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Trabalho Academico Contabilidade Geral Protocolo unopar

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
52.1	A CONTABILIDADE GERENCIAL	�
72.2	A CONTABILIDADE GERENCIAL NA MICRO E PEQUENA EMPRESA	�
102.3	MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE	�
112.4	A ÉTICA NA CONTABILIDADE	�
132.5	O NOVO PERFIL DO PROFISSIONAL CONTABIL	�
143	CONCLUSÃO	�
15REFERÊNCIAS	�
16APÊNDICE	�
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INTRODUÇÃO
	A Contabilidade Gerencial é um sistema de informação necessário, porem para uma boa administração organizacional, ela tem como objetivo principal fornecer informações para que os empreendedores e gestores possam decidir qual o melhor caminho para a sua organização.
	A mesma tem um diferencial crescente e um número de organizações que vêm sendo investido e que oferece informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores, tomadas de decisões mais seguras..
	Nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a mesma pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar pequenos empresários no processo decisório.
	Por meio da aplicação pode-se afirmar que a contabilidade gerencial agrega valores no processo decisório, a qual possibilita que o empreendedor gestor adquirirá uma nova visão em relação à contabilidade.
	As Pequenas e Médias empresas têm desempenhado um grande papel relevante na economia nacional e com muita dificuldade econômica e administrativa. Os fatores econômicos têm sido apontados como uma razão mais freqüente para o fracasso de tantas pequenas empresas.
	Salim e Silva, (2012, p.82), descrevem que uma pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/SP) mostra que a falta de planejamento na ME E EPP no Brasil é um dos fatores que causam seu fechamento prematuro, havendo uma 
[...] correlação entre o planejamento da empresa e sua sobrevivência. O que mais contribuiu para a sobrevivência, o planejamento, vem se expandindo: os empresários que abriram negócios em 2000 utilizaram pouco mais de um semestre (7 meses) na preparação para a abertura do negócio, enquanto os que abriram empreendimentos em 2005 passaram mais de um ano (12 meses) preparando-se para a implantação do projeto. 
	Toda empresa necessita obter lucro. É necessário à utilização de ferramentas que aumente as chances de seu sucesso e obtenha o retorno de seu investimento.
DESENVOLVIMENTO
	Abreu (2006, p. 1) afirma que a origem da Contabilidade vem desde a Pré- História. Naquela época, o registro da quantidade de animais possuídos era feito pela associação do número de animais com uma determinada quantidade de pedras. O indivíduo pré-histórico sustentava em suas mãos uma pedra para cada animal no qual era levada ao pastoreio. Ao recuar, observava se a quantidade de pedras conferia com a de animais, podendo, verificar se algum animal teria se perdido. Com isso, pode-se afirmar que a Contabilidade é considerada tão ou mais antiga que a matemática.
	A contabilidade moderna se originou no norte da Itália, possivelmente nos meados dos séculos XII e XIV. Foi datado nessa época diversos registros relacionados aos constatados na Contabilidade moderna. Aplica ao Frei Luca Pacioli a concepção dessa ciência, no século XV, muito embora, ele apenas tenha exposto o método das partidas dobradas. (ABREU, 2006,p.2). A publicação deste artifício ocorreu somente no momento, porque não existia imprensa, criada por Gutenberg, cerca de 30 anos antes da divulgação da obra de Pacioli. (ABREU 2006, p.2). Desse período até o começo do século XX, a Europa foi o núcleo dos estudos contábeis. As constituições dos patrimônios juntamente com as necessidades se modificaram. (SÁ, 2009, p.23).
	No começo do século XX, com a elevação da economia norte- americana, ficou mais importante os centros de estudos de ciências contábeis. Depois desse período, a Contabilidade cresceu grandemente, principalmente devido ao aumento das pesquisas indutivas, da busca de maior quantidade de aplicações das hipóteses desenvolvidas e de um sistema de regulamentação dos demonstrativos contábeis através do órgão como o Financial Accounting Standards Board (FASB) e a Securities and Exchange Commission (SEC). (ABREU, 2006, p.2). Essas modificações ocorreram devido a um mercado de capitais, e com a precisão de enviar o conhecimento necessário às pessoas que acometiam nesse mercado.
