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Trabalho Direitos Humanos-PIDESC

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São Paulo, 04 de Setembro de 2018
Universidade Paulista – Unip
Disciplina: Direitos Humanos
Prof. Olivia Pasqualeto
Turma: 1° P, Q, R/ Sala 213
Alunos: Ana Maria Brito / Giovanna de Oliveira / Layllan Cristina / Rafaela / Robson Santos / Vinicius Chavaglia / Marcus / Aílton Meireles
PIDESC – Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais 
Recebe o nome de Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais o tratado estabelecido pela Resolução 2.200 – A da Assembleia Geral das Nações Unidas a 16 de dezembro de 1966 e ratificado pelo Brasil em 24 de janeiro de 1992. Tal documento foi planejado com o objetivo de tornar juridicamente importantes os dispositivos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, determinando a responsabilização internacional dos estados signatários por eventual violação dos direitos estipulados. O Pacto divide-se em cinco partes, concernentes, respectivamente, (I) à autodeterminação dos povos e à livre disposição de seus recursos naturais e riquezas; (II) ao compromisso dos Estados de implementar os direitos previstos; (III) aos direitos propriamente ditos; (IV) ao mecanismo de supervisão por meio da apresentação de relatórios ao ECOSOC e; (V) às normas referentes à sua ratificação e entrada em vigor. Para compreender o contexto do surgimento do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), é necessário retornar ao momento de nascimento do Direito Internacional dos Direitos Humanos, marcado pelo advento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A motivação de se elaborar um documento universal sobre direitos humanos acompanha àquela que inspirou a criação da própria Organização das Nações Unidas, bem sintetizado no preâmbulo da Declaração Universal de 1948, tendo em vista que o desprezo e o desrespeito pelos direitos da pessoa resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que as pessoas gozem de liberdade de palavra, de crença e liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum. Assim, a Carta da ONU já previa no art. 68 que o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC, fundado em 1946) deveria estabelecer comissões para a promoção dos direitos humanos, daí decorrendo a decisão de criação da Comissão de Direitos Humanos (CDH) (2), aprovada pela Resolução n. 5 de 16 de fevereiro de 1946 e efetivada pela Resolução E/RES/9 do ECOSOC, de 21 de junho de 1946, esta última já atribuindo-lhe a função de apresentar "sugestões concernentes às vias e meios para a efetiva implementação dos direitos humanos e liberdades fundamentais". Porém, não está prevista uma forma direta de proteção, em casos de violação a tais direitos. “Cada Estado Membro no presente Pacto compromete-se a adotar medidas, tanto por esforço próprio como pela assistência e cooperação internacionais, principalmente nos planos econômico e técnico, até o máximo de seus recursos disponíveis, que visem a assegurar, progressivamente, por todos os meios apropriados, o pleno exercício dos direitos reconhecidos no presente Pacto, incluindo, em particular, a adoção de medidas legislativas” (Artigo 2, §1. PIDESC). As normas que comportam os direitos sociais, econômicos e culturais são frequentemente tidas pelos diversos aplicadores do Direito como programáticas, a depender das condições futuras da sociedade e do Estado — como um ideal constitucionalizado — ou, no máximo, como normas que só poderão ser aplicada se houver integração legislativa infraconstitucional. No caso do Brasil, a Constituição Federal de 1988 assegura os direitos e garantias fundamentais de todo ser humano.
Referências Bibliográficas:
MONTEIRO, Adriana Carneiro. Introdução ao Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Disponível em http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/br/pb/dhparaiba/2/culturais.html. Acesso em: 04 set. 2018.
WEIS, Carlos. O Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, sociais e Culturais. Disponível em http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/direitos/tratado6.html Acesso em 04 set. 2018.

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