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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA
Bruno Gomes Pereira
Fernanda Araújo Fragoso
Iany Andrade dos Santos
A técnica de pesagem - o uso da balança
Maceió - AL
Julho/2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA
Bruno Gomes Pereira
Fernanda Araújo Fragoso
Iany Andrade dos Santos
A técnica de pesagem - o uso da balança
Relatório do experimento acima citado realizado no laboratório de química, sob orientação da professora Dra. Andresa Katherinne A. de Almeida, como requisito para avaliação da disciplina de Química Geral Experimental.
Maceió - AL
Julho/2017
SUMÁRIO
1.Introdução........................................................................................................4
2. Objetivo...........................................................................................................4
3. Parte Experimental.........................................................................................4
 3.1. Materiais....................................................................................................4
 3.2. Procedimentos..........................................................................................5
4. Resultados e Discussões..............................................................................5
5. Conclusões.....................................................................................................7
Referências..........................................................................................................8
INTRODUÇÃO
	Em ensaios ou experimentos laboratoriais a confiabilidade dos resultados deve ser priorizada. Sabendo disto, devemos, ao realizar ensaios químicos, garantir que os possíveis erros possam ser corrigidos ou minimizados, um desses erros decorre da má calibração ou não calibração das vidrarias e equipamentos utilizados.
	As vidrarias volumétricas ou graduadas utilizadas nos experimentos possuem informações de medidas indicadas pelo fabricante que devem ser verificadas para garantir a precisão dos volumes contidos ou transferidos, visto que, os recipientes podem conter graduações diferentes das indicadas e com isso obteremos valores diferentes do valor real. Entre as informações fornecidas está a temperatura, que tem influência direta na massa de um líquido e na dilatação do vidro, portanto é imprescindível à aferição da temperatura do líquido utilizado na calibragem. 
	A qualidade de um resultado pode ser verificada ao observamos quão próximos os valores obtidos estão do valor exato sendo este o conceito de exatidão. Também, observamos a precisão de resultados, ou seja, quantas vezes um resultado se repete levando a precisão (este valor não é necessariamente o valor exato). Tais conceitos devem ser seguidos no ensaio ao realizar as leituras das medidas.
	A calibração se faz determinando a massa da água contida na vidraria e sua temperatura, então obtendo a sua temperatura para o cálculo do seu volume. Estes procedimentos devem ser realizados com certa periodicidade, pois os materiais podem sofrer alteração com o tempo, alterando a precisão das medidas e prejudicando a credibilidade do ensaio.
OBJETIVO
	Com esse experimento prático em laboratório visamos conhecer o uso de algumas técnicas, escrever os resultados de medidas experimentais, além de calibrar e observar a diferença de precisão de cada objeto utilizado.
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAIS
Descrição									Quantidade
Béquer com capacidade de 100 ml	01
 Pisseta volumétrica com capacidade de 10 ml a 20°C	01
Pisseta de Pasteur	01
Balão volumétrico com capacidade de 50 ml a 20°C	01
Termômetro	01	
Papel absorvente	01
Balança de alta precisão	01
	
PROCEDIMENTOS
Primeiramente, usando a pipeta volumétrica de 10 ml, foi colocado um béquer de 100 ml sobre um prato de uma balança de alta precisão e tarado, encontrando-se a massa do béquer. Posteriormente, foi medido precisamente um volume de água destilada através de uma pipeta volumétrica de 10 ml e foi vertida toda essa água contida no interior da pipeta para o interior do béquer. Em seguida, pesou-se a massa do béquer com a água destilada na balança de alta precisão e logo em seguida foi colocado o termómetro no béquer para calcular a temperatura da água destilada. Como esse experimento foi feito em duplicata, repetiu-se o processo.
	Em seguida, o processo foi refeito substituindo a pipeta volumétrica de 10 ml por um balão volumétrico de 50 ml.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Após colher, em duplicata, os dados em laboratório, calculou-se o volume da água através da fórmula , onde m é a massa e d é a densidade. Obtiveram-se os seguintes resultados apresentados nas tabelas 1 e 2:
Tabela 1 – Pipeta volumétrica de 10 ml, Medidas de massa e temperatura para cálculo de densidade e volume.
		 Nº
	T (ºC)
	Massa (g)
	Densidade água relativa à temp. (g/cm³)
	Volume (cm³)
	
