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Seminário 2 - IBET CIT

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IBET – Instituto Brasileiro de Direito Tributário
Módulo Controle da Incidência Tributária 
Seminário II
Aluna- Thamyres Cunha Melo 
Aa espécies de controle de constitucionalidade dividem-se em duas formas, sendo concentrado e difuso;
 Sendo o primeiro tipo de controle de constitucionalidade provocado por análise da norma jurídica como um todo, observando a amplitude da lei que está se mostrando inconstitucional, visando proteção do ordenamento jurídico como um todo, assegurando o cumprimento previsto na constituição, que mesmo possuindo características flexíveis não prevê que legislação contrária à carta magna tenha eficácia na sociedade, por motivos já sabidos, nosso norteamento jurídico inicia-se pela constituição Federal, logo, dispositivo contrário não se enquadra no padrão definido no mundo jurídico presente, passado este primeiro momento vimos então que o guardião designado para a proteção da nossa carta magna é o Supremo Tribunal Federal, conforme art.102 da CF, que possui o dever de examinar todas as ofensas à Constituição, bem como interpretação de normas, construindo bases para a aplicação da lei, ainda assim não é todo e qualquer cidadão que pode utilizar o instrumento de controle concentrado, uma vez que a CF é expressa em seu art. 103 referindo aos legitimados à suscitar tal método, sem mencionar a possibilidade de modulação dos efeitos, tema que será abordado abaixo.
Já o segundo tipo de controle de constitucionalidade, descrito como difuso necessita de caso concreto que levante o tema abordado e tese que apresente a inconstitucionalidade do dispositivo no caso, além dos efeitos que aquela legislação provoca para a parte como causa de pedir, desde modo a inconstitucionalidade declarada é de forma incidental, onde o pedido principal é que a legislação seja afastada no caso em tela apresentado e que subsidiariamente, por meio de repercussão geral acabe sendo utilizado como case para o exame da legislação onde a declaração de inconstitucionalidade é afirmada dando efeito erga omnes,
 Sim, a semelhança entre os conceitos, mesmo que possuam diferenças em suas características tem base no tipo de controle referentes à causa de pedir, onde o controle concreto e difuso baseiam-se nos casos práticos que surgem e suscitam duvidas interpretativas acerca de determinada legislação e os controles abstrato e concentrado referem-se à possibilidade de causa de pedir diretamente ligada à inconstitucionalidade. 
No caso da análise da questão apresentada o STF realiza controle de constitucionalidade no modo concentrado ou difuso, uma vez que um caso é apresentado para que o Supremo decida com base na constituição se aquela legislação é compatível com o ordenamento jurídico, bem como se tal interpretação será utilizada de forma extensiva e abrangente, uma vez que na falta do enunciado, não se sabe se a inconstitucionalidade foi suscitada na causa de pedir, como controle difuso de constitucionalidade ou se foi declarada a inconstitucionalidade incidentalmente, de modo concreto. 
fine-se •Isto posto, o consequente normativo presente na regra-matriz de incidência tributária é o fim da relação que se inicia na norma jurídica, isto é, o resultado provocado pela provocação do polo ativo, o corolário estimulado e assegurado pela instituição neutra determinante para a afirmação do direito pré-existente na lei.
Obrigação tributária conforme o art. 113 do CTN é a prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor que nela se possa exprimir, conforme o art. 3º do CTN que versa sobre a conceituação do tributo, leia-se o PAGAMENTO do tributo de forma simples, clara e objetiva, entretanto, no parágrafo do art. 113 temos a inclusão da penalidade também como obrigação tributária, erroneamente, uma vez que a multa não se enquadra da conceituação de tributo, caracterizada por ser a instituição da sanção por ato ilícito e tal medida apenas é utilizada como fim educacional, fazendo com que o contribuinte não se exima da responsabilidade que lhe é imputada no momento em que a hipótese tributária ocorre, fato gerador que naturalmente gera o vínculo tributário com o contribuinte, iniciando a relação, nem possui fim arrecadatório em sua essência para manutenção dos serviços públicos à sociedade.
Deste modo, a multa deveria estar enquadrada como dever instrumental, que são os emolumentos e afazeres que orbitam o tributo, uma obrigação de fazer algo, ação do polo envolvido na relação, a exemplo da entrega de documentação pelo polo passivo nas relações essencialmente tributárias, observa-se então a infelicidade do legislador quando inseriu a multa como obrigação tributária onde o seu âmago é de obrigação acessória/dever instrumental, sendo uma manobra para impulsionar o pagamento do tributo. 
Sujeição passiva é o polo da relação jurídica, podendo ser pessoa física ou jurídica, privada ou pública, o qual se exige um cumprimento de obrigação principal ou acessória (que também pode ser denominada “dever instrumental”) onde o Fisco é o polo ativo.
como previsto no art. 121 do CTN, a definição de possíveis sujeitos passivos na relação obrigacional, sendo ele contribuinte ou responsável, mas que configure ato de vinculação ao procedimento de cobrança da obrigação, sendo administrativo ou judicial.
Contribuinte é o sujeito passivo que paga a obrigação tributária de forma principal, sendo a relação direta e capacidade tributária, sendo a empresa a denominada contribuinte na relação, conforme art. 121, I do CTN.
Já a responsabilidade tributária é a conceituação que recai para as obrigações dispostas em lei, podendo ser o responsável, o administrador da empresa por exemplo, Conforme art. 121, II do CTN.
Substituto tributário é o sujeito que integra a relação posteriormente, quando não se obtêm sucesso na relação inicialmente exposta, sendo seu insucesso provocado por diversos motivos, como o erro de inclusão no procedimento, confusão patrimonial, ou diversos outros casos onde há responsabilidade solidária ou subsidiária.
O responsável conforme o art. 121, II do CTN, assume a relação jurídica como um todo, desde que tenha previsão e caso não corresponda a relação e dela decorra sanção, este também será responsável.
 
