenos sedimentares, representada pelas Dunas, terrenos do Grupo Barreiras, calcário, jandaíra e Arenito Açu, vamos encontrar minérios importantes para a economia do nosso Estado. É o caso do petróleo, da água dos lençóis subterrâneos, do calcário (matéria- prima para a fabricação do cimento), da argila para a fabricação de telhas e tijolos, da diatomita que é usada na indústria de papel, da porcelana, do plástico e da cerâmica branca. A geografia do Rio Grande do Norte é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características geográficas do território do estado brasileiro do Rio Grande do Norte, também designado "potiguar". O Estado do RN tem uma divisão bem definida onde 60% corresponde a rochas cristalinas e 40% a rochas sedimentares Norte: Sedimentares Sul: Cristalinas As questões de relevo sempre são voltadas para a economia. Assim será sempre questão de prova quais as atividades econômicas de cada uma das unidades de relevo do RN. Para tanto o amigo concurseiro fará uma divisão didática em sua mente. Sempre que a pergunta for sobre o norte do RN temos as estruturas sedimentares onde ocorrem as extrações de petróleo, como nas cidades de Mossoró, Areia Branca, Guamaré entre outras. Isso se dá em virtude da invasão do mar durante o final da última era glacial e a formação de rocha sedimentar calcária que é proveniente de resto de conchas marinhas. Quando a questão se referir ao sul do RN teremos as estruturas cristalinas onde ocorrem a extração de minerais metálicos como o ferro, o ouro e as gemas em geral, com destaque para a turmalina Paraíba. 5 Isso ocorre em virtude da solidificação do magma no período Pré-Cambriano e a formação de rochas antigas e com minerais bem desenvolvidos. 3.1. TREMORES DE TERRA NO RN O RN encontra-se no centro da placa sul-americana Em virtude disso não tem terremotos ou atividade vulcânica No entanto no momento de separação de pangeia o território estadual sofreu um processo de falhamento Em virtude desse processo temos a ocorrência de alguns abalos sísmicos no RN, que se localização com maior intensidade próximo a falha de samambaia na cidade de João Câmara. Essa falha em constantemente monitorada pelo centro de sismografia da UFRN, já provocou alguns eventos sísmicos de considerável intensidade. 4. RELEVO A superfície do Estado do Rio Grande do Norte éformada, em grande parte, por um relevo plano; aproximadamente 83% do espaço geográfico estadual não ultrapassam 300 metros acima do nível do mar. O relevo norte-rio-grandense é composto por duas unidades de relevo: terras baixas e planalto. As terras baixas são encontradas no leste, norte e oeste do Planalto da Borborema. O planalto se estabelece no norte da Serra Borborema e se estende até o sul do Estado. O RN pode ser dividido basicamente em 3 unidades de relevo: Serras (inselbergs) Planaltos (chapadas) Vales e a depressão sertaneja * As serras do RN são formadas basicamente de rochas cristalina muito antigas e que ficam em meio a áreas mais baixas. São muito resistentes a erosão e as vezes sobram na paisagem por isso chamamos de inselbergs (o que sobrou). São muito característica no meio do sertão do RN como a serra de Patu e de João do Vale. 6 * Os Planaltos do RN podem ser de dois tipos: Cristalinos como o da Borborema que está no litoral Leste do Estado, tendo um topo mais arredondado e que representa uma borda da depressão sertaneja no RN Sedimentares como a chapada do Apodi que tem o topo reto e sofreu a ação do vento na sua formação. * A Depressão Sertaneja corta a Parte Central do Rio Grande do Norte e fica margeada entre o Planalto da Borborema e as unidades de relevo do Oeste Potiguar. Nessa depressão encontrasse a maior parte do território do RN que é de clima semiárido em virtude da dificuldade de penetração dos ventos A figura acima é um perfil esquemático do Relevo no RN, onde podemos perceber a direita o planalto da Borborema e a esquerda as unidades de relevo do oeste potiguar. Ao meio temos a depressão sertaneja que apresenta a presença de muitas cidades como Mossoró, Caicó, entre outras. No Interior da depressão temos a presença do vale do Açu, que representa uma zona rebaixada onde corre o rio Piranhas-Açú. 5. CLIMA No Rio Grande do Norte, podem ser percebidos dois tipos de climas: tropical úmido litorâneo e tropical semiárido. No litoral, o clima que predomina é o tropical úmido; as temperaturas apresentam uma média anual de 20°C. Além disso, os índices pluviométricos são relativamente elevados, chegam a atingir 1.500mm por ano. Em contrapartida, a parte interiorana do Estado apresenta uma média de temperatura mais elevada (algo em torno de 27°C), e os índices pluviométricos na região são baixos e não superam os 800 mm ao ano. 5.1. CLIMA LITORÂNEO No RN a atuação do Clima tropical litorâneo é focalizada no litoral leste do Estado em virtude da atuação de duas massas de ar: mTa: Originário dos Alísios de Sudeste atua no inverno no Litoral do RN mEa: Originários do ventos alísios Atua fortemente no Litoral até o limite da Borborema Essas massas de ar atuam no litoral do RN e tem sua influência barrada pelo planalto da Borborema que impede que elas entrem no sertão. A mEa ainda consegue entrar pelo litoral norte do estado e provoca as chuvas de verão no interior do RN. No litoral a temperatura é sempre mais amena em virtude da troca de calor feita entre o mar e a terra. Velha e Certa: As provas sobre aspectos geoeconômicos do RN sempre trazem questões sobre o pico cuminante do RN. Esse questão costuma tirar muito concurseiro de tempo. Isso se da pela duplicidade de nome que esse pico tem. A Serra de São José corresponde ao nome dado pelo complexo serrano no RN. No entanto, o ponto culminante está na divisão entre RN/PB/CE e recebe o nome de Serra do Coqueiro na cidade de Venha-Ver. 7 Bizu de Aprovação: O concurseiro pode usar a seguinte tática para responder questões de clima na prova. Olhando para o mapa do RN temos: Oeste (Esquerda): Clima tropical de altitude. São frios pois estão em locais elevados. São os climas de exceção do RN Parte Central: Clima semiárido. É o clima quente do RN, pois encontra-se na depressão sertaneja. Parte leste (Direita): Clima Litorâneo, chuvoso em virtude da atuação das massas de ar. 5.2. CLIMA SEMIÁRIDO O que define esse clima é a localização no interior da depressão sertaneja que em virtude dos planaltos ao seu redor não recebe grande quantidade de massas de ar. Por isso esse clima é pouco chuvoso e com grande evaporação, já que a insolação é acentuada. Dominando mais de 70% do estado esse clima é sujeito a secas cíclicas o que agrava a situação econômica da região. 5.3. CLIMA DE EXCEÇÃO São climas diferentes do Padrão comum como: Tropical de altitude: Serras de Martins. Esse tipo de clima sempre apresenta temperaturas menores em virtude da Altitude. Isso ocorre pois nas zonas serranas temos uma menor concentração de gases o que impede que o calor se concentre na baixa atmosfera. A figura abaixo faz um desenho dos climas do RN 6. VEGETAÇÃO Na região litorânea são identificadas duas características vegetais: os mangues e a floresta Atlântica (áreas remanescentes). No oeste do Estado, onde as temperaturas são elevadas e a incidência de chuvas é restrita, a cobertura vegetal predominante é a Caatinga. As formações vegetais são consideradas espelhos dos climas no RN temos basicamente 2 tipos de climas. Assim temos basicamente duas formações vegetais. Nas zonas de exceção climática temos vegetações de transição Pelos tipos climáticos temos basicamente duas vegetações: Mata Atlântica – Litoral Caatinga – Interior (Depressão Sertaneja) Existem matas de transição Vegetações extras 8 Temos a esquerda um mapa de vegetação e a direita um mapa de clima. Basta uma olhada mais detalhada para percebermos que onde temos o clima semiárido teremos a vegetação de caatinga e onde temos o clima litorâneo teremos a vegetação de mata atlântica. As demais vegetações são dos climas de exceção ou das zonas de contato entre o clima semiárido e o litorâneo. 6.1. VEGETAÇÃO DE MATA ATLÂNTICA Ocupava originalmente o Litoral leste com uma mata Perenifólia, ou seja, que não perde as folhas no período mais seco do ano. É Influenciada Pelas massas de ar MTA e MEA que como provocam grandes chuvas na região fazem com que a vegetação cresce em boa proporção. Ocupava 3000km² em 1500 mas atualmente ocupa 840m², isso se deu em virtude do processo de ocupação do litoral pelas cidades como é o caso da capital do RN – Natal. 6.2. CAATINGA Ocupa cerca 75% do Estado, na área da depressão sertaneja. Adaptada a pouca quantidade de água desenvolveu o xerofitismo, ou seja, capacidade de sobreviver com pouquíssima água, tendo criado alguns mecanismos como a transformação da folha em espinho, a criação de raízes com bolsas tuberosas para acumular água e o aprofundamento das suas raízes em forma de pivô. Podem ser de dois tipos: Hipoxerófita - das regiões um pouco mais úmidas Hiperxerófita - das regiões mais secas do estado, em especial a parte mais central. 