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JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Bem-vindo à cultura da convergência , onde as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis. Transmídia Por que é importante conhecer sobre transmídia? Qual é o contexto das produções transmídia? convergência + cultura participativa + inteligência coletiva Convergência JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. O termo convergência define mudanças tecnológicas, industriais, culturais e sociais no modo como as mídias circulam em nossa cultura. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. A convergência representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Desde que o som gravado se tornou uma possibilidade, continuamos a desenvolver novos e aprimorados meios de gravação e reprodução do som. Palavras impressas não eliminaram as palavras faladas. O cinema não eliminou o teatro. A televisão não eliminou o rádio. Cada meio antigo foi forçado a conviver com os meios emergentes. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Os velhos meios de comunicação não estão sendo substituídos. Mais propriamente, suas funções e status estão sendo transformados pela introdução de novas tecnologias. Cultura participativa JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Em vez de falar sobre produtores e consumidores de mídia como ocupantes de papéis separados, podemos agora considerá-los como participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras, que nenhum de nós entende por completo. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. O poder da participação vem não de destruir a cultura comercial, mas de reescrevê-la, modificá-la, corrigi-la, expandi-la, adicionando maior diversidade de pontos de vista, e então circulando-a novamente, de volta às mídias comerciais. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. O surgimento de novas tecnologias sustenta um impulso democrático para permitir que mais pessoas criem e circulem mídia. Às vezes a mídia é planejada para responder aos conteúdos dos meios de massa – positiva ou negativamente – e às vezes a criatividade alternativa chega a lugares que ninguém na indústria da mídia poderia imaginar. Inteligência coletiva JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. A inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa de poder midiático. Estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias dentro da cultura da convergência. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Pierre Levy cunhou o termo, inteligência coletiva, para se referir a novas estruturas sociais que permitam a produção e circulação de conhecimento dentro de uma sociedade em rede. Os participantes montam um banco de informações e acessam as expertises uns dos outros, trabalhando juntos para resolver problemas. O que é uma narrativa transmídia? JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Uma história transmidiática se desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo. JENKINS, H. Cultura da convergência. Tradução de Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. Na forma ideal de narrativa transmidiática, cada meio faz o que faz de melhor – a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão, romances e quadrinhos, seu universo possa ser explorado em games ou experimentado como atração de um parque de diversões. • É para um mídia diferente; • Traz compreensão aditiva; • É canônica. Uma obra relacionada faz parte de um projeto transmídia quando: Filme Série Quadrinho Projeto Transmídia Cada meio deve ser autossuficiente Expandindo personagens... Expandindo espaço... Expandindo tempo... Não há como expandir um elemento isoladamente, mas a ênfase em um deles pode originar um novo produto parte do universo narrativo ficcional. Canonicidade ficcional TOLEDO, G. M. Aspectos Canônicos da Narrativa Transmidiática em LOST. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado em Imagem e Som) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012. Canonicidade ficcional é a qualidade que determina se o trecho da história faz parte integrante do mundo diegético, perante produtores e fãs. TOLEDO, G. M. Aspectos Canônicos da Narrativa Transmidiática em LOST. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado em Imagem e Som) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012. O cânone ficcional pode ser encarado como um conjunto de regras e acontecimento diegéticos de um determinado universo ficcional. Em alusão à terminologia usada nas religiões as extensões que podem ser consideradas confiáveis e livres de contradições são chamadas de "canônicas", a mesma designação dada aos livros que foram escolhidos para fazer parte do conjunto de textos sagrados ou oficiais desta ou daquela religião. TOLEDO, G. M. Aspectos Canônicos da Narrativa Transmidiática em LOST. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado em Imagem e Som) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012. As extensões que foram desconsideradas recebem do público a designação de descanonizadas ou apócrifas. Espalhabilidade Pe rf u ra b ili d ad e Quais as finalidades de uma estratégia transmídia? Finalidades de uma estratégia transmídia: • Gerar expectativa no lançamento de um novo produto; • Motivar uma base de fãs; • Gerar engajamento por meio do prazer da exploração; • Ampliar o envolvimento e o contato do público com o produto; • Promover integração entre canais de comunicação; • Garantir diferentes acessos a um mesmo universo de conteúdos. Projeto Transmídia • Grupos de 4 a 6 alunos; • Roteirizar uma narrativa transmídia que contemple: • Um curta cinematográfico em live-action; • Uma animação para a internet; • Uma produção em quadrinhos. • Produzir pelo menos duas dessas produções.
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