Buscar

Slides Fisioterapia em Osteopatia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ
CURSO DE FISIOTERAPIA
Professora: Lisiane Lisboa Carvalho
Acadêmicas: Alicia Josiele Klafke
Ana Clara Machado Mayer
Flávia de Oliveira Regio
Gabrielle Baumhardt Rodrigues
Luanna Carolina Soares
FISIOTERAPIA EM OSTEOPATIA
DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DE FISIOTERAPIA
2018
O QUE É OSTEOPATIA?
A Osteopatia é uma especialidade da Fisioterapia em que o fisioterapeuta
utiliza as mãos como ferramenta de trabalho, e tem diagnóstico próprio
agregado ao de um médico. Essa terapia procura tratar a mecânica
corporal através de técnicas específicas para cada tipo de tecido
(músculos, ligamentos, vísceras, articulações, tendões, etc.).
Várias são as ferramentas de tratamento que o Osteopata pode utilizar.
Entre elas estão a mobilização articular, a manipulação articular, as
técnicas para ponto­gatilho, as técnicas viscerais e cranianas, entre outras.
• A osteopatia é baseada em três princípios filosóficos de Andrew T. S.,
são eles:
1. O corpo produz as suas próprias substancias curativas
2. A saúde depende da integridade estrutural
3. A estrutura viciosa é a causa fundamental da doença
Através do seu uso profissional tem como objetivo trazer o equilíbrio ao
corpo do paciente, para que o mesmo tenha condições de se defender
durante o processo patológico. Assim, o osteopata busca durante o
tratamento, favorecer o processo de cura que é algo inato do corpo.
• PRINCIPAIS OBJETIVOS DA OSTEOPATIA:
1.  Diagnosticar diferencialmente, tratar e prevenir os distúrbios
neuromusculoesqueleticos e outras alterações relacionadas.
2. Tratar, através de um trabalho global das cadeias lesionais
ascendentes e descendentes.
3. Promover o reequilíbrio das funções do organismo
4. Utilizar várias técnicas manuais e outras necessárias para a regulação
da homeostase.
A osteopatia é um tratamento que surgiu nos EUA, cujo criador foi
Andrew Taylor Stil. É definida como uma abordagem diagnostica
terapêutica e palpatória que enfatiza a sua ação centrada no paciente,
ao invés do sistema convencional centrado na doença.
No Brasil a osteopatia iniciou em 1989, cerca de um século depois da
fundação da Escola Americana de Osteopatia, nos EUA, sendo cada
vez mais reconhecido, inclusive pelos ótimos resultados
proporcionais aos atletas de alto nível, entre outros.
Por utilizar técnicas manuais não invasivas, é indicada para qualquer
pessoa, de qualquer faixa etária e quadro evolutivo, e para uma
variedade de patologias desde musculoesqueléticas ate viscerais,
inclusive emocionais.
• A mobilização articular consiste em movimentos lentos e rítmicos, já a
manipulação articular consiste num movimento rápido e curto. Ambas
têm como objetivo aumentar a amplitude de movimento articular,
estimular mecanoceptores, gerar analgesia e relaxamento muscular. A
mobilização pode ser realizada em diversos graus, cada um com objetivo
específico.
• Para os pontos gatilhos a Osteopatia possui diversas técnicas, que
agem sobre esta disfunção de diferentes maneiras, como por exemplo:
trabalhando sobre a fáscia muscular ou diretamente sobre o ponto mais
tenso (gatilho).
• Nas técnicas viscerais, o bom funcionamento sistêmico do corpo, as
relações entre as vísceras, sistema nervoso central e sistema estrutural
estão sendo visadas.  Existe sincronia e movimento entre todos os
órgãos e suas estruturas, quando essa sincronia está perturbada é que
teremos uma disfunção de Osteopatia Visceral.
• Técnicas Cranianas: consistem em liberar restrições do sistema
craniossacral e seus componentes, dissipando os efeitos negativos do
estresse, facilitando o processo de recuperação do próprio corpo
(principio da autocura). Também consistem em amenizar os sintomas de
cefaléias (dores originadas na estrutura do crânio).
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
A primeira consulta de Osteopatia comporta um exame completo:
anamnese, palpação, inspecção, territórios cutâneos nervosos, etc. Depois,
o exame osteopático vai evidenciar todas as alterações mecânicas do
aparelho locomotor, essencialmente na pelve e na coluna vertebral. Após
essa avaliação cuidadosa, precisa, completa e global, o osteopata tenta
estabelecer as cadeias lesionais do paciente. Por exemplo, da entorse do
tornozelo até a dor do pescoço pode intercalar­se uma série de
desequilíbrios e lesões ostepáticas sedimentadas pelo tempo. Tratar essas
lesões e esses desequilíbrios será, no caso, a chave do tratamento do
pescoço. Uma consulta dura 50 minutos, com a presença constante do
osteopata, tempo necessário para utilizar todos os recursos terapêuticos,
obter um efeito nos tecidos moles periarticulares, sedar a dor e adaptar­se
ao paciente, pois cada caso é um caso. 