6.3. MATAS DE EXCEÇÃO Cerrado – Entre a caatinga e a Mata atlântica Florestas Subcaducifólias - Geralmente nas áreas serranas Mata ciliar de Carnaúba – Presente nas margens do Rios do Estado. Dica: Hoje temos poucos remanescentes da Mata atlântica no RN a grande maioria deles são reservas do patrimônio particular dentre os quais podemos destacar: Escola da Dunas em Extremoz Mata da Estrela em Nísia Floresta Santuário de Pipa em Tibau do Sul O amigo concurseiro deve ter muito cuidado com o Parque das Dunas pois não existe certeza se ele de fato é mata original atlântica. 9 6.4. MANGUE Encontro entre as águas marinhas e dos rios Tem espécies vegetais adaptadas a salinidade – Halófitas São ambientes de reprodução Muito devastado pela atividade salineira e de criação de camarão Macete: Sempre que questões relacionadasa mangues estiverem presentem em provas em sua grande maioria elas falarão da devastação ambiental que esses ambientes vêm sofrendo. No RN os mangues do litoral norte são devastados pela atividade salineira e os mangues do litoral leste são devastados pela atividade da carcinicultura (criação de camarão). 7. HIDROGRAFIA A hidrografia do Estado do Rio Grande do Norte é marcada pela temporariedade de seus rios, ou seja, rios que secam em um período do ano em decorrência do desprovimento de chuvas. No entanto, também existem rios de regime perene (que não secam) no agreste e no litoral. Dentre os rios que compõem a hidrografia, os principais são: Mossoró, Apodi, Assú, Piranhas, Potengi, Trairi, Jundiaí, Jacu, Seridó e Curimataú. 7.1. Principais Rios do Rio Grande do Norte • O RIO PIRANHAS-AÇU nasce na Serra do Bongá, na Paraíba, com o nome de Rio Piranhas, recebe as águas dos rios paraibanos Piancó e do Peixe e entra no Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas, passando a receber as águas de todos os rios que formam a bacia hidrográfica da região do Seridó. O rio Piranhas-Açu é o mais importante rio do Estado, represado pela Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, passou a formar um grande lago, que, através de adutoras, abastece de água várias cidades do nosso Estado além de irrigar a área de cultivo de frutas tropicais, principalmente o melão. Com a vazão (sangria) da Barragem, o rio continua o seu curso, agora com o nome de Piranhas-Açu, indo desaguar no Oceano Atlântico, nas imediações da cidade de Macau. Nas várzeas próximas da Macau estão localizadas as salinas dessa região. • O RIO APODI-MOSSORÓ é o segundo rio de maior importância do Estado, em extensão. Com nascente localizada na Serra de Luís Gomes, passa pelos municípios localizados na Chapada do Apodi e, depois de banhar a cidade de Mossoró, despeja suas águas no Oceano Atlântico entre os municípios de Grossos e Areia Branca, onde estão localizadas as salinas produtoras de sal. • O RIO POTENGI nasce na Serra de Santana e banha os municípios de Cerro Corá, São Tomé, São Atenção para não errar: Percebemos que as matas de transição estão localizadas ou nas serras ou perto dos rios. Então caso seja questionado em prova é bom ter a noção de sua localização. 10 Paulo do Potengi, Ielmo Marinho, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Natal. Na Barra do Rio Potengi, também chamada de desembocadura, lugar onde as águas do rio encontram com as águas do mar, está localizado o Porto de Natal. • O RIO CEARÁ-MIRIM nasce na Serra de Feiticeiro no município de Lages, percorre cerca de 120 km até desaguar no Oceano Atlântico, na localidade de Barra do Rio. No seu caminho é represado pela Barragem de Poço Branco. Ao se aproximar do município de Ceará-Mirim, o rio forma um vale, cujos solos são de boa fertilidade para as atividades agrícolas. • O RIO TRAIRI tem suas nascentes na Serra do Doutor em terras dos municípios de Campo Redondo e Coronel Ezequiel. Banha vários municípios do nosso Estado. No seu baixo curso, que abrange terras dos municípios de Monte Alegre, São José de Mipibu e Nísia Floresta, o solo das várzeas é favorável à agricultura. No seu caminho em direção ao litoral, o Rio Trairi forma as lagoas de Nísia Floresta, Papeba, desaguando no oceano através da Lagoa de Guaraíra. • O RIO JACU nasce na Paraíba, entrando no Rio Grande do Norte através do município de Japi. Banha vários municípios do nosso Estado e, quando chega ao município de Goianinha, forma uma várzea com solos férteis, indo desaguar no oceano também através da Lagoa de Guaraíra. • O RIO CURIMATAÚ nasce na Chapada da Borborema na Paraíba, entrando no Rio Grande do Norte pelo município de Nova Cruz. Corta ainda com suas águas os municípios de Montanhas, Pedro Velho, Canguaretama e Baía Formosa, desaguando no Oceano na localidade de Barra do Cunhaú. • O RIO SERIDÓ nasce em Cubati, na Paraíba, entra no Rio Grande do Norte pelo município de Parelhas, onde é represado pela Barragem do Boqueirão. Banhas as cidades de Jardim do Seridó, São José do Seridó, Caicó e São Fernando, onde deságua para dentro do rio Piranhas-Açu. Em seu leito, nas imediações de São José do Seridó, foi construída a Barragem Passagem das Traíras. A hidrografia do estado é marcada por rios que, em sua maioria, são temporários, pois permanecem secos durante o período sem chuvas, sendo os principais o Apodi/Mossoró, que nasce na Serra da Queimada, em Luís Gomes, e deságua no Oceano Atlântico; e o rio Piranhas/Açu, que nasce na Paraíba e entra no Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas, indo também desaguar no Atlântico, em Macau. Além dos rios Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu, outros rios importantes que atravessam o estado são os rios Potengi, Trairi, Seridó, Jundiaí, Jacu e Curimataú. Devido à temporalidade desses rios, foram construídas enormes barragens no meio do curso dos principais rios, sendo a maior de todas a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, segundo maior reservatório de água construído no estado, localizada entre Assú e São Rafael, com capacidade total para 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. Outros açudes importantes e extensos são Cruzeta (no município de mesmo nome), Gargalheiras (em Acari) e Itans (em Caicó). 7.2. Açude Açu: Barragem Eng. Armando Ribeiro Gonçalves A barragem Eng. Armando Ribeiro Gonçalves, do Açude Açu, está localizada no rio Piranhas, também denominado Açu, 6 km a montante da cidade de Açu, no estado do Rio Grande do Norte. O acesso ao local é feito, a partir de Natal, pela BR-304, distando daquela capital cerca de 250 km. O objetivo do açude é o suprimento de água ao Projeto de Irrigação do Baixo Açu. São inúmeros os benefícios gerados pelo Projeto Baixo-Açu, destacando-se sobretudo o aproveitamento hidro agrícola das terras aluviais do vale, assim como os chapadões dos tabuleiros das encostas, cuja irrigação promoverá o desenvolvimento agrícola em uma área com cerca de 25.000 ha, com geração de quase 12.000 empregos diretos e indiretos. A construção da barragem Eng. Armando Ribeiro Gonçalves exigiu ações complementares necessárias ao remanejamento das populações atingidas, com o enchimento do reservatório, e das infraestruturas localizadas na área inundável da bacia hidráulica. Entre as ações desenvolvidas merecem destaque: relocação da sede do município de São Rafael com reassentamento de toda a população (730 famílias); construção de um dique de proteção à cidade de Jucurutu com reassentamento de parte da população urbana; relocação das linhas de transmissão e do sistema viário e reassentamento da população rural (1.852 famílias), em sítios convenientemente selecionados, de modo a não paralisar as atividades agrícolas, principal fonte de manutenção e subsistência. Foram também efetivadas as indenizações das propriedades mineiras localizadas na área do lago. O Açude Açu é considerado o maior reservatório construído pelo DNOCS até o momento, com capacidade de armazenamento de 2,4 milhões de m3 d'água e bacia hidráulica com área de 195 km2. O volume 11 regularizado é de 389 milhões de m3 para uma garantia de 90% As imagens acima retratam a real situação Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves. Segundo dados do DNOCS, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em Assú, estaria em maio de 2016, com um Volume de 555 milhões 339 mil e 333 m³. Isso representa 23,14% da capacidade total do reservatório, ou seja, sendo crítica a situação. 8. ASPECTOS DA POPULAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE O estado do Rio Grande do Norte está localizado na região Nordeste do Brasil, limita-se com a Paraíba (ao sul) e com o Ceará (a oeste), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e a leste). Como vimos, sua extensão territorial é de 52.810,699 quilômetros quadrados, divididos em 167 municípios.Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 3.168.027 habitantes. A densidade demográfica é de aproximadamente 60 hab./km² e o crescimento demográfico é de 1,3% ao ano. A maioria da população reside em áreas urbanas (77,8%). Segundo dados do IBGE, a renda média mensal das famílias residentes no Rio Grande Norte é de R$ 1.203,00 reais, sendo considerada uma das maiores da Região Nordeste. Natal, capital do Rio Grande do Norte, é a cidade mais populosa do estado, possui 803.739 habitantes em uma extensão territorial de 167 quilômetros quadrados. Outras cidades populosas do Rio Grande do Norte são: Mossoró (259.815), Parnamirim (202.456), São Gonçalo do Amarante (87.668), Macaíba (69.467), Ceará-Mirim (68.141), Caicó (62.709), Açu (53.227). 9. ECONOMIA DO RIO GRANDE DO NORTE O Rio Grande do Norte está localizado na região Nordeste. Sua extensão territorial é de 52.810,699 quilômetros quadrados, divididos em 167 municípios. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado totaliza 3.168.027 habitantes. As atividades econômicas do estado contribuem da seguinte forma para o Produto Interno Bruto (PIB) estadual: Agropecuária (5,1%), Indústria (24%) e Serviços (70,9%), Assim destacadas: A agricultura é bem diversificada, com enfoque para o cultivo de arroz, algodão, feijão, fumo, mamona, cana-de-açúcar, mamão, melão, coco, mandioca, melancia, manga, acerola, banana, caju e milho. O desenvolvimento de técnicas para a prática da fruticultura irrigada proporcionou um grande aumento da produtividade, fortalecendo as exportações, especialmente para a Europa. A agropecuária potiguar também representa um forte segmento econômico, representada pelos rebanhos bovinos e suínos. A atividade industrial concentra-se na região metropolitana de Natal, com destaque para os produtos têxteis, bebidas, agroindústrias e indústrias de automóvel. A indústria petrolífera é de fundamental importância para a economia do Rio Grande do Norte, uma vez que o estado é o maior produtor nacional de petróleo em terra, além de possuir três unidades de processamento de gás natural. Com belas praias, o turismo é outro elemento importante na economia estadual. São mais de 2 milhões de visitantes anualmente, sendo que os principais destinos são as praias de Ponta Negra, Pipa e Genipabu. Essa atividade é responsável por empregar mais de 120 mil pessoas, além de estar vinculada a outras 54 atividades, direta ou indiretamente. A mineração destaca-se com a extração de sal marinho (cerca de 90% da produção nacional), calcário, estanho, gás natural, petróleo e feldspato. Outro segmento que merece destaque é a produção de camarão, a qual tem apresentado um quadro bastante evolutivo. Atualmente, o estado é o maior exportador brasileiro do crustáceo. 9.1. Dados de exportação e importação do Rio Grande do Norte: Exportação – 347,5 milhões de dólares. Frutas frescas: 29% Castanha de caju: 13% Crustáceos: 11% Combustíveis e lubrificantes para embarcações e aeronaves: 9% Fios, tecidos e confecções: 7% Açúcares: 7% 12 Produtos de confeitaria: 6% Outros: 18% Importações – 207,3 milhões de dólares Plástico e seus produtos: 17% Trigo: 15% Máquinas e equipamentos: 13% Tubos de ferro e aço: 8% Máquinas têxteis: 7% Geradores: 7% Algodão: 5% Embalagens de papel: 4% Outros: 24% O Produto Interno Bruto (PIB) estadual atingiu a marca de 22,9 bilhões de reais, visto que a economia está em constante processo de desenvolvimento. No entanto, sua participação no PIB do Nordeste é de apenas 6,6% e no âmbito nacional, essa marca atinge 0,9%. 9.2. Setor primário A economia do estado encontra-se, hoje, em crescimento acelerado, a partir da área da agricultura com a produção principalmente dos seguintes produtos: algodão, arroz, banana, castanha-de-caju, cana-de-açúcar, coco-da-baía, feijão, mandioca, milho, batata-doce, sisal, fumo, abacaxi e mamona. Também há destaque para outras atividades do setor primário, como a pesca, o extrativismo da carnaúba, a mineração de sal marinho, calcário, diatomito, estanho, caulim, gás natural, petróleo, tungstênio, feldspato, nióbio e a pecuária tanto de suínos como a de suínos e a avicultura. O estado é o responsável por 90% da produção nacional do sal marinho, tendo destaque também, principalmente, na produção de algodão e do petróleo, que é extraído no maior campo de extração em terra firme do país. 9.3. Setor secundário De acordo com dados relativos a 2008, o PIB potiguar era de 25,481 mil, enquanto o PIB per capita era de 8 203 reais. A segunda maior parte constitutiva deste PIB é o setor secundário que vai além da extração do petróleo e do gás natural estendendo-se para indústrias. Os principais setores industriais são o têxtil e o de confecção, localizando-se, principalmente, nos dois maiores e mais povoados municípios da região: Natal e Mossoró. Há também importantes indústrias de automóveis, de bebidas, a agroindústria e a indústria petroleira, devido ao grande volume de petróleo extraído na região. Há, em outros municípios, o centro de processamento do petróleo e do gás extraído na região e também um polo cerâmico. Se, na época da colonização, o estado não obtinha sucesso cultivo de cana-de-açúcar, hoje a produção de açúcar ocupa papel de destaque na indústria alimentícia da região. Considera-se o Rio Grande do Norte o estado campeão de exportações do Nordeste. 9.4. Setor terciário Mas não é só do setor primário que sobrevive sua economia. Há destaque também para o setor de serviços com o turismo, que tem se desenvolvido largamente, apesar de pouco investimento na área é uma região com paisagens paradisíacas que tem atraído turistas do Brasil e do mundo. De fato, é o setor terciário, o de serviços, que mais contribui para o PIB do estado, mais especificamente as agências financeiras, ou seja, bancos e serviços correlatos, o que tende acontecer em todo o território nacional, sendo os serviços financeiros altamente rentáveis em função da política tributária nacional. 10. REGIONALIZAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE No ano de 1970, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estabeleceu critérios para a divisão do Estado do Rio Grande do Norte em 14 Microrregiões Homogêneas, esta regionalização está em constante evolução. Esta regionalização procurou agrupar em pequenas regiões os municípios que apresentavam semelhanças e uma certa homogeneidade não só no quadro natural, mais esta regionalização procurou agrupar municípios que apresentava semelhanças no quadro econômico, cultural, geográfico e 13 histórico, onde estabeleceu a divisão geográfica do Rio Grande do Norte. 10.1. MICRORREGIÕES HOMOGÊNEAS DO RIO GRANDE DO NORTE: Região homogênea / Principal(is) cidade(s) 01 - REGIÃO METROPOLITANA / GRANDE NATAL - Natal 02 - AGRESTE - Nova Cruz 03 - ZONA DA MATA - Canguaretama 04 - COSTA DAS DUNAS - Touros 05 - MATO GRANDE - João Câmara 06 - TRAIRÍ - Santa Cruz 07 - SERIDÓ POTIGUAR - Caicó / Currais Novos 08 - POTENGI - São Paulo do Potengi 09 - SERTÃO CENTRAL CABUGI - Angicos / Santana dos Matos 10 - VALE DO ASSÚ - Assú 11 - OESTE / SALINEIRA / COSTA BRANCA - Mossoró / Macau 12 - MÉDIO OESTE - Apodi / Caraúbas 13 - SERRANA (MÉDIO OESTE) - Umarizal 14 - ALTO OESTE - Pau dos Ferros 10.2. MESORREGIÕES GEOGRAFICAS DO RN Mesorregião: Escala Estadual. As divisões dentro do território Estadual São 4 unidades Cada uma delas tem uma configuração econômica e natural diferente São elas: Oeste Potiguar – Mossoró Central Potiguar – Caicó Agreste Potiguar – João Câmara Leste Potiguar – Natal 1415 10.3. MICRORREGIÕES GEOGRAFICAS DO RN São 19 divisões Cada uma delas tem uma cidade Polo Reúne cidades que tenham as mesmas características Tem como conceito principal o econômico Destacam-se: Mossoró Região de Extração de Sal e Petróleo Vale do Açu Região de produção de frutas de forma irrigada Natal Centro administrativo do Estado 11. TURISMO Com mais de 400 km de litoral, é natural que os destinos mais procurados no RN sejam as praias potiguares. Mas há muito a ser explorado fora dos roteiros dos famosos passeios de burguês nas dunas. O turismo no interior do Rio Grande do Norte destaca-se principalmente pelas festas de carnaval (Caicó, Macau e Guamaré), São João (Mossoró) e de datas religiosas (Festa de Santana em Caicó e Currais Novos; de Santa Luzia em Mossoró; de Nossa Senhora da Guia, em Acari; e de São Sebastião em Parelhas e Caraúbas). No entanto, tem crescido bastante a procura pelos festivais gastronômicos (Martins e Pipa) e literário (Pipa). Para quem gosta de frio, as temperaturas das regiões serranas de Monte das Gameleiras, Martins e Serra de São Bento chegam a 15 graus e são um convite para se apreciar uma conversa em torno de uma fogueira. O turismo é responsável por uma das principais receitas do Estado do RN. Gera mais de 100 mil empregos e possui outras 54 atividades atreladas a si direta ou indiretamente. - Leitos: 40 mil (sendo 