	
	Béquer
	Água + Béquer
	Água 
	
	
	1ª 
	25,5
	49,9484
	59,8757
	9,9273
	0,996914
	9,9580
	2ª
	25,9
	49,9484
	59,8846
	9,9362
	0,996783
	9,9683
	
	
	
	
	
	
Tabela 2 – Balão volumétrico de 50 ml: medidas de massa e temperatura para cálculo de densidade e volume.
	Nº 
	T (ºC)
	Massa (g)
	Densidade água relativa à temp. (g/cm³)
	Volume (cm³)
	
	
	Béquer
	Água + Béquer
	Água 
	
	
	1ª 
	25,9
	49,9484
	99,7995
	49,8511
	0,996783
	50,0120
	2ª
	25,8
	49,9484
	99,7482
	49,7998
	0,996783
	49,9605
	As informações trazidas pelos instrumentos eram de 10mL e 50mL à uma temperatura de 20ºC, respectivamente, mas, há uma diferença entre os valores colhidos em laboratório e as informações dadas, pois, ao alterar às temperaturas os objetos envolvidos na análise sofreram um fenômeno físico denominado de dilatação volumétrica. Analisou-se, então, se tais variações sofridas são aceitáveis, através das seguintes fórmulas:
	Volume médio
	Onde:
X1 = 1º Volume medido
X2 = 2º Volume medido
	Fórmula para desvio padrão
	Onde: 
N = Número de medidas
Xm = Volume médio
	Fórmula para o erro relativo
	Onde:
Xv = Volume dado no instrumento 
Xm = Volume médio
	Obteve-se: 
Tabela 3 – Pipeta volumétrica de 10 ml: valores de erro.
	Desvio Padrão (S)
	Erro Relativo (E)
	Erro Percentual (%)
	7,2354E-03
	0,0037
	0,3698
Tabela 4 – Balão volumétrico de 50 ml: valores de erro.
	Desvio Padrão (S)
	Erro Relativo (E)
	Erro Percentual (%)
	3,6392E-02
	0,0003
	0,0275
	Através dos dados das tabelas 3 e 4, pode-se concluir que o erro é existente, porém, pequeno, e o baixo valor de desvio padrão indica que as medidas dos dados tendem a estar próximos da média ou do valor esperado.
CONCLUSÕES
 	O experimento foi realizado a fim de conhecer o uso de algumas técnicas, escrever os resultados de medidas experimentais, além de calibrar e observar a diferença de precisão dos objetos utilizados, no caso, da pipeta volumétrica de 10 ml e do balão volumétrico de 50 ml.
	A precisão das informações foi determinada pelo baixo desvio padrão, baixo erro relativo e baixo erro percentual encontrado a partir das analises quantitativas encontradas. Além disso, observou-se que o desvio padrão e o erro relativo do experimento utilizando a pipeta volumétrica de 10 ml é consideravelmente maior, em relação aos valores encontrados no experimento feito com o balão volumétrico de 50 ml, o que nos mostra que a precisão de um balão volumétrico é maior que de uma pipeta volumétrica.
 
REFERÊNCIAS
http://www.if.ufrgs.br/fis1258/index_arquivos/TXT_01.pdf Acesso em: 24 julho 2017.
http://docente.ifsc.edu.br/marco.aurelio/Material%20Aulas/Fundamentos%20e%20Gest%C3%A3o%20de%20Laborat%C3%B3rios/Aula%20calibra%C3%A7%C3%A3o%20de%20materiais%20volum%C3%A9tricos.pdf Acesso em: 24julho 2017.
http://www.if.ufrgs.br/fis1258/index_arquivos/TXT_01.pdf Acesso em: 24 julho 2017.
http://docente.ifsc.edu.br/marco.aurelio/Material%20Aulas/Fundamentos%20e%20Gest%C3%A3o%20de%20Laborat%C3%B3rios/Aula%20calibra%C3%A7%C3%A3o%20de%20materiais%20volum%C3%A9tricos.pdf Acesso em: 24 julho 2017.
http://www.prolab.com.br/blog/calibracao-de-vidrarias-volumetricas-de-laboratorio/ Acesso em: 24 julho 2017.
http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/14492831052012Laboratorio_de_Quimica_Aula_8.pdf Acesso em: 24 julho 2017.
http://www.uss.br/pages/revistas/revistateccen/V3N32010/pdf/004_%20EstimativadosErrosMedicaoAssociados%20.pdf Acesso em: 24 julho 2017.
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