	Em tempos atuais, com a formação de grandes organizações, a informação contábil e a informação gerencial se tornaram de interesse para grupos mais amplos como os fornecedores, financiadores, banqueiros, poderes públicos e até empregados que participam do lucro ou dos resultados das empresas. Para Marion (2008, p.23):
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando- os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
A CONTABILIDADE GERENCIAL
	A contabilidade gerencial é um resumo de todas as informações apuradas pelo contador de acordo com os dados enviados pelo administrador de uma entidade.
	Para Toigo (1999, p 98), o gerenciamento é visto da seguinte forma:
Conjunto de operações que visam diretamente alcançar os fins propostos das empresas ou entidades. Ela se desenvolve através das ações do organismo econômico e abrange o conjunto de operações que se desenrolam ininterruptamente durante toda a vida da empresa.
	A contabilidade geral é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios, na qual analisa a entidade como um todo, vai alem do calculo dos impostos, o atendimento da legislação; é a utilização de registros e controles com o objetivo de gerir a entidade, sendo útil para tomada de decisão nas pequenas empresas, tendo como meta a perda zero, a prevenção de perdas, e eliminação de gastos.
	Sabe-se que a contabilidade gerencial não faz a utilização de dados idealizados, mas ela se baseia na escrituração fiel e regular dos gastos da empresa, notas fiscais de entrada e saída, contas e outros fatores que possam influenciar no patrimônio da empresa.
	Em meio às varias utilizações que a contabilidade gerencial tem, podemos destacar algumas:
Projeção de fluxo de caixa;
Planejamento tributário;
Elaboração do orçamento e controle orçamentário.
	Mas antes de qualquer coisa, a contabilidade verdadeiramente gerencial tem que ser atualizada, conciliada e mantida com respeito às técnicas contábeis.
	Assim, entende-se que a contabilidade gerencial deve conter:
Conta bancaria devidamente fechadas de acordo com os seus extratos;
Provisões feitas mensalmente com base em relatórios passados pelo setor de recursos humanos;
Depreciação, amortização contabilizadas com base no patrimônio empresarial.
	A contabilidade gerencial vem a ser um ferramenta estratégica, pois com base nos relatórios por ela gerados os gestores podem tomar decisões importantes a respeito da entidade.
Benefícios da contabilidade gerencial para a entidade:
Aumento da eficiência de todas as funções de gestão;
Fixação de alvo;
Tomada de decisão;
Fixação de preço;
Previsão financeira;
Comunicação completa entre todos os envolvidos;
Controle nos custos da produção;
Aumento da lucratividade da entidade e 
Tomada estratégica de decisões.
	Mas sabe-se que nem sempre os empresários se atentam aos relatórios enviados pela contabilidade, assim acabam utilizando os bens da empresa para suprir as necessidades da pessoa física, o que acontece porque seus gestores não estão preparados para enfrentar o mercado altamente competitivo, que como conseqüência ocorre a mortalidade prematura dessas empresas. Conforme dados do SEBRAE (2008), a mortalidade das Pequenas Empresas se dá em curto prazo, mais precisamente, nos primeiros dois anos de vida,período em fase de adequação, ocorre exatamente pelo motivo principal de se mesclarem a pessoa física com a pessoa jurídica.
	Por esse motivo é de grande importância à contabilidade gerencial, por se tratar de uma ferramenta que analisa a entidade em seu geral, se torna útil de confiável para tomada de decisão. A finalidade da contabilidade gerencial é o fornecimento de informações que possam evitar dificuldades futuras, por isso é de utilidade para todos os ramos de atividades.
	Mas mesmos com as ajudas que a contabilidade gerencial fornece as empresas, conforme já citado muitas chegam ao seu fechamento, ou mortalidade, pela falta de planejamento permanente, mesmo com um acompanhamento regular do contador a deficiência na administração da empresa vem muitas vezes de administradores que não aceitam conselhos, que não estão atentos às novas normas e leis que lhe são passadas, não tem formação adequada para o ramo de atividade da empresa que abriu.
