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PIM 3- UNIP - SUP TEC MARKETING - 09 10 2019

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
NATURA COSMÉTICOS S.A
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM III
São Paulo
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
NATURA COSMÉTICOS S.A
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM III
 
 
 Marcos J. Pereira - RA: 19.834.28
 Laryssa Abreu Paiva - RA: 0516828
 Rafael de Souza Nascimento - RA: 0524528
 São Paulo
 2019
RESUMO
Esse projeto analisa e propõe melhorias para gestão na área de marketing baseando-se em estudos de Fundamentos de Marketing, Estatística Aplicada e Contabilidade desenvolvendo habilidades, recomendações e implementando
 processos.
A empresa escolhida foi a Natura Cosméticos S.A. considerada um das mais 
Inovadoras do mundo. Está presente em sete países da América Latina e na França com mais de sete mil colaboradores e um milhão e meio de consultores além de inúmeros fornecedores e parceiros.
Nos capítulos principais, reunimos um notável conjunto de observações, análises, métodos, interpretações e estimativas de forma sintetizada objetivando assim, credibilidade aos fenômenos de realidade investigada.
Ao final desse projeto, a compreensão dos principais elementos envolvidos na área com a finalidade de promover progresso à instituição nas dimensões sociais, econômicas e até mesmo ambientais.
Palavras-Chave: Gestão, Estratégia, Inovação, Liderança, Marketing
SUMÁRIO
1.Resumo....................................................................................................	3
2.Introdução................................................................................................	5
3.Descrição da Empresa............................................................................	6
4.Contabilidade...........................................................................................	7
5.Lei N° 11.638/07 .....................................................................................16
6.Marketing.................................................................................................21
7.Estatística Aplicada.................................................................................35
8.Proposta.de Melhoria ..........................................................................37
09.Conclusão.............................................................................................38
10.Referências Bibliográficas.....................................................................39	
2. INTRODUÇÃO
A escolha da empresa a ser analisada foi resultado de alguns critérios: transparência, compromisso socioambiental e qualidade de produtos. A Natura Cosméticos S.A é uma empresa que sempre se renova e não tem medo de otimizar processos frente à realidade atual de sustentabilidade. A empresa desenvolve projetos junto à população de ribeirinhos, de onde extrai matéria prima, desenvolve projetos educacionais e grandezas no âmbito ecológico.
A saúde da empresa também será demonstrada no capítulo Contabilidade e os processos de marketing serão descritos no capítulo com o mesmo nome além de uma análise estatística do número de colaborados da Natura que será apresentada no último capítulo.
3 - DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Denominação
Natura Cosméticos S.A.
Nome Fantasia: Natura.
Endereço eletrônico (www.natura.com.br)
Natureza e Ramo de Atuação
Líder do setor de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal no Brasil, dedica-se, desde a sua fundação, em 1969, a gerar valor para toda a sua rede de relações. Tem como discurso criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar.
Missão
Nossa razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar.
Visão
A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comodidade das pessoas que estão comprometidas com a construção de um mundo melhor através de sua relação consigo mesma, com o outro, com a natureza da qual faz parte, com o todo.
Valores
Bem-estar: É a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo.
Estar bem: É a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte, com o todo.
4. CONTABILIDADE
Esta ciência social visa gerar dados quantitativos e qualitativos, analisando as alterações do patrimônio da entidade através de orientação, controle e registro.
As atividades deste capítulo envolvem a elaboração do balanço patrimonial e DRE, análise de gestão da entidade sobre planos estabelecidos e registros e análise de todos os fatos econômicos e financeiros.
O Congresso Brasileiro de Contabilidade, em 1924, resumiu contabilidade como “ciência que estuda e pratica funções de orientação, controle e registro relativas à administração econômica.”
Assim, o objeto da contabilidade é o patrimônio e o campo de atuação é a entidade.
4.1- Balanço Patrimonial
É a demonstração contábil que tem por objetivo apresentar a situação patrimonial da empresa em determinado momento. Sua composição e apresentação seguem ritual definido pelo Conselho Federal de Contabilidade e pela Legislação Comercial, através de critérios quanto à sua forma e à necessidade de elaboração por um profissional legalmente habilitado para se ter a credibilidade necessária junto aos órgãos públicos, instituições financeiras e fornecedores. Ele é composto por duas peças: Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado de Exercício. Podemos dizer então que patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma organização. Definimos cada um como sendo:
Bens: qualquer coisa que possa satisfazer uma necessidade do homem que tenha um valor monetário (preço). Eles são classificados em:
 • Tangíveis: Que têm existência física como: automóveis, dinheiro, casa, etc. 
• Intangíveis: São os chamados bens abstratos ou imateriais e não têm existência física como: marcas e patentes, direitos autorais, etc. 
Direitos: São bens sobre os quais exercemos domínio porém estão sob posse de terceiros. Aparecem no patrimônio da entidade como valores a receber como por exemplo, duplicatas ou títulos a receber. 
Obrigações: São bens que se encontram sob nossa posse, temos o domínio sobre eles mas é exercido por terceiros. Elas aparecem no patrimônio como valores a pagar como duplicatas e títulos, entre outros. 
Ativo: É o conjunto dos bens e direitos de uma Entidade.
Passivo (exigível): Representa o conjunto de obrigações perante terceiros.
Patrimônio Líquido: É a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo (exigível) de uma entidade em determinado momento e representa o registro do valor aplicado no negócio.
Passivo (exigível): Capital de terceiros.
Patrimônio Líquido: Capital próprio.
Passivo + Patrimônio Líquido: Indica a origem dos capitais ou recursos.
Ativo: Indica a forma de aplicação desses capitais ou recursos. 
Equação Fundamental do Patrimônio: PL = A - P Geralmente, na maioria das entidades, o ativo suplanta o passivo.
A representação mais comum de um Balanço Patrimonial seria: A = P + PL. 
Caso o Passivo supere o Ativo a equação é: A + PL = P.
É através do balançopatrimonial que podemos atestar a “saúde” da empresa, ou seja, se a entidade se encontra em situação líquida positiva, negativa ou nula.
Se fossemos fazer uma equação para resumir o que vem a ser o balanço patrimonial, seria: bens + direitos (ou ativo) = obrigações (ou passivo) + patrimônio líquido.
	O ativo é dividido em ativo circulante (disponibilidades como caixa e saldo de banco, créditos, estoques e despesas antecipadas) e ativo não circulante (ativo realizável em longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Assim ocorre também como o passivo: passivo circulante (patrimônio líquido, capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, prejuízos acumulados e ações em tesouraria).
 
	As contas do balanço patrimonial deste capítulo serão classificadas e agrupadas para facilitar a análise da situação financeira da entidade, conforme estabelecido nos artigos 178, 179, 180 e 182 da Lei número 6.404/76, alterada pelas Leis números 11.638/07 e 11.941/2009.
NATURA COSMÉTICOS S.A. 
Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 (em milhares de reais – R$)
 
	ATIVOS
	Controladora
	Consolidado
	
	31/12/15
	31/12/14
	31/12/15
	31/12/14
	CIRCULANTES
	 
	 
	 
	 
	Caixa e equivalentes de caixa
	53.127
	53.648
	1.591.843
	1.164.174
	Títulos e valores imobiliários
	1.808.328
	1.258.196
	1.191.836
	531.812
	Contas a receber de clientes
	677.117
	690.557
	909.013
	847.487
	Estoques
	208.113
	202.145
	963.675
	889.977
	Impostos a recuperar
	124.953
	73.733
	320.392
	240.329
	Partes relacionadas
	9.026
	6.995
	-
	-
	Instrumentos financeiros derivativos
	697.761
	316.377
	734.497
	417.023
	Outros ativos circulantes
	202.780
	177.396
	307.450
	248.482
	Total dos ativos circulantes
	3.781.205
	2.779.047
	6.018.706
	4.239.284
	 
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTES
	
	
	
	
	Impostos a recuperar
	31.055
	19.884
	289.437
	182.706
	Imposto de renda e contribuição social diferidos
	48.525
	6.222
	212.608
	147.763
	Depósitos judiciais
	238.498
	218.131
	287.795
	263.324
	Outros ativos não circulantes
	7.500
	60.673
	17.604
	85.655
	Investimentos
	2.001.232
	1.631.882
	-
	-
	Imobilizado
	558.105
	540.933
	1.752.350
	1.672.147
	Intangível
	500.491
	396.672
	816.481
	609.204
	Total dos Ativos não circulantes
	3.385.406
	2.874.397
	3.376.275
	2.960.799
	 
