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HISTOLOGIA DO FÍGADO

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ANA BEATRIZ CAMPOS 1 
 
HISTOLOGIA – 3ª SEMANA U.B 
 
Figado 
• É envolvido pelo peritônio, exceto onde se adere ao 
diafragma e a outros órgãos, e por uma cápsula 
delgada de tecido conjuntivo, a cápsula de Glisson. 
• Os lóbulos hepáticos, unidade funcional básica do 
fígado, possui a forma de um poliedro de 8 faces. 
• As unidades parenquimatosas dos lóbulos são os 
hepatócitos, células epiteliais dispostas em fileiras, que 
realizam funções metabólicas, secretoras e endócrinas. 
• Os vários lóbulos encostam-se uns nos outros em 
quase toda a sua extensão, ficando o tecido conjuntivo 
restrito aos cantos dos lóbulos hepáticos, os espaços 
portas. 
• Possui de 3 a 6 espaços portas por lóbulos, cada um 
contendo um ramo da veia porta, um ramo da artéria 
hepática, um ducto biliar interlobular e vasos linfáticos. 
 
• Os sinusóides hepáticos são capilares sanguíneos 
altamente permeáveis, compostos por uma camada 
descontínua de células endoteliais fenestradas, entre 
fileiras de hepatócitos que recebem sangue oxigenado 
de ramos da artéria hepática e sangue venoso rico em 
nutrientes de ramos da veia porta do fígado. 
• Ramos tanto da artéria hepática como da veia porta do 
fígado levam sangue para os sinudoides. Os sinusoides 
levam a uma vênula hepática terminal (veia central), que, 
por sua vez, desemboca nas veias sublobulares. O 
sangue deixa o fígado através das veias hepáticas, que 
desembocam na V.C.I. 
• Em contraste com o sangue que flui em direção a veia 
central, a bile flui na direção oposta. 
• Os sinusoides são circundados e sustentados por uma 
bainha de fibras reticulares provenientes do tecido 
conjuntivo perilobular. 
• Células de Kuppfer: macrófagos especializados 
encontradas na superfície luminal das células endoteliais 
dos sinusoides; suas principais funções são: 
 Metabolizar hemácias velhas; 
 Digerir hemoglobinas; 
 Secretar proteínas relacionadas aos processos 
imunológicos; 
 Destruir bactérias que penetram no sangue portal 
a partir do intestino grosso; 
• Espaço peri-sinusoidal de Disse: Espaço subendotelial 
entre as células endoteliais dos sinusoides e os 
hepatócitos, que possibilita a troca de macromoléculas 
entre o lúmen sinusoidal e os hepatócitos. 
• Nesse espaço, também estão presentes as células de 
Ito, que armazenam lipídios (VITAMINA A), sintetizam e 
secretam proteínas da matriz extracelular, 
proteoglicanos e secretam fatores de crescimento e 
citocinas. 
 
• Ácino hepático: é a unidade funcional do fígado. 
Compreende a massa de parênquima dependente do 
suprimento sanguíneo através do trato porta. As 
células estão dispostas em zonas: 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 2 
 
HISTOLOGIA – 3ª SEMANA U.B 
 Zona 1: mais próxima ao espaço porta, é a 
primeira a receber sangue com alto conteúdo de 
oxigênio, insulina e glucagon. 
 Zona 3: mais próximas as veias hepáticas 
terminais, recebe sangue por último. 
 Zona 2: recebe sangue com conteúdo 
intermediário de oxigênio. 
 
 
 
• Árvore biliar: é um sistema tridimensional de canais de 
diâmetros crescente, na qual a bile flui através dos 
hepatócitos para a vesícula biliar e, em seguida, para o 
intestino. 
• Ela é revestida por colangiócitos que monitoram o fluxo 
biliar e regulam seu conteúdo. 
• Cada colangiócito apresenta um cílio primário que 
identifica mudanças no fluxo da bile, resultando em 
alterações na secreção de colangiócitos. 
• Os pequenos dúctulos biliares são revestidos por esses 
pequenos colangiócitos, predominantemente cuboides; 
a medida que aumenta o diâmetro dos ductos biliares, 
ele se toram progressivamente maiores e adquirem 
formato mais colunar. 
• O canalículo biliar é um pequeno canal formado por 
sulcos opostos na superfície dos hepatócitos adjacentes. 
• Próximo ao canal porta, mas ainda no lóbulo, os 
canalículos biliares se transformam em Canais de Hering. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vesicula Biliar 
• É um saco piriforme distensível, onde concentra e 
armazena a bile. 
• Estando vazia ou parcialmente preenchida apresenta 
numerosas pregas mucosas profundas. 
• A sua superfície mucosa consiste em epitélio simples 
colunar. Suas células epiteliais altas (colangiócitos) 
possuem as características: 
 Microvilosidades, mais curtas e pouco 
desenvolvidas; 
 Complexos juncionais apicais, unindo células 
adjacentes e formam uma barreira entre o lúmen e 
o compartimento intercelular; 
 Concentrações localizadas de mitocôndrias no 
citoplasma apical; 
 Pregas laterais complexas; 
• A lâmina própria da mucosa é rica em capilares 
fenestrados e em pequenas vênulas, mas não há vasos 
linfáticos. É muito celularizada e contém um grande 
número de linfócitos e plasmócitos. 
 
OBS: Algumas vezes, observa-se a existência de 
glândulas secretoras de mucina (+ comum na vesícula 
biliar inflamada). 
 
• Externamente a lâmina própria encontra-se a muscular 
externa, que apresenta numerosas fibras colágenas e 
elásticas entre os feixes de células musculares lisas. Os 
feixes de músculo liso estão orientados aleatórios. 
• Externamente a muscular externa, há uma camada 
espessa de tecido conjuntivo denso. Essa contém 
vasos sanguíneos de grande calibre, uma extensa rede 
linfática e os nervos autônomos que inervam a 
muscular externa e os vasos sanguíneos. 
• A camada de tecido que a vesícula biliar se fica a 
superfície do fígado é denominada adventícia. 
• A superfície livre é coberta por uma serosa (peritônio 
visceral). 
 
OBS: A parede da vesícula biliar não tem muscular 
da mucosa nem submucosa.

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