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PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira Controle de Processos em Tempo Discreto Cap´ıtulo 1 Introduc¸a˜o Por: Gustavo Henrique da Costa Oliveira v1 (2s/2006) 1-1 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira Conteu´do v1 (2s/2006) 1-2 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 1 Introduc¸a˜o e Motivac¸o˜es • Sistemas de controle em tempo discreto (digitais): Algumas motivac¸o˜es... Sistemas digitais – sa˜o mais precisos e mais confia´veis que sistemas analo´gicos. Na˜o dependem da precisa˜o dos componentes eletroˆnicos. – sa˜o mais flex´ıveis e versa´teis que sistemas analo´gicos. Podem ser reprogramados e/ou possuir mais de uma func¸a˜o. – esta˜o se tornado cada vez mas baratos. • Algumas aplicac¸o˜es datam da de´cada de 50 e o uso generalizado deu-se na de´cada de 80 (CLP, de´cada de 70). v1 (2s/2006) 1-3 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • Atualmente, praticamente todo sistema de controle esta´ implementado de forma digital. • Pode-se ver sistemas de controle digitais como aproximac¸o˜es de sistemas analo´gicos OU ⇒ Estudar seu funcionamento a fim de compreender suas caracter´ısticas e aproveitar seu potencial. v1 (2s/2006) 1-4 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 2 Esquema de Funcionamento Relógio D-AA-D ProcessoAlgoritmo Computador u(t) y(t) u(k)y(k) y(t) • u(t) e y(t) sa˜o os sinais de controle e sa´ıda do processo em tempo cont´ınuo (varia´veis manipuladas e controladas), com: x(t), t ∈ R. • u(k) e y(k) sa˜o os sinais de controle e sa´ıda em tempo discreto, com: x(k) ∈ R e k ∈ Z ou {x(k)} = {x(k) : k = . . . ,−2,−1, 0, 1, 2, . . .} • A-D e D-A sa˜o conversores analo´gico-digital (amostragem) e digital-analo´gico (reconstruc¸a˜o). v1 (2s/2006) 1-5 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • Algoritmo e´ lei de controle implementada na forma de um programa de computador, cujo disparo e´ acionado a intervalos regulares de tempo. → o per´ıodo de amostragem ∆t (frequeˆncia wa) Passos: 1. Esperar pelo sinal do relo´gio 2. Realizar a conversa˜o analo´gico-digital (leitura) 3. Calcular o sinal de controle 4. Realizar a conversa˜o digital-analo´gico (escrita) 5. Atualizar as varia´veis do sistema 6. Passo 1 v1 (2s/2006) 1-6 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira Algoritmo Leitura Escrita O instante de tempo entre duas leituras e´ de um per´ıodo de amostragem (∆t segundos) e o tempo recomenda´vel entre a leitura e a escrita e´ de no ma´ximo 10% do per´ıodo de amostragem. v1 (2s/2006) 1-7 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira No tempo, sistema de controle em tempo discreto funciona conforme a figura abaixo: v1 (2s/2006) 1-8 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 3 Aspectos de Hardware • CLP (Controladores Lo´gicos Programa´veis) sa˜o computadores especiais projetados para serem robustos em ambiente industrial. Sa˜o sistemas proprieta´rios em termos de software e hardware. • Sistemas de controle baseados em plataforma PC