	
	
	
	
	TOTAL DOS ATIVOS 
	7.166.611
	5.653.444
	9.394.981
	7.200.799
 
	PASSIVOS 
	Controladora
	Consolidado
	
	31/12/15
	31/12/14
	31/12/15
	31/12/14
	CIRCULANTES
	 
	 
	 
	 
	Empréstimos e financiamentos
	1.624.686
	1.294.241
	2.161.383
	1.466.599
	Fornecedores e outras contas a pagar
	230.100
	237.965
	802.887
	599.621
	Fornecedores – partes relacionadas
	149.393
	304.105
	-
	-
	Salários, participações no resultados e encargos sociais
	95.580
	101.628
	201.200
	210.515
	Obrigações tributárias
	629.374
	391.396
	1.047.961
	715.468
	Provisão para aquisição de participação de não controladores
	190.658
	48.221
	190.658
	48.221
	Outras obrigações
	94.230
	50.881
	168.831
	78.572
	 Total dos passivos circulantes
	78.572
	2.428.437
	4.572.920
	3.118.996
	
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTES
	
	
	
	
	Empréstimos e financiamentos
	2.922.983
	1.834.195
	3.374.497
	2.514.611
	Obrigações tributárias
	78.501
	63.324
	87.744
	98.992
	Impostos de renda e contribuição social diferidos
	-
	-
	34.073
	-
	Provisão para perda com investimentos em controladas
	21.519
	-
	-
	-
	Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
	51.035
	54.418
	77.858
	75.763
	Provisão para aquisição de participação de não controladores
	-
	97.244
	-
	97.244
	Outros passivos não circulantes
	50.366
	52.126
	1 70.122
	145.798
	Total dos passivos não circulantes
	3 .124.404
	2.101.307
	3.744.294
	2.932.408
	
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	Capital social
	427.073
	427.073
	427.073
	427.073
	Ações em tesouraria
	(37.851)
	(37.851)
	(37.851)
	(37.851)
	Reservas de capital
	134.706
	137.278
	134.706
	137.278
	Reservas de lucros
	409.472
	189.277
	409.472
	189.277
	Dividendo adicional proposto
	123.133
	449.273
	123.133
	449.273
	Ajustes de avaliação patrimonial
	( 28.347)
	(41.350)
	(28.347)
	(41.350)
	Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores da Sociedade
	1 .028.186
	1.123.700
	1.028.186
	1.123.700
	Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas
	-
	-
	49.581
	24.979
	Total do patrimônio líquido
	1 .028.186
	1.123.700
	1.077.767
	1.148.679
	
	
	
	
	
	TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	7.166.611
	5.653.444
	9.394.981
	7.200.083
Referências:
Equipe de Professores UNICAMP, Contabilidade Introdutória; 9º ed.: São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUS, Sérgio & MARION, José C., Contabilidade para Não Contadores; 1º ed.: São Paulo: Atlas, 2000.
MATARAZZO, Dante Carmine, Análise Financeira de Balanços: 6º ed.: São Paulo: Atlas, 2003.
NAKAGAWA, Masayuki, Introdução a Controladoria – Conceitos, Sistemas e Implementação; São Paulo: Atlas, 1993.
ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JAFFE, Jeffrey F. – Administração Financeira – Corporate Finance; São Paulo: Atlas; 2009
4.2 – Demonstração do Resultado do Exercício
Esta demonstração surgiu com finalidade de oferecer uma leitura mais prática do que a do balanço patrimonial. Basicamente é, de forma equacional: receitas – despesas = resultado do exercício.
Na DRE trabalhamos com as contas: Receita bruta - que engloba devolução, abatimento, desconto comercial, impostos incidentes sobre as vendas (ICMS, IPI, ISS, PIS, Confins). Receita líquida - custo de mercadorias vendidas (CMV), custo dos produtos vendidos (CPV), custo dos serviços prestados (CSV), lucro bruto, despesas com vendas, receitas financeiras, despesas financeiras, despesas gerais/administrativas, outras receitas/despesas operacionais, resultado operacional, resultado não operacional, receitas não operacionais, despesas não operacionais, lucro antes do Imposto de Renda e contribuição social, imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, lucro antes das participações nos lucros, lucro líquido do exercício, participação de empregados e/ou administradores e participação de partes beneficiárias.
A Demonstração do Resultado do Exercício abaixo foi estruturado conforme determina a seção V da Lei número 11.638/07 no seu único artigo, o artigo 187 (Brasil, 1976:
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais – R$, exceto lucro líquido do período por ação
	 
	Controladora
	Consolidado
	
	31/12/15
	31/12/14
	31/12/15
	31/12/14
	RECEITA LÍQUIDA
	5 .929.000
	6.374.138
	7 .899.002
	7 .408.422
	Custos dos produtos vendidos
	( 2.294.896)
	(2.377.727)
	( 2.415.990)
	( 2.250.120)
	 
	
	
	
	
	LUCRO BRUTO
	3 .634.104
	3.996.411
	5 .483.012
	5 .158.302
	 
	
	
	
	
	(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
	
	
	
	
	Despesas com Vendas, Marketing e Logística
	( 2.081.047)
	(2.076.516)
	( 2.998.825)
	( 2.680.091)
	Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos
	( 732.241)
	(785.107)
	( 1.293.208)
	( 1.133.346)
	Resultado de equivalência patrimonial
	235.603
	(12.285)
	-
	-
	Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
	6 .594
	(12.285)
	65.790
	19.807
	 
	
	
	
	
	LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
	1.063.013
	1.207.140
	1.256.769
	1.364.672
	 
	
	
	
	
	Receitas financeiras
	1.692.298
	627.804
	1.927.228
	703.805
	Despesas financeiras
	( 2.065.692)
	(843.429)
	( 2.308.627)
	( 972.084)
	 
	
	
	
	
	LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃOSOCIAL
	689.619
	991.515
	875.370
	1.096.393
	Imposto de renda e contribuição social 
	( 176.106)
	(258.697)
	( 352.638)
	( 355.172)
	
	
	
	
	
	LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	5 13.513
	732.818
	522.732
	741.221
	
	
	
	
	
	ATRIBUÍVEL A
	
	
	
	
	Acionistas controladores da Sociedade
	5 13.513
	732.818
	5 13.513
	7 32.818
	Não controladores
	-
	-
	9.219
	8.403
	
	513.513
	732.818
	522.732
	741.221
	
	
	
	
	
	LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO – R$
	
	
	
