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Relatório de aula prática de Fisiologia vegetal

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA
CAMPUS PARAUAPEBAS
 RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA VEGETAL
 Parauapebas - PA
APRESENTAÇÃO
	Na aula pratica realizada no laboratório de microscopia, observou a obtenção de analise fisiológica dos experimentos conduzidos pelos alunos de Engenharia Florestal. Pratica 1: Gutação e Salinidade; Pratica 2: Plasmólise, turgescência, e efeitos de substancias tóxicas sobre a permeabilidade da membranas celulares.
GUTAÇÃO E SALINIDADE
A gutação é um processo pelo qual a planta elimina água em estado líquido através das folhas. Grande parte desse liquido eliminado é água, mas também íons, tais como açúcares, potássio, dentre outro.
Na pratica de gutação, o experimento correu da seguinte maneira, foram adicionados agua da torneira e agua com a concentração de NaCL, mas a gutação só ocorreu no vaso que foi colocado água da torneira porque o solo já estava úmido e também porque o sal causa uma diminuição da agua livre, com a adição de mais água a planta precisou eliminar essa água rapidamente, pois a pressão positiva na raiz faz com que a água e íons sigam pelo xilema em direção à parte aérea.
Dentre as condições favoráveis para que ocorra a gutação, na folha, essa pressão força a água a sair por aberturas denominadas de hidatódios, que se localizam normalmente no ápice da folha ou em suas margens. No entanto, não ocorreu a gutação na planta que foi adicionada solução salina, pois o potencial osmótico da planta é menor que o da solução de NaCl, provocando um impedimento na entrada de água na célula e posteriormente não ocorrendo a gutação.
A gutação acontece apenas em algumas condições especiais, como alta umidade relativa, boa irrigação e baixas taxas de transpiração. Em dias quentes, quando a transpiração é alta, a água adquirida pela planta é perdida muito rapidamente, evitando, portanto, o processo de pressão positiva. 
PLASMÓLISE, TURGESCÊNCIA E EFEITO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS SOBRE A PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES.
O mecanismo de turgor e/ou turgescência é processo pelo qual uma célula (tecido ou órgão), ao absorver água, torna-se intumescida, por meio do aumento da pressão interna. Em contraponto á plasmólise é um fenômeno que acontece quando a célula vegetal é submergida a um meio hipertônico, que provocará a liberação de água do vacúolo. A desplasmólise é o inverso da plasmólise, isto é, quando a célula plasmolisada (desidratada, murcha) é colocada em um meio hipotônico, fazendo assim com que ela retorne ao seu volume original.
PRÁTICA 1 – GUTAÇÃO E SALINIDADE
INTRODUÇÃO
A gutação ocorre quando a transpiração é muito lenta ou ausente, o que em geral acontece durante a noite, especialmente quando a temperatura está baixa e a umidade relativa do ar é elevada e ainda a planta deve estar num solo saturado cujo potencial hídrico seja zero ou muito próximo de zero. A gutação é inibida quando tiver água com solução salina, o que provoca uma espécie de impedimento na entrada de água na célula pois o composto salino é muito grande ao espaço apoplástico que a célula possui. Também a célula pode ser prejudicada, pois o excesso de sal provoca uma espécie de queima nos tecidos da raiz, e os hidatódios não conseguem liberar, podendo até fazer com que a planta morra por falta de sais minerais.
MATERIAIS E MÉTODOS
	Foram utilizados no experimento plantas de milho no inicio do crescimento, além disso, Becker e duas provetas limpas e esterilizadas, solução de NaCl com uma concentração de (10%), agua da torneira para a umidificação prévia da campanula pra ajudar no processo de gutação e duas campânulas para o processo previamente dito.
Procedimento:
	Para o procedimento foram utilizadas duas mudas de milho Zea mays, sendo uma das mudas irrigada com água da torneira, sendo a segunda muda irrigada com a solução salina. Para as campânulas era feito o procedimento prévio de umedecimento com água para acelerar o processo de gutação. Foi observado após uma noite o que havia acontecido com as mudas, além de poder analisar as gotículas de agua presente nas extremidades das folhas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As mudas de milho após serem irrigadas, sendo a primeira muda com (40ml) de água da torneira, e a segunda com solução de (40ml) de NaCl. 13 horas após a da irrigação das mudas, foi possível observar na primeira muda irrigada com água da torneira o processo de gutação, onde se percebeu que o ápice da folha da planta tinha gotículas de água. A gutação ocorre quando as plantas que desenvolve pressão de raiz frequente produzem gotículas liquidas nas margens de suas folhas, onde a água possa ser eliminada do organismo rapidamente.
Ao transpirar, a planta reduz seu potencial hídrico foliar, o que leva indução do fluxo de seiva através do xilema que é transportada por tensão. A evaporação da água na região da câmara subestomática enriquece os espaços intercelulares e o ambiente da câmara subestomática de vapor de água, que então tende a ser dissipado para a atmosfera através do poro estomático.
Na segunda planta de milho, irrigada com NaCl (40ml), foi observado que não ocorreu o processo de gutação, pois está muda foi irrigada com solução salina (NaCl), por está planta possuir o potencial osmótico menos que da solução, não foi possível que a planta absorve-se água suficiente para que ocorre-se o processo de gutação como na primeira muda de milho. O déficit hídrico ocorrido pela salinidade, não foi visto nessa planta, pois horas antes dos experimento ambas foram irrigadas com água, oque causou a turgescência nas células das mesma. 