na˜o sa˜o proprieta´rios e esta˜o se tornando, cada vez mais, uma alternativa via´vel. Sa˜o mais flex´ıveis em termos de utilizac¸a˜o e custo. Sistemas com processamento em tempo real • Hard Real Time Processing : quando as tarefas de tempo real relacionadas com o sistema de controle sa˜o realizadas em instantes determin´ısticos de tempo. v1 (2s/2006) 1-9 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira v1 (2s/2006) 1-10 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 3.1 Leitura complementar Livro texto: Computer Controlled Systems (CCS), autores K. Astrom e B. Wittenmark • Sec¸a˜o 1.1: Introduction - sobre o contexto do curso. • Sec¸a˜o 1.2: Computer Technology - tecnologia de implantac¸a˜o de sistemas de controle em tempo discreto. v1 (2s/2006) 1-11 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 4 Aspectos Teo´ricos 4.1 Sinais em tempo discreto e Amostragem • Amostragem: quando o conversor A-D transforma um sinal cont´ınuo (analo´gico) em uma sequeˆncia indexada de nu´meros, isto e´, um sinal discreto (digital). • Quantizac¸a˜o: quando a amplitude de um sinal discreto pode assumir somente um nu´mero finito de valores. v1 (2s/2006) 1-12 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 0 1 2 3 4 2 3 4 5 6 co n tin uo tempo em segundos [t] 0 1 2 3 4 2 3 4 5 6 pt s am os tra do s tempo em segundos [k∆t] 0 2 4 6 8 0 1 2 3 4 5 6 di sc re to iterações [k] 0 2 4 6 8 0 1 2 3 4 5 6 qu an tiz aç ao iterações [k] x(t) x(k∆t) x(k) xq(k) v1 (2s/2006) 1-13 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 4.2 Teorema da Amostragem • O teorema da amostragem relaciona a frequeˆncia de amostragem com o fato de que um sinal possa ser unicamente representado pelas suas amostras. • Assuma que o processo de amostragem e´ representado pela multiplicac¸a˜o de um sinal x(t) por um trem de impulsos p(t), isto e´: xa(t) = x(t)p(t) onde p(t) = ∞∑ n=−∞ δ(t− n∆t) X t t t x(t) p(t) v1 (2s/2006) 1-14 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira Apo´s multiplicac¸a˜o pelo trem de impulsos, o sinal torna-se: 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 0 1 2 3 4 5 6 tempo [seg] x (t) x(0.5) x(1) x(1.5) v1 (2s/2006) 1-15 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira O sinal p(t) e´ p(t) = ∞∑ n=−∞ δ(t− n∆t) portanto, perio´dico, com frequeˆncia wa. an = 1 T ∫ T/2 −T/2 x(t)e−jnw0tdt an = 1 ∆t ∫ ∆t/2 −∆t/2 δ(t)e−jnwatdt an = 1 ∆t ∫ ∆t/2 −∆t/2 δ(t)dt = 1 ∆t e X(jw) = ∞∑ n=−∞ 2piakδ(w − nw0) P (jw) = ∞∑ n=−∞ 2pi 1 ∆t δ(w − nwa) v1 (2s/2006) 1-16 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • Em termos da frequeˆncia, a multiplicac¸a˜o no tempo equivale a` convoluc¸a˜o na frequeˆncia. Se X(jw) e´ a resposta em frequeˆncia do sinal original (cont´ınuo) e P (jw) a do trem de impulsos, ie: w-w w X(jw) w a a -w w N N P(jw) 2pi/delta_t tem-se que Xa(jw) e´ a resposta em frequeˆncia do sinal amostrado. v1 (2s/2006) 1-17 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira A convoluc¸a˜o entre X(jw) e P (jw) Y (jw) = 1 2pi ∫ ∞ −∞ X1(jθ)X2(j(w − θ))dθ Xa(jw) = 1 2pi ∫ ∞ −∞ ∞∑ n=−∞ 2pi 1 ∆t δ(w − nwa)X(j(w − θ))dθ Xa(jw) = 1 ∆t ∞∑ n=−∞ ∫ ∞ −∞ δ(w − nwa)X(j(w − θ))dθ Xa(jw) = 1 ∆t ∞∑ n=−∞ X(j(w − nwa)) v1 (2s/2006) 1-18 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • O sinal amostrado Xa(jw) e´ dado por: Xa(jw) = 1 ∆t ∞∑ n=−∞ X(j(w − nwa)) w w a aN N-w-w w X(jw) Teorema da Amostragem: Seja x(t) um sinal limitado em frequeˆncia (ie, X(jw) = 0, ∀ |w| > wN ). Enta˜o x(t) pode ser unicamente determinado atrave´s de suas amostras sss wa > 2wN wN e´ a frequeˆncia de Nyquist (Nyquist frequency) 2wN e´ a taxa de Nyquist (Nyquist rate) v1 (2s/2006) 1-19 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 4.2.1 Efeitos da sub-amostragem: Aliasing • Quando o sinal na˜o e´ amostrado com uma frequeˆncia suficientemente grande, os espectros de frequeˆncia gerados pela convoluc¸a˜o podem se sobrepor e o sinal original na˜o e´ mais recupera´vel. • Energia em frequeˆncias antes inexistentes aparecem. w w a aN N-w-w w X(jw) Pre´-filtragem: Para evitar o aliasing, pois sinais reais na˜o sa˜o limitados em frequeˆncia, filtros analo´gicos podem ser inseridos antes da amostragem (Filtros Antialiasing). v1 (2s/2006)1-20 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • Assuma, por exemplo, um sinal x(t) = sin(2pit), ie, 1 Hz. • A amostragem e´ realizada na frequeˆncia de 1.2 Hz, portanto, abaixo da taxa de Nyquisty. • O espectro do sinal original e do sinal amostrado sa˜o: w X(jw) w 1-1 1.2-1.2 0.2-0.2 v1 (2s/2006) 1-21 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 0 1 2 3 4 5 6 −1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 Original 1Hz + Amostragem 1.2Hz (0.83seg) => 0.2Hz (5seg) v1 (2s/2006) 1-22 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 4.3 Quantizac¸a˜o • Quantizac¸a˜o e´ um sistema na˜o-linear e na˜o-invers´ıvel que transforma: uma sequeˆncia de entrada x(k) (que pode assumir infinitos valores dentro de um intevalo [a, b]) em uma sequeˆncia de sa´ıda xq(k) (que pode assumir somente um nu´mero finito de valores dentro do mesmo intevalo [a, b]) • Ex.: Seja x(k) ∈ [0, 10]. Apo´s quantizac¸a˜o, xq(k) ∈ {0, 1, 2, 3, . . . , 10} • O processo de quantizac¸a˜o esta´ relacionado com a representac¸a˜o bina´ria de um nu´mero. No exemplo, assuma uma representac¸a˜o de 2-bits. Somente 22 = 4 nu´meros diferentes podem ser representados. Assim, xq(k) ∈ { 0, 3.33, 6.66, 10 }. v1 (2s/2006) 1-23 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • Resoluc¸a˜o do processo de quantizac¸a˜o e´ a diferenc¸a entre os n´ıveis do sinal xq(k) No exemplo, a resoluc¸a˜o e´ 3.33 • Erro devido a` quantizac¸a˜o e´ dado por ξ(k), e: x(k) = xq(k) + ξ(k) No exemplo, assuma que o sinal amostrado no instante k e´ x(k) = 4. Assim, apo´s o processo de quantizac¸a˜o, tem-se um sinal xq(k) = 3.33, com erro de quantizac¸a˜o igual a ξ(k) = 0.67. v1 (2s/2006) 1-24 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 4.4 Sistemas Discretos e Transformada Z • Sistemas em tempo discreto sa˜o mapeamentos que transformam sinais de entradas discretos em sinais de sa´ıda discretos. • Podem ser modelados