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Curso Biomedicina RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Citologia Ana Carolina Soligo RA: 0520159 Polo de matrícula Jundiaí – Centro Local das aulas práticas Jundiaí – Unip PP Ano 2019 Introdução O microscópio óptico é formado por elementos mecânicos, que servem de suporte e estabilidade do sistema óptico, que é composto por: base, coluna ou estativa (com o parafuso macrométrico que serve para a primeira focalização e o micrométrico, que serve para ajustar a imagem), mesa ou platina, charriot, parafuso que movimenta o condensador, tubo e o canhão (com o revólver). E uma parte óptica, composta por três sistemas de lentes: o condensador, as objetivas ( rosqueadas os revólver) e as oculares; uma fonte de luz (localizada na base) e um diafragma. As objetivas são responsáveis pela riqueza dos detalhes da amostra, pois pode ser aumentado 4x , 10x, 40x ou até 100x. Com o aumento da ocular em 10x, o aumento real do objeto é de 40, 100, 400 ou até 1000 vezes. Objetivos Aprender sobre cada componente do microscópio óptico, sua função e a manuzeá-lo de forma correta, e principalmente à focar e analisar a amostra. Materiais e métodos • Microscópio óptico • Folha de jornal • Tesoura • Béquer • Água • Lâmina • Lamínula • Pipeta • Óleo de imersão Recortar uma palavra pequena de jornal, colocá-la sobre a lâmina em posição de leitura, com o auxílio da pipeta colocar uma gota de água sobre a palavra. Colocar delicadamente uma lamínula evitando a formação de bolhas de ar em cima da amostra. Colocar a lâmina pronta sobre a platina e fixá-la com a pinça. Ligar o microscópio e verificar se a luz atravessa o orifício da platina. Centralizar a palavra recortada do jornal sobre esse orifício, utilizando o charriot. Olhar através das oculares (para ajustá-las segure nas bordas laterais da parte deslizante do tubo) ajustando de forma a visualizar apenas um campo visual e focalizar a amostra do material com o auxílio do parafuso macrométrico e se for necessário com o parafuso micrométrico. Regular o feixe de luz utilizando o controle da intensidade de luz e o diafrágma - íris e iniciar a análise com a objetiva 4X (menor aumento). Após analisar todo o material, transferir para a objetiva de 10X, girando o revólver. Ajustar o foco da imagem e regular a luz, caso seja necessário. Com o mesmo procedimento anteior, transferir para a objetiva de 40X e se for necessário, ajustar apenas o micrométrico e o feixe luminoso. Para analisar com a objetiva de imersçao em 100X, é necessário voltar para a objetiva de 4x (apenas para se obter uma distancia maior entre a lâmina e a objetiva), pingar uma gota de óleo de imersão sobre a lamínula e encaixar a objetiva de 100X. Será necessário ajustar a imagem utilizando o micrométrico e o feixe luminoso. Resultados e discussão Verificou – se que a palavra escolhida ficou invertida devido ao funcionamento dos sistemas de lentes do miscroscópio óptico. Na primeira focalização com a objetiva de 4X, seguindo para um melhor detalhamento com as objetivas de maiores aumentos. Já na objetiva de 100X, foi possível obervar apenas borrões e as fibras do papel de jornal. Principais partes do microscópio óptico e suas funções: Lente ocular – par de lentes nas quais o observador coloca os olhos. Para calcuclo da ampliação total, multiplicá-se por 10 a ampliação desta pela objetiva. Revolver e objetivas – Local onde são rosqueadas as objetivas. Objetivas são conjunto de lentes que ampliam as imagens. Platina ou mesa – Onde é colocada uma lâmpada preparada, exatamente sobre uma abertura central que dá passagem de luz. Charriot – Locomoção da lâmina para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo. Macrométrico e micrométrico – Macrométrico realiza o deslocamento da platina com a finalidade de focalizar a amostra que será observada. Micrométrico complementa a focalização feita com o macrométrico. Condensador ou diafrágma – Localizado