	
	Básico 
	1,1934
	1,7064
	1,1934
	1,7064
	Diluído
	1,1928
	1,7057
	1,1928
	1,7057
4.3 – Situação de Liquidez da Empresa
“Os índices de liquidez visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades” (Silva, 2008 p. 283)
Liquidez geral
De acordo com o site “Bússola do Investidor”, a liquidez geral é mais um indicador da “saúde” financeira da empresa. Este índice é calculado como a divisão entre a soma do ativo circulante e do ativo realizável em longo prazo e a soma do passivo circulante e o passivo não circulante. Ele representa quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazos para fazer face as suas dívidas totais. A interpretação do resultado é: Quanto maior, melhor.
Cálculo:
Fórmula
(ativo circulante + ativo realizável em longo prazo) / (passivo circulante + passivo não circulante)
Para o ano de 2014
liquidez geral = (4.239.284 + 182.706 + 147.763 + 263.324 + 85.655) / (3.118.996 + 2.932.408)
liquidez geral = 4.918.732 / 6.052.404
liquidez geral = 0,812
Para o ano de 2015
liquidez geral = (6.018.706 + 289.437 + 212.608 + 287.795 + 17.604) / (4.572.920 + 3.744.294)
liquidez geral = 6.826.150 / 8.317.214
liquidez geral = 0,820
Para cada $ 1 de obrigações para com terceiros, a Natura Cosméticos S.A possui, para os anos de 2014 e 2015, respectivamente, $ 0,812 e $ 0,820 de bens de direitos para cobri-los.
Conclusão: a liquidez geral melhorou em 2015 em relação a 2014.
Liquidez corrente
Silva (2008 p.286) considera o índice de liquides corrente como indicador de quanto a empresa possui em dinheiro mais bens e direitos realizáveis no curto prazo comparado com suas dívidas a serem pagas no mesmo período. A interpretação do resultado é: Quanto maior, melhor.
Cálculo:
Fórmula 
liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante
Para o ano de 2014
liquidez corrente = 4.239.284 / 3.118.996
liquidez corrente = 1,359
Para o ano de 2015
liquidez corrente = 6.018.706 / 4.572.920
liquidez corrente = 1,316
Para cada $ 1 de dívidas de curto prazo, a Natura Cosméticos S.A possui, para os anos de 2014 e 2015, respectivamente, $ 1,359 e $ 1,316 de bens de direitos, também de curto prazo.
Conclusão: a liquidez corrente foi melhor em 2014 do que em 2015.
Liquidez seca
De acordo com Santos (2005 p. 180), esse índice diferencia-se do quociente de liquidez corrente por excluir, do ativo circulante, os valores referentes aos estoques. A interpretação do resultado é: Quanto maior, melhor.
Cálculo:
Fórmula
(ativo circulante – estoques) / passivo circulante
Para o ano de 2014
liquidez seca = (4.239.284 – 889.977) / 3.118.996
liquidez seca = 3.349.307 / 3.118.996
liquidez seca = 1.073
Para o ano de 2015
liquidez seca = (6.018.706 – 936.675) / 4.572.920
liquidez seca = 5.082.031 / 4.572.920
liquidez seca = 1.111
Os quocientes obtidos indicam que, se não forem realizados os estoques, a Natura terá $ 1.073 e 1.111 de bens e direitos em curto prazo, para fazer frente a cada $ 1 de obrigações, também em curto prazo.
Conclusão: a liquidez seca foi melhor em 2015 ao ser comparada com a de 2014.
Liquidez imediata
Definido em Santos (idem) como o índice de liquidez imediata, mede o volume de valores disponíveis (caixa, bancos, aplicações de curto prazo) mantido pela empresa para atender as suas exigibilidades mais imediatas. Interpretação dos resultados: Quanto maior, melhor.
Cálculo:
Fórmula
disponibilidades / passivo circulante
Para o ano de 2014
liquidez imediata = (1.164.174 + 531.812) / 3.118.996
liquidez imediata = 1.695.986 / 3.118.996
liquidez imediata = 0,543
Para o ano de 2015
liquidez imediata = (1.591.843 + 1.191.836) / 4.572.920
liquidez imediata = 2.783.679 / 4.572.920
liquidez imediata = 0,608
Analisando os quocientes obtidos da Natura, observamos um progresso, ou seja, em 2014 o índice era de 0,543, passando para 0,608 em 2015.
Ativo Imobilizado
Este ativo indica que a Natura Cosméticos S.A aplica recursos em bens destinados a dar suporte físico às atividades da empresa, como terrenos, edifícios, máquinas, móveis, veículos, recursos naturais (florestas, minas), tendo a conta depreciação acumulada e exaustão acumulada como redutoras.
Ativos Imobilizados da Natura – Consolidado (valores em reais – R$)
	Ativos Imobilizados
	Taxa média ponderada anual de depreciação - %
	2014
	2015
	VALOR DE CUSTO
	
	
	
	Veículos
	33
	71.909
	75.079
	Moldes
	33
	194.598
	228.576
	Ferramentas e acessórios
	8
	52.427
	45.642
	Instalações
	6
	202.068
	256.580
	Máquinas e acessórios
	7
	648.217
	767.012
	Benfeitoria em propriedade de terceiros
	10
	105.891
	158.058
	Edifícios
	3
	675.066
	758.645
	Móveis e utensílios
	7
	46.820
	60.350
	Terrenos
	-
	26.113
	30.525
	Equipamentos de informática
	20
	121.843
	30.525
	Projetos em andamento
	-
	301.202
	142.936
	Provisão para perdas
	-
	(18.642)
	(24.965)
	TOTAL
	
	2.427.512
	2.636.963
Como exemplos de ativos imobilizados, temos as propriedades próprias: 
- Centro Integrado de Produção, Logística e Pesquisa em Cajamar, SP;
- Fábrica em Benevides, no Pará;
- Centro de distribuição e logística em São Paulo, SP.
Grau de endividamento 
	R$ mil
	Dez/15
	Part %
	Dez/14
	Part %
	Var %
	Curto prazo
	2.161,4
	48,3
	1.466,6
	43,5
	47,4
	Longo prazo
	3.374,5
	75,5
	2.514,6
	74,6
	34,2
	Instrumentos financeiros derivativos
	(730,8)
	(16,3)
	(360,1)
	(10,7)
	102,9
	Arredondamentos mercantis/outros
	(334,7)
	(7,5)
	(249,7)
	(7,4)
	34,1
	TOTAL DA DÍVIDA
	4.470,3
	100,0
	3.371,4
	100,0
	32,6
	(-) Caixa e aplicações financeiras
	2.783,7
	
	1.696,0
	
	64,1
	(=) Endividamento líquido – caixa líquido
	1.686,6
	
	1.675,4
	
	0,7
	Dívida Líquida
	1,13
	
	1,08
	
	
	Total Dívida
	2,99
	
	2,17
	
	
A Natura encerrou o exercício de 2015 com um índice de endividamento (dívida líquida) de 1,13 frente a 1,08 no mesmo período do ano de 2014. 
O aumento de 32,6% do total da dívida explica-se em grande parte pela emissão pelo aumento da taxa básica de juros e por captações oportunas com a finalidade saldar dividas a vencer nos trimestres seguintes. O aumento dos valores referentes aos instrumentos financeiros derivativos (R$ 730,8 milhões no quarto trimestre de 2015 versus. R$ 360,1 milhões no quarto trimestre de 2014) deve-se à desvalorização da moeda (R$) entre a data da contratação dos empréstimos e o fechamento do quarto trimestre de 2015.
Imobilização do patrimônio líquido
Este índice indica o quanto do patrimônio líquido está aplicado no ativo permanente. A interpretação do resultado é: Quanto menor, melhor.
Fórmula: (investimentos + imobilizado + intangível) / patrimônio líquido x 100
Cálculo:
Para o ano de 2014
imobilização do patrimônio líquido = (0 + 1.672.147 + 609.204) / 1.148.679 x 100
imobilização do patrimônio líquido = 2.281.351 / 1.148.679 x 100
imobilização do patrimônio líquido = 198,60
Para o ano de 2015
imobilização do patrimônio líquido = (0 + 1.752.350 + 816.481) / 1.077.767 x 100
imobilização do patrimônio líquido = 2.568.831 / 1.077.767 x 100
imobilizaçãodo patrimônio líquido = 238,83
Esses índices mostram que, em 2014 a Natura investiu no ativo permanente, a importância equivalente a 198,60% do patrimônio líquido; em 2015 esse percentual subiu para 238,83%.
	
