Buscar

SISTEMA DIGESTIVO atual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DIGESTIVO
Prof. Me. Rafaela Ester Galisteu da Silva
•A função do sistema digestivo é a de prover
nutrientes para o corpo.
• O alimento, após passar pela boca, é
propelido, por meio do esôfago, para o
estômago e, em seguida pelos intestinos
delgado e grosso, antes de ser esvaziado pelo
ânus.
Divisão do sistema para a aula:
• Funções gerais e movimentação.
• Secreções.
• Funções específicas - absorção
Funções gerais:
• Mastigação
• Deglutição
• Digestão
• Absorção
• Excreção
Tubo Gastrintestinal
• A parte externa - músculo liso, disposto em
duas camadas, uma capa longitudinal e outra
capa circular.
• O revestimento interno desse tubo é a mucosa,
coberta, em sua parte interna, por epitélio.
Sistema Nervoso Intrínseco do 
Intestino
• Sistema nervoso entérico:
Esse sistema é dividido em dois plexos neurais
distintos: o plexo mioentérico, localizado entre
as capas musculares circular e longitudinal e o
plexo submucoso, localizado na submucosa.
•Sistema parassimpático - aumenta o nível da
atividade visceral.
• Sistema simpático - diminui o nível da
atividade visceral.
Características da movimentaçãp
• Comunicações entre as fibras musculares.
• Ondas elétricas: 1) ondas lentas e 2)
potenciais em ponta.
• O potencial de ação é causado por entrada
maior de cálcio acompanhado por entrada
menor de sódio.
Fatores que deixam a célula mais 
excitável
1) Estiramento do músculo;
2) Acetilcolina;
3) Estimulação de diversos hormônios
gastrointestinais específicos.
Movimentos Propulsivos do Tubo 
Gastrintestinal – Peristaltismo
O peristaltismo é causado por impulsos nervosos
que passam pelo plexo mioentérico.
O estímulo usual que desencadeia o
peristaltismo é a distensão da víscera.
Movimentos de Mistura no Tubo 
Gastrintestinal
Movimentos peristálticos fracos: (não
propelem o alimento, mas o mistura).
Movimentos segmentares: que são constrições
isoladas que ocorrem em diferentes pontos do
intestino, ao mesmo tempo.
Mastigação
Funções dos dentes.
Controle no tronco encefálico. Maioria dos
músculos controlados pelo 5º nervo craniano
(trigêmeo).
Importante para digestão de frutas e vegetais
crus
Deglutição
Centro da deglutição: inferior ponte e bulbo
1) Estágio voluntário
2) Estágio faríngeo
3) Estágio esofágico: movimento peristáltico
primário e secundário.
Reflexo da deglutição:
- Palato mole
- Laringe e epiglote
ESÔFAGO
ESÔFAGO- ESTENOSE
ESFÍNCTER ESOFÁGICO
(ABERTO)
ESFÍNCTER ESOFÁGICO
(FECHADO)
Função dos Esfíncteres
Funções Motoras do Estômago
As funções motoras do estômago são de três
tipos:
Armazenamento;
Mistura;
Esvaziamento.
Propulsão do Quimo pelo Piloro e o 
Esvaziamento do Estômago
Piloro;
Esfíncter pilórico.
Regulação do Esvaziamento Gástrico: é
controlado, principalmente, pela intensidade
das fortes ondas peristálticas. Os fatores que
determinam se essas ondas peristálticas vão ou
não conseguir empurrar o quimo através do
piloro, são:
• Grau de fluidez do quimo;
• Quantidade de quimo que já existe no
intestino delgado
• Presença de Ácidos e de Irritantes no
Intestino Delgado
As secreções gástricas são fortemente ácidas.
Secreções pancreáticas alcalinas.
Até que esse ácido seja neutralizado, a irritação
da parede duodenal provoca o reflexo
enterogástrico, interrompendo o esvaziamento
gástrico.
• Presença de Gordura no Intestino Delgado:
Quando as gorduras atingem o intestino delgado,
elas extraem da mucosa do duodeno e do jejuno
diversos hormônios, que passam para o sangue e
são transportados para o estômago.
