Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Qualquer exame físico deverá ser seguido de uma rotina sistemática para evitar perda de achados importantes; Abordagem cefalocaudal. Dicas para manter o exame físico organizado: Compare ambos os lados quanto à simetria; Se o paciente está seriamente doente, avalie primeiro os sistemas que mais estão sob risco de se apresentarem anormais; Se o paciente apresentar fadiga, ofereça períodos de repouso entre as avaliações. Dicas para manter o exame físico organizado: Realize procedimentos dolorosos próximos ao fim do exame; Anote as avaliações em termos específicos no prontuário; Use termos médicos comuns e aceitáveis e abreviações para manter as anotações precisas, breves e concisas; Tome notas durante o exame para evitar atrasos ou esquecimentos. Inspeção; Palpação; Percussão; Ausculta. Para realizar a inspeção, você deve olhar, ouvir e cheirar cuidadosamente para distinguir achados normais de anormais. A inspeção acontece na interação com o paciente, pela observação de expressões não verbais referentes a estados emocionais ou físicos. Para obter os melhores resultados durante a inspeção: Certifique-se de uma boa iluminação; Use fontes diretas de iluminação; Inspecione cada área quanto ao tamanho, forma, cor, simetria, posição e anormalidade; Para obter os melhores resultados durante a inspeção: Posicione e exponha, quando necessário, as partes do corpo, respeitando a privacidade; Verifique a simetria de lado a lado, quando possível; Valide todos os achados com o paciente. Enquanto avalia o paciente, reconheça a natureza e a fonte dos odores do corpo. Um odor incomum normalmente indica uma patologia oculta. Exemplo: Quando a respiração de um paciente estiver com odor adocicado e frutado, avalie os sinais de diabetes. Odor Local ou Fonte Possíveis Causas Álcool Cavidade oral Ingestão de álcool, diabetes Amônia Urina Infecção do trato urinário Odor corpóreo Pele (axilas e abaixo dos seios) Local da ferida Vômito Falta de higiene, excesso de transpiração (hiperhidrose) Ferida com abscesso Irritação abdominal Mau cheiro em fezes de criança Fezes Síndrome da má absorção Halitose Cavidade oral Falta de higiene dental, doença da gengiva Frutado, doce Cavidade oral Acidose diabética Odor adocicado, fétido Traqueostomia ou secreção de muco Infecção da árvore brônquica (bactéria Pseudomonas) Pode ser combinado com a inspeção; Usa o sentido do toque para reunir informações; Utilize diferentes partes da mão para detectar características diferentes; Antes de iniciar a palpação, considere a condição do paciente e sua habilidade em tolerar as técnicas de avaliação, prestando atenção às áreas de maior dor ou sensibilidade. Área examinada Critério de mensuração Porção da mão a ser utilizada Pele Temperatura Umidade Textura Tugor e elasticidade Sensibilidade Espessura Dorso da mão/dedos Superfície palmar Segurando com os dedos Superfície palmar Órgãos (p.ex. fígado e intestino) Tamanho, forma, sensibilidade, ausência de massas Toda superfície palmar da mão ou a superfície palmar dos dedos Glândulas (p.ex. tireoide) Inchaço, simetria e mobilidade Almofadas dos dedos Vasos sanguíneos Amplitude do pulso, elasticidade, frequência e ritmo Superfície palmar ou almofadas dos dedos Tórax Sensibilidade Frêmito Almofadas dos dedos Superfície palmar Palpação leve •É realizada colocando-se a mão na porção do corpo que está sendo avaliada, o que também envolve uma pressão interior de cerca de 1 cm Palpação profunda •Utilizada para examinar a condição dos órgãos como os encontrados no abdome. Comprima a área submetida ao exame aproximadamente 4 cm. Envolve leves batidas na pele com a ponta dos dedos para promover a vibração dos tecidos subjacentes e órgãos. Quanto mais denso for o tecido, mais silencioso o som. Envolve ouvir os sons que o corpo reproduz para detectar variações do que é considerado normal; Alguns sons não necessitam de equipamentos para ouvi-los, outros só são audíveis só através do estetoscópio; Descreva qualquer som que você ouvir usando as seguintes características: Frequência: número de ciclo de ondas de som gerado por segundo; Sonoridade: amplitude que varia de brando a alto Qualidade: sons de frequência e sonoridade similares de diferentes fontes; Duração: o espaço de tempo que as vibrações sonoras duram (curta, média ou longa). Se o paciente está seriamente doente, avalie primeiro os sistemas que mais estão sob risco de se apresentarem anormais. Quanto mais denso for o tecido, mais silencioso o som Os métodos propedêuticos são: inspeção, palpação, percussão e ausculta. A percussão envolve leves batidas na pele com a ponta dos dedos para promover a vibração dos tecidos subjacentes e órgãos Realize procedimentos dolorosos próximos ao fim do exame Use termos médicos comuns e aceitáveis e abreviações para manter as anotações precisas, breves e concisas Para realizar a inspeção, você deve olhar, ouvir e cheirar cuidadosamente para distinguir achados normais de anormais Se o paciente apresentar fadiga, ofereça períodos de repouso entre as avaliações Utilize diferentes partes da mão para detectar características diferentes A ausculta envolve ouvir os sons que o corpo reproduz para detectar variações do que é considerado normal Enquanto avalia o paciente, reconheça a natureza e a fonte dos odores do corpo POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Compartilhar