	Para Drucker (1984), “planejamento estratégico é um processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar as atividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”.
	Quando se olha para uma empresa, podemos vislumbrá-la em diversos focos, inclusive na atividade, em se tratando de sociedade empresarial. Uma organização oferece produtos e serviços a uma determinada comunidade, visando obter lucros.
A CONTABILIDADE GERENCIAL NA MICRO E PEQUENA EMPRESA
	Segundo Silva (2002, p.23) Uma empresa sem Contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento. 
	Desse modo, a contabilidade gerencial surge como uma ferramenta indispensável a qualquer tipo de negócio, um suporte sobre o qual se apoiará o micro e pequeno empresário em suas decisões gerenciais.
	As micro e pequenas empresas muitas vezes são desprovidas de apoio contábil em sua administração, já que os contadores, em sua maioria apenas cumprem as obrigações fiscais e assessórias que a legislação impõe, mas pouco ou nada fazem para auxiliar a administração dessas empresas com informações úteis ao seu planejamento. 
	Os pequenos empresários, freqüentemente, não dão o devido valor à contabilidade como instrumento de apoio, mas devido ao excesso de burocracia e obrigações acessórias que suas empresas têm de cumprir, vêem o contador como a pessoa que cuida de tudo isso, mas não como um suporte a administração. 
	A contabilidade aparece como instrumento principal para fundamentar as decisões do administrador, que através das informações geradas, conseguem tomar decisões com maior segurança. Um dos instrumentos eficazes na administração de recursos é o planejamento financeiro, que segundo Santiago (2006, p.49) afirma 35 que, “todo planejamento financeiro deve ter por base registros contábeis que se constituem em ferramentas de fundamental importância na medida em que trazem informações gerais para a tomada de decisão”. 
	O pequeno e o médio empresário, assumindo o papel de administradores financeiros, podem desenvolver análises financeiras para identificar o desempenho de sua empresa em relação ao passado, em relação à concorrência, tomando as decisões adequadas, desde que detenha informações sobre o estado de seu patrimônio, alicerçadas por análises financeiras fornecidas por relatórios contábeis. 
	Para Chér (1991, p.47), “[...] os insumos básicos para a utilização dos índices são a Demonstração de Resultado e o Balanço Patrimonial, ambos preparados pela contabilidade”. 
Para se ter uma idéia da importância da análise a partir dos índices financeiros, basta mencionar a quem tal análise interessa. Primeira e obviamente interessa ao administrador, na medida em que fornece os instrumentos necessários para verificar o funcionamento da empresa, aplicando-se, quando necessário, medidas corretivas para sanar eventuais problemas detectados. Interessa ainda aos credores da empresa, preocupados com a capacidade da mesma em honrar obrigações nas datas de vencimento. Por último, é de interesse de todos aqueles que investem na 36 empresa, preocupados em identificar o grau de risco desses seus investimentos (CHER 1991, p.48). 
	Através das demonstrações financeiras o administrador poderá tomar decisões baseadas em informações coerentes e seguras, o que aumentará de maneira significativa as possibilidades de sucesso. Além disso, as demonstrações financeiras possibilitam um acompanhamento real da dinâmica do negócio, tornando possível traçar novas metas e diretrizes em tempo hábil e seguro. 
	Como exemplo de demonstrações contábeis que podem ser aplicados a pequena empresa, pode-se citar o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado e a Demonstração de Fluxo de Caixa, que embora preparados de maneira simplificada levando em consideração a pequena movimentação financeira da micro e pequena Empresa, podem fornecer informações que serão de grande valia na tomada de decisão.