a) No caso apresentado pela questão, a empresa “A” assume a responsabilidade tributária integralmente até a data da fusão, transformação ou incorporação empresarial do negócio, uma vez que esteja ciente de todo o ocorrido, mesmo quando lavrado o auto e ainda não recebida a notificação, ainda observando a continuidade da atividade ou não, ou seja, quando a adquirente cessar a exploração da atividade econômica possui responsabilidade integral da obrigação tributária, já quando assume a continuidade do funcionamento ou retorna a atividade dentro de 6 meses da aquisição, a responsabilidade do pagamento do tributo é parcial, independentemente de cláusula contratual o exposto na lei deve ser seguido, uma vez que um contrato particular não se sobrepõe.
b) Sim, a empresa assume as sanções tributárias elencadas na questão, quais sejam multa de mora, multa pelo não pagamento do tributo, juros, multa pelo cumprimento de deveres instrumentais, conforme entendimento do SJT do art. 133 do CTN. Uma vez que assume a responsabilidade pelo tributo com ciência de todas essas questões totalmente vinculadas ao tributo e todas elas decorrente de falha temporal do responsável, então, se o adquirente torna-se responsável pelo tributo, torna-se também responsável pela sanção aplicada no momento em que ignora o seu cumprimento, competindo às sanções apresentadas na questão.
O art. 135 do CTN versa sobre responsabilidade pessoal, uma vez que o redirecionamento só é devido quando enquadrado no rol expresso na desconsideração da personalidade jurídica, visto que uma empresa solvente apta a pagar o seu tributo não burla o objetivo do Fisco que exige a obrigação tributária, deste modo não há necessidade de integralizar os sócios no auto de infração, com exceção dos atospraticados por ele como previstos de ingerência, má gestão, confusão patrimonial ou fraude, assim adentrando os sócios nas dívidas da pessoa jurídica por sua responsabilidade por ato praticado e comprovado, geralmente dos sócios com cargo de gerencia, sendo eles os responsáveis pela atuação empresarial, podendo responder solidariamente conforme art. 124 do CNT, prevemos o seguinte raciocínio também na Súmula 430 do STJ:” O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária e sócio-gerente. “, resta provada o seguimento em que apenas os sócios com poderes de gestão podem ser incluídos no auto de infração e ainda sim, caso tenham praticado ato descrito para desconsiderar a personalidade jurídica.
b) Sim, a dissolução irregular caracteriza infração a Lei, direcionando a responsabilidade aos sócios gestores, conforme art. 135 e Súmula 435 do STJ. Apenas o sócio da época do inadimplemento deve ser procurado e incluído no polo passivo, uma vez que o mero inadimplemento não enseja crime contra a ordem tributária.
c)Não, o mero inadimplemento não deve ser considerado ato de fraude, ingerência ou irresponsabilidade, pode apenas ser uma questão de crise financeira, falta de organização empresaria, falta de fluxo de caixa, dentre tantas outras possibilidades para a falta de pagamento de um tributo, deste modo não caracteriza fraude do(s) sócio(s) ou nenhuma outra ferramenta exposta para suprir a necessidade de uma desconsideração da personalidade jurídica. 
a) Baseada na Instrução Normativa da Receita Federal, art. 494 grupo econômico caracteriza-se quando duas ou mais empresas estiverem sob a direção, controle ou administração de uma delas, compondo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, bem como na Lei de Sociedades Anônimas Lei 6404/76 em seu art. 265 explora grupos de sociedades, em caso de abuso da personalidade jurídica caracterizado por desvio de finalidade ou confusão patrimonial, conforme o art. 50 do Código Civil, pode ser utilizada também no procedimento tributário, pois a nossa legislação tributária não possui definição expressa, ainda sim, cada caso deve ser analisado apartado, uma vez que o grupo como um todo precisa ser analisado antes de qualquer intervenção judiciária de desconsidere a personalidade jurídica da empresa em questão, não podendo o Fisco solicitar de imediato a desconsideração sem o devido processo legal e ampla defesa dos sócios envolvidos, os quais afirmo que só podem ser vinculados ao processo caso gerenciem o grupo e tenham praticado ato ilícito como descrito no dispositivo legal.
b) Acredito que é mais prudente apresentar dois meios de defesa, a empresa responsabilizada envia a defesa referente a desconsideração da personalidade jurídica pela obrigação tributária e a empresa que de fato está como polo passivo da cobrança deve a obrigação tributária deve apresentar a defesa referente ao objeto da cobrança.
a)
	