Imobilização de recursos não correntes
Segundo Santos (2005 p.181), este é o grau de imobilização dos capitas de longo prazo, inclusive PL. Por meio dele é possível identificar o percentual de recursos próprios e de terceiros de longo prazo, que está financiando o ativo permanente. Interpretação do resultado: Quanto menor, melhor.
Fórmula: (investimentos + imobilizado + intangível) / (patrimônio líquido + passivo não circulante) x 100
Cálculo:
Para o ano de 2014
imobilização de recursos não correntes = (0 + 1.672.147 + 609.204) / (1.148.679 + 2.932.408) x 100
imobilização de recursos não correntes = 2.281.351 / 4.081.087 x 100
imobilização de recursos não correntes = 55,90
Para o ano de 2015
imobilização de recursos não correntes = (0 + 1.752.350 + 816.481) / (1.077.767 + 3.744.294) x 100
imobilização de recursos não correntes = 2.568.831 / 4.822.061 x 100
imobilização de recursos não correntes = 53,27
Esses índices mostram que a Natura destinou ao ativo permanente, respectivamente, em 2014 e 2015, 55,90% e 53,27% dos recursos não correntes.
Independência Financeira
Este índice revela ainda segundo Santos (2005 p.184), o quanto a Natura depende de seus próprios recursos comparativamente com o capital de terceiros. Interpretação do resultado: Quanto maior, melhor.
Fórmula: (patrimônio líquido / ativo total) x 100
Cálculo:
Para o ano de 2014
independência financeira = (1.148.679 / 7.200.083) x 100
independência financeira = 0,15953 x 100
independência financeira = 15,95
Para o ano de 2015
independência financeira = (1.077.767 / 9.394.981) x 100
independência financeira = 0,11471 x 100
independência financeira = 11,47
Esses índices mostram que em 2014 a independência financeira corresponde a 15,95%; em 2015, esse percentual desceu para 11,47%
5 - Lei 11.638/07 
Em 28 de dezembro de 2007 foi publicada a Lei 11.638/07 introduzindo um novo estímulo à meta de elevar o nível de investimento da economia a 25% do PIB, índice referencial para sustentar crescimento em torno de 5% ao ano.
 A lei chegava para alterar a antiga Lei das Sociedades por Ações, alinhando-a as IFRS (International Financial Reporting Standars), utilizada em mais de 100 países para incentivar o capital produtivo e o ingresso estrangeiro propondo maior transparência e segurança para as operações (DIAS E CALDARELLI, 2008, p. 05). 
A Lei 11.638/07 é aplicada nas empresas de grande porte, cujo ativo total deve ser maior que R$ 240 milhões ou que tenha receita bruta superior a R$ 300 milhões de acordo com o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON. São empresas com padrão IFRS - International Financial Report Standard. 
Para Peters (2008, p. 25), “as IFRSs oferecem maior conforto social que a contabilidade estritamente legal e que, tanto quanto possível, as entidades com fins lucrativos devem em geral utilizar esse padrão como paradigma de boa prática contábil”.
Com a adoção da Lei 11.638/07 e ao padrão IFRS, as empresas passaram a elaborar duas contabilidades: uma para fins gerenciais e outra para atender ao fisco. Todas as mudanças trazidas pela lei não devem interferir na tributação das empresas, ou seja, para fins de cálculo do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CS), continuam valendo as mesmas regras da Lei 6.404/76. 
Conforme Peters (2008, p. 87), criou-se uma nova possibilidade, além da originalmente prevista na lei societária, de segregação entre a escrituração mercantil e a escrituração tributária, ao estabelecer a alternativa para a companhia adotar na sua escrituração mercantil e não apenas em livros auxiliares, as disposições da lei tributária, desde que, em seguida, depois de apurado o lucro base para a tributação, sejam efetuados os ajustes necessários para que as demonstrações financeiras estejam em consonância com a Lei das S.A - Sociedade Anônima - e os princípios fundamentais da contabilidade.
 Por esse motivo é que a contabilidade das empresas precisa estar constantemente atualizada e atenta aos seus registros contábeis, pois ao mesmo tempo em que precisa atender as mudanças trazidas pela nova lei, também deve manter a contabilidade para o fisco que não aceita a contabilidade gerencial para fins tributários.
A contabilidade é, portanto, um importante canal de comunicação da situação patrimonial e financeira de uma empresa aos usuários dessas informações, principalmente aos externos. Como não vivem o dia a dia das empresas, eles utilizam as informações divulgadas nas demonstrações contábeis publicadas como base para análises e eventual tomada de decisões (ANTUNES et al., 2012). 
Segundo Dias e Caldarelli (2008, p. 13), as principais alterações trazidas pela Lei 11.638/07 são: Balanço Patrimonial: Passa a incluir o "Grupo Intangível" no Ativo Permanente e "Ajuste de Avaliação Patrimonial" no Patrimônio Líquido.
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: 
Essa demonstração pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido com a extinção da conta de "Reserva de Reavaliação", inclusão das contas "Reserva de Incentivos Fiscais", "Ajustes de Avaliação Patrimonial e Prejuízo Acumulado".
Demonstração do Resultado do Exercício: 
Essa demonstração foi mantida com a inclusão de uma nova linha específica com "Participações de debêntures de empresas e administradores e de instituições" ou "Fundos de assistência de previdência de empregados". 
Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos: 
Deixa de ser publicada sendo substituída pela "Demonstração dos Fluxos de Caixa".
Demonstração dos Fluxos de Caixa:
Passa a ser elaborada e divulgada pelas empresas e não será obrigatória para as companhias fechadas com Patrimônio Líquido inferior a R$ 2 milhões.
Demonstração do Valor Adicionado: Passa a ser elaborada e divulgada apenas pelas companhias abertas. 
6 - MARKETING
	Para Philip Kotler (2006), marketing pode ser definido em dois conceitos: social e gerencial. A definição social é a empresa proporcionar a sociedade uma qualidade de vida superior, enquanto que a gerencial é satisfazer a necessidade dos clientes, construindo assim relacionamentos duradouros, e não apenas vendendo produtos. 
	Investigando a Natura Cosméticos S.A a partir das definições de Kotler, é possível observar que a estrutura de atuação do marketing é de forma circular. Os
processos são desenhados para alcançar todo o potencial dos recursos envolvidos. A empresa prioriza ingredientes de origem vegetal (83%) nos produtos, o que amplia a preservação ambiental e o desenvolvimento social daqueles que garantem o fornecimento desses insumos, resultando, assim, uma qualidade de vida para a sociedade. É justo aqui destacar aqui duas atividades filantrópicas da empresa: a socioambiental “Comunidade Viva” e a educacional “Ver Para Crer”.
	O marketing da Natura compõe-se das seguintes abordagens: determinação de preço, baseado em inferências preço-qualidade, distribuição, principalmente em vendas diretas através de consultoras, propaganda e promoção, que são diversos métodos empregados no esforço promocional (mídia aberta, inclusive), relacionamentos em geral.
			“Trabalhamos para aprimorar cada vez mais a cultura do
servir ao cliente, discutindo sobre como nos relacionamos e
quais os impactos das nossas atividades e práticas na satisfação
e lealdade de nossos públicos, internos e externos”, comenta a
vice-presidente de Operações e Logística, Josie Romero.
Percebe-se que a empresa logra em manter clientes, possivelmente por acreditar que investir no relacionamento com os clientes para retê-los é mais lucrativo do que buscar novos compradores para substituir antigos. Destaque também para o Marketing Socialmente Responsável. 
6.1 – ProdutoOs produtos oferecidos pela Natura são tangíveis e classificados como “bens não duráveis”, ou seja, são produtos ao consumidor, de consumo, que não exigem esforço para serem comprados. Exemplos: sabonetes, perfumes, etc.
	Segundo Kotler (2006 p. 369), pode-se classificar os produtos de consumo em quatro tipos: Bens de conveniência, bens de compra comparada, bens de especialidade e bens não procurados. Os produtos da Natura são bens de conveniência, ou seja, são consumidos usualmente, comprados com frequência e não exigem esforço para tomada de decisão de compra. Ainda é possível afirmar que são bens básicos, ou seja, comprados com regularidade.
Formas e características
Ampliando o uso da sociobiodiversidade brasileira, a Natura teve dois importantes movimentos na linha Natura Ekos: o lançamento da linha Copaíba, para proteção e cuidado da pele do homem, produzida com óleo de Copaíba e a linha de óleos Concentrados com ativos da biodiversidade amazônica – andiroba, castanha, açaí e priprioca. A linha Copaíba expande o potencial de geração de negócio sustentável para a Natura e para as comunidades, pois o Brasil ocupa a segunda posição na comercialização de cuidados pessoais para homens. Destaque para as embalagens ecoeficientes: Menor comercialização de itens com menor massa de material de embalagem com incentivo ao uso de refis e reciclagem.
Qualidade de desempenho
Para desenvolver os produtos, a Natura mobiliza uma rede de pessoas capazes de integrar conhecimento científico e o uso sustentável da rica biodiversidade botânica brasileira. Obviamente não faz testes em animais e segue rigorosas normas de segurança internacionais. O resultado de tudo isso são criações cosméticas de alta qualidade que proporcionam prazer e bem-estar.
Confiabilidade
Em 2015 a Natura foi considerada a companhia com melhor atendimento aos clientes no Brasil em estudo realizado pela revista Exame, em parceria com o Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). Os pesquisadores ouviram cerca de 5 mil pessoas em 143 cidades para obter esse resultado.
 Desde 2011, uma série de ações ajuda a aprimorar o relacionamento da empresa com as Consultoras Natura (CNs) e consumidores. Criaram, por exemplo, uma cesta de mais de 70 indicadores que monitoram a qualidade do serviço prestado às CNs. Informações como prazo de entrega, indisponibilidade do produto e cobranças indevidas são acompanhadas a cada ciclo de vendas (que dura, em média, 21 dias) e influenciam os ajustes na gestão do processo.
Estilo e design
A relação com fragrâncias, sabores, cores, texturas, e processos, como desenvolvimento de embalagens e protótipos, geram diversos espaços para a descoberta de novas oportunidades e experiências. 
 
Pela grande carga sensorial que os produtos da Natura já possuem, a ampliação da experiência vai muito além de sua utilização e benefícios, envolvendo a descoberta em todo seu ciclo de consumo desde a entrega e chegada do produto ao consumidor, até o seu descarte.
 