	De acordo com Marion (2009, p. 25) freqüentemente tomamos decisões desde as mais simples às mais complexas. É evidente que as decisões mais importantes requerem maior cuidado e uma análise mais profunda sobre os dados disponíveis e critérios utilizados. Dentro das empresas ocorre a mesma situação. Os gestores das organizações freqüentemente precisam tomar decisões, na sua grande maioria, importantes e indispensáveis para a continuidade e sucesso de seus empreendimentos. Neste ínterim surge a necessidade de dados consistentes, de informações corretas, de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisões.
	Marion (2009, p. 25) afirma que a Contabilidade é o grande instrumento responsável no auxilio aos gestores neste processo de tomada de decisão. Pois ela coleta dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em relatórios que auxiliam no processo decisório. Em suma, sem Contabilidade o processo de tomada de decisão pode ficar seriamente comprometido, por falta de informações auxiliares e dados consistentes, os quais são indispensáveis.
	Para Miotto & Lozeckyi (2008), a implantação da Contabilidade Gerencial depende, sobretudo, do interesse do gestor em passar todas as informações reais de sua empresa ao contador responsável, e também da capacitação técnica do profissional contábil em dispor de informações, analisá-las e devolvê-las de forma que o gestor possa tomar a melhor decisão.
	O objetivo principal da contabilidade é permitir aos usuários a avaliação da situação financeira e econômica de uma entidade. Assim, de acordo com Crepaldi (2004), a contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica, sendo que, em sentido amplo, a contabilidade trata da coleta, apresentação e interpretação dos fatos econômicos usando-se os termos contabilidade gerencial para descrever essa atividade dentro da organização. A contabilidade gerencial tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliam em suas funções gerenciais. Por meio de um adequado controle e de um sistema de informações gerenciais, é voltada para melhor utilização dos recursos humanos.
	Para Crepaldi (2004) o contador gerencial deve assegurar que administração tome as melhores decisões estratégicas e para isso deve fornecer informações úteis e relevantes que facilitaram encontrar respostas para as questões fundamentais, em toda a empresa, sobre o que deve ser feito de imediato e mais tarde.
	A informação gerencial contábil mede o desempenho econômico de unidades operacionais descentralizadas, como as unidades de negócios, as divisões e os departamentos, o desempenho econômico liga a estratégia da empresa à execução de cada unidade operacional. 
	De acordo com Ricardino (2005, p.234), a importância da Contabilidade Gerencial: 
Quanto menos restrições na adoção de critérios contábeis, maioro número de ângulos pelos quais as operações da empresa podem ser visualizadas, se isso pode não ser interessante para um analista financeiro, certamente é fundamental para alguém que precise mensurar as ações futuras de sua empresa. 
	A Contabilidade Gerencial capacita o empresário a assumir riscos, porque o conscientiza e ajuda a escolher oportunidade de mercado e promove a visão necessária sobre seu negócio. Dessa maneira, demonstra que é necessário que o pequeno empresário tenha conhecimento e tome consciência da importância da realização de uma Contabilidade completa e eficiente que reflita a realidade da empresa, não só da apuração dos resultados mensais, mas de que maneira ele foi alcançado.
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
	Não há um critério único para definir microempresas e empresas de pequeno porte. Existem, a depender do objetivo, conceitos que podem ser utilizados para a classificação dessas empresas nas categorias micro, pequena, média e grande. Porém, tais critérios não devem ser considerados em absoluto. Dependendo do contexto, precisam ser adaptados para que possam cumprir com o objetivo da política pública. Assim sendo, cumpre esclarecer que a definição do conceito de microempresa e empresas de pequeno porte é diversificada, o que permite uma gama de possibilidades para aplicação de normas benéficas ao segmento. Na legislação nacional, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) são definidas conforme o faturamento (artigo 3º da LC nº 123). 
	Microempresa é toda a sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário individual que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). 
