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Seminário 4 - IBET CIT

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IBET – Instituto Brasileiro de Direito Tributário
Módulo Controle da Incidência Tributária 
Seminário IV
Aluna- Thamyres Cunha Melo 
Imunidade tributária compreende uma limitação ao poder constitucional de tributar, onde algumas entidades determinadas não tem a obrigação tributária prevista no texto constituinte, o mesmo poder constituinte que prevê a instituição dos tributos confere desobrigação sobre determinados entes, não se confunde com isenção pois a esta é caracterizada quando o tributo é instituído (legislação infraconstitucional) e a obrigação é excluída para determinado contribuinte, entende-se que há a hipótese de incidência mas o poder instituinte afasta a possibilidade de obrigação na legislação.
A Incidência tributária é vinculada ao fato gerador, quando há a hipótese prevista na legislação e não possui nenhuma limitação ao poder de tributar, a não incidência é justamente quando o poder de tributar é excluído (afastado) ou suprimido (anulado).
Observa-se que as taxas e contribuições em geral também são abarcadas pela imunidade tributária, uma vez que o beneficio é dado ao ente de forma geral, ainda possuindo força em diversos artigos da legislação com previsão empírica, comprovando que o benefício é ampliado para que todos os tributos não sejam cobrados nesta relação específica. 
As imunidades são consideradas cláusulas pétreas, conforme o art. 60, IV da Constituição Federal e não podem ser revogadas pois tratam de garantias e direitos individuais e sua retirada do ordenamento jurídico é um ato restritivo de direitos.
O procedimento de Emenda Constitucional não pode ser utilizado para reforma deste trecho da Constituição Federal, uma vez que só uma nova Constituinte poderá afastar a aplicabilidade desse conjunto que é essencial para limitar o poder de tributar. 
No caso das imunidades tributárias não é necessária legislação infraconstitucional que regulamente a aplicação das imunidades, por se tratar de questão constitucional já definida, dispensando regulamentação.
a) Conforme a essência da atividade prestada não é a obtenção de lucro, tal arrecadação por meio de serviço de estacionamento e guarda de veículos não se caracteriza fato apto à cobrança de ISS, incluído no rol imune à tributação.
b) O IPTU é responsabilidade do proprietário, em regra independe o locador (conforme legislação) desta prestação tributária, entretanto pode ser tratado diferencialmente em contrato, repassando a obrigação tributária para o locador, tendo essa imunidade reconhecimento pelo STF que está flexibilizando as regras de imunidade para que obtenham êxito na proposta constitucional. 
Assim como os templos possuem a imunidade os cemitérios que são uma espécie de extensão do templo não possuem obrigação tributária, gozando de imunidade.
c) O terreno indígena está elencado no rol de bens da União, conforme art. 20, IX da Constituição Federal, deste modo utiliza-se a imunidade reciproca, com base no art. 150, VI, ”a”, da CF, logo o ITR não deverá ser cobrado sobre reservas indígenas.
d) Mesmo o STF indicando que Empresas Públicas no regime de economia mista possuem imunidade integral, acredito que a imunidade deveria ser conferida apenas nos serviços que exerce por monopólio, não abrangendo todas as atividades pois desse modo acaba por prejudicar a livre concorrência.
Além de ferir gravemente o princípio da Isonomia, quando se coloca num nível que as outras empresas não podem competir por preço, quebrando possíveis organizações nacionais que queiram apresentar o mesmo serviço.
e) Conforme decidido é mais um caso de imunidade recíproca, visto que a atividade tem sua essência e resultado na prestação de serviço público, independente da natureza de sua economia, existindo o serviço básico bem como o monopólio do sistema em questão não há como afastar a imunidade tributária.
f) Independe a negociação da bolsa das sociedades de economia mista que prestam serviço público, pois sua essência não mudará e permanecerá realizando o previsto assim como na sua instituição, o fato dela possuir parte privada não interfere na sua gestão, que será vinculada sempre ao ente publico referido na sua instituição.
(i) Não, o particular que assumir o uso de propriedade de ente público não possui imunidade, pois a imunidade é para o ente determinado pela Constituição Federal e suas atividades que possuem essência e finalidade de prestação pública, diferentemente da obtenção de lucro que é objetivo das organizações privadas que não são vinculadas as instituições que detêm o benefício da imunidade.
(ii) A questão ainda está sob análise, uma vez que a Repercussão Geral foi suscitada e ainda não decidida, creio que a imunidade não poderá ser afastada, embora alienado fiduciariamente o bem está a serviço do ente público dotado do benefício, aplicando a imunidade recíproca.
 