abaixo da platina, seu objetivo é fornecer uma grande quantidade de luz. Parafusos da altura e centralizadores do condensador – Permite o deslocamento no sentido vertical do condensador, proporcionando a este uma uniforidade melhor na iluninação do campo. Fonte de luz – Encaixada por baixo do condensado. Controle de iluminação – Botão para ajuste da intensidade da luz. Conclusão Concluímos nessa prática como é formado um microscópio óptico, qual a função de cada parte, como manuzeá-las, higieniz-las e como analisar uma amostra, que nesse caso foi uma palavra recortada de jornal. Com isso, poderemos prosseguir com as demais práticas e análises com mais facilidade. Bibliografia https://www.docsity.com/pt/pratica-1-28/4850929/ Introdução A observação de células na mucosa bucal em microscópio óptico é uma prática simples, mas que permite conhecer com maior clareza a organização celular básica: membrana plasática, citoplasma e núcleo. Porém poderemos obervá-las também em amostras de sangue humano. Membrana plasmática: Atua delimitando à celula e é através dela que ocorre as interações celulares e as interações com o ambiente em que estão inseridas. A função mais importante é a PERMEABILIDADE SELETIVA. É formada, principalmente, por lipídios e proteínas. Os lipídios atuam garantindo a estrutura da membrana, enquanto as proteínas estão relacionadas com as principais funções desempenhadas por essa estrutura celular. Os lipídios mais abundantes nessa estrutura são os fosfolipídios, os quais formam uma bicamada, que apresentam uma região hidrofílica e uma região hidrofóbica, estando a região hidrofóbica voltada para o centro da membrana e as regiões hidrofílicas voltadas para as duas superfícies da membrana. Além dos fosfolipídios também são encontrados na membrana os glicolipídios e o colesterol. As proteínas presentes na membrana plasmática estão incrustadas na bicamada. Essas proteínas podem inseridas totalmente ou apenas parcialmente na membrana. Vale destacar que algumas funcionam como verdadeiros canais para a passagem de substâncias Dizemos que a membrana é fluída, pois seus componentes são capazes de movimentar pela estrutura, não sendo, portanto, uma estrutura completamente estática. As proteínas e também os lipídios apresentam a capacidade de se mover. Quando comparadas aos fosfolipídios, as proteínas apresentam uma movimentação mais lenta. Por esse motivo, o modelo que explica a estrutura celular recebe o nome de Mosaico Fluido. É através da membrana plasmática que ocorrem também os transportes de substâncias: Transposte passivo: Não há gasto de energia. - Difusão simples: através da bicamada de lipídios. - Difusão facilitada: através das proteínas de membrana plasmática. - Osmose: passagem de água pela membrana plasmática do meio menos concentrado para o mais concentrado. Hipotônico: meio com menor concentração de soluto. Hipertônico: meio com maior concentração de soluto. Isotônico: meio com a mesma concentração de soluto e solvente. Transporte ativo – Há gasto de energia. - Bomba sódio potássio - ocorre o bombeamento de íons contra o gradiente de concentração. Na bomba de sódio-potássio, ocorre o bombeamento de sódio para fora da célula e potássio para o seu interior. Citoplasma: onde estão localizadas as organelas citoplasmáticas, mergulhadas no citosol. Estão localizados os retículos endoplasmáticos liso (fabricam lipídios e são responsáveis pela desistoxicação celular) e rusogo com ribossomos aderidos (são responsáveis pelas sínteses proteicas), complexo de Golgi (fabricação de lisossomos, exporta proteínas sintetizadas, no RER), peroxossomos (possui uma enzima chamada catalase que é resposável pela quebra daagua oxigenada), mitocôndrias (possuem ribossomos e DNA próprio e sua função é a respiração celular), centríolos (formados por microtubulos, fazem parte do processo de divisão celular, formando as fibras do fuso e também dos cílios e flagelos), citoesqueleto (conjunto de estruturas proteica