VALORES COGNITIVOS DA CIÊNCIA

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AGRÍCOLA DE CAMPO MOURÃO
WELLINGTON KUCHAR
GUSTAVO BUENO
MATEUS ARAUJO
VITOR HUGO
VALORES DA CIÊNCIA 
CAMPO MOURÃO, 2017
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AGRÍCOLA DE CAMPO MOURÃO
 WELLINGTON KUCHAR
GUSTAVO BUENO
MATEUS ARAUJO
VITOR HUGO
VALORES DA CIÊNCIA 
	Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção da nota do 1º bimestre, sob orientação do professor: Douglas Blanco na matéria de Filosofia.
CAMPO MOURÃO, 2017
INTRODUÇÃO 
Cognitivo é o que é relativo ao conhecimento, dessa forma ciências cognitivas, podem-se considerar como o conjunto de disciplinas que se uniram, não perdendo suas características específicas individuais, com o objetivo de investigar as questões do conhecimento, também chamadas de questões epistemológicas.
As principais disciplinas que fazem parte das ciências cognitivas são a psicologia cognitiva, a linguística, e a inteligência artificial, e parcialmente a filosofia utilizando Descartes como precursor, a neurobiologia, admitindo a presença, sem aprofundar o estudo dos níveis de representações, a lógica que se diz a base da Inteligência artificial e a antropologia considerando as representações culturais.
VALORES COGNITIVOS DA CIÊNCIA
As ciências cognitivas buscam a princípio duas classes de problemas, o estudo dos processos de tratamento de informação, através da percepção, transformação, armazenamento, recuperação e utiliza também o estudo das formas como montam representações dessas atividades, é claro que o ser humano é um ser naturalmente movido pelos sentimentos e pela razão que é entendida como conhecimento.
As disciplinas que compõe as Ciências Cognitivas não desconsideram a relevância dos fatores emocionais, que são próprios de cada ser humano, procura explicar os processos que possam ser generalizados, que são considerados equivalentes na maioria das pessoas, os processos globais em geral.
A psicologia contribui na pesquisa de atividades mentais como a percepção seletiva, e de cada etapa por onde passam as informações, como a elaboração da idéia, a transformação que venha ser o aprimoramento da idéia, o armazenamento onde se da o real aprendizado, a recuperação que seria a memória, e a utilização dessa informação.
A linguística, atualmente é entendida como parte de todas as ciências cognitivas, não sendo exclusiva a nenhuma delas, mas sendo o que fundamenta a interrelação e a interligação entre elas.
A Inteligência artificial, esta reagrupou em cinco classes, as representações do conhecimento, que são elas, a lógica, as redes semânticas, as representações procedurais, os frames e os sistemas de regras de produção, colabora também à medida que valida ou não modelos resultantes de outras disciplinas que compõe as ciências cognitivas.
VALORES ÉTICOS DA CIÊNCIA 
Para Hegel, a eticidade pergunta pela autodeterminação da vontade, pelos propósitos e intenções que movem o sujeito agente do ponto de vista subjetivo, portanto, exige a presença destas duas condições: o saber e o querer o reconhecimento e a vontade, na exteriorização a vontade reconhece como seu o que ela soube e quis fazer onde só um ato livre pode ser responsabilizado, é o direito de saber que cada indivíduo tem.
Se a preocupação principal de Kant é estabelecer o princípio supremo do agir, a de Hegel, na moralidade, é determinar as condições de responsabilidade subjetiva e, na eticidade, mostrar o desdobramento objetivo das vontades livres o primeiro está mais preocupado com os princípios do agir o segundo mais com os desdobramentos, circunstâncias e consequências do mesmo, onde as consequências e os resultados não são ignorados por Kant, o que não podem é servir de fundamento do princípio supremo da moralidade.
É claro que toda ação ao concretizar-se, pode ter inúmeras consequências não se pode, portanto, ser responsabilizado por algo do qual não se tinha conhecimento, só me pode ser imputado o que eu sabia acerca das circunstâncias de uma ação, no entanto, é preciso considerar que há consequências necessárias diretamente ligadas às ações e que nem sempre poder ser previstas.
Diferentemente de Kant, o qual elabora uma ética das intenções, Apel pensa uma ética da responsabilidade, isto é, uma ética que leva em conta as consequências e efeitos colaterais dos atos dos sujeitos agentes, o meio pelo qual se chega a normas consensuais na moral e no direito é o discurso argumentativo, exercido por todos os indivíduos, isso os tornará co-responsáveis pelas consequências de suas ações.
Não se pode julgar uma ação como boa ou má, certa ou errada, pelo fato de nos agradarem ou não as consequências, o problema está em que o valor moral é tão somente determinado pela subjetividade propósitos e intenções, Kant dirá que o homem bom moralmente bom é aquele que obedece à lei pela lei, e não por causa das consequências.
Valores políticos da ciência
Desde sempre que a atividade política vive condicionada por esta verificação, no começo, estão os ideais, os princípios, a generosidade das causas, mas o confronto com a realidade suscita a necessidade de conciliar, de encontrar compromissos, de lidar com a complexidade dos fenómenos sociais. 	Sempre assim aconteceu, por isso, os cidadãos estão colocados sempre perante o dilema que contrapõe a formulação abstrata dos valores ético políticos e a aplicação prática e impura dos mesmos, daí as desilusões, a predominância do curto prazo e do imediato e o esquecimento da mística e dos ideais. 
Nos dias de hoje, a força dos meios de comunicação de massa, só reforça esta transigência com o imediato e com a ilusão, coisas e não palavras, diziam os clássicos, para sinalizar à vida política a necessidade de cuidar da resolução dos problemas, em lugar do primado das respostas vagas e das promessas.
 Jorge de Sena, num ensaio luminoso sobre Maquiavel, recorda-nos, a propósito da contradição entre pensamento e ação, que nenhum pensamento e nenhuma ação existem, ou são possíveis, sem a resistência das estruturas sociais ou materiais, cuja oposição os gera, e que, gerando, é por eles conhecida como outra, uma vez que o pensamento e a ação, atuando, transformaram a natureza daquela resistência, criaram uma outra realidade.
 A vida política resulta dessa contradição que gera uma outra realidade, para além da primeira relação entre os valores e o pensamento, afinal para Sena, Maquiavel encontra a monstruosidade do Príncipe ao reduzir, paradoxo, o homem à sua virtù, procurando a sua dignidade responsável e retirando-lhe a desculpa de atribuir-se o direito de ser monstruoso à escala divina. 
O mal não é um critério, mas um resultado e daí a necessidade de procurar superá-lo e de encontrar uma via de ação, capaz de conciliar pensamento e prática, mística e política, o mal de Maquiavel não é, pois, a justificação, mas a ausência dela. 
E assim a ação política deixa de conter a fatalidade do mal, para passar a conter uma tensão permanente entre a procura da justiça e a possibilidade da sua negação.
https://www.coladaweb.com/biologia/etica-e-ciencia
https://www.infoescola.com/psicologia/ciencias-cognitivas/
https://pt.slideshare.net/PedroGervsio/cincias-e-valores-44684904
http://www.citi.pt/educacao_final/trab_final_inteligencia_artificial/ciencias_cognitivas.html
https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/etica-e-ciencia/