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A LITERATURA DE CORDEL
CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DESSE GÊNERO NA SALA DE AULA
	
Leonete Silva da Rosa
Sabrina Silva Da Rosa Cândido
Tutor Externo Fábio Machado Fernandes
	
RESUMO
A Literatura de Cordel configurada como consisti em uma literatura de genealogia modesta, apresenta, em sua essência, uma aura classicista, que anseia a perfeição, do ponto de vista poético, é considerada como mensageira de um propósito educativo. O cordel caracteriza um modelo de poesia oral, contudo exerce uma extensão notável na escrita, haja presença a exigência de atendimento à norma gramatical culta da língua, desde que não se trate de cordel que constitua relação para com a poesia grosseira. A competência, dos fatos mais simples do quotidiano, extrair não apenas histórias, mas também fábulas diversas, sem trazer à lume uma visão totalmente crítica e irônica, apoia de forma muito significativa para que o indivíduo humano desenvolva virtudes baseadas na mera intuição emotiva que, por sua vez, se coloca bem longe dos atos humanos. O alvo do presente trabalho é o de estabelecer uma reflexão a respeito da Literatura de Cordel, bem como do seu valor para a sala de aula no que toca à linguagem, discurso, valores sociais e, especialmente, do incentivo à leitura e a escrita. 
Palavras-chave: Literatura de cordel. Literatura. Leitura. Escrita. Gênero. Escola.
	
1.INTRODUÇÃO
Tendo em vista que a leitura e a escrita, assim como também os valores sociais representam exemplos de elementos extremamente indispensáveis no que se refere ao processo de formação escolar, elas carecem da atenção especial dos professores não apenas de língua, mas de diversas áreas do conhecimento.
 Cabe à escola o papel de originar um círculo, de fato eficaz, com o intuito de promover a melhoria da aprendizagem global do discente por meio de tais elementos fundamentais, conforme está mencionado; acreditando que a Literatura de Cordel é um ótimo gênero textual, visto que é dinâmico e com certeza irá promover encantamento e envolvimento dos alunos, a escola deve abrir as portas para esta experiência e conhecimento com a literatura popular como um todo, é uma conquista de maior importância.
 A leitura e a escrita, funcionam como elementos possibilitares/facilitadores do acesso à maior parte da cultura humana. Não basta apenas reproduzir as palavras enquanto som é essencial compreendê-las. Pensando assim, levar a Literatura de Cordel até à escola significa motivar o aluno a conhecer mais da formação cultural de nosso povo, pois o Cordel em sua temática não narra apenas ficção, mas também fatos acontecidos que retratam o cotidiano e a realidade vivida por esses cordelistas. Além do mais, pode ser utilizado como um importante instrumento no processo de incentivo à leitura com foco na oralidade, já que são fáceis de memorizá-los. Sendo o Cordel uma das expressivas formas da cultural nordestinas, e nós como descendentes dessa cultura não podíamos deixar essa tradição desaparecer.
2.UM POUCO DA LITERATURA DE CORDEL
O Cordel iniciou-se na Europa no século XVII e por ter uma forma editorial de baixo custo que atingia várias classes tornando-se acessível à grande parte da população. No Brasil, a Literatura de Cordel chegou com os portugueses e permanece até a presente data no nordeste brasileiro e em outras regiões do país, tomando a forma de uma literatura confeccionada pelo povo e para o povo, com características próprias, possuindo seus próprios clássicos e mestres.
Posteriormente passou a ter influência das etnias existentes no Brasil, indígena e africana, com grande tradição na oralidade. Foi identificada com o cancioneiro nordestino que também fazia uso da tradição oral e expressava a sua poética nas emboladas, hoje conhecido como Repente. 