dentro do citoplasma que vão dar forma e sustentação para as células). Núcleo: onde está localizado o DNA, controla o metabolismo celular, ocorre a síntese de ácidos nucleicos. Possui quatro estruturas básicas (quando encontrado numa celula que não está em processo de mitose e meiose). Carioteca – envoltório que reveste o núcleo e seleciona as substancias que entram e saem atraves das sequencias sinais; classifica celula como eucarionte; formada por duas membranas lipoproteicas. Possuem poros, que permitem a comunicação do nucleo com o citoplasma. Nucleoplasma – líquido encontrado dentro do núcleo, composto por água, atp, moléculas de nucleotídios e enzimas. Cromatina – conjuntos de filamentos formados por DNA e proteínas (histonas), são os dirigentes das células, pois é nela que se encontra o DNA com as informações necessárias ao funcionamento celular. Nucleossomos – conjuntos de 8 histonas, servem para evitar que os filamentos de DNA se embolem. Nucléolo – corpo esférico onde são formados os ribossomos. Além disso, para auxiliar na locomoção algumas delas possuem flagelos e cílios, que servem também formar uma ponte citoplasmática para trocarem materil genético numa reprodução sexuada (conjugação). Possuem apenas um DNA, que irá formar um cromossomo circular. Como não possuem núcleo, denomina-se nucleóide. Plasmídio: pedaço de DNA que serva para troca com outras bactérias. Os genes contídos nele são resistentes à antibióticos. Ribossomos: é a única organela citoplasmática que as celulas procariontes possuem, que são respossáveis pela síntese proteica. As células procariontes não possuem carioteca, como as células eucariontes, porém possuem membrana plasmática, citoplasma, ribossomo, nucleóide, plasmídio. O que caracteriza o reino monera é a parede celular: composta por uma substância química chamada murilina. Algumas bactérias ainda possuem uma cápsula que consiste em dar mais resistência à elas. Objetivos Identificar as células eucariontes e procariontes e diferenciá-las. Obersevar a membrana plasmática e núcleo as células eucariontes presentes na mucusa bucal e amostra sanguínea e a membrana plasmática nas células procariontes presentes também na mucosa bucal e na amostra de iogurte. Reconhecer as céculas do sangue, identificar o que ocorre com as células quando inseridas nos meios hipotônicos, isotônicos e hipertônicos. Materiais e métodos Esfregaço bucal • Swab • Lâmina • Corantes (hematoxilina, eosina e fucsina) • Béquer • Microsópio óptico • Óleo de imersão Realizar o esfregaço bucal na parte interna lateral na bochecha com o swab e transferir para a lâmina. Realizar a coloração do tipo Panótico. Mergulhar a lâmina com a amotra no béquer por 5 vezes, durante 1 segundo cada, no primeiro corante que é a hematoxilia. Remover o excesso do corante e mergulhar a lâmina no bequer com o segundo corante, a eosina, da mesma forma (5 vezes por 1 segundo cada). Repetir o procedimento de retirada do excesso e finalmente mergulhar no béquer com o último corante, que é a fucsina, 5 vezes por 1 segundo cada vez. Após isso, deixar secando. Depois de seca, observar a amostra nos diferentes aumentos a presença de células eucariontes e procariontes. Pingar o óleo de imersão e observar na objetiva de 100X. Bactéria do iogurte por colocação de Gram • Iogurte natural • Lâmina • Pipeta • Água • Palito de dente • Corantes (cristal violeta, Lugol Gram, Álcool acetona, Fucsina) • Microscópio óptico • Fogo • Cuba para lavagem das lâminas • Óleo de imersão Com uma pipeta, pegar uma gota do iogurte natural e colocar na lâmina. Com uma outra pipeta, pingar uma gota de água sobre o iogurte e homogenizar com o auxilio do palito de dente. Segurar a lâmina no fogo em movimentos de ida e volta para não quimar até que o mateiral esteja completamente seco. Depois do material seco, gotejar o corante cristal violeta e esperar agir por 1 minuto. Remover o excesso com água. Gotejar o segundo corante Lugol Gram e deixar agir por mais 