usando equac¸o˜es a diferenc¸as y(k) + a1y(k − 1) + a2y(k − 2) = b1u(k − 1) + b2u(k − 2) • O operador avanc¸o / atraso qx(k) = x(k + 1) e q−1x(k) = x(k − 1) • A ana´lise e´ feita usando a Transformada Z X(z) = Z{ x(k) } = ∞∑ k=0 z−kx(k) • A Transformada Z e´ ana´loga a` Transformada de Laplace para sistemas cont´ınuos e possui propriedades similares ao operador avanc¸o / atraso v1 (2s/2006) 1-25 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 4.5 Reconstruc¸a˜o • E´ o processo inverso da amostragem, isto e´, a conversa˜o de uma sequeˆncia x(k) em uma func¸a˜o cont´ınua x(t). • Reconstruc¸a˜o usando segurador de ordem zero (SOZ), ou Zero order hold (ZOH ) x(t) = x(k), k∆t ≤ t < (k + 1)∆t • Devido a` simplicidade, e´ bastante utilizado em sistemas de controle discretos. v1 (2s/2006) 1-26 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 Amostras Sinal apos reconstrucao • Existe um tempo de atraso associado com a utilizac¸a˜o do SOZ. v1 (2s/2006) 1-27 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 5 Estudo de caso: 5.1 Sistema de 1a ordem • Seja um sistema em malha aberta dado por: H(s) = 1 s+ 1 • Este modelo representa aproximadamente o processo ”ball-and-hoop”do laborato´rio. • Assuma que dois sistemas de controle sa˜o implementados, um cont´ınuo e um baseado em computador. e que o controlador discreto possui per´ıodo de amostragem de ∆t = 0.5 segundos. v1 (2s/2006) 1-28 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira v1 (2s/2006) 1-29 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • O controlador e´ proporcional; • A figura abaixo representa a resposta dos sistemas cont´ınuo e discreto, com ganho proporcional de k = 1, k = 2.5 e k = 5. v1 (2s/2006) 1-30 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 5.2 Exemplo 1.2 do Livro CCS, Sec¸a˜o 1.3 • O exemplo aborda o problema de controle de um brac¸o de disk-drive • O modelo deste tipo de processo e´ (duplo integrador): G(s) = Y (s) U(s) = k Js2 • Assuma a seguinte configurac¸a˜o de sistema de controle v1 (2s/2006) 1-31 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira • O algoritmo de controle, apo´s substituic¸o˜es propostas no livro, e´: U(s) = Jw2o 2k Uc(s)− (2Jw2o/k) s+ wo/2 s+ 2wo Y (s) • Com este controlador, os po´los de malha fechada sa˜o as ra´ızes do polinoˆmio P (s), e: P (s) = s3 + 2wos2 + 2w2os+ w 3 o • A resposta dos sistemas cont´ınuo e discreto, quando o per´ıodo de amostragem e´ 0.2/wo e´ apresentada na Figura 1.6 (livro). Nota-se que a resposta dos dois sistemas e´ pro´xima. • Na Figura 1.8 (livro) nota-se, pore´m, que a resposta do sistema discreto tende a se deteriorar com o aumento do per´ıodo de amostragem. • O aumento no per´ıodo de amostragem na˜o implica em baixo desempenho. Quando bem projetado, um sistema de controle em tempo discreto pode apresentar desempenho superior ao cont´ınuo, ver exemplo controle dead-beat na Figura 1.9 (livro). v1 (2s/2006) 1-32 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira v1 (2s/2006) 1-33 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira v1 (2s/2006) 1-34 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira v1 (2s/2006) 1-35 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 6 Exerc´ıcios resolvidos 1. Calcule a equac¸a˜o de y(k) quando y(0) e y(1) sa˜o iguais a 1 (Se´rie de Fibonacci) y(k + 2) = y(k + 1) + y(k) sol.: z2Y (z)− z2y(0)− zy(1) = zY (z)− zy(0) + Y (z) Y (z)(z2 − z − 1) = z2 Y (z) = z2 z2 − z − 1 = z ( z (z − 1.618)(z + 0.618) ) Y (z) = z ( 0.7236 z − 1.618 + 0.2764 z + 0.618 ) y(k) = Z−1{Y (z)} = 0.7236(1.618)k + 0.2764(−0.618)k, k ≥ 0 y(k) = { k ≥ 0 : 1, 1, 2, 3, . . . , ∞ } v1 (2s/2006) 1-36 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 2. Calcule a equac¸a˜o de y(k) quando y(0) = 1 e y(k) = 0 para k < 0. y(k + 2) = 0.5y(k + 1)− 0.3y(k) sol.: z2Y (z)− z2y(0)− zy(1) = 0.5zY (z)− 0.5zy(0)− 0.3Y (z) mas y(0) = 1 ⇒ y(1) = 0.5 z2Y (z)− z2 − 0.5z = 0.5zY (z)− 0.5z − 0.3Y (z) Y (z) = z2 z2 − 0.5z + 0.3 comparando α2 = 0.3 ⇒ α = √0.3 2α cosw = 0.5 ⇒ cosw = √ 0.3 1.2 w = 1.0968 ⇒ α sinw = 0.4061 v1 (2s/2006) 1-37 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira Y (z) = z2 z2 − 2α coswz + α2 comparando com a transformada do cosseno ponderado, tem-se Y (z) = z2 − α coswz + α coswz z2 − 2α coswz + α2 Y (z) = z2 − α coswz z2 − 2α coswz + α2 + α coswz z2 − 2α coswz + α2 Y (z) = z2 − α coswz z2 − 2α coswz + α2 + (cosw sinw ) α sinwz z2 − 2α coswz + α2 y(k) = αk cos(wk) + ( 1 tanw ) αk sin(wk), k ≥ 0 ou y(k) = ( √ 0.3)k cos(1.0968k) + 0.513( √ 0.3)k sin(1.0968k), k ≥ 0 v1 (2s/2006) 1-38 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 3. Calcule a equac¸a˜o de y(k) quando x(k) e´ um impulso e as condic¸o˜es iniciais sa˜o nulas. y(k + 2)− 1.5y(k + 1) + 0.7y(k) = x(k + 2) + 2x(k + 1) sol.: z2Y (z)− 1.5zY (z) + 0.7Y (z) = z2X(z) + 2zX(z) Y (z) = z2 + 2z z2 − 1.5z + 0.7X(z) como X(z) = 1 e comparando α2 = 0.7 ⇒ α = √0.7 2α cosw = 1.5 ⇒ cosw = 0.8964 w = 0.4592 ⇒ α sinw = 0.3708 tem-se: Y (z) = z2 + 2z z2 − 2α coswz + α2 v1 (2s/2006) 1-39 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira comparando com a transformada do cosseno ponderado, tem-se Y (z) = z2 − α coswz + α coswz + 2z z2 − 2α coswz + α2 Y (z) = z2 − α coswz z2 − 2α coswz + α2 + ( α cosw + 2 α sinw ) α sin z z2 − 2α coswz + α2 y(k) = αk cos(wk) + ( α cosw + 2 α sinw ) αk sin(wk), k ≥ 0 ou y(k)= ( √ 0.7)k cos(0.4592k) + 7.4162( √ 0.7)k sin(0.4592k), k ≥ 0 v1 (2s/2006) 1-40 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira 7 Exerc´ıcios 1. Reproduza (usando o matlab) o estudo de caso da Sec¸a˜o 5.1 2. Para cada uma das equac¸o˜es abaixo, a) u(k + 2) = 0.25u(k) b) u(k + 2) = −0.25u(k) c) u(k + 2) = u(k + 1)− 0.5u(k) Resolva as equac¸o˜es a diferenc¸a usando transformada Z, isto e´, obtenha uma expressa˜o para u(k), k = 0, 1, 2, 3, . . ., quando u(0) = 1 e u(k) = 0, k < 0. v1 (2s/2006) 1-41 PPGEPS/CCET/PUCPR Prof. Gustavo Henrique da Costa Oliveira Refereˆncias Astrom, K. J. and B. Wittenmark (1997). Computer Controlled Systems, Theory and Design. 3 ed.. Prentice-Hall, Inc. v1 (2s/2006) 1-42
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