Com a chegada da tipografia no Brasil e posteriormente com a sua popularização, a literatura de cordel passou a ser produzida em uma escala considerável, pois no final do século XIX ocorreram algumas práticas de editoras localizadas, principalmente, nas regiões norte e nordeste. O Cordel apresenta diferentes temas, assim como as produções da esfera literária em verso
• Cordéis cômicos ou satíricos – abordam questões da vida humana na forma de denúncia social, religiosa ou no dia à dia, que apontam para a questão religiosa, discutindo a ideias do castigo divino, do desvio de conduta, da violência e incredulidade em Deus; há forte presença do elementos religiosos na Literatura de Cordel.
 • Cordéis do ciclo social – traz como tema central à organização da sociedade patriarcal, o cangaço, as injustiças que favorecem o banditismo social, as secas periódicas em algumas regiões do Nordeste; o foco temático é o drama humano e social. 
• Cordéis que tratam de temas políticos, comentando ações do governo em geral.
• Cordéis que falam de amor e fidelidade, com destaque para os amores proibidos ou maridos bem-sucedidos e enganados; nota-se que são cordéis marcados pelo heroísmo masculino e pela traição; que recontam histórias da literatura universal ou apresentam lendas folclóricas, assim como bichos com características humana.
 Enfim, no Brasil, Cordel é sinônimo de poesia popular em verso. As histórias de batalhas, amores, sofrimentos, crimes, fatos políticos e sociais do país e do mundo, as famosas disputas entre cantadores, fazem parte de diversos tipos de textos em versos denominados Literatura de Cordel.
 
 2.1 LITERATURA DE CORDEL – TRADIÇÃO ORAL E ESCRITA
 A literatura de Cordel também conhecida no Brasil como folheto é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originada em relatos orais e depois impresso em folhetos. O folheto é o principal suporte de circulação, sempre com número de páginas múltiplos de quatro e em pequeno formato. Circula por várias cidades do Nordeste por meio de vendedores ambulantes, nas feiras e nas ruas do comércio. 
O gênero Cordel configura-se por trabalhar a oralidade do aluno visto que esta habilidade é aperfeiçoada na escola, muito embora o aluno já chegue à escola sabendo se comunicar, mas é necessário desenvolver nos mesmo atividades que favoreçam o gosto por textos em que se exercita a oralidade.
 Segundo Porto (2009)
 
[...] No processo de ensino- aprendizagem da língua, o professor deve promover situações que incentivem os alunos a falar, a expor e debater suas ideias, percebendo, nos diferentes discursos, diferentes intenções. Deve promover ainda atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente. [...] o professor deve planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade[...] (p. 22). 
Para isso é preciso dar voz ao folheto de Cordel em sala de aula. Sobre essa metodologia de leitura. 
Pinheiro apud Lima, p.6 declara que:
 
Nossa perspectiva busca enfatizar o folheto como Literatura - e não meramente como informação, jornalismo e outras abordagens de caráter pragmático. Qualquer que seja a escolha, um aspecto precisa ser reforçado: o folheto é para ser lido. Ele pede voz. A sala de aula nos parece bastante adequada para a vivência da leitura de folhetos, uma vez que poderá ser transformada num lugar de experimentação de diferentes modos de realização oral. (PINHEIRO, 2007, p. 39).
 2.2 O GÊNERO TEXTUAL CORDEL NA SALA DE AULA
 As formas de intervenção do ensino da linguagem acontece por meio dos gêneros textuais.
 Marcuschi (2008) diz que: 
 Os gêneros textuais são textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócio comunicativo característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas.
Diante dessas extensas especificidades dos gêneros textuais tem como objetivo guiar e direcionar o professor com a linguagem na sala de aula. Porque é naescola que o professor necessita buscar trabalhar com a diversidade de gêneros textuais tratando cada um de acordo com as condições materiais de que o aluno dispõe fora da escola, ou seja, precisam ser levadas em consideração as condições socioeconômicas do aluno.
 OS Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 71) abortam que: “Formar leitores é algo que requer condições favoráveis, não só em relação aos recursos materiais disponíveis, mas, principalmente, em relação ao uso que se faz deles nas práticas de leitura”. 