A Natura, que foi pioneira no Brasil em sustentabilidade, continua explorando os aspectos que transcendem a relação de consumo e reconhece no Design de Experiências, a possibilidade de criar um vínculo mais profundo na relação com as pessoas que interagem com a marca.
Ampliação Mercado abaixo
A Natura identificou na Sou, linha de uso diário, o perfil ideal para a comercialização em farmácias. Como um canal em acelerada expansão, as farmácias se tornaram relevantes também para o consumidor no segmento. A primeira experiência foi realizada em farmácias na região de Campinas (SP), a partir de setembro de 2015, em parceria com a Rede Raia Drogasil.
Os resultados comprovaram o êxito da estratégia, com volume de vendas acima do esperado já nos primeiros meses. Nas 29 lojas que participaram da experiência piloto, a marca Sou, tornou-se líder de vendas em algumas categorias, como a de sabonete em barra. Em março de 2016, o projeto foi ampliado para o estado de São Paulo.
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6.2 – Níveis de Produto
Dentre os cinco níveis de produto (básico, real ou esperado, ampliado ou diferenciado, potencial e central), podemos classificar os produtos Natura como produtos “ampliados” ou “diferenciados” pois excedem as expectativas do cliente, apresentando assim, vantagem competitiva no mercado.
O “algo a mais” dos produtos é possível notar durante o uso, pela qualidade e pelos resultados que trazem. Fatores aromáticos e sensoriais surpreendem o consumidor. O trabalho sócio-ecológico da empresa também é, seguramente, outro fator que traz vantagem ao produto. Por exemplo, em 2015, a Natura empenhou-se em mensurar seus impactos na esfera ambiental para entender melhor a situação atual e embasar decisões futuras, elaborando um estudo para contabilizar em recursos financeiros os efeitos do negócio e suas consequências finais para a sociedade a partir de aspectos como emissão de GEE, água, resíduos e uso e ocupação do solo. Há tempos tem tomado decisões como a adoção de álcool orgânico em toda a produção (ele é um dos principais ingredientes da perfumaria) e a vegetalização das fórmulas em substituição a fontes de origem fóssil (83% das formulações provêm de fontes renováveis).
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6.3 – Ciclo de Vida do Produto
Eis a análise do ciclo de vida da linha “Sou” da Natura. Abaixo estão os comentários de cada fase do produto e qual delas atualmente o produto se encontra.
Introdução - Em 16 de maio de 2012, a Natura lançou a linha Sou, produto essencialmente para higiene do corpo e cabelos. Em julho do mesmo ano a veiculação da propaganda da linha já estava no ar em veículos de comunicação de massa.
Crescimento – A primeira experiência do marketing com a linha Sou foi realizada em farmácias na região de Campinas (SP), em setembro de 2015 em parceria com a Rede Raia Drogasil. Os resultados comprovaram o êxito da estratégia, com volume de vendas acima do esperado já nos primeiros meses. Nas 29 lojas que participaram da experiência piloto, a marca Sou, tornou-se líder de vendas em algumas categorias como a de sabonete em barra. Em março de 2016, o projeto foi ampliado para o estado de São Paulo.
Maturidade – Como a linha Sou no canal de farmácias apresentou resultados positivos, a Natura executou um plano de expansão do produto para novos pontos de vendas, almejando assim, estar em plena maturidade durante todo o ciclo de vida do produto.
Saturação – O objetivo é nunca alcançar o nível de saturação do produto que é a fase onde o consumidor não consume o produto como antes e não há crescimento em vendas.
Declínio – Caso a linha Sou não desperte mais o interesse do mercado, as vendas consequentemente cairão. Recomenda-se uma reformulação do posicionamento do produto antes de chegar nesta fase, ou seja, estar sempre atentos caso a linha Sou comece a sinalizar estar próxima a fase de saturação.. 
6.4 - Matriz BCG
Esta matriz auxilia os profissionais de marketing e vendas a analisar os produtos que são comercializados pela empresa, identificando aspectos importantíssimos para a manutenção destes. A empresa precisa saber qual é a possibilidade de crescimento de um produto, a sua condição perante o fluxo de caixa, a aceitação do público, entre outros.
	A Matriz BCG, segundo Gustavo Periard, do site “Sobre Administração”, é dividida em duas partes: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (em comparação à participação de seu maior concorrente). Assim, pode-se concluir em uma primeira análise, que quanto mais rápido for o crescimento de mercado de um produto ou, quanto maior for sua participação de mercado, melhor será para empresa analisada pois maior será também, sua vantagem competitiva por produto em relação à seus concorrentes.
Em uma segunda análise, é preciso posicionar os produtos da empresa dentro da matriz, de acordo com suas características principais, sendo classificados de acordo com o quadrante que ocupam. Os quadrantes são:
Pontode interrogação (também conhecido como “em questionamento” ou “criança-problemática”): Neste quadrante, estão posicionados os produtos pertencentes a um mercado com altas taxas de crescimento. Exige grandes investimentos e possui baixo retorno, com possibilidade de se tornar um “abacaxi” em pouco tempo. Porém, por estar em um mercado com alto crescimento, pode também se tornar uma “estrela”, desde que seja bem tratado pela empresa. No caso da Natura, atualmente, seu produto “interrogação” é a linha Sou, cujo investimento tem sido grande desde 2015 (como vemos no capítulo anterior “Ciclo de Vida do Produto”) e atualmente está com baixo retorno financeiro, podendo se tornar um “abacaxi” ou uma “estrela”.
Estrela: Neste quadrante, estão posicionados os produtos com alta participação de mercado, com altas taxas de crescimento. São líderes de mercado, exigindo grandes investimentos. Caso o crescimento do mercado seja reduzido, pode facilmente se tornar uma “vaca leiteira”. A “estrela” da Natura é a linha “Ekos”, que possui forte apelo socioambiental e valorização da vegetação brasileira com lançamento de novas essências periodicamente, ampliando a geração de valor para todos os públicos.
Vaca leiteira: Neste quadrante, estão posicionados os produtos com taxa de crescimento moderada em mercados já estabelecidos. Não demandam grandes investimentos, uma vez que o crescimento do mercado é baixo. Algumas empresas têm estes produtos como sua base por terem os lucros e a geração de caixa altos. É comum ver “estrelas” se transformando em “vacas leiteiras”. Para a Natura, sua “vaca leiteira” é a linha “Erva Doce”, uma de suas mais antigas e tradicionais. Não precisa de muita publicidade e a força do produto é tão grande que para muitos o aroma de erva doce é sinônimo de Natura.
Abacaxi (também conhecido como “animal de estimação”, “cão” ou “vira-lata”): Neste quadrante estão posicionados os produtos com baixa participação em um mercado maduro, sem crescimento aparente. Estes produtos devem ser evitados ao máximo pela empresa, sendo possível até um descarte de tais produtos do portfólio da empresa, do ponto de vista financeiro (evitando os altos custos de recuperação) e estratégico. Para a Natura este “abacaxi” é a Linha Horus, uma linha de fragrância masculina com pouco apelo comercial num mercado que teve queda de 8% em 2015, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.
6.5 – Elementos do produto
A Natura Cosméticos tem uma alta performance quanto ao gerenciamento de produtos, ou seja, possui diferenciação num conjunto de características (a ser detalhado abaixo) que distingue seus produtos em relação aos da concorrência.
Qualidade: A qualidade dos produtos é de nível superior. A maioria dos ingredientes de seus produtos é de origem vegetal (83%), que além de serem menos agressivos ao corpo, ampliam a preservação ambiental e o desenvolvimento social daqueles que garantem o fornecimento desses insumos. A Natura começou a produzir em 1969, quando o economista Antônio Luiz Seabra fundou a Indústria e Comércio de Cosméticos Berjeaout Ltda em sociedade com Jean Pierre Berjeaout, que viria a se chamar NATURA em poucos meses devido à participação de ativos vegetais na composição dos produtos. Seabra e mais sete funcionários vendiam seus produtos e prestavam consultoria de beleza aos usuários.  Foi atendendo e conversando com seus clientes que eles constataram o potencial transformador dos cosméticos, visto que o ato de tratar da pele é a expressão de auto-estima do indivíduo. A marca foi lançada baseada na qualidade dos seus produtos e também na força do conceito de ajudar as pessoas a se conhecerem melhor e a serem mais felizes. Não fazem testes em animais e seguem rigorosas normas de segurança internacionais.