	Empresa de Pequeno Porte é aquela que, em cada ano-calendário, tenha receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). A partir de 2012, foi determinado um limite extra para exportação de mercadorias no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Dessa forma, o Empresário de Pequeno Porte pode auferir receita bruta até R$ 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais), desde que não extrapole, no mercado interno ou em exportação de mercadorias, o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
	Conforme Bortoli apud Kassai (1996), a pequena empresa nasce, vive e desenvolve-se a partir do talento, da sensibilidade e da vontade de realizar de centenas de milhares de empreendedores, os quais são seus inspiradores, implantadores, e principal força propulsora [...] uma de suas principais características é ser determinada de forma preponderante pela personalidade e experiência profissional.
	De acordo com Marion (2009, p. 25) frequentemente tomamos decisões desde as mais simples às mais complexas. É evidente que as decisões mais importantes requerem maior cuidado e uma análise mais profunda sobre os dados disponíveis e critérios utilizados. Dentro das empresas ocorre a mesma situação. Os gestores das organizações frequentemente precisam tomar decisões, na sua grande maioria, importantes e indispensáveis para a continuidade e sucesso de seus empreendimentos. Neste ínterim surge a necessidade de dados consistentes, de informações corretas, de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisões.
a éTICA na contabilidade
	Partindo deste pressuposto, encontramos, nos mais variados tipos de organizações, códigos de ética. Mesmo empresas com fins lucrativos criaram e criam suas normas de conduta, além das associações, clubes e profissionais. São estes códigos depositários das aspirações de comportamento esperado de seus membros. Com certeza, através da maneira de agir das pessoas abrangidas por esse ou aquele código, têm-se também, como distinguirem-se, essas pessoas, de quem são seus pares ou não.
	Na execução da profissão contábil, uma conduta não-ética de um contabilista, pode em um primeiro momento agradar a quem se beneficia diretamente desta conduta. Porém, a médio e longo prazo, este fato apenas contribui para denegrir não somente o profissional que o praticou, mas à comunidade contábil como um todo.
	É uso comum da sociedade julgar uma categoria profissional, infelizmente, não pelos bons profissionais, mas sim pelos maus. Assim sendo, muitas vezes os contabilistas são vistos como "quebradores de galho" em questões fiscais e contábeis. Isto porque uma parte considerável destes intermedia e, não raro, incentiva práticas ilícitas, como a sonegação fiscal, pagamento de propinas, suborno, elaboração de peças, demonstrativos e documentos falsos, como por exemplo, balanços fraudulentos e comprovantes de rendimentos sem o respectivo respaldo.
	Existe na sociedade um conceito de que "a contabilidade é um mal necessário". Esta é uma afirmação extremada e discriminatória. Surge este pensamento do fato de a contabilidade ser, em primeira instância, uma imposição legal, mesmo não o sendo em sua origem, pois remonta aos primórdios da civilização. Assim o é quando o Código Comercial e a Lei das Sociedades Anônimas preceituam como obrigatória a escrituração contábil.
É sabido que uma profissão só é valorizada quando quem dela precisa sente sua utilidade. Ou seja, quando uma profissão consegue demonstrar, de forma inequívoca que pode contribuir positivamente para a sociedade, ganha desta a admiração e o respeito que merece.
	O Código de Ética Profissional do Contabilista é relativamente pequeno, pois é formado por quatorze artigos, distribuído em cinco capítulos. Esta simplicidade não significa baixa eficácia. Pelo contrário, justamente por isto atinge seu objetivo de ser um código de conduta de rápida leitura e assimilação. Seria desnecessário incluir no código regras morais. É ele um direcionador, pois ao delinear os deveres, desvela também os direitos dos contabilistas em suas relações profissionais com seus pares e com seus clientes ou empregadores.
	Cabe aqui uma pergunta: como fazer para que a ética seja realmente aplicada na contabilidade? 
	Segundo Vásquez (2008, p.23), “A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano”. 
O NOVO PERFIL DO PROFISSIONAL CONTABIL
	O novo perfil do profissional contábil vem sendo revolucionado pela nova era da tecnologia, sendo ele um tema bastante atual e de grande importância para todos os profissionais da área de contabilidade, pois existe uma grande necessidade em acompanhar constantemente este novo e acelerado mercado de trabalho e suas constantes modificações, a fim de estar de estar atualizado em meio aos avanços tecnológicos.