TÉCNICAS DE TRATAMENTO
O osteopata utiliza uma técnica específica para cada tecido (osso,
ligamento, músculo, víscera) a partir das constatações feitas no exame
preliminar. Existem duas grandes famílias de técnicas manuais:
Estruturais: Que, por exemplo, corrigem uma disfunção vertebral com
uma técnica de thrust de pequena amplitude e de alta velocidade;
efetuam decoaptações articulares axiais leves chamadas pompage,; ou
que alongam um músculo espasmado com uma técnica de stretching
rítmico, entre outros. Funcionais: que por exemplo tratam uma
compressão nervosa ou vascular com a técnica dos pontos­ gatilhos de
Jones. Além delas, pode­se destacar as técnicas estruturais de
articulação baseadas na construção de alavancas adaptadas e as
neuromusculares de Stanley Lief, muito úteis para harmonizar as tensões
faciais. 
AUTORIZAÇÃO DE IMAGEM
DOENÇA DO REFLUXO
GASTROEXOFÁGICO
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma afecção crônica
decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o
esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando variável espectro de
sintomas e/ou sinais esofágicos e/ou extra esofágicos, associados ou não a
lesões teciduais. No Brasil estima­se que aproximadamente 12% da
população apresente sintomas desta afecção. Em alguns casos, o
tratamento da doença tem custo elevado e o paciente pode apresentar
efeitos colaterais do tratamento medicamentoso. Outro problema é a
refratariedade quando o paciente continua sintomático mesmo estando em
uso de medicamento. Propostas de tratamentos alternativos ou
complementares têm sido aventadas, e entre eles o osteopático se destaca.
AVALIAÇÃO/ MÉTODOS
O presente trabalho é um estudo clínico de intervenção e longitudinal. A
amostra foi composta por 16 pessoas, sendo que dois pacientes
abandonaram e 14 concluíram o estudo, totalizando 168 horas de
tratamento osteopático. Os participantes refratários ao tratamento clínico
convencional foram selecionados por um único gastroenterologista, e
tinham diagnóstico confirmado de DRGE através de exames específicos.
Os critérios de exclusão foram: menores de 18 anos, cirurgias prévias de
estômago e esôfago, complicações da DRGE (úlcera ou estenose
esofágica) ou alterações de cognição que impedissem a compreensão dos
procedimentos propostos. Todos os participantes foram solicitados e
orientados a ler e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Os tratamentos osteopáticos ocorreram na EBOM – Escola Brasileira de
Osteopatia, entre novembro de 2011 e março de 2013. Cada um dos
participantes foi tratado com uma hora de sessão semanal, perfazendo 12
sessões.
TRATAMENTO/TÉCNICAS
Nesses atendimentos, os participantes eram submetidos ao diagnóstico e
tratamento osteopático, composto por manobras para as estruturas da
região esôfago­cárdio­tuberositária, exemplificadas nas três figuras a seguir.
As respostas de cada questionário foram comparadas entre os momentos
pré e pós­tratamento.
CONCLUSÃO
O tratamento da DRGE tem como objetivo proteger a mucosa do esôfago e, eventualmente,
as estruturas respiratórias do contato com os conteúdos gástrico e duodenal, diminuindo os
riscos eintensidade das complicações. Considerando que a etiologia da DRGE é multifatorial,
existem várias maneiras de tratá­la, bem como indicativos de benefícios de recursos
complementares para o tratamento. O tratamento manipulativo osteopático é um deles.
Estudos mostram que a intervenção osteopática no músculo diafragma pode ser benéfica
nesse sentido. Observou­se uma redução de todos os sintomas de refluxo, sugerindo que a
osteopatia teria sido a responsável pelos resultados. Além disso, o questionário provou ser
eficiente na análise e para avaliar a evolução do tratamento. O benefício da osteopatia na
diminuição dos sintomas da DRGE se dá em parte pela relação de suas manobras com a
fisiologia. Esta decorre de um distúrbio do peristaltismo do esôfago ou pela insuficiência do
esfíncter inferior daquele órgão em agir como uma barreira antirreflexo, sobretudo na
presença de um aumento das pressões intra­abdominais. Resumidamente, o relaxamento
transitório é um mecanismo fisiológico em resposta à distensão gástrica via reflexo vagal, e
em indivíduos com DRGE, a abertura do esfíncter parece ser maior, favorecendo o refluxo
patológico e a separação espacial entre o músculo diafragma e o esfíncter inferior do
esôfago.
BIBLIOGRAFIA
• http://www.profala.com/artfisio41.htm
• http://fisioterapia.com/osteopatia­uma­tecnica­manual­de­tratamento­curto/
• http://www.idot.com.br/osteopatia/osteopatia­craniana.html
• http://cbosteopatia.com.br/blog/artigos­osteopatia/as­varias­tecnicas­utilizadas­
na­osteopatia
• https://osteopatia2011.wordpress.com/tecnicas­osteopaticas/
• http://www.idot.com.br/osteopatia/osteopatia­visceral.html

Continue navegando