Dessa forma, eles inibem o peristaltismo gástrico e
diminuem a intensidade de seu esvaziamento,
permitindo com que haja tempo adequado para a
digestão das gorduras no intestino delgado.
Movimentos do Intestino Delgado
•Movimentos Propulsivos: é no intestino delgado
onde ocorrem os mais típicos movimentos
peristálticos, visto que a distensão de qualquer parte
do intestino delgado pelo quimo desencadeia uma
onda peristáltica.
• Peristalse – leva de 3 a 5 horas para o quimo
passar do piloro até a válvula ileocecal.
• Contrações de Mistura (Movimentos
Segmentares).
Esvaziamento do Conteúdo Intestinal na Válvula
Íleocecal (local de desaguamento do intestino delgado
no intestino grosso).
Movimentos do Cólon
As funções do cólon são: absorção de água e de
eletrólitos do quimo e armazenamento da matéria
fecal, até que possa ser excretada.
A primeira metade do cólon está relacionada,
principalmente, com a função de absorção,
enquanto a metade distal está relacionada com a de
armazenamento. Exceto quando os intestinos estão
para serem esvaziados, os movimentos do cólon
são, em geral, muito lentos.
•Movimentos de mistura: ocorrem de modo
muito mais lento – Haustrações.
•Movimentos Propulsivos: não apresenta
movimentos peristálticos em quase 99% do
tempo – Cólon descendente e sigmóide.
•Defecação: quando os movimentos de massa
conseguiram deslocar o conteúdo cólico para o
reto, ocorre um tipo especial de reflexo, o
reflexo de defecação.
Secreções
Secreções do trato alimentar
1) Glândulas mucosas: Respondem quando o
epitélio é irritado – secretam muco.
2) No estômago e duodeno superior tem
glândulas tubulares profundas, exemplo
glândula oxíntica.
Estimulação das glândulas
Contato do alimento no local: O contato com
epitélio ativo sistema nervoso entérico.
Através: estimulo tátil; irritação química e
distensão da parede.
Controle pelo sistema autônomo: o
parassimpático estimula secreção. O simpático
tem duplo efeito, pode aumentar, mas
também diminuir.
Saliva
• Ptialina: digestão de amido.
• Mucina: lubrificar e proteger.
• Contém potássio e bicarbonato e pouco de
sódio e cloreto.
Secreção gástrica
1. Glândulas oxínticas.
2. Glândulas pilóricas.
Glândulas Oxínticas
Secretam ácido clorídrico, pepsinogênio, fator
intrínseco e muco.
Superfícies internas do corpo e fundo do estômago.
Composta por:
Células mucosas do cólon – muco;
Células principais – pepsinogênio;
Células parietais ou oxínticas – ácido clorídrico e fator
intrínseco.
Funções secreções
Muco;
Enzimas.
Produção Ácido Clorídrico
Estimulantes da secreção de ácido
Acetilcolina, gastrina e histamina.
Acth liberada pelo parassimpático excita
secreção de pepsinogênio pelas células pépticas
e de ácido pelas parietais e de muco pela
mucosa.
Gastrina e histamina estimula saída de ácido.
Pepsinogênio: não tem função digestiva, mas
ao ligar com o ácido clorídrico é clivado para
formar pepsina ativa – Células principais.
Fator intrínseco: absorção de vitamina B12 no
íleo – Células parietais.
Glândulas Pilóricas
1) Muco;
2) Gastrina.
Ficam na superfície antral. Secretam pouco
pepsinogênio e muito muco.
Gastrina
As células parietais podem ser estimuladas
pelas células enterocromafins (ECL) que
secretam histamina.
As ECL são estimuladas pela gastrina que sai
do antro em resposta as proteínas.
Gastrina é liberada pelas células G que ficam
nas glândulas pilóricas.
Fases da secreção gástrica
Fase cefálica: antes do alimento entrar no
estômago, cheiro, gosto, etc... Originam do
córtex, amigdala e hipotálamo.