Ao trabalho com a Literatura de Cordel na sala de aula se dar devido a ampla extensão que a cultura popular tem na sociedade, já que a Literatura de Cordel é conhecida como patrimônio histórico e cultural do povo nordestino e brasileiro.
 A utilização do Cordel no ambiente escolar deve cultivar todas as probabilidades de sentidos originários do texto como as vozes sociais que abordam de vários assuntos. Agora, o Cordel como gênero do discurso contribui no desenvolvimento do aluno permitindo o domínio de outros conteúdos. O conceito de moralidade e de religiosidade do povo brasileiro, demostra nos alunos empenho pela criação de poemas, dirigir para que conheçam e compreendam como é retratada a realidade.
 De acordo com Marinho e Pinheiro (2012): 
Experiências culturais fortes e determinantes de grandes obras artísticas como o Cordel – seu valor não está apenas nisto – estão praticamente esquecidas e a escola pode ser um espaço de divulgação destas experiências. Sobretudo mostrando o que nelas há de vivo, de fervescente, como ela vem sobrevivendo e adaptando-se aos novos contextos socioculturais. Como elas têm resistindo em meio ao rolo compressor da cultura de massa (p. 128).
 
Autores como Marinho e Pinheiro (2012) oferecem algumas sugestões para o trabalho com a literatura de Cordel: atividades envolvendo toda a escola podem ser concretizadas, uma boa tática é a realização de uma Feira de Literatura de Cordel.
 A Feira pode ser realizada durante dia da semana; deve ser uma atividade exclusiva, mas figurar dentro de uma semana cultural, artísticas etc, pode envolver atividades:
Folheteiros vendendo seus folhetos; 
Violeiros cantando, fazendo desafios, improvisado.
Exposição de xilogravuras e de folhetos antigos e/ou novos.
Murais com reportagens sobre cordelistas e literatura de cordel em geral.
Palestras e oficinas de criação de poemas de cordel, realizadas por poetas locais
A feira pode ter várias atrações. Tudo dependerá de como o trabalho será feito, como os alunos foram orientados e das considerações materiais para trabalhar. O extraordinário é que a Literatura de Cordel constitua uma produção cultural de amplo valor que precisa ser conhecida, conservada e cada vez mais interligada à conhecimento de vida de nossas gerações. Portanto, muitas são as probabilidades do trabalho com o gênero Cordel na sala de aula. Para concluir, o trabalho com a Literatura de Cordel na modalidade oral Segundo Gomes-Santos (2012):
 [...] é importante compreender melhor a natureza da exposição oral porque, ela assume na escola uma dupla função: é ao mesmo tempo, um instrumento de trabalho do professor – afinal, grande parte das atividades de ensino é organizada por meio de exposições orais – e uma tarefa escolar importante a ser realizada pelo aluno – de transmitir aos outros os conhecimentos aprendidos (p. 10).
 Desse jeito, é plausível afirmar que o ensino e a aprendizagem da oralidade superam os limites da sala de aula. Induzindo o aluno a ser sujeito ativo no meio em que vive e a escola cumprindo sua função social.
2.3O cordel eletrônico: uma mídia em constante evolução
Com o grande aumento da tecnologia. Os avanços têm se refletido, continuamente, em diferentes âmbitos. Esse argumento que ocorre uma maior difusão de acesso à internet no Brasil em função do aumento dos recursos tecnológicos num compasso bastante veloz, ressalta – se a intensificação no uso do computador (ARRUDA, 2004, p. 13). 
 “O cordel hoje está alcançando um público diversificado. Não um público clássico, composto em sua maioria por trabalhadores da periferia ou o sertanejo. Hoje o cordel está nas universidades, nas escolas, nas feiras, está tomando todos os espaços inclusive, a Internet (VIANA, 2006, p.1 ).”