1 minuto. Incline a lãmina para remover o excesso do corante e lave a mesma com o Álcool Acetona. Em seguida, gotejar por toda a amostra o último corante Fucsina e deixar agir por mais 1 minuto. Após o tempo de ação enxaguar com água e deixar secar. Depois de seco, oberservar a lâmina no microscópio em todos os aumentos. Por ultimo, pingar uma gota do óleo de imersão e analisar pela objetiva de 100X. Esfregaço sanguíneo Técnica de Leishman • Lanceta • Lâminas • Algodão • Álcool 70% • Microscópio óptico • Corante de Leishman • Água destilada • Pipeta • Caixa para descarte de material perfuro cortante • Caixa para lavagem das lâminas • Óleo de imersão Usando o algodão e o àlcool 70%, faça uma assepsia no dedo mínimo da mão do voluntário. Utilizando a lanceta, perfure a superfície interna do dedo e espere sangrar. Coloque uma gota de sangue na lâmina. Com uma segunda lâmina , na posição de 45º, toque a gota de sangue. O sangue irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade. Então, essa lâmina deve deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção oposta a extremidade em que está a gora de sangue, que será “puxado” pela lâmina. Em seguinda cobrir a amostra com o corante de Leishman (composto basicamente por álcool que serve como o fixador, eosina que cora as estruturas básicas e o azul de metileno que cora as estruturas ácidas), e deixar agir por 5 minutos. Dado o tempo, com o auxilio de uma pipeta gotejar água destilada sem retirar o corante e deixar por mais 7 minutos. Depois escorrer, lavar com água destilada e deixar secar por 13 minutos. Observar amostra em todos os aumentos. Pingar uma gota do óleo de imersão e observar na objetiva de 100X. Meio hipotônico, isotônico e hipertônico • Lâminas • Lápis • Pipeta • Lamínula • Sangue humano • Solução salina hipertônica (1,5%) • Solução salina hipotônica (0,4%) • Solução salina isotônica (0,9%) • Béquer • Microscópio óptico • Óleo de imersão Primeiramente identificar cada lâmina com a suloção correspondente com o lápis. Com o auxílio da pipeta, pingar uma gota de sangue em cada uma das lâminas. Com outra pipeta, pingar uma gota da solução correspondente sobre o sangue, cobrir com a lamínula evitando a formação de bolhas e visualizar no microscópio em todos os aumento. Com o óleo de imersão, oberservar na objetiva de 100X. Resultados e discussões Nas três primeiras práticas podemos obervar e diferenciar as células eucariontes e as células procariontes. A técnica do esfregaço bucal foi utiliza para aprimoramento do manuseio no microscópio óptico e observação das amostras. Visualizamos também as célular presentes na amostra e assim identificar a membrana plasmática e o núcleo nas células eucariontes. Assim como nas amostras do iogurte, porém como as células procariontes não possuem núcleos, não é possível observá-los. Já na amostra utilizando a Técnica de Leishman, pudemos observar as hemácias que são em maior qunatidade e os leocócitos, em menor quantidade. Nesse caso, pudemos diferenciar também os tipos de leocócitos. Na prática dos diferentes meios das soluções salinas, pudemos observar o que acontece com as células quando ocorre o transporte passivo atraves da Osmose. Conclusão Nessas práticas conclímos como as célular eucariontes e procariontes são formadas, visualizando sua membrana plasmática e núcleos (quando existentes). Pudemos observar também os diferentes tiposde leocócitos presentes no sangue e o que ocorre com as células nos transporte passivo atraves da Osmose. Quando colocadas em contato com uma solução hipertônica, ou seja, com maior concentração de soluto (1,5%), as células perdem água e murcham. Já quando colocadas em contato com uma solução hipotônica, ou seja, com menor concentração de soluto (0,4%), as células ganham água e incham. Porém, quando colocadas em contato com uma solução isotônica, com a mesma concentração de soluto (0,9%), as células permanecem iguais. Bibliografia