Funcionalidade: Como citado no capítulo “Níveis de produto”, os produtos da Natura são do nível “ampliado”, ou seja, têm vantagens competitivas e excedem as expectativas do cliente. Uma evidência de sua funcionalidade: a Natura foi a vencedora na categoria “Empresa do Ano”, a principal do Prêmio Beleza Brasil, realizado anualmente pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), cuja finalidade é premiar empresas que fabricam produtos cada vez mais eficientes e atraentes para a promoção da beleza em seu aspecto mais amplo – dos cuidados com a saúde à valorização da autoestima e bem-estar.
Aparência e Embalagem: A Natura, foi vencedora do iF DESIGN AWARD 2015, um dos mais importantes prêmios de design do mundo. A companhia teve dois produtos vencedores na categoria de embalagens de produtos de beleza. Realizada anualmente pelo International Forum, a premiação tem como objetivo reconhecer projetos inovadores de comunicação, embalagem, arquitetura e design de interiores. O perfume masculino #urbano, lançado em 2014, foi um dos premiados por sua embalagem inovadora. Seu frasco é ilustrado com grafites de três talentos da arte urbana brasileira, convidados a desenvolver obras especialmente para o produto. Seguindo as diretrizes de sustentabilidade da Natura, o frasco de #urbano pode ser reutilizado com refil e usa a menor massa de vidro possível, gerando assim menor impacto ambiental. Outro produto reconhecido pela inovação de sua embalagem foi o Natura Plant Intensa, tratamento progressivo capilar com óleo de Abissínia para o tratamento de cabelos extremamente danificados. Seu design traduz o conceito de sofisticação e tecnologia e facilita o preparo do produto final pelo consumidor em casa, na própria embalagem. Boa parte das embalagens têm grande potencial de reciclabilidade e incentivo ao uso de refis. A embalagem ecoeficiente da Natura é de 50% de PET verde, de origem renovável e vegetal e 50% de PET reciclado pós-consumo. A cada duas embalagens produzidas, uma retorna ao ciclo. 40% do cartucho é feito de papel reciclado pós-consumo.
Marca: A Natura se posiciona como uma marca 100% brasileira que nasceu da paixão pela cosmética e pelas relações, buscando criar valor para a sociedade como um todo gerando resultados integrados nas dimensões socioeconômica e ambiental. Acredita que seus resultados sustentáveis são alcançados por meio de relações de qualidade e busca manter canais de diálogo abertos com os consumidores. A empresa encoraja o uso e a vivência de seus produtos por parte de suas consultoras antes da venda e incentiva o relacionamento de qualidade entre sua equipe e consumidores. Também estimula a disseminação do conceito do “bem estar bem”.
Rótulo: O processo de coleta e a transformação do ativo ganharam espaço e reforçaram uma realidade que a Natura conhece e valoriza. Histórias sobre os ativos são reveladas nos rótulos, ao mesmo tempo em que informações mais técnicas sobre o impacto ambiental das embalagens também são valorizadas. O conteúdo também contém links que direcionam para outros meios de comunicação, que vão complementar as histórias em uma dinâmica transmídia, modos de utilização recomendados bem como condições razoavelmente previsíveis de uso, também constam no rótulo. 
Serviço de apoio e garantia: A Natura conta com o apoio de mais de 1,37 milhão de consultoras Natura no Brasil e mais de 505 mil nas Operações Internacionais, que comercializam os produtos da marca de forma autônoma e não exclusiva. Também desenvolveu um modelo para alavancar a produtividade das consultoras com ponto de venda, em sua maioria multimarca, para pronta-entrega. Para fortalecer pequenos negócios, a Natura deu início ao projeto Vitrine, no qual promove a revitalização dos espaços e oferece suporte para que as CNs possam aprimorar sua atividade. A facilidade de pedido também é estendida para seu e-commerce (www.natura.com.br) além de farmácias e supermercados (para alguns produtos). Informações como prazo de entrega, indisponibilidade do produto e cobranças indevidas são acompanhadas a cada ciclo de vendas (que dura, em média, 21 dias) e influenciam os ajustes na gestão do processo.Para atender a consumidores finais de forma centralizada, foi criado o Serviço de Atendimento ao Consumidor Natura (SNAC). Além disso, a empresa está sempre atenta às reclamações, dúvidas e críticas registradas no Facebook, Twitter, blogs e no Reclame Aqui.
A fim de garantir os índices de qualidade de serviço, a Natura estruturou internamente uma central de suporte e atendimento que atua durante 24 horas, todos os dias da semana. A central acompanha a experiência de compra das consultoras e dos clientes nas plataformas digitais, possibilitando a elaboração de outras inovações disponibilizadas a esses públicos, com propostas cada vez mais customizadas.
A Natura segue as leis brasileiras de garantia ao seu tipo de produto. Em 2015 foi considerada a companhia com melhor atendimento aos clientes no Brasil em estudo realizado pela revista Exame em parceria com o Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). Os pesquisadores ouviram cerca de 5 mil pessoas em 143 cidades para obter esse resultado. 
No âmbito de garantia, a Natura tem sua política para segurança de produtos, onde avalia e garante a segurança de uso de todos os produtos nas doses e modos de utilização recomendados, bem como nas condições razoavelmente previsíveis de uso. A empresa estende a análise de segurança dos produtos ao pós-venda, por meio de um sistema de vigilância de produtos, que tem como objetivo monitorar eventos adversos possivelmente relacionados ao uso dos produtos e realimentar o processo de segurança. Mantém um comitê de segurança de produtos (CSP), responsável pela definição de estratégias e diretrizes para a segurança de ingredientes e produtos acabados e a gerência de segurança de produtos (GSP), responsável por sua implementação. Ambos emitem deliberações mandatórias, que devem ser seguidas por toda a organização no intuito de garantir a segurança do consumidor. 
Relação produto x meio ambiente: Em 2015, a empresa recebeu o Prêmio Campeões da Terra, na categoria Visão Empresarial, concedido pela ONU a personalidades e empresas que se destacam no compromisso com a sustentabilidade. Boa parte das embalagens tem grande potencial de reciclabilidade, e incentiva o uso de refis. Mas são as consultoras Natura (CNs) que apresentam um serviço essencial para toda essa cadeia. Elas orientam os clientes sobre o uso mais adequado dos produtos, criando uma experiência que supera expectativas, potencializa resultados e reforça a relação com a marca. Por meio de produtos e serviços, estimula valores e comportamentos mais sustentáveis. Os fluxos criados por esse modelo, geram impactos em quatro grandes esferas: ambiental, cultural, econômica e social. Essas esferas se sobrepõem e abrangem todos os processos.
Desde dezembro de 2006, a Natura não realiza testes em animais para avaliar a segurança e eficácia de seus produtos e dos ingredientes usados em sua composição.
A Natura consta da lista do PEA (Projeto Esperança Animal), entidade ambiental contrária a maus tratos, abandono e abuso de animais que relaciona empresas que não realizam esses testes. Na contra mão, utilizam as mais avançadas técnicas mundiais de avaliação de segurança, que incluem modelos computacionais, revisão contínua de pesquisas publicadas e testes alternativos aceitos pela comunidade científica internacional.
Ao assumir o seu compromisso de liderança empresarial no tema, a Natura adota uma postura proativa, em consonância com suas crenças e valores. A fim de influenciar o comportamento do mercado rumo à eliminação dos testes em animais, investe no desenvolvimento, na implementação e na disseminação de métodos alternativos. Conta com uma equipe de cientistas que pesquisa procedimentos de avaliação cada vez mais precisos e eficazes.