	O contabilista, hoje, também é um gestor das empresas. Ele é peça fundamental para que as companhias cresçam de acordo com as regras e, consequentemente, aumentem suas receitas.
	Com o fim da escrituração tradicional, causada pela chegada efetiva e mais presente dos meios eletrônicos, em primeiro lugar, devemos entender que a imagem deste profissional em nosso pais ou em países subdesenvolvidos ou desenvolvimento, está a cada dia se expandindo de forma rápida e a cada dia sendo mais reconhecida. 
	As empresas precisam de profissionais que ajudem no processo decisório, interpretando as informações e não “de serviços de despachantes contábeis" ou, exclusivamente escrituradores. 
	Assim, se faz necessária a Contabilidade Financeira, a de Custos e a Gerencial mais do que nunca, proporcionando um espaço garantido. Sem uma boa Contabilidade, a empresa não tem direcionamento diante dos diversos fatos, quase sem chance de sobrevivência, totalmente à deriva. 
CONCLUSÃO
	Contabilidade Gerencial ou Contabilidade de Gestão é indispensável numa gestão de negócios, ela tem um enfoque especial conferido a várias técnicas, e procedimentos contábeis conhecidos na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanço. Ela é colocada numa perspectivadiferente mais analítico e numa forma de apresentação e classificação diferenciada.	A contabilidade gerencial é uma síntese de varias informações que são dadas à administração geral da empresa.
	A contabilidade gerencial tem um processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras que seve para um planejamento, uma avaliação e um controle dentro de uma organização também asseguram o uso apropriado de seus recursos.
	A contabilidade gerencial é muito importante na gestão das Micro e Pequenas Empresas, com os avanços tecnológicos supõem mudanças de todo tipo, na especificação do produto como na filosofia das organizações, quer sejam industriais, comerciais ou de serviços. 
	Agora o mais importante é a Ética Profissional, o Contador precisa desenvolver com eficácia suas atividades, elas são as virtudes que um profissional precisa ter; que é honestidade, zelo, sigilo, competência, prudência, humildade, imparcialidade. 
REFERÊNCIAS
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004
CHÉR, Rogério. A gerencia das pequenas e médias empresas: o que saber para administrá-las, 2ed. rev. e ampl. São Paulo: Maltese, 1991.
DRUCKER, Peter. Introdução à administração. São Paulo: Futura, 1984. A organização do futuro. São Paulo: Futura, 1997.
KASSAI, Silvia. As empresas de pequeno porte e a contabilidade. Caderno de estudos Fipecafi. São Paulo, n. 15, 1996. Dissertação de Mestrado, FEA/USP. 
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MIOTTO, Neivandra; LOZECKYI, Jeferson. A importância da contabilidade gerencial na tomada de decisão nas empresas. Unicentro – Revista Eletrônica Latu Sensu, Paraná, vol 6, 2008, p. 1-11.
RICARDINO, Álvaro. Contabilidade gerencial e societária: origens e desenvolvimento. São Paulo: Saraiva, 2005.
SILVA, Daniel Salgueiro. Manual de Procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas Empresas, 5.ed. Brasília: CFC: Sebrae, 2002.
TOIGO, Renato F. Introdução a Contabilidade. 3. ed. Caxias do Sul: UCS, 1999
VÁZQUEZ, Adolfo Sanchez – Ética – Rio de Janeiro - Editora Civilização Brasileira –2008;
APÊNDICE
Entrevista 
1) Como o contador vê o seu papel na sociedade? 
R) Algo de extrema importância na sociedade, mas muitas vezes sem valor, tratado como um produto que pode ser pesquisado e descartado, colocando a nossa profissão na mais baixa utilização, tratado como algo corriqueiro, sem valor e sem necessidade.
2) Como o seu cliente acredita que deve ser a função do contador perante a empresa? E qual o real valor dado pelo empresário às informações contábeis?