https://www.youtube.com/watch?v=yaiEgmOboq0&list=PLXXIkklJqmKlg9XsaLbc- BrXpkw-T5ZAs https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-membrana-plasmatica.htm https://www.youtube.com/watch?v=nJr2ixAnisw&list=PLXXIkklJqmKmfn7RsWIIypt- TjznGy07I Osmose em: https://www.youtube.com/watch?v=1QloxvHI7W8&t=65s Coloração de gram em: https://www.youtube.com/watch?v=30D1FUyTccU Introdução A pele apresenta uma estrutura com duas caadas distintas, a epiderme e a derme. A epiderme é a camada mais externa, sendo formada por tecido epitelial. É formada por cinco camadas: estrato córneo, estrato lúcido, estrato granuloso, estrato espinhoso e estrato germinativo. A camada mais externa é o extrato córneo, que é constituído por células mortas ricas em queratina. Suas células são muito achatadas, lembrando escamas. Essa camada funciona como uma barreira contra patógenos e agentes químicos. Sua espessura pode variar, sendo maior nas mãos e pés, que são partes que sofrem com o atrito e peso. O extrato córneo encontra-se em constante descamação. O estrato lúcido encontra-se abaixo do extrato córneo, entretanto, só é possível visualizá- lo em locais onde a pele é mais grossa. Suas células são mortas, transparentes, achatadas e anucleadas. No estrato granuloso, as células são achatadas e apresentam grânulos de querato-hialina. As terminações nervosas chegam até esse estrato. O estrato espinhoso apresenta células ligadas através de desmossomos, conferindo assim resistência ao tecido e um aspecto espinhoso. O estrato germinativo, também chamado de camada basal, contém as células-tronco da epiderme e é a sua camada mais profunda. Esse estrato forma as células que darão origem a todas as camadas mais superiores. As células formadas nesse estrato vão sendo “empurradas” para as camadas mais superiores, sofrendo modificações morfológicas e nucleares. Após a epiderme, encontramos a derme. Ela é formada por tecido conjuntivo e nela estão localizados os nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, folículos pilosos e as glândulas sudoríparas. A derme também pode ser dividida em camadas: a camada papilar e a camada reticular. A camada papilar, camada logo abaixo da epiderme, possui projeções que se encaixam na epiderme. A camada reticular é a camada mais espessa e é constituída por tecido conjuntivo mais denso. Objetivo Identificar as camadas da epiderme e da derme e identificar as diferenças entre a pele grossa e a pele fina. Materiais e métodos • Microscópio óptico • Lâmina fixada com corte histológico de pele grossa e fina de cão • Óleo de imersão Colocar a lâmina no microscópio óptico e observam nos diferentes aumentos. Por último, pingar uma gota do óleo de imersão e analisar com a objetiva de maior aumento. Resultados e discussões Nessa prática é possivel observar as todas as camadas da pele. Fica nítido, principalmente na objetiva de 100X as diferenças entre a pele grossa e a pela fina. Foi possível visualizar as células, em alguns casos vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e identificar o tecido adiposo. Conclusão Nessa prática concluímos que na pela fina a epiderme, teciso epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado, compõe-se de 4 camadas, enquanto na pele grossa existem 5 camadas. O estrato córneo é consideravelmente menos espessa e estrato granuloso tamabém é pouco desenvolvido. Outra diferença é a ausência do estrato lúcido, que na pele grossa, é localizado entre o estrato córneo e o granuloso. Concluímos também que na derme, a camada papilar (tecido conjuntivo frouxo) se insinua para a epiderme, formando papilas dermicas são mais pronunciadas na pele grossa. Já as glandulas sebáceas e folículos pilosos encontram-se apenas na derme de pele fina. Glândulas sudoríparas ocorrem em ambos os tipos de pele. Bibliografia https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pele.htm http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/RESUMOS/Area6/6 CCSDMMT07-P.pdf Introdução As fibras musculares estriadas