O referido no exposto art. 150 VI, d da Constituição Federal refere-se especificamente, sendo um rol taxativo, onde exclusivamente o descrito possuirá a imunidade prevista, de modo onde apenas os papeis utilizados para a sua confecção sejam imunes à tributação, observando que os demais materiais necessários como cola, corda, grampos e afins não terão o benefício da imunidade. 
Embora seja esse o critério adotado, ele foge da essência da imunidade apresentada pela alínea d do art. 150 VI da CF, uma vez que tem o núcleo protetor da liberdade de expressão, expansão do conhecimento, difusão da cultura, barateando o custo dos veículos que levam informação, devendo acompanhar a evolução da sociedade;
Observa-se então a mudança social que insere a tecnologia no cotidiano e inicia a alteração comportamental, utilizando meios tecnológicos para a leitura, informatizando o meio em que vive.
Assim foi decidido que E-books também estão no rol de imunidades prevista no art. 150 VI, d, visto que é utilizado apenas para leitura, diferentemente do Tablet, que além de possuir a função de leitura pode desempenhar diversas outras funções, descaracterizando a especificidade do material, não garantindo assim a imunidade.
É necessária a comprovação de que a instituição de assistência social sem fins lucrativos, o art. 203 da Constituição Federal apenas descreve o que são as instituições de assistência social, não dando diretrizes ou procedimentos que devem ser adotados para que a instituição tenha efetividade.
Por este modo, é necessário que Lei Complementar disponha acerca das diretrizes e comandos, além de determinar as possibilidades de instituição da organização que possui caráter assistencial uma vez que deferir ou não tal elemento na instituição criada concede ou anula um benefício, que é a imunidade, sendo tal questão de suma importância, visto que se trata da limitação do poder de tributar, restringindo direitos e para tomada de decisão é necessário um quórum qualificado. 
 A corrente dicotômica traz a hipótese de conflito de competência e a regulamentação do limite do poder de tributar como aplicação das normas gerais de direito tributário, visando a segurança jurídica dos membros da relação tributária;
A corrente tricotômica adiciona um elemento, além de caracterizar a hipótese do conflito de competência e da regulamentação do limite do poder de tributar 
Ambas trazem teorias que versam sobre a função da lei complementar, conforme exposto no art. 146 da Constituição Federal, elencando o que obrigatoriamente será tratado por lei complementar, não admitindo nenhuma hipótese legal de tratativa diferenciada.
Normas gerais existem para basilar a conduta de todos os entes, de modo a unificar o procedimento comum, não havendo brechas para falhas de conduta, gerando um caminho específico para todos os entes que possuem a competência prevista pela Constituição Federal.
Deste modo, Lei complementar Federal, versa sobre legislação específica para a União, ente federativo responsável e competente por parcela da tributação do país.
Já a Lei Complementar Nacional abrange todos os entes, independente do tributo que a cada um compete, sendoesta legislação utilizada para instituir diretrizes para todo o Estado, de toda a Federação, União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de forma ampla e dotada de equidade.
 
Não, uma vez que o sistema é uma junção de elementos e a Constituição Federal não expõe todo o procedimento, e a legislação infraconstitucional especifíca a pretensão explanada pela carta Magna de forma complementar, estruturando o meio para qual a relação tributária se estabeleça de forma completa e eficaz.
Descaracteriza a violação, pois o ordenamento jurídico é uma junção de elementos e sem a especificidade da legislação não há como cobrar o tributo, é essencial para a relação tributária que seja instituída a lei apontando o fato gerador, com devida hipótese de incidência, base de cálculo, contribuintes bem como a consequência, com todo o ciclo da regra matriz de incidência tributária.

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