Fase Gástrica: 1) O alimento excita os vasovagais
do estômago para o cérebro e de volta ao
estômago. 2) entéricos locais e 3) gastrina
levando a secreção de suco gástrico.
Fase intestinal: presença no duodeno continua
causar secreção gástrica pela gastrina.
Inibição da secreção gástrica
O quimo no intestino leva ao reflexo
enterogástrico. O reflexo pode ser iniciado
pela distensão no intestino,presença de ácido
e por irritação da mucosa.
Outro fator é que a presença de qualquer
coisa que causa irritação da mucosa no
intestino pode causar secreção de hormônios,
como ex: secretina.
Secretina
Estimula secreção pancreática e assim acaba
inibindo secreção gástrica.
Bicarbonato
A secretina está em forma inativa (pró
secretina) nas células S do Duodeno e Jejuno.
Reação do bicarbonato no 
intestino
HCL + NaHCO3 – Nacl + H2CO3.
O ácido carbônico se dissocia em CO2 e
H2O.
Colestocinina - CCK
Presença de alimento no intestino delgado
superior libera CCK pelas células I.
Secreção de enzimas.
Secreções Pancreáticas:
Amilase;
Tripsina, Quimotripsina e Carboxipolipeptidase.
1) Lipase pancreática: gorduras neutras a ácidos
graxos e monoglicerídeos./ 2) colesterol
esterase: ésteres de colesterol./ 3) fosfolipase :
cliva ácidos graxos dos fosfolipídeos.
Estímulos 
Os estímulos que causam secreção
pancreática: ACth, CCK e secretina. Os dois
primeiros estimula a liberação dos ácinos e
assim de enzimas, mas essas vão pouco
para o duodeno pois precisa de água a
secretina estimula a saída de água e
bicarbonato.
Ductos
Fígado
Bile: sais biliares, bilirrubina, colesterol, lecitina e
alguns eletrólitos. Os eletrólitos podem ser
reabsorvidos pelas membranas da vesícula, assim
como a água, o restante fica na vesícula.
Intestino Delgado
Na superfície das cristas e das vilosidades
temos dois tipos de células: células
caliciformes – muco e enterócitos, nas
cristas secretam água e eletrólitos e nas
vilosidades absorvem água, eletrólitos e
produtos finais da digestão.
Secreções do Intestino Grosso: o intestino
grosso, como o esôfago, não desempenha
funções digestivas. Por conseguinte, sua única
secreção significativa é a de muco.
Carboidratos
Boca
A digestão do amido segue no estômago.
No intestino a enzima alfa amilase vinda do pâncreas segue a
digestão.
Num geral os carboidratos são convertidos em maltose e glicose
antes de passar além do duodeno e início do jejuno.
Os enterócitos que revestem as vilosidades no intestino delgado
contem enzimas (lactase, sacarose, maltase e alfa-dextrinase) que
clivam dissacarídeos (lactose, sacarose e maltose e polímeros de
glicose) em seus monossacarídeos sendo absorvidos.
Proteínas
Pepsina
Poucas proteínas são digeridas até seus aa
constituintes, elas são digeridas até di e
tripeptídeos, assim o último estágio da
digestão no intestino é através dos
enterócitos.
Gorduras
Primeira etapa: Emulsificação da gordura – quebra da gordura em
partículas pequenas para que as enzimas digestivas hidrossolúveis
possam agir na superfície das partículas.
Secreção de sais biliares, fosfolipídeos e lecitina. Esses compostos
em especial a lecitina, pois são solúveis em água e outras porções
dessas moléculas são solúveis em gordura.
Facilitar a ação das lipases que são hidrossolúveis.
Além da lipase pancreática os enterócitos tem lipase adicional –
lipase entérica.
A maioria das gorduras são digeridas em ácidos graxos e 2-
monoglicerídeos.
Gorduras
Segunda etapa: Os sais biliares formam
micelas – a hidrolise de triglicerídeos é
altamente reversível, assim o acumulo de ac.
graxos e monoglicerídeos na vizinhança do
que está sendo diregido impede a
continuação da digestão
Absorção
Glicose e Galactose – cotransporte na membrana
apical e difusão facilitada para chegar aos
capilares.