28 mil em Natal - IBGE) - proporcionalmente, é um dos maiores números de leitos do Brasil. - Número de hotéis: mais de 250 (Ministério do Turismo) - RN - 2.618.348 (2.449.726 brasileiros e 168.622 estrangeiros – Secretaria Estadual de Turismo, em 2012) - Natal - 1.701.099 (1.590.187 brasileiros e 110.912 estrangeiros – Secretaria Estadual de Turismo, em 2012) - Alta estação: Novembro a março (em 2012, janeiro foi o mês mais procurado por turistas, seguido por dezembro) Principais pontos turísticos Forte dos Reis Magos (Natal) Em forma de estrela, foi a primeira construção da capital — fundada em 25 de dezembro de 1599 — daí o nome Natal. Foi erguida pelos portugueses sobre recifes com cascalho de ostras, óleo de baleia, areia e pedras. A construção secular conserva canhões que miram o mar e recebe centenas de turistas diariamente. De lá se pode observar o mar aberto, a exuberância da ponte Newton Navarro sobre o rio Potengi e o manguezal repleto de caranguejos ―chama-maré‖. Praia de Ponta Negra (Natal) A praia mais movimentada da capital destaca-se pelo visual exuberante do Morro do Careca, uma duna gigante ladeada por mata atlântica, um dos principais cartões-postais do Estado. Concentra grande parte dos hotéis e restaurantes da cidade. À 16 beira-mar, é possível degustar espetinhos de camarão assados na hora com uma bebida gelada, acomodado em guarda-sóis na areia. Centro de Artesanato (Natal) O prédio histórico que sediava um antigo presídio no século passado hoje reúne o melhor do artesanato potiguar. Cada cela abriga uma lojinha onde estão expostas rendas de bilro, garrafas de areia colorida e artesanatos diversos. O andar superior traz ainda uma galeria de arte contemporânea e de antiguidades. Na área externa, a antiga igrejinha virou um museu de ex-votos (objetos talhados em madeira para o pagamento de promessas de fiéis católicos) com peças de todo o Nordeste. Do restaurante, a vista privilegiada mostra do alto o Forte dos Reis Magos, as praias do centro da cidade e as dunas do litoral norte. Centro Histórico (Natal) O bairro da Cidade Alta tem desde as mais antigas igrejas, como a Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (1694), do Rosário (1714) e de Santo Antônio (1766), até prédios do séc. XIX em desenho neoclássico, com destaque para o Palácio Potengi, que hoje abriga a Pinacoteca do Estado. Parque das Dunas (Natal) É o segundo maior parque em área urbana do país – atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio – com mais de mil hectares de dunas e mata atlântica. No Bosque dos Namorados, área do parque destinada à visitação, é possível fazer três diferentes trilhas – uma delas, para criança – que terminam em mirantes de frente para o mar da Via Costeira. Possui uma pista para caminhada, parques infantis, anfiteatro para eventos, um restaurante e uma lanchonete, além de museus e setores de pesquisa ambiental. Via Costeira (Natal) É uma via litorânea de 10 quilômetros que liga a praia de Ponta Negra às praias do centro da cidade. Quem trafega pela estrada aprecia, de um lado, o mar, e do outro, a mata atlântica e as dunas do Parque das Dunas. Concentra os hotéis cinco estrelas da cidade. Barreira do Inferno (Parnamirim, 12 km de Natal) O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) foi a primeira base aérea de foguetes da América do Sul. Hoje é comandada pela Força Aérea Brasileira e possui foguetes e aviões em exposição, mais um centro aberto à visitação. Pipa (Tibau do Sul – 77 km de Natal) O lugar que na década de 80 era apenas uma vila de hippies e pescadores de difícil acesso hoje é uma das praias mais badaladas e cosmopolitas do Brasil. Reúne cenários paradisíacos – como o Chapadão, um conjunto de falésias que formam um imenso paredão à beira-mar, e praias de água morna aonde golfinhos vão se banhar com os turistas, como as praias do Amor e da Baía dos Golfinhos – e também uma gastronomia de boa qualidade e uma vida noturna agitada em bares e boates. Gente do mundo inteiro hoje toma as ruas de Pipa, desde aqueles que se apaixonaram pelo lugar e por lá montaram um negócio até estrangeiros que inseriram o destino entre os seus preferidos. Galinhos (157 km de Natal) Localizada ao norte do Estado, é preciso pegar um barco para chegar até esta península rústica, cortada por rios que fornecem saborosos frutos do mar à culinária local, preparada por pescadores e suas famílias. O cenário bucólico tem direito a dunas e praias de água doce e salgada praticamente desertas. São Miguel do Gostoso (120 km de Natal) Um detalhe peculiar chama a atenção nas praias desta pequena cidade: o sol se põe no mar, em vez de se pôr no continente, como acontece em todo o Brasil. Esse fenômeno é possibilitado pela posição geográfica do município, bem na esquina do continente. Os ventos fortes da localidade são considerados excelentes para a prática do windsurf, por isso o local já virou point mundial do esporte e é fácil ouvir diversas línguas nas ruas da cidade. Esse cosmopolitismo trouxe à cidade pousadas e restaurantes de boa qualidade e uma noite badalada. Na praia de Tourinhos, a dica é observar o sol ir embora de cima de uma falésia. Em suas areias, nada de vendedores ambulantes ou grande movimento de pessoas. Tranquilidade total. 17 Praia de Barra do Cunhaú (Canguaretama – 90 km de Natal) Próxima à praia da Pipa, é bastante procurada por praticantes de kitesurf e windsurf. Na praia da Barrinha, o rio Catú e seu manguezal se encontram com o mar; a do Pontal se estende por 5 km e concentra barracas de praia, restaurantes e pousadas. Agregada às praias fica Sibaúma, vila originada de um quilombo. Praia de Maracajaú (Maxaranguape – 45 km de Natal) O grande atrativo desta praia são suas piscinas naturais – conhecidas como ―parrachos‖ – que possibilitam um mergulho em águas cristalinas em alto mar. Lanchas levam diariamente turistas até uma catamarã instalada a alguns quilômetros da costa, onde se pode fazer snorkeling, apreciar peixes coloridos e ainda bebericar coquetéis e petiscos. Praia de Pirangi (Parnamirim – 12 km de Natal) A extensa praia de águas calmas e mornas é uma das preferidas do potiguar para o veraneio, quando fica lotada, de dezembro até o carnaval. Abriga o ―maior cajueiro do mundo‖, uma árvore gigante com tamanho equivalente ao de 70 cajueiros e que produz cerca de 2 toneladas de cajus por safra. Os passeiosde escuna que levam até mergulhos nos parrachos são outro atrativo da praia. Praia de Genipabu (Extremoz – 20 km de Natal) Quem cruza suas dunas extensas tem a impressão de estar em um verdadeiro deserto, pois a areia vai até onde a vista alcança. A melhor forma de apreciar essa paisagem é fazendo um passeio de bugue que leva até lagoas no meio do areal, onde é possível se refrescar descendo a duna de ―aerobunda‖, uma espécie de tirolesa da qual o turista se joga na água. Um passeio exótico pode ser feito em dromedários – sim, o mamífero nativo africano! – e vestido à caráter, como se fosse um tuareg no deserto. Acari (201 km de Natal) Fica na região do Seridó, tradicional pela comida sertaneja autêntica que produz. Os principais pontos turísticos de Acari são construções históricas (sobrados, igrejas, casas de fazenda), sítios arqueológicos e um museu sobre a vida dos sertanejos. O Açude Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, é um dos mais exuberantes do Nordeste. O período de sangria do açude reúne multidões de curiosos e turistas. Caicó (256 km de Natal) Seus pontos turísticos são o Museu do Seridó, que registra a vida do sertanejo; o Castelo de Engady, construção que remete à época medieval, erguida no meio da caatinga; o Açude Itans e seus balneários; o Mercado Municipal e o Arco do Triunfo, que dá acesso à igreja matriz. Caicó sedia duas grandes festas no Estado: o carnaval de rua e a de sua padroeira, Nossa Senhora de Sant’Ana, em julho. É conhecida pela autêntica culinária sertaneja. Castelo de Zé dos Montes (Sítio Novo, 99 km de Natal) Construído e arquitetado em 1984 por um visionário – o tal Zé do Montes – que diz ter recebido a ―missão divina‖ de construir o castelo entre as pedras da Serra da Tapuia, o lugar chama a atenção por diversos aspectos. Primeiro pela surpresa de, no meio do mato, deparar-se com um castelo erguido no meio do nada. Depois, o visitante é surpreendido pelos seus corredores estreitos e bifurcados (que também lhe dão o nome de ―Castelo do Labirinto‖) e por seus mirantes que dão vistas para um verde vale. No interior, todos os caminhos convergem para o centro do castelo, onde há uma capela em homenagem a Nossa Senhora. Carnaúba dos Dantas (219 km de Natal) A cidade tem duas grandes atrações: o Castelo Di Bivar, inspirado na arquitetura europeia medieval e que serviu de cenário para o filme "O Homem que Desafiou o Diabo", baseado na obra do potiguar Nei Leandro de Castro. Fica no alto de uma serra, cercado por sítios arqueológicos