esqueléticas constituem o músculo estriado esquelético. As fibras são células longas em forma de cilindros que podem chegar a vários centímetros de comprimento. As células são multinucleadas e a posição de seus núcleos é periférica, junto à membrana plasmática. Os núcleos têm cromatina clara e são elípticos tendo uma forma que lembra um charuto. Além de seus núcleos periféricos, outra importante característica é a presença de estriações transversais no citoplasma. As estriações só podem ser observada em células vistas longitudinalmente e a posição periférica dos núcleos é melhor observada em cortes transversais. A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, pacotes de finíssimas fibras contráteis, as miofibrilas, dispostas longitudinalmente. Cada miofibrila corresponde a um conjunto de dois tipos principais de proteínas: as miosina, espessas, e as actinas, finas. Esses proteínas estão organizados de tal modo que originam bandas transversais, claras e escuras, características das células musculares estriadas, tanto as esqueléticas como as cardíacas. Objetivo Análise de lâmina com corte histológico de lingua para visualização das estriações transversais no músculo estriado esquelético. Materiais e métodos • Microscópio óptico • Lâmina com amostra de musculo estriado esquelético de lingua • Óleo de imersão Colocar a lâmina com a amostra e analisar em todos os aumentos. Pingar uma gota de óleo de imersão e analisar com a objetiva de 100X. Resultados e discussões Nessa prática pode ser observado em corte longitudinal, os feixes de fibras cilíndricas, alongadas, multinucleadas, com núcleo periférico. Observou-se também as estrias transversais. Conclusão Conclui-se que o músculo estriado esquelético são formados por feixes de células muito longas, cilíndricas, multinucleadas, essas células são denominadasfibras musculares. Nas fibras musculares esqueléticas osnúcleos se localizam na periferia dasfibras, estetecido possuiatividade rápida, forte, descontínua e voluntária. As fibras musculares sãoenvolvidas por bainhas de tecido conjuntivo (epimísio, perimísio e endomísio) que mantêmas fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibraindividualmenteatue sobre o músculo inteiro. A fibra muscular apresenta miofibrilas, e essas miofibrilas possuem filamentos finos e grossos onde estão localizadas quatro proteínas: miosina, actina, troponina e tropomiosina, que são responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão dessas células. As proteínas estão organizadas em estruturas denominadas de sarcômeros. A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcioe o músculo relaxaquandoo teor desse íon sereduz. Bibliografia https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio22.php https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-MUSCULAR.pdf Introdução O citoesqueleto é uma rede complexa de fibras encontrada nas células eucariontes que as permite adotar diversos formatos e executar os mais variados movimentos. Ele é composto por três tipos de estruturas moleculares: os microtúbulos, os microfilamentos ou filamentos de actina e os filamentos intermediários.Os microtúbulos são fibras espessas formadas de tubulina, um tipo de proteína globular, e apresentam-se como filamentos longos e ocos. Os microtúbulos atuam como vigas mestras, resistindo à compressão. Eles também ajudam na movimentação das células, uma vez que formam os cílios e flagelos, e na movimentação dos cromossomos no processo de divisão celular e das organelas. Os microtúbulos são estruturas bastante dinâmicas e podem aumentar e diminuir de tamanho. Isso acontece por causa da adição ou da perda de subunidades de tubulina. Os microfilamentos ou filamentos de actina são fibras sólidas formadas por duas fitas intercruzadas de moléculas de actina, a qual também é uma proteína globular. Eles relacionam-se com a manutenção da forma da célula, contração muscular e motilidade celular, o que garante movimento ameboide. Essas