Desse modo, busca estimular o banimento de testes em animais entre os fornecedores e parceiros tecnológicos, inclusive em casos de desenvolvimento de produtos para outros clientes que não a Natura.
Busca criar valores para a sociedade como um todo, perseguindo reduções significativas de emissão de gases do efeito estufa, imprimindo novos paradigmas na relação com comunidades agroextrativistas e na justa remuneração de seus serviços e dos ativos da biodiversidade. Articula ainda novas ações para o desenvolvimento da região amazônica, entre inúmeras outras iniciativas centradas nos princípios da sustentabilidade. 
Diversos estudos e evidências mostram que os modelos econômicos e culturais atuais são insustentáveis. Ao mesmo tempo, há um movimento crescente de conscientização e busca de soluções para levar a humanidade a um futuro mais equilibrado e justo. Inquieta com este contexto de mundo, quer se lançar em mais um importante desafio: Ser uma empresa impacto positivo. 
Gestores e colaboradores acreditam que a existência da empresa deve ajudar a tornar o meio ambiente e a sociedade melhores. Querem gerar impacto positivo econômico, social, ambiental e cultural. Para isso, significa ir além de reduzir e neutralizar os impactos negativos das atividades.
Com esse objetivo, elaboraram um conjunto de diretrizes, ambições e compromissos que estruturam a Visão de Sustentabilidade 2050. Para atingir o impacto positivo, estruturaram a Visão em 3 pilares interdependentes: marcas e produtos, nossa rede e gestão e organização. Abaixo o posicionamento oficial:
“Somos B Corp
A Natura acaba de receber seu certificado B Corp. Agora, somos parte de uma rede global de empresas e organizações que associam crescimento econômico à promoção do bem-estar social e ambiental. Ser uma empresa B Corp fortalece o nosso compromisso com a sustentabilidade e permite que a Natura ocupe uma posição de destaque no mercado.
Com a certificação, a missão socioambiental da Natura estará expressa no estatuto da empresa. Isso significa garantir que o crescimento dos negócios reflita nossa razão de ser. Até o momento, somos a maior B Corp do mundo e a primeira da América Latina de capital aberto. Esta é a comprovação de que empresas de grande porte podem gerar valor econômico atrelado aos valores social e ambiental.
Como é preciso renovar a certificação a cada 2 anos, seremos também estimulados a fazer atualizações constantes em nossa estratégia de sustentabilidade. A evolução é um processo inerente às empresas B Corp.
O anúncio da certificação acompanha o lançamento da nossa Visão de Sustentabilidade 2050. A participação no Movimento B Corp faz parte da estratégia da Visão, que reúne um conjunto de diretrizes, ambições e compromissos. Ela contribuirá para a inovação do nosso negócio e trará uma nova dinâmica para nossa rede de relações. 
Programa Carbono Neutro
O Programa Carbono Neutro tem uma visão ampliada e de cadeia de valor. Por meio dele, quantificamos as emissões em todo o processo produtivo da extração de matérias primas até o descarte de produtos pelo consumidor, implementamos ações para redução na Natura e nos parceiros, e compensamos aquelas emissões que não podem ser evitadas;
A Natura é uma empresa Carbono Neutro – ou seja, que compensa todas as emissões considerando não apenas seus processos próprios, como também da sua cadeia produtiva. Essa compensação é feita por meio da compra de créditos de carbono (investimento em projetos florestais, que promovem a restauração florestal em áreas degradadas; energéticos, que visam a troca de combustíveis fósseis por fontes renováveis e/ou mais eficientes; e de tratamento de resíduos).
Conscientes de nossa corresponsabilidade perante o desafio de combater e prevenir as mudanças climáticas, criamos em 2007 o Programa Natura Carbono Neutro para promover uma redução contínua e significativa de nossas emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) englobando todas as etapas de nosso processo produtivo, da extração de matéria-prima à destinação das embalagens após o consumo.
O desafio de reduzir as emissões motivou diversas inovações, gerou inúmeros aprendizados na Natura e exemplifica como um desafio socioambiental - incorporado ao processo de planejamentoestratégico e de tomada de decisão - pode gerar inovação e resultados positivos para a empresa, além de minimizar o impacto na sociedade. Continuaremos a perseguir reduções significativas das nossas emissões relativas de carbono em toda a nossa cadeia de valor (escopo 1, 2 e 3). Nossa ambição para 2020 é reduzir em 33% a emissão relativa de carbono (ano base 2012).
"O desafio de reduzir as emissões motivou diversas inovações, gerou inúmeros aprendizados na Natura e exemplifica como um desafio socioambiental - incorporado ao processo de planejamento estratégico e de tomada de decisão - pode gerar inovação e resultados positivos para a empresa, além de minimizar o impacto na sociedade. Continuaremos a perseguir reduções significativas das nossas emissões relativas de carbono em toda a nossa cadeia de valor (escopo 1, 2 e 3). Nossa ambição para 2020 é reduzir em 33% a emissão relativa de carbono (ano base 2012)."
O que fizemos até agora?
De 2007 a 2013 reduzimos de 4,18 kg para 2,79 kg a emissão de GEE para cada quilo de produto faturado. Isso significa que reduzimos em 33,2% nossas emissões relativas GEE alcançando o compromisso que firmamos em 2007 de buscar alternativas para reduzir nosso impacto em mudanças climáticas em 33%.
Como uma empresa Carbono Neutro, desde 2007, 100% das nossas emissões de GEE que não podem ser evitadas com ações internas de redução são compensadas por meio da compra de reduções de emissões ou remoção de GEE provenientes de projetos socioambientais:  reflorestamento com espécies nativas, eficiência energética, substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis, tratamento de resíduos e REDD+(Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal).
Saiba mais sobre a evolução:
2007
Lançamento do Programa Carbono Neutro 
Compromisso de reduzir 33% das emissões relativas até 2011 
2008 
Otimização de embalagens e ampliação do uso de materiais reciclados
2010 
Calculadora de Carbono
2011  
Lançamento da Linha Ekos 
Alteração da revista 
Adoção de caixas menores
2013
Lançamento SOU - linha de produtos para pele e cabelos com até 60% de redução das emissões de GEE
Aquisição inovadora de créditos de carbono de uma comunidade indígena. A comercialização foi realizada pelo povo Paiter Suruí, localizado entre os estados de Rondônia e Mato Grosso para compensar 170 mil créditos.”
 6.5 – Preço
Sobre o estabelecimento de preços da Natura, os procedimentos seguem a ordem: Determinação da demanda, estimativa de custos, análise de custos, preços e ofertas concorrentes, seleção de um método de determinação de preço e seleção do preço final. 
Objetivo de preços: Maximização da participação de mercado onde a Natura acredita que a participação de mercado leva ao aumento do volume de vendas, reduz o custo unitário e eleva os lucros em longo prazo com o apoio de mais de 1,37 milhão de consultoras Natura (CNs) no Brasil e mais de 505 mil nas operações internacionais que comercializam os produtos da marca Natura de forma autônoma e não exclusiva.
Análise do preço da concorrência: A Natura, na classificação de análise de Gioia (2006, p. 84 e 85), está no campo de “concorrência perfeita”, ou seja, onde existe um grande número de compradores e vendedores de pequeno porte frente ao mercado total, oferecendo produtos não diferenciáveis e, por parte dos consumidores, existe completa informação a respeito de preços.
Política de preços: A Natura se vale do acordo de remuneração onde o vendedor recebe porcentagem do pagamento em dinheiro e desconto em produtos.
Lei da oferta e demanda: A sensibilidade dos preços da Natura se dá com a análise estatística do preço, que, segundo Kotler, é onde a equipe de marketing analisa vários fatores entre os quais, a variedade de preços e pontos históricos para estimar a relação entre eles. 
Determinação dos custos: Os custos são compostos de fixos (como aluguel, por exemplo) e variáveis (ou seja, alteram conforme o nível de produção). A Natura tem vários projetos que visam otimizar o custo desde a obtenção da matéria prima, como se pode perceber acima em relação ao “ produto x meio ambiente”. 
Ponto de equilíbrio:
Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas / Índice da Margem de Contribuição
	