com pinturas rupestres. A outra é o Monte do Galo, em cujas escadarias estão dispostas as estações da Via Sacra, onde é apresentada anualmente a Paixão de Cristo. Do alto avista-se o verde da região. Alto de Santa Rita de Cássia (Santa Cruz, 111 km de Natal) O município de Santa Cruz possui hoje a maior imagem católica do mundo, medindo 56 m de altura, maior até do que o Cristo Redentor. A estátua de Santa Rita de Cássia, padroeira do município, foi erguida em 2007 e hoje recebe o turismo religioso. Seu entorno conta com capela, lojinhas, auditório, restaurante, 18 lanchonete, banheiros e estacionamento. Do alto, tem-se uma vista de 360 graus dos verdes vales da região. Lajedo de Soledade (Apodi, 420 km de Natal) Em 1991, quando as pedras da localidade eram implodidas para a produção de cal, descobriu-se por acaso este importante sítio arqueológico potiguar. Suas pinturas rupestres foram feitas por índios que habitaram a região há milhões de anos. A composição de pedras do Lajedo lembra um cenário lunar. Martins (363 km de Natal) Recebe a alcunha de ―Princesa Serrana‖, devido ao clima ameno que chega à média de 15 graus no inverno, quando sedia um famoso festival gastronômico. Os turistas podem visitar mirantes como a Casa da Pedra – segunda maior caverna em calcário do mundo – o da Igreja Matriz, Pedra Rajada e da Pedra do Sapo. O turismo de aventura é forte nesta região serrana. Mossoró (285 km de Natal) A segunda maior cidade do Estado é lembrada por ter resistido aos ataques do bando do cangaceiro Lampião, cujas marcas de bala são até hoje preservadas na Capela de São Vicente. A Estação das Artes, os mercados Municipal e do Bode são outras atrações. Pela realização do Mossoró Cidade Junina, o município abriga uma das maiores festas populares do Nordeste, composto por um mês inteiro de eventos, dentre os quais se destaca o espetáculo "Chuva de bala no país de Mossoró". Serra de São Bento (131 km de Natal) Suas serras sediam um festival de inverno, em julho, com direito a estadia confortável em uma pousada de charme construída sobre uma rocha. Com a vizinha Monte das Gameleiras, a cidade tem sido bastante procurada pelo turismo de aventura ou de apreciação rural. Lista 01 01 – A ocupação do interior do Rio Grande do Norte foi difícil e demorada, mas é bem característica como mostra a figura. Entre os fenômenos que estão relacionados ao processo de ocupação do RN estão: a) O contato passivo com os índios das etnias tapuias, muito facilitado pela amistosidade desses com os tupis do litoral, o que facilitou sua utilização como mão de obra nas primeiras fazendas de gado. b) A entrada no interior seguindo as margens dos rios, que posteriormente deram origem as ribeiras e a introdução da pecuária, que não encontrava espaço no pequeno litoral utilizado para a cana-de- açúcar. c) A entrada de grupos humanos levando o gado bovino e a pacificação das tribos indígenas do interior no processo de aldeamento. d) A entrada a partir do litoral norte, motivado pela produção salineira que chegou a impulsar a formação de centros urbanos como Mossoró 19 02 – Observe a imagem Em relação a localização espacial do RN podemos afirmar que: a) Localizado a sudeste do Brasil, o RN é centralizado com relação aos principais mercados consumidores do mundo. b) Apesar de estar totalmente no hemisfério ocidental o RN consegue manter uma boa localização a nível mundial o que facilita o câmbio dos seus produtos exportáveis. c) Estando parte do seu território no hemisfério meridional o RN tem ótimo contato com o Brasil e com o exterior. d) Pode-se dizer que o RN é um estado equidistante com relação a seus mercados consumidores sendo mais próximo do continente europeu. 03 – O RN é bem dividido em sua estrutura geológica como mostra a figura Com relação a formação sedimentar do RN é correto afirmar: a) tem entre a suas estruturas a formação barreiras, local de ocorrência de petróleo e o arenito açu, onde desenvolve-se a formação de reservas de água b) é mais jovem que a formação cristalina e estando na parte setentrional do estado, contempla em sua estrutura o calcário jandaira. c) corresponde a 60% do estado e nela se desenvolve a atividade salineira e petrolífera. d) corresponde ao litoral norte do estado não tendo formações no litoral leste. 20 04 – Observe a localização das principais minas do projeto Borborema. Sobre esse projeto de mineração no RN podemos afirmar que: a) já está em franco desenvolvimento, sendo a extração de minério de ferro a grande promessa para a atividade mineradora. b) é comandado pela empresa crusader e tem grandes perspectivas para a extração de ferro e principalmente ouro. c) localiza-se nas cidades de Pau-dos-Ferros e Jandaira e tem perspectivas para exponencial extração de ouro. d) apesar das expectativas geradas ao final de 2016 não vem gerando grandes resultados o que compromete o processo de continuação 05 – Sobre o relevo do Rio Grande do Norte é correto afirmar, exceto: a) é de baixas altitudes não chegando nenhuma das suas elevações a 1000m. b) tem nos planaltos as suas mais características elevações. c) a depressão sertaneja ocupa boa parte do territórioestadual. d) as chapadas são muito características, em especial no litoral. 06 – É representante do planalto esculpido em ação de pediplanação a) A Serra de Patu b) A Serra do Feiticeiro c) A chapada do Apodi d) O planalto da Borborema 07 – O Rio Grande do Norte apresenta um elevado potencial turístico, principalmente em decorrência das belezas de sua paisagem litorânea, destacando-se algumas formas do relevo cuja configuração está associada a processos erosivos desencadeados pela ação de diferentes agentes. Observe a Figura. A formação dessa paisagem é processo do: a) Mar somente b) Rios e lagos c) Mar e chuva d) Mar e vento 21 08 – Usando o mapa do clima por base podemos afirmar que: a) O clima tropical de altitude é regra no interior do RN em virtude da presença das serras e chapadas. b) O clima tropical litorâneo ocorre no litoral leste e norte c) O clima tropical semiárido é homogêneo no interior do RN d) É possível diagnosticar uma predominância do clima tropical semiárido no estado, ocupado a maior parte do seu território. 09 – Considerando as massas de ar de atual no RN podemos afirmar que: a) no clima tropical litorâneo temos a atuação da MEC b) no clima tropical semiárido temos a atuação, em regra, apenas da MEA c) no clima tropical de altitude temos a atuação da MTA d) o clima tropical semiárido rigoroso é o que recebe a atuação do maior número de massas de ar. 10 – O ambiente de Martins se diferencia dos seus vizinhos em razão da: a) menor absorção de calor na zona serrana que tem maiores concentrações de gases. b) menor absorção de insolação nas zonas mais altas das serras. c) maior reflexão de calor pela vegetação das serras d) menor concentração de calor em virtude dos gases serem mais rarefeitos nas serras. 11 – Podemos afirmar que são predominantes no Rio Grande do Norte: a) a vegetação de caatinga e o clima tropical de altitude. b) o clima semiárido e a vegetação de caatinga. c) a floresta pluvial atlântica e o clima tropical rugoso. d) a vegetação de mata de carnaúba e o clima semiárido 12 – Observe a figura 22 Em relação a vegetação do RN pode-se fazer a seguinte ligação a) é mais densa em razão da chegada das massas de ar em todo o litoral b) segue a distribuição climática do estado, tendo maior distribuição no interior a caatinga. c) é bem dívida, sendo metade de caatinga e metade de mata subcaducifolia d) é produto do relevo, sendo, portanto, predominante as matas serranas. 13 – Sobre a caatinga hiperxerofita julgue os itens: I. É mais umidade e suas espécies são adaptadas a pouca chuva II. É mais comum a presença de cactos que consegue acumular água em suas raízes. III. tem raízes radiais e planta que perdem folhas IV. É mais localizada na região das serras São incorretos a) I e III c) I e IV b) II e III d) III e IV 14 – A vegetação de mangue tem em seu processo de adaptação o suporte a viver em ambientes de muito sal, no entanto são vegetações sensíveis a modificações humanas como é o caso da degradação do RN. A processo de degradação no RN e a adaptação que esse ambiente passa é respectivamente: a) xerofitismo e criação de ostras b) halofitismo e criação de caranguejo c) criação de camarão e plantas halófitas d) criação de ostras e latifoliação 15 – O trecho foi retirado de um artigo de Aldenôr Gomes da Silva, intitulado ―Trabalho e Tecnologia na Produção de Frutas Irrigadas no Rio Grande do Norte – Brasil‖. ―(...) Hoje, nos principais vales úmidos da região, como o Vale do São Francisco, um número considerável de empresas públicas e privadas desenvolvem projetos de agricultura irrigada com base em tecnologias de ponta (avançados níveis de automação), subsidiando a implantação de agroindústrias locais e/ou filiais de empresas do Centro-Sul do país. (...)