	Norma Jurídica
	Artigo
	Hipótese 
	Consequência 
	1º
	Ser proprietário de imóvel no município de São Pedro
	5º da Lei municipal 5.151
	Propriedade de imóvel
	Contribuir 
	2º
	Locar imóvel no município de São Pedro
	Parágrafo 1º do art. 7º da Lei 5.151
	Locador do imóvel 
	Contribuir
	3º
	Adquirir imóvel no município de São Pedro 
	Parágrafo 2º do art. 7º da Lei 5.151
	Comprar imóvel 
	Contribuir 
	4º
	Não recolhimento no prazo 
	Parágrafo 3º do art. 7º da Lei 5.151
	Não pagamento do tributo
	Multa
	5º
	Obrigação de declarar o valor imobiliário 
	8º da Lei 5.151
	Contribuinte
	Declaração imobiliária (dever instrumental/obrigação acessória)
	6º 
	Ausência de entrega da declaração no prazo 
	Parágrafo Único do art. 8º da Lei 5.151
	Não cumprimento da obrigação acessória 
	Multa de 100 UFIRSS
	7º
	Prestação de Serviço de Limpeza e conservação de vias públicas
	2º da Lei 5.151
	Prestação de serviço 
	Taxa
	
8º
	Pagamento tem como prazo o 10º dia do segundo mês subsequente 
	7º Caput da Lei 5.151
	Tributo 
	Pagamento da taxa no prazo estipulado
 
b) A função da base de calculo nesse momento é incompatível com o instituído, uma vez que a taxa não possui base variável, semelhante ao IPTU, e sim fixa, por ser uma base de contraprestação ao contribuinte, não podendo o Município de São Pedro incluir o valor venal do imóvel como base para cobrança, sendo devida a hipótese tributária prevalecer para determinar a espécie e cobrança.

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