	
	2015
	(+)
	Receita Bruta
	10.806.473
	(-)
	Custo dos produtos vendidos
	2.415.990
	(-)
	Despesas variáveis
	1.293.208
	(=)
	Margem de contribuição
	7.097.275
	(=)
	Margem de contribuição %
	65,67%
	(-)
	Custos e despesas fixas
	2.998.825
	(=)
	Lucro Bruto
	4.098.450
	
	
	
Ponto de equilíbrio = 2.998.825 / 0,65
Ponto de equilíbrio = R$ 46.135.769
Estratégias de determinação de preços para linhas de produtos:
A Natura trabalha em cima do “preço com base de valor”, ou seja, realiza inúmeras pesquisas para determinar os preços, conquistam a fidelidade de clientes com preços relativamente baixos por uma oferta de alta qualidade. Atua na redução dos custos com valor socioambiental para o maior número de clientes atentos a este valor agregado. Assim, as estratégias de preço propostas por Kotler (2006, p 97-98), encontram-se na “estratégia de penetração”, onde produtos de alta qualidade visam obter rápida penetração de mercado, praticando um preço um pouco abaixo do normal.
6.6 - Praça
A excelência no atendimento também é reflexo dos investimentos logísticos que fizeram nos anos recentes. Em maio do ano passado, a empresa inaugurou o hub de Itupeva (SP), um armazém que serve para estocar os produtos que saem das fábricas em Cajamar e de parceiros instalados na região. Os principais fornecedores estão localizados em um raio de cerca de 40 quilômetros dali. O hub abastece os centros de distribuição da Natura no Brasil e nas operações internacionais. Próximo ao aeroporto de Viracopos e ao Rodoanel, permite rápida conexão rodoviária com diversas estradas e ainda ao Porto de Santos e o Centro de Distribuição São Paulo, o maior da Natura, que começou a operar com toda sua capacidade no início de 2016. 
Novo elo logístico, o hub é o mais moderno das Américas, altamente automatizado, com tecnologias utilizadas somente em outras duas estruturas em todo o mundo. No espaço são armazenados produtos tanto em caixas quanto em pallets, operados por robôs. Os 35 mil m2 de área construída abrigam 90 mil posições-pallet e 35 mil posições para caixas. O sistema prevê a triangulação entre as fábricas de Cajamar, o armazém de Itupeva e o CD São Paulo em um ciclo fechado e altamente ágil. Carretas equipadas com plataformas automáticas, desenhadas pela Natura, permitem a carga e descarga em poucos minutos reduzindo em duas vezes o número de caminhões utilizados para a logística entre as fábricas, o hub e o CD São Paulo. Para os CDs mais distantes, como Salvador (BA), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Castanhal (PA), o hub é capaz de organizar a carga a granel (sem pallets, com caixas empilhadas, que recebem proteções especiais). Dessa forma, é possível cobrir essas longas distâncias usando um terço a menos de carretas. Atualmente, duas delas transportam a mesma carga que três no padrão antigo. Isso diminui consideravelmente as emissões de CO2. Os novos processos reduzem os estoques e melhoram o custo da operação (estima-se uma economia mensal de R$ 1milhão em custo logístico). O investimento nos equipamentos e sistemas instalados no Hub Itupeva foi de R$ 73 milhões. “Estamos preparando a empresa para o crescimento de vendas e aprendendo sobre gestão de estoques e logística para novas necessidades como o abastecimento de pontos de venda das Consultoras Natura, de farmácias que vendem a linha Sou e de nossas lojas próprias”, comenta Angel Medeiros, diretor de Inovação Logística.
Os canais de distribuição podem ser: Fabricante-cliente, fabricante-varejista-cliente, fabricante-atacadista-varejista-cliente. É um sistema muti-canal.
Em 2015, desenvolveu o formato das lojas e testau o modelo em uma
iniciativa temporária, fechada ao públicoem geral, apresentada aos investidores, consumidores selecionados por empresas especializadas, CNs e colaboradores que puderam avaliar duas propostas arquitetônicas e o modelo de compra. Nessas lojas, que devem disponibilizar parte do portfólio (como as linhas mais vendidas e os produtos clássicos da Natura), o propósito é oferecer uma experiência agradável ao consumidor, ampliar a visibilidade e fortalecer a marca, além de aumentar as vendas.
6.7 - Promoção
A empresa se comunica com seus consumidores de inúmeras formas. Uma delas, e talvez a principal, é através do relacionamento com suas consultoras que fazem vendas pessoais e que contam com o material de apoio em forma de catálogo e revista impressa. Ainda utiliza propaganda nos meios de comunicação de massa, como TV, internet e rádio. No site há ainda a possibilidade de se cadastrar para entrar no marketing direto. Um grande pilar também é a divulgação institucional no Festival Natura, que acontece uma vez por ano e valoriza artistas brasileiros.
Pela crença no poder da venda por relações, a Natura investe na venda direta como forma de distribuição de produtos com a marca Natura.  É um modelo que promove um forte elo entre comprador e vendedor, favorecendo uma experiência de compra individualizada.
No conjunto das operações - Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e França - conta com mais de 1,7 milhão de Consultoras Natura, que de forma autônoma e não exclusiva, compram e revendem os produtos. Para apoiar o negócio de Consultoria, a cada ciclo comercial (geralmente de 21 dias) a empresa distribui às consultoras um novo catálogo chamado de Revista Natura com todos os produtos, lançamentos e promoções.
Treinamento contínuo, um amplo portfólio de produtos de alta qualidade, amostras e excelência em serviços são diferenciais que a empresa oferece às consultoras e que colocam a Natura em posição de destaque no canal de venda direta.
Para os produtos comercializados com a marca Aesop, adquirida em março de 2013, a comercialização dos produtos é realizada principalmente, por meio de uma rede de lojas próprias na Austrália, Ásia, Europa e Estados Unidos.
A sugestão aqui proposta é ter um envolvimento com patrocínio em marketing esportivo para proporcionar a associação da imagem da empresa ao melhor que o esporte pode oferecer. Sendo a Natura uma empresa que valoriza o meio ambiente, uma ótima opção seria patrocinar esportes como canoagem e remo, que não são tão apoiados comercialmente e a prática envolve a contemplação da natureza, tema este diretamente ligado à ideologia central na empresa.
7 - ESTATÍSTICA APLICADA
	Número de Consultoras Natura (em milhares)
	2013
	2014
	2015
	No Brasil
	1.290
	1.319
	1.377
	No Mundo
	1.656
	1.743
	1.883
Média aritmética simples do número de Consultoras Natura no Brasil por ano (em milhares)
Média aritmética = (1.290 + 1.319 + 1.377) / 3
Média aritmética = 1.328,66
Amplitude total do número de Consultoras Natura no Brasil entre 2013 e 2015 (em milhares)
Amplitude = 1.377 – 1.290
Amplitude = 87
Mediana do número de Consultoras Natura no Brasil
Mediana = (n+1) / 2
Mediana = (3+1) /2
Mediana = 2
Mediana = 1.319
Desvio médio absoluto do número de Consultoras Natura no Brasil
(1.290 + 1.319 + 1.377) / 3 = 1.328,66
1.377 - 1.328 = 49
1.319 - 1.328 = - 9
1.290 - 1.328 = -38
Desvio médio = (49 + 9 + 38) / 3
Desvio médio = 32
O número de adesão de novas consultoras Natura nos últimos três anos tem crescido de forma tímida e com uma média de crescimento sem grandes saltos de ano para ano. Analisando estatisticamente, é importante tomar algumas decisões para o aumento desse número de forma mais expressiva. A recomendação é que a Natura desenvolva um programa onde pequenos vendedores de lojas virtuais também possam ser integrados como consultores Natura, ampliando assim, o número de vendas e de penetração em mercados segmentados.
8 - PROPOSTA DE MELHORIA
	Para aumentar o volume de vendas, a Natura poderia desenvolver um departamento de B2B, fornecendo produtos para a higiene de banheiros corporativos. O desenvolvimento de displays para sabonete, a instrução de uso atrelada com a responsabilidade socioambiental, seriam as práticas mais urgentes para esse departamento.
9. CONCLUSÃO
 	A realização dessa análise nos leva a concluir que atributos como qualidade, desempenho operacional, foco no cliente, profissionais qualificados nos diversos setores da empresa, governança corporativa entre outros, são importantes na constituição da capacidade de gerar resultados futuros, associados à pesquisa de satisfação de clientes para assim consolidar a posição de liderança de uma empresa no mercado.
Na atual conjuntura econômica não há gestão eficaz do negócio sem informações em tempo real, sólidas e que tenham valor para que o corpo administrativo possa ter subsídios para a tomada de decisões.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Natura Cosméticos S.A. identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
 A Natura tem como base de negócios um encadeamento de relações. A busca permanente do aperfeiçoamento é o que promove o desenvolvimento da organização. Há um compromisso com a verdade e um admirável trabalho para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento sustentável.
 
10 - REFERÊNCIAS 
KOTLER, P. Administração de Marketing, São Paulo,10. ed.2004.Disponível:. Acesso em: 30 Set. 2014.
AMBROSIO, Vicente. Plano de marketing passo a passo. Rio de Janeiro: Reichman & Affonso, 1999.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNEL, John. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000
MACHADO, R. A análise das demonstrações financeiras e suas aplicações. Disponível em: 
http://www.administradores.com.br/artigos/analise_das_demonstracoes_financeiras/13155/ 
FERREIRA R. J. Análise das demonstrações financeiras.
http://www.vemconcursos.com/arquivos/aulas/Ricardo_ferreira_contab_cap01.pdf> 
www.natura.com.br
http://www.ans.gov.br/
http://www.econoinfo.com.br/
http://www.sobreadministracao.com/
https://www.abihpec.org.br/
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br
http://www.sebrae.com.br/ 
https://www.bussoladoinvestidor.com.br
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente no Curso Superior de Tecnologia em Marketing
 Tecnologia em Marketing
 Orientador: Professora Adriana Pavarina
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