‖ No estado do Rio Grande do Norte, região Nordeste do Brasil, está se desenvolvendo com bastante rapidez, um desses polos de irradiação da agricultura irrigada, atrelada a agroindústrias processadoras: o Polo de Fruticultura a) Irrigada Açu/Mossoró. b) de Natal. c) Açu/Macau. d) de Caicó/Parelhas. 16 – São Rios Característico da zona semiárida do RN: a) Apodi, Jacu e Piranhas c) Jacu, Apodi e Curimataú b) Trairi, Apodi e Seridó d) Seridó, Apodi e Piranhas 17 – Sobre a bacia do Apodi Mossoró julgue os itens I – Nasce no RN e tem sua foz no Ceará II – Nasce em Luís Gomes e corta o oeste do Estado III- Nele desenvolve-se a maior parte da açudagem do Estado IV – Será um dos Rios beneficiados pela tranposição São corretos a) I e III c) I e IV b) II e IV d) II e III 18 – Esse rio foi a base da colonização do RN tendo a suas águas servido de base para as entradas ao interior. O rio descrito é: a) Piranhas b) Apodi c) Curimataú d) Potengi 23 Lista 02 01 – Observe o Mapa o RN Sobre a localização do RN em relação ao Brasil é incorreto afirmar: a) É setentrional com relação ao estado da Paraíba e austral com relação ao Oceano Atlântico. b) É localização no nordeste do Brasil e se limita com dois estados da federação. c) Se limita com mar no leste e norte do território e tem limite austral com o Ceará e limite ocidental com a Paraíba. d) Tem 516 Km de litoral que se estendem no litoral leste e norte, podendo dessa forma ser chamado de esquina de continente. 02 – Sobre a geologia do RN e sua influência na economia podemos afirmar que: a) a cidade de Parelhas e Macau tem boas chances de extração mineral, respectivamente minérios e sal já que se encontram em zona cristalina. b) Temos a possibilidade de extração de hidrocarbonetos no norte do estado, o que faz com que o RN se destaque na extração de Petróleo, Gás Natural e Carvão. c) As cidades do Seridó são ricas em minérios já que encontram-se nas zonas sedimentares do Estado. d) Cidades como Mossoró e Upanema apresentam o mesmo substrato geológico, portanto desenvolve atividades econômicas semelhantes. 03 – Analise as proposições e marque V ou F. ( ) O Pico Cabugi representa uma unidade sedimentar que foi soerguida no momento de ruptura de pangeia. ( ) São exemplos típicos da cultura do RN o bumba meu boi e a sociedade Araruna. ( ) A atividade Petrolífera se desenvolve no RN após a crise das economias tradicionais. ( ) A cidade de Natal se destaca por ser o centro político administrativo de Natal. a) F V V V c) F V F V b) V V V V d) V F V V 04 – Sobre a Pecuária no Rio Grande do Norte podemos afirmar, exceto: a) Foi Responsável pela povoação e efetivação da colonização no interior. b) Era uma atividade desenvolvida, em geral, sem escravos, aos moldes do modelo capitalista mercantilista. c) Foi responsável pelo desenvolvimento de diversas cidades no Estado. d) A utilização de indígenas era frequente, mas a base da mão de obra era de brancos pobres. 05 – A cana-de-açúcar foi a primeira economia que o estado conheceu, quando colonizadores pernambucanos ligados a Jerônimo de Albuquerque[ Maranhão criaram o primeiro engenho de açúcar, o Engenho Cunhaú, no início do século XVIII. Na segunda década deste mesmo século, surgiria a segunda unidade produtora de açúcar, o Engenho Ferreiro Torto. Com base no texto podemos dizer que a cana-de-açúcar no RN teve os seguintes reflexos: A) produção limitada e base de colonização do litoral Leste B) Fundação da cidade de Natal e formação da primeira oligarquia do Estado 24 C) Formação de um centro de poder dominado pelo açúcar e colonização primordial do interior D) Colonização do litoral Norte e formação de Oligarquia. 06 – É característica comum a todos os rios potiguares: a) Intermitência b) Drenagem Exorreica c) Nascenteno interior do RN d) Regime Equatorial 07 – O povoamento do interior do país intensificou-se a partir da segunda metade do século XVIII, quando franceses e holandeses não constituíam mais perigo para a colonização portuguesa e, na Europa, se procedia a Revolução Industrial; a partir daí, se expandiu e ganhou importância a demanda do algodão, produto nativo da América. Este produto, utilizado pelos indígenas antes mesmo do descobrimento, foi objeto de pequena exportação para a metrópole, desde os primeiros tempos. Tornou-se importante, porém, quando a indústria têxtil inglesa, em expansão, teve que substituir grande parte do linho pelo algodão, estimulando a sua cultura no mundo tropical. Sobre a produção de algodão no RN é correto afirmar: a) Teve o primeiro surto durante a revolução industrial da Inglaterra, mas só voltou a ser importante na segunda metade do século XX, quando do nascimento das primeiras fábricas brasileiras b) A fase de maior apogeu foi no final do século XX, quando se instalaram fábricas do ramo têxtil em Natal. c) Durante a segunda metade do século XIX o RN tornou o mais importante produtor de algodão do mundo, em virtude de problemas internos vividos nos EUA. d) A produção de algodão chegou a ser a principal fonte de Renda do Estado, formando uma elite agrária e política do interior que dominou o RN desde a colonização até a segunda metade do século XX. 08 – Observe a figura Usando o Mapa acima e seus conhecimentos sobre as características naturais e humanas do RN podemos afirmar que o turismo de praias é beneficiado por alguns fatores, exceto: a) Boa Balneabilidade com um litoral reto e calmo b) Sol em boa parte do ano, em virtude das altas temperaturas e correntes de ventos que facilitam esportes de aventura. c) Boa malha viária e excelentes opções de hospedagens o que atrai turistas. d) presença de festas religiosas e carnavais fora de época que se coligam as praias, sendo essas mais um fator de atração. 25 09 – No cenário regional, nas décadas de 60, 70 e até 1985, a cotonicultura do Rio Grande do Norte passou por períodos áureos, chegando a ser considerado um dos maiores produtores de algodão do Nordeste e destacando-se nacionalmente. Nesse período, o Estado chegou a produzir mais de 90 mil toneladas/ano de algodão em caroço. Na safra de 1980 foram plantados mais de 400 mil hectares de algodão arbóreo e herbáceo. Na época, o parque têxtil contava com mais de 24 indústrias de beneficiamento de algodão. O negócio algodão se constituía como a principal atividade econômica do Estado, com participação relevante na geração de emprego e renda. A partir desse período, vários fatores contribuíram para a decadência do algodão na região semiárida nordestina. Podemos destacar como razões efetivas para a crise do Algodão: a) As secas e a praga do Bicudo. b) A descoberta de fibras sintéticas agravada por eventos naturais como a praga do Bicudo. c) A ação governamental que voltou os olhos para o turismo e a extração de petróleo. d) o clima tropical semiárido rigoroso que impede a plantação de algodão, ficando este limitado ao litoral 10 – A cobertura vegetal original do Rio Grande do Norte foi bastante destruída desde o início da colonização do Brasil, restando hoje apenas uma espécie de vegetação secundária e de menor porte e ligada ao clima, ao relevo e aos solos. Sobre o tema assinale a alternativa correta. a) Apesar da destruição, o estado está livre da zona de desertificação, de acordo com o IBGE. b) A vegetação predominante no estado já se recuperou através dos programas de proteção ambiental editados pelo governo do estado. c) Os rios de drenagem perene contribuíram muito com a recuperação da mata atlântica original. d) A desertificação e a degradação ambiental são situações registradas no estado nos últimos anos. 11 – No RN nos últimos 10 anos surgiu um novo ramo de turismo localizado no interior e que tem grande relação com a questão climática. Esse tipo de turismo encontra-se: a) Nas serras e tem crescido muito especialmente nas cidades de Martins e Portalegre. b) No litoral Norte ligado as temporadas de verão nas praias. c) No interior do Estado, ligado a festas religiosas. d) Em Mossoró, relacionado a festas e eventos. 12 – Assinale a alternativa cujos produtos se destacam na pauta de exportação do estado do rio grande do norte. a) Melão, coco e castanha b) Petróleo, cana-de-açúcar e soja c) Arroz, gado bovino e soja d) Melão, abacaxi e trigo 13 – Sobre as novas economias no RN julgue os itens: I. Surgiram depois do cenário de crise das Economias Tradicionais II. Tem a fruticultura irrigada ainda como a maior fonte de renda exportável do Estado e a base de equilíbrio da balança comercial. III. O petróleo e camarão vivenciam uma crise de proporção considerável IV. O turismo consegue se manter estável mesmo em períodos de crise. São incorretas: a) I, II e III c) I, II e IV b) Nenhuma d) Todas 14 – A economia do rio grande do norte registra boa participação da fruticultura na composição do PIB do estado. Em Mossoró, por exemplo, o _____________ responde pela principal atividade cujo destino é a exportação. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. A) Abacaxi C) Petróleo B) Melão D) Castanha de Caju 15 – Sobre a Produção de Petróleo no RN julgue os itens: I. Continua sendo a maior produtora em terra do país no ano de 2017 26 II. É responsável por boa parte da renda de cidade no Estado III. Tem atualmente vivenciado uma baixa em virtude de fatores como: amadurecimento dos poços, realocação de investimentos e baixa do preço do petróleo no mundo. IV. Mossoró é historicamente o polo de produção do Estado. São corretos A) I, II e III apenas B) II, III e IV apenas C) I e IV Apenas D) II e III Apenas Lista 03 Questão 01 Nesta região, a chuva fica, em média, entre 500 e 800 mm, nos momentos em que alcança tais índices. As porções de baixíssima pluviosidade no estado dominam 75% do território e se concentram no centro e no sul potiguar, atingindo, inclusive, uma parte do Litoral Norte. Nas regiões mais áridas ocorrem períodos prolongados de seca, a ponto de não chover por até oito meses. Com base na descrição é possível afirmar que o clima semiárido A) tem taxas de evaporação e precipitação semelhantes o que dificulta as chuvas regulares B) ocorre em virtude das zonas de baixa pressão que existem no interior do estado. C) está localizado na parte mais central, onde as massas de são impedidas de chegar em virtude do relevo D) é de altas temperaturas e de chuvas bem destruídas, ocorrendo principalmente de maio a agosto. Questão 02 O rio Piranhas-Açu nasce na Serra de Piancó no estado da Paraíba e tem sua foz no Oceano Atlântico, próximo à cidade de Macau no Rio Grande do Norte, percorrendo pouco mais de 400 km. Seus principais afluentes são os rios Piranhas, afluente pela margem esquerda no estado da Paraíba, e o rio Seridó, afluente pela margem direita no estado do Rio Grande do Norte. Não faz parte das características da bacia descrita no texto A) a possibilidade de açudagem B) o maior reservatório de água do Estado C) A utilização para os projetos de fruticultura D) a presença de rios que cortam a região oeste do Estado Questão 03 São atividades ligadas ao turismo de interior no Rio Grande do Norte A) Visita as atividades salineiras B) Passeio nas Dunas de Genipabu C) Temporada de Inverno em Martins D) Visita a remanescente de Mata Atlântica Questão 04 A imagem acima representa uma vegetação RN que tem como características 27 A) A tropofilarida e a presença de vegetação arbustiva de raízes radiais B) O hiperxerofitismo e a presençade vegetação de cactáceas C) O hipoxerofitismo e a presença de vegetação arbustiva D) A coreacidade e a presença de vegetação de transição Questão 05 Em agosto de 2016 começa a nova safra de frutas no Rio Grande do Norte e consequentemente uma maior movimentação do produto no Porto de Natal, via de escoamento por meio da exportação. Pensando em superar os números da exportação da safra anterior, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), responsável pelo Porto de Natal, se reuniu ontem (25) com fruticultores. A fruticultura no RN tem local de destaque na produção sendo acompanhado na pauta de exportação por outros produtos. Uma fruta que e uma extração mineral que lideram as exportações no RN respectivamente A) Melão e Côco C) Ferro e Melão B) Castanha e Sal D) Melão e Sal Questão 06 Por sua dimensão continental, todas as massas de ar responsáveis pelas condições climáticas na América do Sul atuam no Brasil direta ou indiretamente. No entanto no Rio Grande do Norte essa atuação é prejudica. A relação correta entre a massa de ar que a atua no RN e as suas respectivas características pode ser encontrada em: A) Tropical Atlântica (mTa) – fria e seca B) Polar Atlântica (mPa) – quente e seca. C) Equatorial Continental (mEc) – fria e seca. D) Equatorial Atlântica (mEa) – quente e úmida. Lista 04 – Geral 01 – Com seus 868 m de altitude, o ponto mais elevado do RN é a A) Depressão do Trairi. B) Serra do Espinhaço. C) Cordilheira do Curimataú. D) Serra da Neblina. E) Serra do Coqueiro. 02 – Um importante episódio da história colonial do RN, ocorrido entre fins do século XVII e princípios do XVIII, refere-se à reação dos primitivos habitantes da região, especialmente dos cariris, à utilização do trabalho escravo indígena. Esse episódio ficou conhecido como A) Confederação Potiguar. B) Insurreição Cariri. C) Rebelião Autóctone. D) Guerra dos Bárbaros. E) Confederação do Equador. 03 – Os três municípios mais populosos do RN são, pela ordem, A) Natal, São Gonçalo do Amarante e Currais Novos. B) Natal, Ceará-Mirim e Macaíba. C) Natal, São José de Mipibu e Macau. D) Natal, Caicó e Açu. E) Natal, Mossoró e Parnamirim. 04 – Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Ao longo de sua história, a economia do Rio Grande do Norte caracterizou-se pela produção e comercialização de produtos A) com alta intensidade tecnológica. B) destinados ao mercado atacadista nacional. C) com baixa intensidade tecnológica. 28 D) pouco dependentes de infraestrutura logística. E) com elevado valor agregado. 05 – Considere as seguintes afirmações sobre a produção mineral do Rio Grande do Norte: I. Na década de 1940, teve início a exploração da scheelita no estado, elevando-o à condição de maior produtor desse minério no Brasil; a região do Seridó era o principal polo de produção. II. Diferente do que ocorre com outros estados brasileiros onde há extração de petróleo, o Rio Grande do Norte não recebe royalties da Petrobras. III. A exploração de sal no litoral norte do estado foi ampliada a partir da necessidade de concorrer com a produção chinesa, que pratica preços mais elevados no mercado internacional. Está correto o que se afirma APENAS em A) I. B) I e II. C) I e III. D) II. E) III. 06 – Analise o gráfico para responder à questão. O X no gráfico identifica o setor A) de indústria extrativa mineral. B) de construção civil. C) de administração, saúde e educação públicas. D) de indústria de transformação. E) agropecuário. 07 – Considere as informações a seguir: O principal bloco econômico importador de produtos potiguares é 29 A) o Mercosul. D) o Caricom. B) a União Europeia. E) a Liga Árabe. C) o Nafta. 09 – A Caatinga é um importante ecossistema do Rio Grande do Norte. Entre as suas características podemos destacar A) a vegetação arbustiva e clima tropical úmido. B) a predominância de uma vegetação arbórea e semi-arbustiva e clima semiárido. C) a presença de solos do tipo litólicos e vegetação arbórea. D) a presença de vegetação do tipo xerófila e subxerófila e solos litólicos eutróficos. E) em clima semiúmido e vegetação de cactáceas. 10 – A mineração junto com o algodão e a pecuária foram atividades econômicas importantes para o processo de ocupação e crescimento econômico do interior potiguar. No caso específico da produção de scheelita, a Microrregião do Estado do Rio Grande do Norte que mais se beneficiou com essa produção foi A) Borborema potiguar. D) Serrana Norte-rio-grandense. B) Agreste potiguar. E) Sertão de Angicos. C) Seridó. 11 – Cultivado(a) em diversas áreas do Estado do Rio Grande do Norte, destaca-se, na atualidade, por ser um dos principais produtos de exportação do vale do Açu, sendo o município de Ipanguaçu um dos principais produtores. O texto acima se refere ao cultivo do (a) A) melão. D) banana. B) castanha de caju. E) manga. C) uva. 13 – Atividade turística no Rio Grande do Norte tem apresentado intenso crescimento inclusive no interior do Estado. Dois municípios têm-se destacado enquanto roteiro turístico no interior, devido às suas características naturais, em especial a geomorfologia. Os municípios em questão são A) Apodi e Pau dos Ferros D) Florânia e Tenente Laurentino B) Umarizal e São Miguel E) Martins e Portalegre C) Cerro Corá e Lagoa Nova 14 – Acerca dos aspectos geográficos do RN, assinale a opção correta. a) O cerrado domina a paisagem do interior. b) Semiárido é o clima predominante no litoral. c) Inexistem depressões no relevo do estado. d) O litoral apresenta áreas de mangue. e) Florestas de araucárias situam-se ao sul do estado. 15 – Alguns dos principais rios que cortam o território do RN são a) Apodi, Açu, Potengi e Trairi. b) Parnamirim, Macaíba e Ceará-Mirim. c) Natal, Mossoró e São Gonçalo do Amarante. d) Coqueiro, Currais Novos e Macau. e) Angicos, Canguaretama e Guajiru. 16 – O tipo climático predominante na região seridó do Rio Grande do Norte é o semiárido. São características desse tipo climático: a) elevadas temperaturas, elevadas amplitudes térmicas anuais, baixos índices pluviométricos. b) médias temperaturas, baixa amplitude térmica e índices médios de precipitações pluviométricas anuais. c) elevadas temperaturas, baixas amplitudes térmicas e baixas precipitações pluviométricas. d) elevadas temperaturas, baixa amplitude térmica, elevadas precipitações pluviométricas. e) médias temperaturas, elevadas amplitudes térmicas anuais e elevados índices de precipitações. 