Com a grande evolução tecnológica, recentemente, já deparamos com o cordel eletrônico, por meio da internet. Além disso, a Literatura de Cordel tem recebido grande espaço em vários âmbitos, o que concedeu uma ampla visibilidade na mídia em imediato, reconhecimento nacional e internacional.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Sabendo dos desafios do ensino nos dias atuais e da importância de apresentar aos alunos as diversidades de gêneros textuais, o presente artigo procura dar ênfase à utilidade da Literatura de Cordel para os alunos.
 O propósito primeiro é evidenciar que o trabalho com o gênero textual Cordel é dinâmico e capaz de despertar a criatividade dos alunos incentivando-os na tarefa de ler, recitar e escrever folhetos. Sabendo que a Literatura de Cordel já fez presente em nossas tradições, antes da chegada das mídias que nos trouxe um mundo de novidades, que nos atrai e faz com que deixemos de lado nossas próprias origens culturais, a Literatura de Cordel é de suma importância no resgate de nossas raízes culturais. Ela dá ênfase maneira à riqueza, quanto à expressividade da nossa cultura. 
Portanto, é uma maneira de despertar o senso crítico, econômico, político e histórico dessa manifestação popular. Pensando de tal assim, levar a Literatura de Cordel até à escola significa motivar o aluno a conhecer mais da formação cultural de nosso povo, pois o Cordel em sua temática não narra apenas ficção, mas também fatos acontecidos que retratam o cotidiano e a realidade vivida por esses cordelistas. Além do mais, pode ser utilizado como um importante instrumento no processo de incentivo à leitura com foco na oralidade, já que são fáceis de memorizá-los
Crédito: WILTON JUNIOR:Pendurados em cordéis
	Alicerçada na tradição oral, a História do Boi Misterioso, de Leandro Gomes de Barros, é um dos romances fundadores da literatura de cordel brasileira.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabendo dos desafios do ensino nos dias atuais e da importância de apresentar aos alunos as diversidades de gêneros textuais, o presente artigo procura dar ênfase à utilidade da Literatura de Cordel para os alunos.O propósito primeiro é evidenciar que o trabalho com o gênero textual Cordel é dinâmico e capaz de despertar a criatividade dos alunos incentivando-os na tarefa de ler, recitar e escrever folhetos. Sabendo que a Literatura de Cordel já fez presente em nossas tradições, antes da chegada das mídias que nos trouxe um mundo de novidades, que nos atrai e faz com que deixemos de lado nossas próprias origens culturais, a Literatura de Cordel é de suma importância no resgate de nossas raízes culturais. Ela dá ênfase maneira à riqueza, quanto à expressividade da nossa cultura. Portanto, é uma maneira de despertar o senso crítico, econômico, político e histórico dessa manifestação popular. Pensando de tal assim, levar a Literatura de Cordel até à escola significa motivar o aluno a conhecer mais da formação cultural de nosso povo, pois o Cordel em sua temática não narra apenas ficção, mas também fatos acontecidos que retratam o cotidiano e a realidade vivida por esses cordelistas. Além do mais, pode ser utilizado como um importante instrumento no processo de incentivo à leitura com foco na oralidade, já que são fáceis de memorizá-los
5. CONCLUSÃO
Em síntese, o presente trabalho foi elaborado com uma proposta de metodologia que englobe e estudo da literatura popular em sala de aula. 
De acordo com o que já foi dito anteriormente, o Cordel é uma atividade de contar histórias que vem desde a Idade Média e, no Brasil, é muito mais conquistado na região nordeste do que em outros lugares. 
Nesses textos, um narrador, geralmente anônimo, descreveseus conhecimentos para transmitir um ensinamento moral, uma experiência de vida. O anonimato, foi uma qualidade histórica que ao passar do tempo foi se perdendo e hoje não é tão relevante. 