estruturas são encontradas por toda a célula, porém apresentam-se mais concentradas logo abaixo da membrana. Os filamentos intermediários possuem um tamanho intermediário, são maiores que os microfilamentos, mas menores que os microtúbulos. Eles apresentam-se como filamentos superenrolados em cabos. Esses filamentos não são encontrados em todos os tipos celulares, pois existem apenas em células de alguns animais. Eles também relacionam-se com a manutenção da forma da célula e ancoragem de organelas. É importante salientar que o citoesqueleto, por garantir a movimentação de vesículas e conseguir manipular a membrana plasmática, possibilita que processos como a endocitose e a exocitose ocorram. Os cílios e os flagelos são estruturas citoplasmáticas anexas à membrana plasmática das células, tendo origem a partir do prolongamento dos centríolos, constituídos de proteínas motoras formando um conjunto de microtúbulos. O comprimento é variado, sendo os cílios mais curtos e em maior quantidade na superfície da célula, enquanto os flagelos são mais longos e geralmente pouco numerosos. A função desempenhada é basicamente locomotora, a exemplo dos organismos unicelulares protistas e espermatozóide. Contudo, os cílios também estão presentes em tecidos do trato respiratório (na traquéia), onde realizam função de defesa (retenção e eliminação de partículas e microorganismos). Objetivos Observar lâmina com amostra de corte histológico de traquéia para visualização dos cílios e lâmina com amostra com corte histologico de testículo para visualização de flagelos nos espermatozóides. Materiais e métodos • Microscópio óptico • Lâmina com amostra de traquéia e testículo • Óleo de imersão Colocar uma lâmina de cada vez no microscópio e observar em todas as objetivas, desde o menor aumento até o maior aumento, com o auxílio do óleo de imersão Resultados e discussão Na lâmina da tranquéia pudemos observar a presença dos cílios em toda a sua extensão. Já na lâmina do testículo pudemos observar os tipos celulares no epitélio germinativo até chegar nos espermatozóides (onde encontramos os flagelos). Conclusão Nessa prática concluímos que os cílios e flagelos servem basicamente para a locomoção das células. Porém em alguns casos, os cílios servem como barreira de proteção. Na traquia, por exemplo, servem para transportar partículas como poeira e bactérias aderidas ao epitélio. Bibliografia https://brasilescola.uol.com.br/biologia/citoesqueleto.htm https://www.youtube.com/watch?v=6i1SQCq4B2Y https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/cilios-flagelos.htm Introdução Mitose – divisão celular que serve para reparar tecidos lesados, substituir cálulas mortas, contribui para o crescimento do organismo. É onde uma célula mãe gera duas células filhas genéticamente idênticas e com o mesmo número cromossômico que existia na célula mãe. Processo contínuo dividido em 4 etapas. Porém antes de iniciar a mitose, a célula entra em intérfase, ou seja, ela duplica a sua quantidade de DNA na fase S, na fase GII ela cresce e aí sim ela está pronta para o início da mitose. Prófase – Inicio da condensação dos cromossomos, com isso reduz a produção de proteínas. O nucléolo desaparece por não produzir RNA ribossômico. Ocorre a formação da fibra do fuso, que são estruturas formadas pelos centrossomos, compostas por microtúbulos. Os cromossomos migram cada um para um polo da cálula, deixando um rastro de fibras do fuso. O núcleo da célula começa a absorver água, aumenta seu volume e com isso ocorre a desintegração da carioteca e finalmente as fibras do fuso se fixam aos cromossomos pelo centrômero. Metáfase – Ocorre a movimentação dos cromossomos. Inicia-se com a chegada dos centrossomos nos polos da célula. Cromossomos atigem o máximo grau de condensação, e ficam posicionados na região equatorial da célula, um embaixo do outro, formando a placa metafásica. É nessa fase que ocorre a duplicação dos centrômeros. Anáfase – ocorre a