Frutose – Somente difusão facilitada.
Aminoácidos – cotransporte com sódio na
membrana apical.
Dipeptídeos e tripeptídeos – transporte ativo na
membrana apical e dentro da célula são
quebrados em aa.
Digestão dos Lipídeos
Digestão – lipases
Inicia na boca, vai para estômago, porém, maior
parte em intestino.
Lipídeos – hidrofóbicos, formando gotículas que
flutuam no topo do quimo – Micelas.
Assim a digestão eficiente é possibilitada pela
bile – emulsificação, facilitando o trabalho das
lipases.
Absorção dos Lipídeos
Ácidos graxos e monoglicerídeos entram por
difusão simples. No interior das células vão para o
RE liso sendo reagrupados em triglicerídeos e
após empacotados pelo aparelho de Golgi em
quilomícrons.
Os quilomícrons são secretados por exocitose
para o líquido intersticial entram no sistema
linfático através dos lácteos – após consegue ir
para corrente sanguínea.
Fome e Saciedade
Núcleos laterais – centro da fome
Núcleos ventromediais – centro da saciedade
Outros:
Núcleo paraventricular – aumento da ingesta
Núcleo dorsomedial - redução
Núcleo arqueado – local onde hormônios do
trato gastrointestinal convergem.
Fome e Saciedade
Os núcleos hipotalâmicos influenciam a
liberação de diversos hormônios: hormônios da
tireóide, adrenal e das ilhotas de pancreáticas.
O hipotálamo recebe sinais do trato a cerca do
enchimento (níveis de glicose, aminoácidos, ac
graxos), sinais dos hormônios grastro, liberados
pelo tec. Adiposo e sinais do córtex (visão,
olfato).
Fome e Saciedade
Dois tipos de neurônios nos núcleos arqueados:
1. Neurônios pró- opiemelanocortina (POMC) –
hormônio α melanócito estimulante (α –
MSH), juntamente com o transcrito
relacionado à cocaína e anfetamina (CART).
A ativação dos neurônios POMC reduz a
ingestão de alimentos e aumento do gasto
metabólico.
Fome e Saciedade
1. Neurônios que produzem substâncias
orexígenas neuropeptídeo Y (NPY) e a
proteína relacionada à agouti (AGRP).
Ativação dos neurônios NPY-AGRP eleva a
ingestão e diminui o gasto energético.
Os neurônios POMC liberam α MSH que atuam
nos receptores da melanocortina (MCR)
encontradas nos neurônios dos núcleos
paraventriculares.
MCR 3 e MCR 4.
AGRP é antagonista a MCR3 e MCR4,
aumentando a ingesta de alimentos pela
inibição dos efeitos do α MSH na estimulação
dos receptores MCR.
NPY – estoques energéticos baixos ativa e este
aumenta o apetite.
Hormônios que atuam nos neurônios
Ações mecânicas
Mecanismos de alimentação – centros no
tronco encefálico.
Outros locais relacionados: amígdala e o
córtex pré frontal.
Mecanismo curto prazo do controle 
alimentar
1. Enchimento gastrointestinal – estiramento
(especialmente estômago e intestino) –Nervo
Vago.
2. Hormônios: CCK, grelina, insulina, PYY.
Grelina (células oxínticas do estômago, menor
grau pelo intestino) – Jejum.
Mecanismo curto prazo do controle 
alimentar
Peptídeo YY (todo trato, mas especialmente íleo
e cólon) – liberado pela ingestão de alimentos,
em especial as gorduras.
3. Receptores Orais
Regulação a longo prazo
1. Alterações nas concentrações de glicose,
aminoácidos e lipídeos.
Sinais de feedback do tecido adiposo
Leptina – liberado pelos adipócitos.
Aumentos do tecido leva a liberação da leptina e
esta se liga a seus receptores no hipotálamo
(especialmente nos neurônios POMC e dos
núcleos paraventriculares).
Ações: redução dos estimuladores do apetite,
ativação dos neurônios POMC, ativação nervosa
simpática aumentada, aumento da produção do
hormônio liberador das corticotrofinas, diminuição
da secreção de insulina.