Entretanto pertence à escola trazer esse importante texto de volta para que os alunos apreciem, pois para valorizar eles precisam conhecer e incluir seu valor cultural e social. A escola deve expandir suas experiências de trabalho com a Literatura de Cordel e proporcionar aos alunos entrarem em contanto com essa literatura, é exatamente um alerta para o fato do multiculturalismo e não permanecerem presos a formas literárias, bem como conhecerem um pouco do seu país e de sua cultura. Além disso, o Cordel com seu lirismo e marcas filosóficas são motivadores para conquistar e desenvolver o prazer que a leitura. 
Trazer toda a tecnologia ao alcance se faz necessário para tornar a sala de aula agradável, com materiais que improvisem a diferença no ensino aprendizagem. Diante disso, o maior desafio é dar continuação ao processo de resgate da Literatura de Cordel que não tem um lugar tão especial na escola. Por conseguinte levar a Literatura de Cordel para a sala de aula é contextualizar o aluno no meio social, é confirmar que o Cordel faz parte da identidade não somente do povo brasileiro. 
Assim, é sempre importante ressaltar, que a sociedade contemporânea não valoriza a cultura popular, deixando-a a margem do processo educativo, disfarçando por vezes, sua riqueza esta perdida no tempo e no esquecimento. Afinal, o Cordel se apresenta como um importante órgão para o aprendizado, devido a sua linguagem peculiar e as seus brados sociais presentes que representam uma quantia da cultura brasileira. A Literatura de Cordel tem seu valor que pode ser conferido com a literatura considerada clássica. 
Existem escritores consagrados, que também escreveram sobre as dificuldades e miséria do sertanejo e dos cangaceiros. Além de tudo que foi dito, o trabalho com a Literatura de Cordel na sala de aula dá estímulo à leitura, em um mundo cercado de tecnologias, fazer uso de textos considerando “extintos” se torna um grande desafio para os docentes, e ao mesmo tempo consente que o próprio trabalhe na sala de aula no desenvolvimento das capacidades dos alunos. Acreditando que os poetas na escola se aperfeiçoam a partir de uma ampla e significativa experiência de leitura, e se a escola contribuir com esta formação estará cumprindo seu papel.
 Para tanto, exploramos um elemento que entendemos ser de suma importância para a facilitação do processo de ensino da literatura, ou seja, a temática de cunho crítico-social, visto que esta faz parte do dia a dia do ser humano. Essa proposta não pode ser vista como acabada, mas estará sempre aberta às necessidades de modificações que eventualmente surgem durante o tempo.
REFERÊNCIAS
COSTA, Polyana p. de Medeiros. Secretaria da educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais/língua portuguesa. Brasília. MEC/SEF. 1998.
LIMA, F. Leidiane. A contribuição do cordel no processo de aprendizagem de alunos do 9º ano na escola pública municipal de Novo Lino. Artigo. Disponível em: http://www.dmd2.webfactional.com Acesso em 12 de maio de 2019.
A literatura de cordel na sala de aula: uma reflexão sobre a experiência no estágio de literatura ensino fundamental. Artigo. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo. Parábola Editorial, 2008. MARINHO, Ana Cristina. Acesso em 24 de maio de 2019
PORTO, Márcia. O cordel no cotidiano escolar/ PINHEIRO São Paulo. Cortex. 2012.
SANTOS. G. N. Sandoval. Um diálogo entre os gêneros textuais. Curitiba. Aymará. 2009.
A exposição oral: nos anos inicias do ensino fundamental. São Paulo: Cortex, 2012
MARINHO, Ana Cristina; PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo; Cortez, 2012.
AYALA, Maria Ignez Novaes. Abc, folheto, romance ou verso: a literatura que se quer oral. Graphos. João Pessoa, Vol. 12, N. 2, Dez./2010.
MARINHO, Fernando. "Literatura de cordel"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-cordel.htm. Acesso em 28 de junho de 2019.
 Sabrina Silva Da Rosa Cândido
Leonete Silva da Rosa 
Tutor Externo Fábio Machado Fernandes
 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Letras-Português (FLX0973) – Prática do Módulo V - 30/06/2019
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