30 17 – Rio Grande do Norte, com uma área de 2,8 mil hectares em produção de camarão no final do ano 2000, estima fechar o ano de 2001 com 10 mil hectares de viveiros. Os estuários e áreas próximas ao litoral oriental vêm sendo utilizados para criação comercial de camarão em cativeiro. A produção de camarão do Estado no ano 2000 gerou uma exportação da ordem de US$ 14 milhões e deve atingir US$ 45 milhões este ano (www.estado.estadão.com.br). Por outro lado, nos mangues, existe uma realidade socioeconômica diferente expressa no recorte a seguir: Aos 10 anos de idade, José Trajano da Silva, o Zé Violão, aprendeu seu ofício - catar caranguejo. Zé Violão trabalhou meio século na coleta de caranguejos no mangue do Rio Potengi. Hoje com 62 anos de idade o morador do bairro Igapó, Zona Norte de Natal, desistiu da atividade. ―Os caranguejos sumiram. Não dá mais para viver dessa atividade‖. De acordo com o pescador, desde a instalação dos viveiros de camarão localizados no mangue da Zona Norte os caranguejos começaram a morrer. Disponível em: <http//www.tribunadonorte.com.br/anteriores/010324/natal/natal2.html> Acesso em 25 abr. 2001. A criação de camarãoem cativeiro no Rio Grande do Norte, nas áreas de mangue, está associada à a) redução da produção de caranguejo pelas alterações da salinidade dos estuários. b) demanda de consumo, melhorando os hábitos alimentares e as condições de vida da população ribeirinha. c) ampliação do volume de negócios, provocando prejuízos ao ecossistema e à população que dele sobrevive. d) valorização mercantil do camarão, em virtude da perda da qualidade da produção de caranguejo. 18 – A produção do espaço do município de Martins, localizado na microrregião de Umarizal-RN, está atrelada, historicamente, à agropecuária. No curso dos últimos tempos, o turismo tem se apresentado como um novo elemento dessa produção, graças às potencialidades turísticas do município, especialmente as vinculadas às baixas temperaturas, resultantes do relevo predominante. Essa relação entre baixas temperaturas e relevo implica que, a) quanto mais elevadas as altitudes, menores as temperaturas, em virtude da maior concentração de gases e irradiação de calor no município. b) quanto maior a altitude, menor a retenção de calor nas camadas da atmosfera, diminuindo, dessa forma, a temperatura local. c) quanto maior a altitude, maior será a umidade, facilitando a retenção de calor e a concentração de gases na atmosfera local. d) quanto mais elevadas as altitudes, maior será a circulação atmosférica, tendo em vista a maior absorção e irradiação de calor no município. 19 – O gráfico abaixo apresenta a situação da população de dois municípios do Rio Grande do Norte – Açu e Baraúna – nos anos de 1991 e 2000. 31 Embora esses municípios sejam importantes áreas de produção agrícola do Estado, um dos fatores que explicam o fenômeno representado no gráfico é a a) ocorrência de um intenso processo de modernização agrícola. b) expansão dos sistemas irrigados de alta tecnologia nas pequenas propriedades agrícolas. c) intensificação do processo de ocupação da terra por produtores familiares. d) integração da agricultura familiar às grandes multinacionais. 20 – A falta de água tem se constituído, historicamente, como um dos mais graves problemas para as populações do agreste e do sertão nordestino. No Rio Grande do Norte, como medida para amenizar essa problemática, foi implementada uma política de construção de adutoras, aproveitando as potencialidades hídricas do Estado. Dentre outros aspectos, o programa de adutoras tem sido de significativa importância para a população do semiárido norte-rio-grandense porque proporciona a) melhoria das condições de vida da população com o consumo de água tratada, contribuindo para a diminuição da mortalidade infantil. b) melhoria dos programas de irrigação nas pequenas propriedades familiares das áreas atingidas pela seca. c) distribuição de água gratuita para as áreas secas, com vistas ao desenvolvimento da agricultura. d) distribuição de água para proporcionar a sustentabilidade das populações e de seus rebanhos na região semiárida do Estado. 21 – Diante da crise das atividades econômicas tradicionais do Rio Grande do Norte (algodão, pecuária e mineração), o turismo tem se apresentado como uma alternativa para municípios da área sertaneja desse Estado. Sobre essa realidade, é correto afirmar: a) as festas religiosas tradicionais, em Caicó e Currais Novos, vêm se constituindo nos marcos estruturantes do desenvolvimento turístico potiguar. b) o turismo de eventos, como as festas de padroeiro e os carnavais fora de época no sertão, provocaram a saturação da atividade turística no litoral norte-rio-grandense. c) as atividades culturais tradicionais das áreas sertanejas foram resgatadas e apropriadas pelas grandes empresas do setor turístico. d) a atividade turística, em Martins e Portalegre, vem fortalecendo a economia local por meio do turismo de aventura, do turismo de eventos e do ecoturismo. 22 – As frentes de ocupação apresentadas no mapa a seguir auxiliam o leitor a compreender o processo histórico de formação do território potiguar. Esse processo teve por base duas frentes de ocupação. 32 No que se refere à frente de ocupação 2, é correto afirmar que está associada à a) cotonicultura, tendo em vista os interesses mercantilistas da Coroa portuguesa durante o período inicial de ocupação do território. b) produção de açúcar nos engenhos do Rio Grande do Norte, que atendiam às demandas do mercado europeu. c) pecuária, responsável pela implantação das primeiras fazendas destinadas à criação de gado no Rio Grande do Norte. d) produção de culturas de subsistência, responsável pela fundação dos principais aglomerados urbanos da área sertaneja. 23 – Leia com atenção a figura abaixo. De acordo com a figura, é correto afirmar que os produtos a) das novas economias têm permitido a participação do Rio Grande do Norte no mercado global. b) agroindustriais da economia potiguar são destinados para os países do Mercosul. c) têxteis permitem o estabelecimento de relações comerciais entre o Rio Grande do Norte e os países africanos. d) da economia agrícola tradicional potiguar favorecem as redes de trocas comerciais com o mercado mundial. 24 – No interior do Brasil existe uma grande concentração de precipitações entre as latitudes 10ºN e 10ºS. Sabemos que o RN se localiza entre a latitude 5ºS e 7ºS; entretanto, apresenta um baixo volume pluviométrico no seu interior, entre 500 a 750mm ao ano. Dentre as possíveis causas deste fato constante, podemos assinalar: a) alta influência da Massa Polar Atlântica que resfria o ar e o mantém seco até atingir a região Amazônica onde precipitam intensamente. b) ventos alísios constantes muito secos que não permitem que ocorra um acúmulo de água para a chuva. c) a dificuldade de penetração das massas de ar úmida de outras regiões em função dos bloqueios do relevo e das correntes marinhas. d) a influência do fenômeno LA NIÑA que causa um aumento da temperatura e consequente redução do volume d’água. e) influência da corrente do Brasil que por ser mais fria não permite o processo de evaporação do mar. 33 25- A figura abaixo mostra o corte de sul-norte do relevo brasileiro. No trecho do RN podemos identificar o processo de: a) aplainamento das superfícies caracterizadas pelo processo intempérico. b) soerguimento recente da área a serra de João do Vale. c) soerguimento da Chapada do Apodi através da isostasia oceânica. d) afundamento da região do Caicó por acomodação das camadas sedimentares. e) aprofundamento de áreas pela ação de processos erosivos marinhos. 26 – Sobre a estrutura geológica do Rio Grande do Norte, pode-se afirmar que esse Estado a) possui uma estrutura geológica que justifica a abundância de minerais nobres e radiativos. b) é o único do Brasil que tem dobramentos modernos na porção centro-oriental. c) apresenta uma estrutura geológica antiga, onde se destaca a Bacia de Potiguar. d) caracteriza-se por ter as maiores reservas de petróleo do Brasil na plataforma continental, devido ao predomínio dos escudos cristalinos. e) possui, principalmente, bacias sedimentares na porção ocidental, escudos cristalinos na porção oriental e dobramentos modernos na porção setentrional. 27 – A partir da análise do mapa, aliada aos conhecimentos sobre a localização geográfica do Rio Grande do Norte, seus solos e recursos naturais, é correto afirmar: a) O Rio Grande do Norte está localizado na porção mais ocidental do Nordeste, fato que contribui para que o Estado seja o maior produtor de sal marinho do país. b) O Estado do Rio Grande do Norte se estende no sentido norte-sul e, devido à configuração do seu território, ocorre grande diversidade climática. c) O município de Açu, localizado no Agreste
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