R) Não é geral, mais muitos ainda não valorizam a profissão do Contador, e alguns empresários acha que somos apenas fazedores de impostos e declarações e pior acha que somos despachantes, psicólogos, funcionário administrativo da empresa ( tem que fazer tudo o que ele deveria fazer) e assim por diante. Salvo as empresas de grande porte que precisa de contador e sabe a importância.
 
3) Como o contador pode precificar o seu serviço? Quais são os mecanismos utilizados para realizar esse cálculo? 
R) O que não é muita novidade, muitos empresários tratam como desnecessárias as informações contábeis, geralmente assinando os livros sem nem folheá-los para saber a situação de sua empresa, já em outros casos os empresários dão valor as informações lançadas, questionando todas as contas com as quais fica em dúvida, nesse caso, sabemos que os contadores são levados mais a sério e procurados quando em situações com as quais envolvem o patrimônio da empresa.
4) Quais são as vantagens e desvantagens no seu ponto de vista na exigência do Exame de Suficiência? 
R) Vantagens (Saber que o profissional estudou) Desvantagens (O exame engloba o geral da contabilidade, e isso só se aprende no trabalho do dia a dia.
5) O que é Responsabilidade Solidária do Contabilista? E o que seria a Declaração do Administrador que está no site do Conselho Federal de Contabilidade? 
R) O Contador hoje é responsável solidário da empresa do seu cliente por atos dolosos. A declaração no CRC seria Responsabilidade Técnica.
6) Qual a importância para a formação do Cientista Contábil o conhecimento sobre as Relações Sociais, a Ética e a Diversidade Cultural? 
R) O Cientista Contábil tem que estar atento a tudo ao seu redor, tanto nas relações sociais como diversidade cultural para saber a forma de trabalhar com as empresas, sempre em cima da Ética. 
7) Sabendo que o contador, é um cientista social responsável pelo sistema de informação empresarial, para levar, às empresas, a luz do conhecimento socialmente responsável, qual a relação de suas funções com a Ética e o Combate a Corrupção? 
R) Como a pergunta diz, “Responsável pelo sistema de informação” cabe ao contador mostrar o caminho certo para as empresas.
8) Como o ambiente econômico afeta a percepção do empresário pelo trabalho do contador? Em épocas de crise o Contador é considerado um custo ou um investimento? 
R) Aqui no escritório temos um problema, o escritório é o ultimo a receber, isso mostra que alguns clientes acha que é custo. 
9) Considerando que o Brasil vem passando por um momento delicado do ponto de vista econômico e financeiro, você espera que as atividades do profissional contábil serão prejudicadas ou beneficiadas em função da diminuição do ritmo de seus clientes? A crise deve ser vista como uma ameaça ou como uma oportunidade para o contador?
R) A crise sempre gera oportunidades, mas com esse momento econômico, o contador terá muito mais trabalho para gerar informações e declarações acessórias, mas não sei se vamos repassar valores aos clientes. 
10) Como o contador pode auxiliar a empresa a melhorar o desempenho do negócio e ajudá-lo a se sobressair com relação à concorrência? 
R) Toda empresa de concorrência para crescer, o contador pode ajudar fazendo o preço de custo, controle de estoque, verificar juros menores, auxiliar em vendas certas e diretas, no que investir para melhorar. 
Sistema de Ensino A DISTANCIA
CIÊNCIAS CONTABEIS
CARLOS DAS NEVES RICCI – (0925484901)
GREICE KELLY MOLINA STRACANHOLI – (0933072801)
JULIANA SALVADOR DE MELLO – (0862231201)
RENATO OLIVEIRA DE GODOY – (0995317001)
CONTABILIDADE GERAL
Mogi Guaçu
2016
CONTABILIDADE GERAL
Mogi Guaçu
2016
Trabalho Interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade Geral.
Orientador: Prof. Samuel José Machado 
CARLOS DAS NEVES RICCI – (0925484901)
GREICE KELLY MOLINA STRACANHOLI – (0933072801)
JULIANA SALVADOR DE MELLO – (0862231201)
RENATO OLIVEIRA DE GODOY – (0995317001)

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