CONCLUSÃO
Com isso conclui-se que o processo de gutação é de muita importância para as plantas que os desenvolvem, pois impedem a pressão no interior do xilema, elimina a água e ocupa o espaço intercelular nos tecidos, fazendo que haja fluxo de solutos na planta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, L.T.L.; PEREIRA, L. A.; MELO, R. F. Disponibilidade hídrica subterrânea; Ageitec.
CORREIA, S. Teoria da Pressão Radicular, WikiCiências, 2012.
KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. 2.ed. São Paulo: Guanabara Koogan S.A,2012.
MARENCO, Ricardo A.; LOPES, Nei Fernandes. Relações Hidricas, Cap. 04. In: Fisiologia Vegetal, 3ª Edição, Viçosa: Ed. UFV, 2013.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PRÁTICA 2 - PLASMÓLISE, TURGESCÊNCIA E EFEITO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS SOBRE A PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES.
INTRODUÇÃO
A plasmólise é a retração do volume das células vegetais por perda de água. Esse processo dá-se quando a célula é colocada em meio hipertônico, ou seja, quando o meio exterior é mais concentrado que o citoplasma e a célula perde água, isto ocorre através de um processo chamado osmose. A turgescência é o aumento de volume por osmose de uma célula resultado de sua inserção em meio hipotônico. Isso acontece devido à tendência de igualar a concentração de sais entre o citoplasma e o meio externo. A entrada de água e íons na planta é chamada difusão, o controle desta entrada é chamado permeabilidade, porém as membranas podem barrar a entrada de alguns íons e permitir a entrada de outros, de acordo com as propriedades de cada íon, por isso dizemos que a membrana plasmática é diferencialmente permeável.
MATÉRIAS E MÉTODOS
	Os materiais utilizados nessa parte prática foram laminas e lamínulas de vidro para a microscopia, além disso, solução de sacarose a 0,5 M, microscópios, água da torneira, álcool etílico, pinça para o manuseio do fragmento, gilete para o corte da epiderme, conta gotas e folhas de Tradescantia purpúrea.
Procedimento
	Com auxilio da gilete foi cortado um pequeno pedaço superficial da epiderme da folha de Tradescantia purpúrea sobre a nervura principal, a epiderme da folha foi colocada de molho em uma placa de petri em água destilada para que a células absorvessem agua e ficassem turgidas. Também foi colocada uma epiderme na lâmina, com uma
gota de água destilada, foi coberto a lamínula e levado ao microscópio para observação. Após esse processo substitui-se a água, secando o material com papel filtro, por uma solução de sacarose 0.5 M, observou-se que o protoplasma se deslocou da parede celular em consequência da sua diminuição de volume. Depois foi adicionado duas gotas de álcool para provocar a plasmólise na célula e assim foi observada a mudança da pigmentação vermelha do vacúolo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o procedimento da retirada de algumas epidermes inferior da folha de Tradescantia purpúrea, o fragmento desta folha foi colocado de molho com água em uma placa de petri, e em seguida levadas para analise. O primeiro fragmento, então colocado de molho, foi levado para analise no microscópio, observou-se que em contato com o solvente as células da epiderme obtiveram um aumento em seu vacúolo, o que fez com que o seu volume aumentasse e suas pigmentações diminuíssem e ficassem com tons mais claros.
Quando o meio é hipotônico, há diferença de pressão osmótica entre os meios intracelular e extracelular, à medida que a célula absorve água, distende a membrana celulósica, que passa a oferecer resistência à entrada de água, ao mesmo tempo, a entrada de água na célula dilui o suco vacuolar, cuja pressão osmótica diminui, e em certo instante, a pressão de turgescência se iguala à pressão osmótica, tornando a entrada e a saída de água proporcional.
No segundo fragmento foi feita a secagem com papel filtro e adicionada duas gotas de sacarose, a água nesse momento movimenta-se do vacúolo para o exterior da célula, fazendo com que seu volume diminuísse e sua cor ficasse mais intensa, quando isso ocorre à célula encontra-se plasmolisada. A plasmólise é a retração do volume das células por perda de água. Este fenômeno se dá quando a célula é colocada em meio hipertônico, ou seja, quando o meio exterior é mais concentrado que o seu citoplasma e a célula perde água por osmose.
O ultimo fragmento da epiderme colocado em contato com álcool observou-se que o álcool interagiu com os fosfolipídios quebrando seletivamente a membrana plasmática, está ação inativa algumas enzimas desidratando as proteínas, oque faz com que haja um extravasamento do sulco celular. O álcool também reage com algumas pigmentações formando uma estabilização química e tornando a coloração mais clara.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Biologia - Membrana plasmática. Cantinho do estudante. Disponível em:<http://tudosobreestudos.blogspot.com.br/2011/10/biologia-membrana-plasmatica.html>. Acesso em: 30 julho 2017.
Osmose	na	célula	vegetal.	Só	Biologia.	Disponível	em:
PLASMÓLISE. LabBio Escola. Disponível	em:
http://labbioiee.blogspot.com.br/2009/06/plasmolise.html

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