separação das cromátides irmãs, com isso aumenta a quantidade de cromossomos (quando as cromátides irmãs são separadas, passam a se chamar cromossomos filhos). Telófase e citocinese – a telófase e a fase de reconstrução celular. Ocorre a cariocinese (forma-se novos núcleos). Para isso ocorrer, a carioteca se reorganiza, os cromossomos se desespiralizam, e com isso o DNA pode ser lido novamente. RNA ribossomico volta a ser produzido e forma-se o nucléolo. Os centrossomos recolhem as fibras do fuso. No final da telófase temos dois núcleos dentro do mesmo citoplasma, então forma-se no meio da célula um anél contrátil, composto por proteínas. Esse anel exerce uma força de fora para dentro da célula, dividindo-a em 2 novas células. Objetivo Obervar a mitose em células, compreender as caracteristicas desse evento, observar as peculiaridades de cada uma das fases. Materiais e métodos • Microscópio óptico • Lâmina pronta de mitose em raiz de cebola • Óleo de imersão Colocar a lâmina no microscópio óptico no menor aumento até o último aumento com o auxilio do óleo de imersão. Resultados e discussão Nessa prática foi possível observar algumas das fases da mitose celular e identificá-las. Conclusão Após essa prática, o entendimento das fases da mitose ficaram mais claros, pois são facilmente identificados nas cálulas da cebola. Bibliografia https://www.youtube.com/watch?v=zvr7O5tqNiY&t=1771s Introdução Cromatina sexual é um dos dois cromossomos X encontrados nas células somáticas de fêmeas de mamíferos, e que ele se apresenta espiralado na fase de intérfase, estando assim inativo. A maior parte dos genes desse cromossomo está inativada, desligada, e sem nenhum tipo de atividade na célula. O cromossomo X que se tornou inativo pode ter sido herdado tanto do pai quanto da mãe, e a inativação desses genes ocorre no início do desenvolvimento embrionário e persiste em todas as mitoses seguintes. Através da detecção da cromatina sexual é possível verificar anomalias cromossômicas relacionadas aos cromossomos sexuais, e também em casos de dúvidas quanto ao sexo do mamífero. Objetivo Visualizar a cromatina sexual em indivíduos dos gêneros femininos e masculinos e identificar os corpúsculos de Barr em células femininas. Materiais e métodos • Espátula de madeira • Lâmina • Lamínula • Álcool 70% • Álcool 95% • Álcool absoluto • Água destilada • Sulução de Fucsina Fenicada de Ziehl modificada • Microsópio óptico • Óleo de imersão Nessa técnica será nescessário uma pessoa do sexo masculino e uma do feminino. Ambas devem raspar a parte interna da bochecha com as espatula de madeira e desprezar essa primeira amostra. Em seguinda, fazer uma nova raspagem no mesmo local da primeira e fazer um esfregaço na lâmina limpa e identificada e deixar secar. Pingar o álcool 70% sobre a lâmina e deixar agir por 5 minutos. Em seguinda, cobrir com a água destilada edeixar por 8 minutos. Depois pingar a solução de Fucsina e manter por 15 minutos. Após o tempo pingar àlcool 95% e rapidamente drenar o excesso. Repetir esse processo com o álcool absoluto. Cobrir com uma lamínula e observar as amostras. Resultados e discussões Por algum motivo desconhecido, essa prática deu certo apenas para a minoria das amostras femininas que foram coeltadas e para a única amostra masculina. Conseguimos observar a cromatina sexual nas amostras femininas e não a visualizamos na amostra masculina, como esperado. Conclusão Nos seres humanos, cada célula feminina possui dois cromossomos X (um de origem materna e outro paterna), acontecendo condensação ao acaso de um destes cromossomos. No gênero masculino, exceto a ocorrência de síndrome de Klinefelter, os organismos não apresentam cromatina sexual, por esse motivo não foi possivél visualizá-la nas células masculinas da amostra. Bibliografia https://brasilescola.uol.com.br/biologia/cromatina-sexual.htm https://alunosonline.uol.com.br/biologia/cromatina-sexual.html
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