Vitaminas
As vitaminas são armazenadas em
quantidades desprezíveis pelas células.
Algumas são armazenadas pelo fígado, ex:
vitamina A pode manter por 5 a 10 meses.
Vitamina A – tecidos animais na forma de retinol. Não
existe em alimentos vegetais, mas as provitaminas para
conversão tem em abundância. Elas são os alimentos
carotenoides, amarelos e vermelhos.
Necessária para formação dos pigmentos visuais.
Essencial para crescimento das células, em especial as
epiteliais.
Tiamina – necessária para o metabolismo final dos
carboidratos e de muitos aminoácidos. Sua deficiência
pode provocar lesões no sistema nervoso,
enfraquecimento do músculocardíaco devido
vasodilatação periférica. Causa distúrbios gastrointestinais
como constipação, indigestão, anorexia.
Niacina – funciona como coenzima (NAD, NADP).
Sua deficiência leve pode levar a fraqueza
muscular e redução da secreção glandular, e de
forma grave demência e psicoses.
Riboflavina B2 – se combina com ácido fosfórico
para formar coenzimas (FMN e FAD).Sua
deficiência pode distúrbios digestivos,
queimação na pele, cefaleia, depressão mental.
Vitamina B12 – diversos composto que contém
cobalamina. Sua função mais importante é atuar
como coenzima para reduzir ribonucleotídeos
para desoxirribonucleotídeos.
Funções: formação e manutenção das hemácias,
promoção do crescimento. Sua deficiência pode
levar a dismielinização das células nervosas da
medula espinhal. Sua carência não é alimentar,
mas geralmente o déficit do fator intrínseco,
essencial para absorção de B12 no íleo.
Ácido Fólico – principal função o crescimento.
Síntese de purinas e da timina que são
necessárias para a formação do DNA.
Necessária para a replicação dos genes celulares.
Maturação das hemácias.
Piridoxina (Vitamina B6) – existe nas células na
forma de piridoxal fosfato, atua como coenzima
relacionado ao metabolismo dos aminoácidos e
proteínas.
Ácido Pantotênico – incorporado principalmente
na coenzima A. Sua ausência pode causar
depressão do metabolismo dos carboidratos e
lipídeos.
Ácido Áscórbico (Vitamina C) – ativa enzima
prolil hidroxilase, importante na etapa de
formação de um constituinte do colágeno.
Vitamina D – aumenta absorção de cálcio.
Vitamina E – sua carência está ligada a
deficiência do sistema reprodutor e as
quantidades de gordura saturada fica reduzida.
Vitamina K – importante para formação de
protombina, fator VII, IX e X pelo fígado.
Fígado
Sangue que flui para os sinusóides: veia porta e
artérias hepáticas.
Reservatório de sangue – órgão expansível.
Fluxo linfático alto – alta permeabilidade da
membrana dos sinusóides para o espaço de Disse.
Capacidade de regeneração.
Células de Kupffer – passagem do sangue que veio
do intestino para o fígado.
Fígado
Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo Lipídico – oxidação dos ácidos
graxos para gerar energia; síntese de colesterol,
fosfolipídeos e lipoproteínas.
80% do colesterol é transformado em sair
biliares e o restante vai ser carreado no sangue
para as células; quando a gordura é sintetizada
no fígado estas são transportadas para o tecido
adiposo pelas lipoproteínas.
Fígado
Metabolismo proteico – desaminação dos aminoácidos,
formação de uréia, formação de proteínas plasmáticas; síntese
de aa não essenciais.
Armazena substâncias como: vitamina A, D, E, K, ferro (na
forma de ferritina), ácido fólico, entre outras.
Coagulação – produz substâncias para essa finalidade:
fibrinogênio, protombina, globulina aceleradora, fator VII e
outros fatores.
Conversão de hormônios e degradação: Vitamina D, síntese de
IGF I, degradação de diversos hormônios, medicamentos.
Formação da bile
Bilirrubina
Processo de degradação das hemoglobinas.

Continue navegando